The Net is on fire...
Passada a eleição, a rede da escola está em pé-de-guerra. O atual administrador disse que não deve realmente continuar, visto que o candidato dele aparentemente perdeu a eleição. Aparentemente entenda-se que não tivemos quórum o bastante para validar a eleição (precisaríamos de pelo menos 2000 votos, e tivemos a metade disso, acho). A chapa da atual direção teve uns 700 votos, a chapa desse candidato, 300 e poucos, a chapa que corria por fora teve 86 votos. A FAETEC então vai partir para a escolha, baseada nos critérios deles.
E, baseado no que vimos até aqui, a atual direção deve ser mantida no cargo. Eu particularmente acho bom, vejo que muita coisa foi feita (talvez 50% do que foi planejado), e não tenho grandes broncas da atual direção - acho que o trabalho deles tem sido bom. Confesso que tive uma má impressão no início, mas acho que agora as coisas estão bem melhores, confesso que minha opinião mudou a respeito deles.
Não apoiei abertamente nenhuma das chapas. Fui declaradamente neutro (por mais que me perturbaram para que fosse diferente), e na hora de votar, votei na chapa de menor expressão (teve 26 votos e gastou R$ 2 em propaganda!). Fiz a propaganda da Chapa Zero, justamente para brincar com as propostas e tentar rir com a situação patética que observei (foram só 2 votos e R$ 4 em divulgação, droga!)
Há algum tempo, conversei com mais alguns colegas, e formamos a idéia de que, se a atual equipe vai sair da rede, nós assumiríamos, e montaríamos uma equipe de suporte, integrando rede e manutenção. Não iríamos sair de sala de aula (tá louco?!), mas estaríamos cuidando da rede (eu e um outro colega, homônimo meu) e da manutenção (mais 2 colegas de trabalho). Seria muito bom, pois já pessoalmente somos grandes amigos, a afinação no trabalho seria certa - ou então uma grande catástrofe, mas creio na primeira.
Devido a isso, o cidadão que administra a rede começou a briguinha, querendo medir forças comigo. Eu estou inclusive evitando-o, por não querer me meter em discussões tolas. Mas como conheço o perfil do "colega de trabalho", sei que teremos represálias. A última conversa do cidadão é a intenção de formatar o proxy e firewall e o servidor Web, ambos rodando Linux, colocando Windows 2000 no lugar, e cortar os pontos de acesso à internet aonde estou enquanto escrevo essas linhas (laboratório de manutenção).
Vale uma descrição breve: Esses servidores existem há 1 ano (o firewall e proxy) e funcionam muito bem. Só param se houver flutuação de energia (não confiamos nos no-breaks desde que encontramos um formigueiro dentro de um deles), e inclusive roda o SETI@HOME por ficar com carga baixa a maior parte do tempo (Passamos dos 700 WUs!), embora o squid seja muito exigido. O outro servidor, o web, é um Pentium 200, com 2 HDs de 1,7 Gb e 32 Mb de RAM, que montei usando Gentoo Linux e foi uma aula de configuração e instalação, embora tenha sido uma grande luta. (nota: O link do servidor web pode não estar operacional, mas eu vou cuidar disso logo).
Logo, qual a motivação para isso? Ele quer o controle total da rede? Ele está com raiva de mim? Ele quer aparecer? Ele virou a casaca, mudou o discurso? Sede de poder? Sei lá, acho que é isso tudo junto, fora a babaquice natural que emana dos poros. Eu troquei a senha de root do firewall depois que vi gente logado como root pagando conta em banco... Ele leva a chave da sala para casa e quando precisamos entrar lá, ninguém consegue entrar na sala. Só sei que ele é um administrador de rede incompetente (mais do que provado pelos colegas de trabalho), grosso como um tijolo e alguém que desperta a ira de vários (por diversos motivos). Ninguém gosta do cara, e eu o tolerava.
Verdade seja dita, ele e o outro colega (muito gente-fina) melhorou MUITO a estrutura dos nossos laboratórios, e a isso somos gratos. Mas daí agir como ele quer agir... É ser muito mesquinho.
A situação deve se resolver em breve. Há a possibilidade de que o candidato dele (que ele acha que manipula, mas é bem mais malandro do que ele pensa) venha se candidatar à coordenação de informática, mas não sei se elege. Por mais que tenha vários predicados, a impressão sobre ele no corpo docente não é boa - carreirista, enrolão, faz 10.000 coisas ao mesmo tempo e não faz nada direito, etc. Amanhã teremos uma reunião com a coordenadora a respeito, e estou fechando as propostas. Hoje conversamos com a vice-coordenadora, que declarou apoio total a nós (também porque ela não se bica com o sujeito, mas se dá bem conosco).
Vamos ver. Acho que estou me metendo um rabo-de-foguete daqueles, mas... quem está na chuva é para se queimar (Vicente Matheus). Que Deus nos ajude.
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