Chernobyl, 18 anos depois
Peguei esse link no br101.org, o diário de um jornalista independente (o cara parece q tá desempregado, acho). É a viagem de uma russa (moradora de Kiev) com sua motocicleta pela região onde, em 26 de abril de 1986, vazou material radioativo da usina nuclear da região. Vale a pena a olhada, principalmente as cidades-fantasma que se formaram na região. Vale ressaltar a cidade mais próxima da usina (4 km ao norte, 50.000 habitantes), as fotos são chocantes. Ficou tudo como estava, a cidade é de um silêncio sepulcral (dizem que as pessoas que visitam - com guias turísticos não aguentam o silêncio), e 18 anos depois, a radiação ainda é muito alta. Dá pena ver que as pessoas tiveram que largar literalmente TUDO para trás, e refazer a vida longe dali.
Isso me faz pensar: Vale a pena ainda investir em fissão nuclear como forma de geração de energia? Meus padrinhos moraram em Praia Brava, uma das vilas residenciais da usina de Angra I (2 km da usina). Cheguei a ir lá umas vezes... Em outro post eu comento como era lá, mas o que é relevante é que, vez por outra, haviam exercícios, sirenes tocando à noite, e lá-vamos-nós-correndo-para-os-pontos-de-encontro, e por aí vai. Definitivamente não era fácil.
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