Isso me faz lembrar...

... que certa vez eu vi um anúncio de um programa especial, de reportagem, feito Globo Repórter... Mas na Record. A reportagem era sobre afrodisíacos (na verdade era um histórico sobre os tais). Na minha opinião sincera, isso não fica muito bem numa emissora com donos evangélicos (IURD).

Outro dia um amigo meu disse que a Record comprou um anime, Shaman King, para passar, mas bloqueou porque no desenho tinha um lance de possessões por parte de espíritos, coisa assim. Eu vi um episódio e achei 1/2 chato.

Por último, quando foi feito uma nova eleição no Zoológico do Rio de Janeiro para decidir qual era o macaco-símbolo do Zôo (visto que o macaco Tião - eleito vereador há algumas eleições atrás), a Record apoiou o Pipo, e a Bandeirantes, o Paulinho. Não é que os pastores da Universal fizeram campanha para os seus membros irem no Zôo e votarem no Pipo?

Bem, eu sou cristão (como todo mundo sabe) protestante (o termo evangélico anda muito desgastado), membro de uma igreja que todo mundo confunde com a Cruz Vermelha Internacional, e acho q a melhor coisa q a Universal poderia fazer por ela mesma era vender a Record. A emissora de TV tem q fazer dinheiro, e caminhar à margem da igreja. Sendo uma TV aberta, tem q veicular propagandas e programações q não condizem com um proceder cristão lá muito correto. Ao mesmo tempo, os bispos da Universal ficam dando pitaco em tudo q passa na emissora, inclusive mexendo em programas q trazem audiência (como o programa do Raul Gil). O único em q eles não mexem é com o Boris Casoy e seu núcleo de jornalismo, já q ele exigiu independência no ato da assinatura do contrato.

Sinceramente, eles são estúpidos em continuarem insistindo com uma emissora. Deixa a Record seguir em frente e pronto. Agora, que nenhuma fé religiosa possa ser dona de meio de comunicação, eu acho um outro extremo. Não acho bom mas não tenho nem tempo nem condições de opinar agora a respeito (teria q pensar um pouco a respeito).

Um último pitaco: Criticam muito quando uma igreja compra um teatro ou um cinema. Mas como disse uma dona de teatro uma vez: "Eles pagam o aluguel em dia, conservam bem o patrimônio e muitas vezes tem interesse em comprar todo o prédio por um bom preço. Para ficar fechado e eu tendo prejuízo, é melhor que seja desse jeito". Não é a melhor solução, mas... Fazer o quê, né?

PS: Boris Casoy, com seu bairrismo repugnante e seu discurso anti-Rio de Janeiro... É uma vergonha!