E a minha igreja entrou na dança da violência...
Como alguns sabem (ou todos), sou cristão evangélico, membro de uma igreja que muitos confundem com a Cruz Vermelha (vai lá no site e leia sobre nós, se ficou curioso), e estamos no Brasil há 82 anos (chegou em 1922), minha avó foi uma das pioneiras, convertendo-se em 1927, essas coisas.
Algumas igrejas estão em locais de risco, como subida de morro, etc. O Corpo de Rio Comprido, por exemplo, fica na Rua Campos da Paz, ficava na subida do Morro do Querosene, e foi construída no tempo em que morro não era sinônimo de favela e violência.
Pois então, agora até nós fomos vítima. Em resumo, traficantes esconderam no sótão da igreja algumas armas. Acontece que:
- Devido à violência, a igreja não funciona mais ali, há pelo menos 3 meses, eles estão alugando um salão a 3 ou 4 quarteirões de distância e estão vendendo o prédio (a gota d'água foi quando algumas pessoas, num sábado à tarde, sofreram com um tiroteio, a ponto de uma das pessoas - um advogado, inclusive - levou um tiro de raspão numa costela. O carro dele foi alvejado).
- O prédio está cedido à Prefeitura, para um projeto de alfabetização de adultos.
Logo, segunda passada (2/8), apareceu na imprensa o fato, lamentável. E o pior, o assunto principal desse post: Aquela empresa de comunicação que não vale nada e eu nem cito o nome noticiou tudo errado, dizendo que Pastor acoberta traficantes, Igreja é fachada para o tráfico, ONG guarda armas de traficante com conivência da liderança, entre outras atrocidades.
Outro noticiário relatou o fato com mais imparcialidade e com mais limpeza, inclusive falando com o delegado, que explicou tudo com detalhes... No noticiário daquela outra emissora, nenhuma menção ao fato. Ainda bem, pois na mão deles sairia bem pior.
Agora, fica a dúvida: Por que eles são tão preconceituosos com qualquer entidade evangélica? Eu já vi isso com várias igrejas, organizações e outras. Mas, o que eles ganham com isso? Se somos uma sociedade plural, todos (inclusive evangélicos) tem direito a manifestação, liberdade de expressão, etc.
Agora, se pinta um advogado a fim de dar um susto neles, que abrem a boca e falam irresponsavelmente... Calúnia e difamação fácil.
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