24 janeiro 2005

De volta de SP - 4a parte

Domingo, dia 16 de janeiro de 2005

Chega o domingo, que é dia de ir ver Deus. Só que acordo, fico enrolando um pouco... E a idéia que eu tinha, de ir ao Corpo Central do Exército de Salvação, fica para outro dia. Vou ler a Bíblia, orar um pouco, meditar... Tudo por conta própria. Não é o ideal, mas de noite pretendo ir na igreja do Luis Jacob, a Assembléia de Deus Nipo-Brasileira (que não tem página na Internet).

Hoje também haverão algumas entrevistas. Como algo, ligo para o Sr. Milton Scorza, pego todos os dados (nossa, Santo Amaro... É longe? Para mim o acesso é impossível, não sei como chegar lá) e ligo para o Spy. Ele diz "ok", e pede para que eu ligue para o Rigues, que vai para a casa dele também. Dali, vamos para Santo Amaro.

A conversa foi muito proveitosa, gravei tudo em fita K7. Não vou entrar em detalhes agora porque o objetivo dessa entrevista é segredo. Saímos dali para ir ao Stand Center, pois o Rigues disse que um amigo dele tinha comprado o DVD da Philips que toca DivX (o DVP642) lá. Pegamos chuva (a minha primeira em São Paulo), estacionamos o carro, entramos. No primeiro stand em que entro, acho o aparelho de DVD. Pergunto o preço: R$ 320. Penso: "Só?". Passo um cheque e compro. Não tem nem o que procurar, melhor do que isso, só dois disso.

Rigues pára do meu lado e pergunta o preço. Eu digo, e ele arregala os olhos. Depois, coça o queixo, pensando alto:

- Droga, tenho dinheiro na conta. Droga, o cartão da conta está aqui no meu bolso. Só acho que não tem um banco aqui por perto...

- Tem um Itaú do outro lado da rua - responde Spy.

- Spy, eu te odeio. Jurczyk, eu te odeio. Vamos lá tirar o dinheiro.

Quem quiser ver as fotos desse "momento banana", devidamente documentado, só clicar aqui. Ainda andamos um pouco, olhamos a vitrine da Arte em Miniaturas, e tirei muitas fotos. Estão todas lá no Multiply. Depois, fomos para o Shopping Paulista, encontrar outra pessoa com quem eu queria conversar, o Rubens Kuhl Jr. Almoçamos (no Spoleto - era novidade pro Rigues), o Rubens chegou... Comemos e fomos a uma chopperia, mais sossegada (inclusive o Spy responde ao Rigues, que deu a idéia: "Rigues, eu te odeio"). Conversamos até umas 18:30, mais conversa gravada, papo ótimo.

Spy me leva no apê do Nehemias, onde deixo minhas coisas, troco de roupa, tomo um banho, me arrumo... Luis me liga, estou a caminho, tio. Desço, tomo o metrô e sigo para a São Joaquim, para a Nipo. A igreja é imensa. Toda Assembléia de Deus normalmente é grande, mas essa é realmente GRANDE: A orquestra senta-se num arranjo de anfiteatro atrás do pastor, e acima dela, o coral. Quase fotografei, mas havia uma plaquinha dizendo que era proibido. Quase fotografei a placa também.

Chego lá, encontro o Luis brincando com um celular japonês (Vodafone), sento-me ao lado dele e da sua namorada (a dele - Rosana), ele me diz que o Marcio também estava vindo para lá. Jóia. Marcio chega, assistimos a pregação todos os três. Gostei do pastor do Luis, ele é bem direto nas afirmações, embora muita coisa do que ele falou, eu gostaria de ouvir alguns esclarecimentos (soou estranho para os meus ouvidos de abeuense). Nada sério (ou herético), mas queria ouvir maiores comentários a respeito.

Depois do culto, Luis me pergunta se eu trouxe a carteira de motorista (se bem que ele disse carta antes), eu digo que sim, e daí sou "escalado" para demonstrar meus dotes de motorista ao volante de um... Palio verde. Outro? E curiosamente, fui a SP calçando botas, botas as quais eu não uso para dirigir, pois tem sola muito grossa. Conclusão: Arranco as botas e dirijo de meia, coisa que não gosto. Mas não tinha outro jeito. Ele "me intima" a dormir na casa dele (para podermos conversar mais), explica a situação, pega um carro da igreja e eu vou seguindo-o. Ligo antes para o "dono do hotel", o Nehemias, e explico a situação, para que ele não se assuste ao chegar em casa e não me ver estirado no sofá-cama.

Luis nos conduz até o bar Opção, do lado do MASP, onde a fudebada tinha marcado tomar um goró e bater papo, e ele segue, leva a Rosana em casa. Estamos lá, às 22 hs eu, Marcio, Spy, Rigues, e depois chega o Ginseng, dois amigos dele, Dal Poz e o Luis, de volta. Ficamos lá papeando até 1 da manhã. Algumas fotos (como o sidetalking do Luis no N-Gage, Metal Gear 1 no "telefone" do Kim, etc), estão lá no Multiply. Marcio tira umas dúvidas com Dal Poz, tem + umas das suas idéias mirabolantes (VDP de Playstation no MSX, etc)... Foi ótimo!

Dali, voltamos seguindo o Luis até Osasco, e eu e Marcio colocando (parte da) conversa em dia. Confesso que sinto falta do Marcio, pois agora não dá para ficar ligando interurbano e conversando amenidades (ou coisas sérias). Ele está com 2 empregos, tirando um salário bem baixo (nem R$ 850 líquidos) e trabalhando 10 hs por dia. Ou seja, regime de fome. Ele diz que, no Rio, ele estava desempregado. Mas estar morando longe de casa, da família e dos amigos, se esfolando do jeito que ele se esfola, e ganhando essa merreca... Não sei se vale mesmo a pena. Há quem diga que o problema do Marcio são os "olhos puxados", a paixão dele pelas nisseis, sunseis, goseis, etc. Só reiterei a ele que a proposta minha e do Giovanni continua de pé: De bancar uma barraquinha de yakisoba para ele em Madureira. Tudo para trazer de volta à Cidade Maravilhosa + um fudeba.

Chegamos bem tarde, conhecemos a cachorrada do Luis (incluindo a poodle "mulher de malandro", que adora ele, mas ele não gosta), papeamos... E vamos dormir, porque o dia foi muito cheio, e amanhã, "é dia de índio".

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