05 maio 2006

Sortes e azares do gás

Em resumo, essa primeira semana com gás no carro está sendo azarada. Terça fui na loja de manhã e no final da tarde, para regulagem do ponto morto do carro. Ele estava morrendo com facilidade. Ainda tenho que me acostumar, já que o abafador do carro (antigo silencioso) demanda uma troca (ainda é o original, depois de 125 mil km rodados), e o ponto fica mais... "Baixo" mesmo. O jeito é acostumar. Mas não está morrendo mais não. A luz do painel, quanto à injeção, nos Peugeots fica acesa direto. E há uma pequena perda de potência.

A válvula que capta o gás estava com a borracha retentora rasgada. Curiosamente, o cilindro estava cheio e o sensor marcando vazio. Depois de trocada, na 3a ida à Remagás, paguei o mico de mandar encher o cilindro e ele marcar apenas R$ 0,27 de gás. Melhor, né?

Hoje na vistoria passei por um aperto. Dois, aliás. O primeiro foi descobrir que a luz de freio tinha queimado. Consegui ir numa oficina e trocar. O rapaz que fez a troca (e agradeceu a cortesia de R$ 10 pelo serviço), disse: "Fazemos de tudo aqui, desde apertar um parafuso na descarga até desmontar e fazer outro motor!". Na volta, descobri que o DUDA (a taxa paga ao DETRAN) estava quase apagado, e queriam que eu pagasse outro. Ainda bem que um dos funcionários conseguiu ler o canhoto. Pronto, tudo resolvido, meu carro está com gás e o DETRAN sabe disso. Documentação toda feita. Ufa.

A autonomia é realmente, uma meleca. Não dá para mais do que 90 ou 100 km, mas não me importo de rodar um pouco na gasolina. A perda de potência é bem pequena, mas rodar 90 km gastando menos de R$ 8... È bom. Agora tenho que andar com dinheiro trocado na carteira. Experimentei uns 5 postos diferentes nessa semana, para ver a pressão do gás de cada um: Quanto maior a pressão, mais gás cabe no cilindro. E o engraçado é que depois de usar, o cilindro fica GELADO. Sim, gelado, dá para esfriar refrigerante em cima. Louco, isso.

Ainda não foi uma redução do custo como eu esperava nessa semana. Mas vamos ver nos próximos dias. E antes que alguém fale da Bolívia, e daquele fato político (na prática nada vai mudar)... O Rio de Janeiro produz 90% do gás que consome, logo... Não teremos maiores problemas.

É, vamos ver. Estou gostando da coisa, mas ainda às vezes olho para o motor do pretinho e penso no que mandei fazer... Meio agressivo. Espero que compense.

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