14 outubro 2003

Um lugar chamado... "Taquara"?

Hoje satisfiz um desejo secreto, que foi finalmente assistir "Um Lugar Chamado Notting Hill". A despeito de todos os comentários que irei ouvir por ver um filme como esse, eu sempre fiquei curioso em ver como seria o relacionamento (hipotético, é claro) entre uma pessoa famosa (a atriz, Anna Scott, representada pela Julia Roberts) e uma pessoa comum (o livreiro, WIlliam Thacker, representado pelo Hugh Grant).


O filme é romântico, mas não achei piegas. O texto do Hugh Grant é bom, rápido e fortemente irônico. O amigo com quem ele divide o canto onde mora dá a dose de loucura fora de medida. O casal de amigos bem-humorados, embora a esposa (por sinal uma jovem senhora bem bonita) vive o drama de ter ficado paraplégica num tombo de escada. O amigo fracassado, a irmã maluquinha, o funcionário homossexual (será que na Inglaterra isso tá virando obrigação?)... E o romance que não engata por conta da vida atribulada dela, com fotógrafos aos montes, a tensão dela por conta disso tudo, as brigas com ele sem nem que ele tivesse causado algo.


Aliás, as diferenças entre ingleses e americanos, e algumas doces ironias (como o carro do casal amigo do WIlliam, um Peugeot 406 perua... Francês) acabam somando a esse filminho... Simpático. O curioso é que um crítico do IMDb diz que esse filme é o sonho de qualquer um, que sonha em ter a mulher mais famosa e mais bela do mundo ao seu lado. Não sei se isso é via de regra, mas que ocorre, sim, ocorre.


Há quem diga que seja um filme inspirado num caso real, mas o único próximo a isso que me lembro é o de Bucker Pittman, que era trompetista de jazz, conhecido e famoso nos EUA, largou tudo, sumiu e reapareceu anos depois como um agricultor no interior do Paraná. A filha, Eliana Pittman, fez muito sucesso como cantora.


Voltando ao filme... O final, não precisa contar. Todo mundo sabe. Tá estampado. Mas não dispensa a olhada, eu vi e realmente gostei, pareceu um misto de comédia, drama e romance... Muito gostosinho de ver. Pelo menos um filme divertido.



Se não gostou, paciência. Eu gostei do filme, mas é para desligar o cérebro e ligar o coração.


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