27 dezembro 2006

Doideiras de ser professor

Há pouco mais de uma hora, apliquei uma prova... Num shopping. Mais precisamente no Downtown, na Barra da Tijuca. E a aluna passou. O motivo... Explico depois.

Explicação: Numa das faculdades onde leciono, ocorreram as provas na semana passada. Sò que uma aluna entrou em contato comigo, avisando que não poderia vir fazer a minha prova, por causa do trabalho, e pediu ajuda. Bem, eu fiquei de ver com a coordenação, que no dia seguinte foi irredutível: Não dá para aplicar outro horário, etc e tal.

Achei isso extremamente injusto, já que era uma aluna esforçada. Fraca, mas esforçada. Deixei um recado no perfil do Orkut de um outro aluno, amigo dela, pedindo para que ela me contactasse. Só que não passei o meu telefone, e deixei que ela entrasse em contato por Orkut e/ou email. Na 6a passada, que fui para a escola trabalhar (embora fosse a minha folga).

O resultado foi o meu esquecimento, uma aluna desesperada, e um coordenador desconfiado. Acalmei-a pelo telefone, quando ela me ligou usando o celular do coordenador, que cedeu, muito a contragosto. Disse que iria dar um jeito.

E dei. O jeito foi ela fazer a prova fora do horário, outra prova, outro dia, outro local. Acontece que é exame final, e as provas precisam ficar arquivadas. Ela precisava de 4,5. Eu lancei 4,5 no diário, e no sistema. Ou seja, ela estava aprovada, na tangente. Só que era possível que eu fosse cobrado da prova dela, não dava para chutar uma nota.

Daí a minha ida ao Downtown hoje, para que ela fizesse a prova. E ela fez em 20 minutos, tirou exatos 4,5, não precisarei alterar no sistema ou no diário. Caso o coordenador me pergunte pela prova dela, ela está comigo, é só entregar. E assim tudo resolvido, meu lado fica limpo, e ela, descansada.



Agora, digam aí: Vocês conhecem algum professor que quebra esse tipo de galho para alunos? E ainda tem gente que reclama...

P.S.: Ainda tenho algumas histórias para contar de trabalho, como um aluno que é um calo para todos os professores que aturam-no. Depois eu falo da peça.

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