10 setembro 2004

Resenha minha: "O Retorno do Capitão Kirk"

Estou para escrever esse texto faz um bom tempo, já que acabei de ler o livro faz uns 2 meses. Ao mesmo tempo, não estou a fim de escrever muito a respeito do dito cujo, então... Vou tentar ser sucinto.

Bem, o livro começa imediatamente após o fim do sétimo filme, "Generations": Capitão Kirk está morto e sepultado em Veridian III. O corpo é roubado, e ninguém sabe quem foi que fez isso (apesar da guarda de honra da Frota ter dormido de touca).

O rolo é maior ainda, os Borgs estão juntos com uma facção dos Romulanos usando uma tecnologia esquisita para reviver o corpo do Kirk e usá-lo para matar o capitão Picard. Imagens são introjetadas (falei bonito, não?) na mente dele para que ele acredite que Picard matou a esposa e filhos do Kirk. Entopem o homem de nanobots e no final das contas ele tem uns 10 dias de vida ainda. E por aí vai o desenrolar da história, em mais de 400 páginas, com um final apocalíptico e o salvamento da galáxia, mais uma vez.

Pontos positivos: Texto bem escrito (duvido que o William Shatner tenha escrito-o), muitas referências ao universo de Jornada nas Estrelas, texto muito descritivo (quem gosta de informação, mesmo que não-oficial, sobre os comandos da Frota, Borgs e naves classe Defiant, é prato cheio), história que amarra um monte de personagens (Série Clássica, Nova Geração e DS9 aparecem).

Pontos negativos: Kirk é o todo-poderoso: O cara vence o Worf numa luta de bat'leth, derruba o Data, La Forge... E salva a galáxia mais uma vez! O final do livro então, é demais para a minha cabeça, é completamente sem noção. Só isso já depõe contra o livro. A impressão é que todo o resto é coadjuvante, o que não é difícil, visto que o Shatner tem um ego daqueeeeeele tamanho.

Conclusão: Eu achei chato, esperava mais do livro. A tradução está muito boa (a Cristina Nastasi é uma das pessoas mais entendidas em Jornada nas Estrelas no Brasil) , papel de boa qualidade (coloração amarelada, cansa menos a vista), a editora prometeu outros mas n rolou mais dada.

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