19 janeiro 2005

De volta a SP - 2a parte

Sexta, dia 14 de janeiro de 2005

Cheguei no Terminal Rodoviário do Tietê, e fui... Pagar contas. Paguei uma maldita multa que eu estava devendo, IPVA do carro (aumentou, droga), cartão de crédito, retirei dinheiro, peguei extratos... Uma meia-hora de banco. Lá pelo menos tem todos os caixas eletrônicos perto, facilita o meu trabalho.

Depois fui a um cyber-café (isso, dentro da Rodoviária), fazer uma encomenda de flores, enviar para uma certa pessoa... Ugh, R$ 35 + R$ 12 de taxa de entrega. Well, vale a pena, vamos ver como ela vai se sentir. Faço o pedido, olho, leio meus emails e enrolo até acabar o tempo.

Dali, vou para o Royal Nehemias Resort Hotel, ou seja, o apertamento do Nehemias, e dali vamos tomar café no Esfiha Chic. O café ali é bom, bem completo, mas caro: R$ 5,50. Aliás, eu não sou um bom referencial para preços... Voltei para o apê dele e saí para comprar algumas coisas, como linha e agulha (o zíper da mochila que eu levei soltou, daí precisava dar um ponto para evitar que escapasse de novo), leite, maçãs, biscoito, sorvete, refrigerante... Essas coisas que um homem moderno precisa ter na sua dispensa. Pior que ele iria despachar a mudança no dia seguinte, logo não dava para comprar um congelado p/ fazer no microondas...

Volto, arrumo as coisas, folheio um livro do Nehemias ("Quebrando o Código Da Vinci") e ligo para o Spy. Marcamos no metrô. Ligo para a Patrícia, adorou as flores. Encontro com ele, vamos rodar. Saímos do Paraíso, vamos para a Santa Ifigênia (maiores notícias sobre isso no meu outro blog), depois para a Galeria do Rock.

Na galeria consegui vender e/ou trocar 9 dos 18 CDs q eu levei e q eu queria me desfazer, o que é muito bom. Também comprei alguns CDs bacanas, os quais listo abaixo:


  • Casa das Máquinas - Lar de Maravilhas (progressivo nacional) - R$ 65. Esse é muito raro, e por isso, é caro.
  • Jethro Tull - Stormwatch e Too Old To Rock and Roll, Too Young To Die - R$ 24 e R$ 23, respectivamente.
  • Yes - Yes e Relayer - peguei numa troca.
  • The Clash - London Calling - finalmente! E peguei barato.
  • Focus - Ship of Memories - R$ 20 - Focus é muito bom.
  • O Terço - Mudança de Tempo - É o quarto disco deles, quando o Flávio Venturini tinha acabado de sair da banda e ido para o 14-Bis. Paguei barato.
  • Mutantes - Tudo foi feito pelo Sol - Por mais que o nome seja bem esotérico, o disco é ótimo, eu já ouvi.

Queria comprar do Genesis, o Nursery Crime e o Trespass, mas eram importados, logo R$ 50 cada. Andei muito, entrei em muuuuitas lojas. Mas, de todas as lojas, indico essa aqui, por ter uma variedade impressionante, atendimento bom e preços razoáveis. Além disso, eles tem um selo pelo qual lançam muitos independentes... Até o Serguei lança lá! Ah, e como sempre lembramos, a lenda se repete: Estamos nós na Galeria do Rock (pena que não tirei fotos lá), e passa alguém por nós que conhece o Spy. Agora eu digo que eu sou o assessor de imprensa dele...

Saindo de lá, fomos para o barraco do Spy, um apertamento minúsculo com um computador na sala e uma bagunça normal para um sujeito solteiro. Ginseng e Márcio Lima aparecem lá, aproveito para colocar parte do papo em dia com o Márcio. Faz muito tempo que não conversamos, e confesso, tenho sentido falta da companhia de um amigo querido como ele. Aproveitamos para comprar uma Coca-Cola de 2 litros numa máquina automática de venda de garrafas PET (nunca tinha visto isto), dentro do próprio prédio. Dali, tomamos, conversamos, volto no Nehemias para me lavar para irmos à pizzaria depois.

Nota: Se você quiser ver essa foto, clica aqui.

Ginseng vai comigo, mas não sem antes mostrar muitas das 1000 (isso mesmo, MIL) fotos do cruzeiro que ele fez pelo Caribe e Cuba, com a família. Ele já tinha enviado umas para mim, mas pena que as que interessavam (as fotos das irmãs dele), ele não mandou. E lá no Nehemias, o coitado querendo ver Andromeda e o Kim mostrando fotos... Trato de salvá-lo logo, indo para a pizzaria.

Na pizzaria (esqueci o nome), a pizza era boa, a música, MPB mineira (a que tem mais influência do progressivo) e para variar, o Spy conhece todo mundo. Dal Poz vem também, para variar BEM atrasado. Comemos, conversamos, batemos papo com o músico, cantarolamos umas músicas... E dali vamos a um boteco, "O Velho e o Bar". Spy bebe um trago, eu continuo no refrigerante, até bater 2 da manhã, estarmos com sono e conversado muuuuito. Dal Poz conta da defesa da tese, dos planos para o futuro, conto das faculdades no Rio, etc. Papo bom, vale a pena tê-lo.

Na volta, abro o sofá-cama do Nehemias (que está desmaiado do outro lado do armário), troco de roupa e desabo, tentando recuperar o sono perdido. O dia foi ótimo.




É incrível como as pessoas tem necessidade de desconstruir o cristianismo, preferindo crer em um livro apócrifo do que em toda a tradição e na Bíblia... Pior é que não há evidências que corroborem as afirmações de que Jesus Cristo era casado com Maria Madalena, que tiveram filhos e que fugiram para a Gália, que a Opus Dei manda prender e manda soltar dentro da Igreja Católica, etc e tal. Que coisa chata, nossa...

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