07 julho 2005

Resenha minha: A Vida, o Universo e Tudo Mais

Dos três livros que já li, da "trilogia de quatro livros" do Mochileiro das Galáxias, esse é o que eu achei mais coeso em termos de história. Ironicamente, esse é um dos livros mais amalucados da série.

O livro começa com Arthur Dent na Terra Pré-Histórica, depois de ter descoberto a origem da humanidade (da pior maneira possível), e encontrando um alienígena imortal, Wowbagger, que tem como propósito de vida insultar todos os habitantes do Universo. Bem, como o nome dele tem 'A', ele é um dos primeiros da fila. Dali, Ford aparece, com Slartibartfast junto, e partem para salvar o Universo. Original, não?

Robôs destruidores do planeta Krikkit (sim, é uma alusão descarada ao críquete)estão destruindo tudo que não é o planeta deles, já que eles descobriram que "eles não estão sozinhos no universo". Bem estadunidense, não?

E dali rola 1001 aventuras, com Trillian salvando o dia, e algumas piadas boas. Senti falta de mais do Marvin (ele aparece pouco), do Zaphod (o ego dele encheria boa parte do livro, também), e das narrativas do Guia, que são o ponto alto para mim. A história da fundação da editora que publica o Guia, mais as pausas pro almoço, são fenomenais. "A festa mais longa que já se teve notícia" também, é sensacional. Pena que houve pouco.

Senti esse livro mais coeso por não viajar muito na maionese galáctica, apesar de fazer vai-e-vem com viagens temporais (coisa que, mal feita, é horrivelmente chata de se aturar), e falar de críquete (eta jogo chato). Aliás, o taco, jogado nas nossas ruas, com 2 cabos-de-vassoura, bola e duas latinhas, é muito mais divertido e simples.

Ainda vale ressaltar o conceito complicado da Espaçonave Bistromática, do engenheiro civil planetário Slartibartfast (como ele se envolve com o problema de Krikkit querer destruir tudo que não é o universo? Não lembro), mas que é divertido, e o epílogo. Agora é esperar, talvez para 2006, o "Até mais, e obrigado pelos peixes!". Deixa passar o embriague por "O Código da Vinci", da Sextante, para vermos o que sai.

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