15 março 2005

Finalmente, Big O!

Acabei finalmente de assistir Big O. Parece até que esse anime é chato, por isso levei tanto tempo para assistí-lo. Na verdade não.

A 1a. temporada peguei em OGM, o que me forçava a assistir no computador. Para mim isso é tremendamente chato, visto que assistia e parava, pois sempre tinha alguma coisa para fazer. Levei um tempo danado.

A 2a. eu peguei em DivX, mas dublada em inglês. Como meu DVD toca DivX, ficava mais fácil me concentrar. A série foi interrompida pela Sunrise, mas o Cartoon Network norte-americano bancou a segunda temporada. Daí, tudo dublado em inglês. E o meu ouvido não anda muito afiado para um inglês mais formal, logo... Assistir foi demorado, visto que eu voltava muito para ouvir as falas novamente, tentar pegar tudo. Não consegui muito, os diálogos são longos e complexos.

Mas, para quem ficou curioso (alguém ficou!), vai um resumo da história: Quarenta anos antes, um incidente de proporções mundiais zerou a memória de todos os habitantes da terra, humanos e robôs. Não sabemos qual foi o incidente ("o Evento"), nem isso fica claro na história.

Tudo passa-se em Paradigm City, "a cidade da amnésia". É uma cidade coberta por domos de vidro realmente grandes, onde os mais ricos moram nos domos, e as pessoas em geral vivem uma vida sem esperança. Eles perderam o seu referencial histórico, lembranças, tudo o que fazia deles ter uma história pessoal. Todos os personagens principais perseguem incessantemente suas memórias. Alguns episódios (ou a maioria) são dedicados à busca delas.

A última ligação com o passado perdido são os Megadeuses, robôs imensos, construídos no período anti-evento, e que são pilotados por humanos. Os robôs tem consciência própria, embora não se manifestem muito (só fica mais claro no final da série), e são realmente devastadores, com um poder de fogo descomunal (destruir quarteirões inteiros ocorre várias vezes). O principal Megadeus da série é o que batiza a mesma: Big O, esse cidadão aí do lado. Mas existem outros Megadeuses, como o Big Fau, Big Duo, inclusive um criado por japoneses! Não dura muito...

O personagem principal é um clone de Bruce Wayne: Roger Smith, um ex-membro da Polícia Militar e atualmente negociador free-lancer. Roger tem o seu próprio conjunto de regras: Sempre vestido de preto, aversão à armas de fogo, etc. Faz uma pose de cavalheiro, gentleman. Nessa foto aí do lado ele está ao lado da R. Dorothy Wayneright, uma andróide que ele salva no 1o. episódio (diziam que era a filha do Dr. Timothy Wayneright, mas era uma robô feita à imagem e semelhança da filha dele), e depois acaba morando no prédio dele (é, o Roger tem um prédio), trabalhando como doméstica.

Aliás, a Dorothy é interessante, pelos questionamentos sobre os seres humanos, e seu aprendizado. É claro, fãs de Jornada nas Estrelas a vêem e lembram do Data. Com a diferença que ela é mais fria que o andtóide de "A Nova Geração".

O mordomo, Norman, usa um tapa-olho na vista esquerda, sabe consertar o Big O, que é o Megadeus pilotado por Roger Smith. Existem outros muitos personagens, com destaque para uma das mulheres mais bonitas dos animes que eu já vi: Angel (está aí do lado). E por aí vai...

As influências vem desde o desenho animado do Batman (ambientação, roupas, estilo futurista-retrô - todos os monitores são preto-e-branco) até elementos cristãos (igrejas católicas, a comemoração do dia de Natal, embora o povo não saiba o que seja), misturando mechas, intrigas, ação e, hum... Mulheres bonitas.

Existem vários sites sobre esse anime muito bacana, recomendo principalmente o Paradigm City, que traz inclusive a transcrição dos episódios da 2a temporada. Vale a pena ver.

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