27 dezembro 2013

"O Bradesco me odeia"

Em poucas palavras narro essa história:
Meu cartão de acesso à conta está em estado terminal, quebrado e falhando. Vou até o posto que tem no local onde trabalho (FAETEC), e solicito um cartão novo à funcionária, pedindo para que ele seja entregue na minha casa.
Passadas 3 semanas, o cartão não é entregue, e vou até o posto. Fico sabendo da funcionária de que o cartão está na agência, me esperando lá. Digo que não posso ir lá, e ela faz a solicitação que o meu cartão seja remetido para o posto no próximo malote. No dia seguinte eu poderia retirar o cartão no posto.
E o que acontece no dia seguinte?
Essa chuva aqui, ó. Nem saí de casa no dia. Não fui trabalhar, nem tinha como. E a casa de força do local onde trabalho alaga, fazendo com que toda a energia elétrica do local seja cortada imediatamente, sob pena de danos mais sérios. Dia seguinte, água sendo retirada com gerador alimentando uma bomba. No dia seguinte a este, a escola é finalmente religada com o uso de um grupo gerador. A presidência da fundação é mantida acesa com um gerador menor, mas sem poderem nem ligar os ar-condicionados. Coisa complicada.

Ah, o meu cartão? Não sei onde ele está. Cheguei no posto na semana seguinte, e tinha um cartaz na porta: "Posto fechado devido às chuvas e falta de luz. Qualquer questão, vá na agência". Ou seja, lá vou eu na agência, onde não queria ir (um local complicado para chegar, dado o trânsito), só para pegar um cartão... Se é que ele já não está no posto.

Sim, esta é mais uma prova de que o Bradesco me odeia.

PS: Uma nova: Vou transferir um dinheiro p/ a conta do meu pai, resolvo fazer via aplicativo do celular (q é muito bom). Entro, transferência, conta cadastrada... Cadê que consigo digitar o valor, ou a data? Nada. Acabo só gerando o número de segurança (com o token do aplicativo) e vou para um navegador fazer a transferência.

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23 agosto 2009

"Os dias passam lentos..."

Quando entramos no recesso escolar, fiquei sabendo inicialmente que teríamos 10 dias de férias APENAS lá na escola. Bem, não daria para fazer tudo o que eu gostaria, incluindo MSXRio. Tentei aproveitar ao máximo, queimar o máximo de itens da minha lista.

Mas aí veio um problema com o RioCard dos alunos, e tudo foi adiado uma semana. Opa, melhorou, dá para descansar. Depois veio a gripe suína, e as escolas tiveram seu início adiado mais uma vez. Tivemos reuniões com a direção da escola, basicamente sentar e ouvir o que tem sido realizado e propor mudanças e melhorias. E outro adiamento... Enfim, do dia 27 de julho, recomeçamos no dia 17 de agosto. Mais de um mês de recesso.

Apesar de parecer que sim, não gostei de tanto tempo parado. É ruim porque depois acumula no fim do ano, e invariavelmente teremos gente querendo jogar provas de recuperação final para janeiro de 2010, ou acabar tudo em cima do Ano Novo. E não poderíamos sair, descansar, passear... Porque é inverno, falta dinheiro e a qualquer momento poderíamos voltar para a sala de aula.

As faculdades também adiaram o reinício das aulas. Em uma, logo recebi um email: 17 de agosto. Na outra, as aulas foram retomadas dia 3... E canceladas logo em seguida. Eu fui trabalhar sem ter sido avisado. Recomeça tudo dia 10. Voltei 1 semana depois... E tinha sido adiado de novo. Novamente não fui avisado. Dispensável dizer como me senti, depois dessa, né? Aliás, em uma das instituições que trabalho ocorreram várias mudanças: Teve chefe pedindo demissão, teve coordenador voltando para a sala de aula, várias mudanças. Não dá para falar mais porque há sempre alguém melindrado com fatos que não querem que venham à tona.

Pois então, voltei essa semana... E queria voltar ao recesso. Até dia 17 eu estava em paz. Hoje está tudo em guerra. E não é nem com o trabalho... Tá, é com o trabalho também. Mas tem três furacões na minha vida que surgiram na última semana, e que estão me gerando dor de cabeça:
  1. Um grande amigo que estava longe, está de volta. Mas ele está desempregado, todo endividado e os amigos querem ajudá-lo.
  2. Minha avó (de 88 anos) fissurou a cabeça do fêmur, está internada no hospital, e hoje fui visitá-la.
  3. Estou no meio de um fogo cruzado num dos meus empregos, entre dois chefes, me sinto uma bolinha de tênis de mesa... E os alunos é que vão pagar o pato. E eu me sinto como um traidor para com eles.
Minha oração, nesse momento, é pedir a Deus serenidade e sabedoria para lidar com tudo. Falo mais detalhes dos fatos depois.

PS: A lista? Pelo menos está em 86,4% de itens resolvidos. Poderia estar melhor? Sim, mas... Ah, não enche, tá melhor do que estava antes.

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25 maio 2009

Meu aniversário - nesse ano, atrasado

Todo ano eu posto algo no dia 22 de maio, mas esse ano foi diferente, e como quem me lê notou, não veio nada. Explico: A semana foi muito corrida (para variar), e justamente no dia 22 de maio (o início do meu 36o ciclo em torno do Arbol, e a finalização do 35o ciclo), eu ralei demais em casa. Mas deu tudo certo. Explico nos próximos posts.

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02 fevereiro 2009

... e acabou-se o que era doce.

Amanhã volto à escravidão, à ditadura da calça jeans (*), ou como chamam os mais formais... Trabalho. Foram exatos 44 dias (de 20/12 a 1/2) de férias, mais do que merecidas, e muito intensas.

  1. Não consegui viajar até onde queria (Campos do Jordão), mas saí com a Cláudia um pouco: Fomos a Nova Friburgo e a Saquarema, embora um mau-jeito nas costas tenha deixado-a fora de combate.


  2. Não acabei tudo o que tem para fazer em casa, em termos de obra. Mas colocamos 85m de rodapés, os alisares em todas as portas que faltavam. A mureta da lavanderia foi refeita, assim como o fechamento do muro da garagem. O telhado da lavanderia foi estendido 50 cm para o lado, e uma pingadeira (de granito), colocada sobre o muro, nos fundos. Já foi muita coisa. Mas acho que o mais importante é que descobri dois bons pedreiros, que topam trabalhar no final de semana, não são caros e trabalham muito bem. Se eles quiserem, tudo o que falta aqui em casa será feito por eles, começando pela vigota que cobrirá o portão - e que me devem, ainda.
  3. Não esgotei a minha famosa lista de coisas a fazer, mas em janeiro teve quase 100 itens riscados, alguns inclusive de loooonga data. Para ser exato, 146 registros. Mas como, no sincronismo entre o J-Pilot e o Palm, alguns se repetiram, então... Vamos para "mais de 100", apenas.
  4. Atualizei meu desktop para o Fedora 10, reinstalando tudo. E gostei muito do que vi. Consegui compilar um kernel novo e otimizado em economia de energia para o Wind. De quebra, suporte a hibernação (TuxOnIce) e drivers wireless. Deu trabalho, mas rendeu um artigo, que irá para algum site, como o Viva O Linux.
  5. Falando ainda em Wind, escrevi muito material para ser publicado no blog "oficioso" do MSI Wind no Brasil, mas parece que o Guilherme se enrolou, e não publicou nada ainda. Enquanto isso, reinstalei o Mac OS X no Wind, atualizei para o 10.5.6, mas não parei para ver porque o teclado e o trackpad não funcionam. Por enquanto, Mac OS X, só com teclado e mouse USB. Mas com wireless funcionando muito bem!
  6. Montei um computador "novo" para a Cláudia (Sempron 2400, 512 Mb RAM, etc), remontei meu servidor num gabinete... De servidor (14 baias para HD!). Com direito a furadeira e remendos mil. E para desespero de alguns amigos meus, adios Windows 98, bienvenido Ubuntu Linux. Ela está gostando muito (Compiz ativado ajuda), apesar de alguns sites ainda só funcionarem bem em "Windows XP SP2 e Internet Explorer 6". Ainda bem que tem a opção "Mapa do Site".
  7. Meu primeiro LCD, um Samsung SyncMaster 710N, está aqui, gastando menos energia e pesando bem menos que o trambolho anterior, de 18 quilos. Meu pai colocou um LG de 22" wide para ele, e me vendeu esse a um preço bem bacana. O LG grandão está com a Cláudia. A curto prazo, economia de energia, já que ela usa bem menos computador do que eu.
  8. Reuniões com a turma do MSX, alguns planos para a MSXRio em 2009, e pendências de trabalho. Minha grade em uma das instituições em que trabalho saiu ainda no final da semana passada. Mas fiz força o tempo todo para não pensar em trabalho. Claro, é difícil não pensar absolutamente em trabalho, mesmo sabendo que ainda devem 30% do seu salário de dezembro (numa das instituições), e o seu chefe direto ainda te liga vez por outra para falar alguma coisa. Pelo menos paguei uma parte da dívida com meu pai. Ainda falta a maior parte, mas o caminho está traçado.
  9. A leitura foi errática (embora exista a tentação de ler o Duna que está aqui comigo e é para ser emprestado ao Dr. Venom), fiz faxina no quartinho da bagunça... E ainda banquei o jardineiro! Um dia tiro umas fotos do nosso jardim cheio de biodiversidades, e coloco no PicasaWeb.
  10. Não fiz tudo do que queria ter feito. Os MSXs não tiveram a atenção que mereciam. Organizei muitos DVDs aqui, mas ainda há muito o que fazer. Baixei muitas séries, mas não comentei sobre nenhuma (a atual paixão da Cláudia é "The Big Bang Theory", dica do meu amigo Cláudio Salvado). Aliás, amigo que pode encampar um projeto antigo meu, mas que carece de polimento e preparação... Mas se sair, conto aqui. Acho que quem lê meu blog, corre o sério risco de gostar da idéia.
  11. Mas ainda assim, descansei. Acredite, descansei. Vi filmes, desenho animado, Balanço Geral, fiquei de papo para o ar, matei mosquito com raquete elétrica (funciona!)... Até participei de reuniões de condomínio e dei pitacos em obras alheias...
Foram férias ótimas, que eu não queria que acabassem... Mas acabaram. Amanhã volto à lida diária, 4 noites por semana de trabalho, correria e... Redução de peso. Estou com alguns (poucos!) quilos a mais, mas tenho certeza que a correria do dia-a-dia acaba sendo a melhor dieta. Amanhã recomeço, para mais um ano de muito trabalho. Foi bom enquanto durou. Pena que dura tão pouco.


(*) Veja o lado bom da coisa: Pelo menos não tenho que vestir terno.

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14 setembro 2008

Lógica e eu

Em uma das instituições onde trabalho, estou lecionando lógica matemática. Sim, modus ponens, comutatividade, absorção, tabela-verdade, etc. Eu tinha um conhecimento bem superficial do assunto, só fazer tabela e resolver meia-dúzia de probleminhas simples, que a disciplina de Fundamentos da Computação Digital / Computação Básica exigia. Mas agora, para ensinar, e ensinar direito, preciso sentar e estudar, fazer exercícios e verificar se estão certos. Logo, está me dando mais trabalho do que as outras disciplinas.

Mas cheguei a duas conclusões:
  1. Lógica é muito legal! Estou me divertindo com os exercícios e o aprendizado, embora tenha já dado tropeços, de ter resolvido questões e ter ouvido de um aluno repetente: "Ih, professor, acho que o senhor errou ali, ó...". E ele estava certo.
  2. É uma deficiência grave no ensino de matemática da UFRJ não ter lógica. Ter estudado isso antes de Álgebra teria me ajudado muito em demonstrações de teoremas.
O consolo é que na UFF eles tem lógica no 1o período. Mas na UFRJ, nada, o que é lamentável.

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14 agosto 2008

E as Olimpíadas?

Acreditem se quiser, estou acompanhando (aos trancos) as Olimpíadas de Beijing (ou Pequim). Aqui em casa temos uma antena UHF (conforme falei num post aí embaixo), e estou vendo o que posso, quando posso, na Bandeirantes e no TerraTV. Mesmo que eu quisesse ver na Globo (correndo o risco de ouvir Galvão Bueno falando sandices), não poderia: O sinal aqui em casa é muito fraco.

Bem, lá vai a minha coletânea de tiradas rápidas:

Abertura
  • Não vi. Como acenderam a pira olímpica?
  • Aquele papo das pegadas do gigante chegando no Ninho do Pássaro... Se fosse no Brasil iriam dizer que o gigante era um ladrão de ovos... Mas pareceu muito falso, aquela cena.
  • Parece que dublaram uma das cantoras da abertura. Eita! Bem, somemos à música ridícula da abertura do Pan 2007 ("Sinta essa energia"), o arqueiro que errou a pira olímpica em Barcelona 1992, e vamos aumentando a lista de micos esportivos.
Judô
  • 3 bronzes no judô, viva! Muito bom. Falta alguns ouros... Mas a gente chega lá.
  • Pena que os nossos campeões mundiais do judô (João Derly e Luciano Correa) não estão nos seus melhores dias: O primeiro voltou eliminado, e o segundo, acabou de ir para a repescagem, tomando 2 wazaris, fora 1 yuko de punição por falta de combatividade - e teve uma crise de choro. Mas, como coloquei no blog dele, como comentário... "O ouro deixa para Londres, 2012. Mas o bronze... Traga, nem que seja entre os dentes!". E pelo que vi, não teve jeito: Rodou na repescagem também.
  • Parabéns para a judoca brasileira, a Ketlyn Quadros, a primeira brasileira a tirar medalha em esporte individual. Muito bacana, principalmente porque ela era a reserva da Daniele Zangrano, veio e levou.
Natação
  • Na natação, é Michael Phelps e os outros. O homem está impossível. No Terra contaram a história dele.
  • Aliás, repararam como se quebra recordes esse ano, na natação? Em 4 dias, parece que foram 25! Assustador. Já jogaram a "culpa" no novo maiô da Speedo, outros falam em mais pesquisa em hidrodinâmica (e influência no treinamento dos esportistas), entre outras coisas.
  • Cubo d'Água é um nome simpático, pena que não é a verdade: O prédio não é um cubo, é um paralelepípedo. Que tal... Tijolo d'Água?
  • Cesar Cielo em terceiro nos 100 m livre! Uau, maravilha! Parece que descobrimos o substituto do Xuxa nas piscinas, um especialista em provas curtas. E ele disse que vai trazer medalha nos 50 m livre. Assim esperamos. Agora, o pai dele também é um vitorioso... Ah, CBDA, que palhaçada!
  • O Thiago Pereira está em 3o para a final dos 200m medley, especialidade dele. Tomara que ele traga uma.
Basquete
  • Dá gosto de ver os americanos jogar. Os caras passeiam em quadra.
  • E não teremos "dança do siri" em Pequim, o basquete masculino do Brasil não se classificou.
Outros esportes
  • Roger Federer, primeiro no tênis, acabou de ser chutado das Olimpíadas! Nossa, dá até um consolo, depois da derrota dos nossos favoritos no judô.
  • Já que o Terra está transmitindo, dá para assistir por exemplo, tico com arco, tiro esportivo, boxe e badminton. A maioria não tem narração, mas dá para saciar a curiosidade.
Ainda bem que o Terra arrumou a pendência deles com o Linux, e dá para assistir o TerraTV tendo o plug-in do MPlayer instalado. Assim, dá para assistir enquanto corrijo provas - e os alunos estão indo muito mal.

Uma coisa bacana é ver o Brasil sendo mais presente e disputando mais em várias categorias: Natação, judô, ginástica artística, handebol, entre outros. Isso se chama investimento e aplicação. No caso do judô, eles vivem fazendo intercâmbios com outros países: Cuba, Japão, etc. No handebol, todas as jogadoras do time feminino jogam no exterior. Na ginástica artística, nem se fala: Temos chance de medalha em 3 aparelhos. No tempo da Luísa Parente, isso era impensável. Nada como um BOM investimento, em técnico, equipe, aparelhos... Assim temos chance.

É dedicação somado a talento, não tem jeito: Michael Phelps nada cerca de 75 km por semana, e teve 4 ou 5 dias de folga nos últimos 4 anos. Conta-se também de uma história curiosa: O Sinjin Smith, talvez até hoje o maior jogador de vôlei de todos os tempos, estava no time americano bicampeão olímpico, e numa escala num aeroporto, o avião ficou preso por causa do mau tempo. O time americano encontrou-se com o time feminino brasileiro de vôlei, e uma das jogadoras procurou o Smith. Ele estava virado para uma parede, com uma bola de vôlei, dando toques contra a parede. Até nesse momento o cara está lá, treinando.

4 bronzes, nenhum ouro ainda... Continuemos esperando, e torcendo. Enquanto isso, na Olimpíada da Burrice, meus alunos ganham mais medalhas, com as notas mais baixas do que eu esperava, na prova de MMM. Vamos ver SO, deve ser pior ainda.

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06 agosto 2008

Rápidas...

  • Numa das instituições onde trabalho, um problema de colisão de horários: O coordenador acabou me alocando para o dia errado, justamente quando não posso. Agora aguardo a resposta dele, e enquanto isso, escrevo por aqui, para fazer hora.
  • Na outra, acabo de ser trocado de unidade, dia e disciplina. Acho que vai ser bem melhor agora, a unidade é bem mais perto para mim. Se bem que temos chances de ter problemas com segurança. O bairro é meio esquisito.
  • Passada a última confusão com imagem de instalação, começam as discussões sobre a imagem de 2009. E lá vem polêmica, querem instalar os programas completos (full) e cadastrar todos os alunos, com login e senha. Minha opinião está aí embaixo.
  • De repente, com a possibilidade de mais dinheiro no bolso, começamos a ter sonhos que não tínhamos há tempos. Como de ir a um evento de SL fora do Rio. E ir de avião!
  • E o Mirax Freedom? Quando esse carinha sai por aqui? Porque esse é o netbook que eu quero comprar. Afinal, tem tudo o que o eeePC não tem: Teclado maior, HD, tela maior, processador que consome menos... E Linux na instalação, que será devidamente trocado por outra distro.
  • No tempo em que me resta, estou redigindo monografia feito um doido, para ver se acabo essa novela nesse período. Se bem que não haverá um próximo período, estou no limite do prazo para conclusão. Já estamos com 32 páginas (e tudo ainda sem foto ou imagem), e depois colocarei disponível para download por aí. Afinal, monografias, teses, TCCs, dissertações, etc., são bens públicos, e como tal é importante mantê-los disponíveis a todos.
  • Aliás, se eu comprar o Freedom, adeus à minha marca registrada, de ter tudo AMD. Será o primeiro micro com Intel que eu terei, se bem que o Clié TG-50 (que vendi para o meu pai) tem um Intel XScale. Mas fazer o que, se a AMD está atrasada na corrida? Sorry pals.
  • E a história da NVidia com chipsets de notebooks, hein? Ainda bem que não comprei nada, fiquei na expectativa, apenas. Já notifiquei do fato os mais próximos, que tinham interesse em comprar máquinas novas.
  • E aqui fecharam o acesso ao GMail, gente! Que doideira... Bem, regra aprendida: Instale o Thunderbird Portable no pendrive, configure a conta IMAP e sincronize. Funciona, eu testei no recesso, aqui mesmo, com o meu (grande e pesado) notebook.

Ficamos por aqui. Depois falo mais... Não sei exatamente o quê, mas falo. :-)

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02 agosto 2008

"Para os maus, pau" 2 - a missão

Lembram que eu falei num post aí embaixo do nosso novo esquema de controle das máquinas? Pois é, quinta passada demonstrei isso a uma turma: Enquanto explicava o esquema, loguei numa máquina, removi os filmes que eles estavam copiando enquanto eu falava, e reiniciei o mesmo micro. Um deles me perguntou: "Como o senhor fez isso, professor?" Respondi: "Magia negra". E sorri.
Eu adoro quando posso ser mau com meus alunos...

Em tempo: Não sei se citei por aqui a minha licença não-remunerada de 2 anos de um dos meus empregos, licença essa que tive que pegar. Pois é, depois de uma conversa com o diretor (grande sujeito), conseguiram arrumar 2 turmas para mim. Logo, dia 11/8 estou de volta. Terei algumas dificuldades: É em Campo Grande, ainda não sei como chegar no local (mas já tracei várias rotas via Google Maps), uma das disciplinas eu nunca lecionei, e uma das turmas será numa sexta-feira, à noite. Mas que se dane, estou feliz! Estou de volta á sala de aula, numa instituição em que eu nunca tive maiores problemas. Também, foi-se 2 noites, só terei 3 noites livres por semana. Em compensação aumentam as entrada$, a dívida vai diminuir mais rápido... E por aí vai. Beleza.

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01 março 2008

Algumas experiências em rede

  • Finalmente resolvi colocar um DNS rodando internamente na escola. Nada de ficar batendo IP para acessar a intranet. Depois de queimar a cabeça (e algumas horas) com o BIND, desisti dele e resolvi tentar o MaraDNS. Bem mais simples, roda direto numa chroot jail, e pesa pouco. Ainda dá para fazer a consulta nos sites do OpenDNS, logo a parte interna, ele faz. Na parte externa, o OpenDNS resolve a parada. Já tenho tudo funcionando em casa, e e em 2 servidores da escola. Assim que as atividades pararem lá por hoje, eu faço a migração, em 15 minutos altero tudo e testo. Beleza.
  • Aliás, o mais legal do OpenDNS é ver os relatórios da semana, e ver que vários sites que os alunos tentaram acessar, foram bloqueados por eles. Simples assim. E como o cache deles é imenso, a resolução de nomes é rápida. Chega dos DNS bichados das teles...
  • Ainda não sei quando, mas em breve irei recompilar o kernel do servidor, e adicionar o filtro na camada 7 no iptables, e assim finalmente expurgar o MSN de uma vez por todas dos nossos laboratórios. Tentei várias regras, com relativo sucesso. Mas agora vou apelar para a ignorância: cada pacote será devidamente aberto e investigado. Se no cabeçalho tiver um X-msn-messenger, vai pra vala.
  • Outra experiência que andei fazendo aqui em casa é o fail2ban, já que eu sofro perturbações (não é ataque) de uns idiotas com scripts de invasão, tentando descobrir um usuário SSH liberado na minha máquina. O Fail2ban simplesmente bloqueia o acesso dele à minha máquina depois de algumas tentativas de acesso, e passa a jogar os pacotes "no chão" assim que chegam. Vou por depois na escola, embora nunca tivemos maiores problemas com isso.
  • Ainda falta o Dansguardian (para uma filtragem decente da rede), balanceamento de carga (ainda preciso estudar melhor o HTB), entre outras coisas. Talvez ativar o ClamAV, mas tem que ver se não fica pesado demais.
Mas estamos melhorando a rede da escola aos poucos, para alegria nossa, e desespero de alguns (muitos) alunos.

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27 fevereiro 2008

Rápidas sobre a casa, e outros

  • Lembram do teto de gesso, úmido pela água? Pois é, agora o escritório tem 2 buracos do tamanho do meu polegar, e no momento em que escrevo isso, um balde no lugar do monitor do computador da Cláudia. E cadê o pedreiro da vizinha, que sumiu?
  • No vão da escada, a água empoçou e correu pela parede lateral. Tivemos que por um pano no canto da escada. Saco.
  • Calhas com alguns problemas... É, isso tá virando novela. Mas um dos problemas eu mesmo vou resolver, chumbar elas mais alto.
  • IMAP para as massas! Estou migrando (aos poucos) o meu esquema de email para o Gmail, para tirar proveito do IMAP que ele tem agora. Assim poderei ler meu email no webmail, no Palm, no notebook e no desktop sem problemas.
  • Só que para isso, instalei o Thunderbird e coloquei uma segunda configuração para o mutt, para usar o IMAP. Ainda tenho muito email antigo ainda não lido no Evolution/mutt.
  • Um dos meus radinhos Motorola Talkabout está com a bateria ferrada, mas no ML tem para vender, a R$ 9,80. Preciso comprar um, será útil, por exemplo, quando eu e Cláudia formos fazer compras, tipo... "Paralelizar" o serviço.
  • E finalmente tem uns WRT54GL à venda, só R$ 220. O GL, como alguns sabem, foi feito para ser hackeado. E eu, durango...
  • Impressionante como o Thunderbird se integra bem ao Gmail! Agora, o mutt... Mandei por ele apagar uns emails... Mas ele não apagou. Estranho.
  • Estou indo para o vermelho, financeiramente falando, e ainda por cima devendo um dinheirão a algumas pessoas... Alguém quer um professor/administrador de redes/montador de servidores para trabalhar/fazer bico/descolar uma grana não? Se a coisa estivesse feia, estaria boa. Está bem pior.
  • Mesmo assim, sonhar não custa nada, e eu queria pegar um NSLU2, como esse aí do lado... Para fazer o quê? Instalar Linux, é claro!
  • Finalmente no sábado, liguei a primeira parte da rede da casa. E sobe no telhado, desce do telhado... Bem, temos pontos de rede nas paredes dos 3 quartos.
  • Para ligar a parte de baixo, é fácil: Os cabos estão passando por uma caixa de passagem no quintal, só ligar lá e pronto. O problema é que o ambiente está propício a corrosão. Vou ter que colocar os conectores dentro de um desses potinhos, feito tupperware. Aliás, coloquei o hub num desses.
  • Usar sistema modular da Pial Legrand, o PialPlus, é muito legal, você monta a tomada do jeito que você quiser, é bonito, etc e tal. Só tem um problema: O preço dos módulos. Um módulo RJ-11 (para telefone) chega a custar R$ 17. O módulo para redes (RJ-45) vai a R$ 24! Para comparar, conectores fêmea RJ-45 custam R$ 3 em média. Deve ser só porque é montável sem usar alicate punchdown...
  • Nada como usar conduites largos: Consigo passar fios de telefone, rede e TV no mesmo tubo, e com relativa facilidade.
  • Alguém sabe como funciona o Power over Ethernet? Melhor, quais são os fios do cabo de rede que podem conduzir eletricidade? Eu estou com um hub no telhado permanentemente ligado, e eu queria mantê-lo ligado apenas quando fosse necessário... Economia de energia.
  • Imagem da escola instalada em alguns laboratórios, ao custo do meu serão (mais uma vez). Mas as máquinas antigas, power by PC-Chips, simplesmente se recusam a detectar a rede no Linux. Troquei de CD, de distro, de cabo de rede... E a crise é geral, teve laboratório em que 2 máquinas pegaram o IP e desceram imagem.
  • E o pior é aturar professor. Você começa a explicar o problema e já falam alto, apavorados: "Meu Deus, como é que eu vou dar aula sem o Photoshop CS2?" Ao que respondo: "Com o Photoshop 7.0.1, da imagem do ano passado, que ainda está nas máquinas".
  • A propósito, aula de redes, nosso link de internet mais do que esganado... E querem ficar brincando de resolução DNS e traceroute para fora da rede? E vem o informe, de que o link pode ser desativado para manutenção, e a mesma pessoa do tópico de cima já chia: "Assim não dá, não dá para ter aula desse jeito!". Sou eu ou eles estão ficando cada vez piores?
  • Pelo menos ouvi algo bom essa semana. Lembram que eu tive que cobrir a falta de um professor de redes, em 2006? Pois é, essa semana encontrei um ex-aluno daquela turma, que é estagiário da HostNet, e ele veio me agradecer pelas aulas de redes, que eu me desdobrei para passar para eles, inclusive mostrando conteúdo prático, o que foi algo muito bom. E ainda arrematou, dizendo que eu fui um dos dois melhores professores que ele teve no técnico. É motivo para abrir um sorriso e agradecer pelo elogio.
  • 5 dedos de altura no balde, e subindo - aos poucos, mas subindo.
  • Hora de dormir. Fui.

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07 dezembro 2007

OpenDNS na rede da escola

Sem ninguém saber, troquei os DNS que resolvem os nomes para nós pelos números 208.67.222.222 e 208.67.220.220, que são os IPs do serviço (gratuito) do OpenDNS. Depois de brigar com alguns DNS, resolvi trocar, abrir uma conta no serviço deles, e cadastrar o IP do servidor da escola.
Aproveitei para estabelecer alguns bloqueios (sites pornográficos, phishing, coisas do tipo), customizar um monte de coisas... Gostei dos recursos que eles tem: Várias opções de relatórios (e a opção de baixá-los como tabela, arquivo CSV, formato de impressão, etc), recursos para customização do sistema de busca deles (que é o que eles retornam, afinal, tem que fazer dinheiro de algum lugar), suporte a IPs dinâmicos, entre outras coisas.
Nosso arranjo permite que o meu caching nameserver (que vai virar um DNS em 2008) fale somente com os DNS do OpenDNS, e dessa forma, vamos impedindo o que alguns tentam acessar (inclusive sites de proxy), gerando relatórios e melhorando o nosso desempenho no geral.
Graças aos amigos do Ubuntu-RJ, vamos começar uma experiência que, se funcionar, será uma prova de conceito para acelerar o desempenho da Internet. Basicamente, tunelar via SSH com compressão via gzip tudo que vai para o Squid da escola, e com isso esperamos ganhar alguma coisa em desempenho. Vamos ver, depois conto mais.

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04 outubro 2007

Fórum de Software Livre do Rio de Janeiro - eu falei por lá!

Hoje eu fiz duas coisas que nunca fiz anteriormente na minha vida, que foi a participação em um evento de software livre - como palestrante... E a outra foi pedir um empréstimo. Falo da primeira agora.

Vamos à primeira: Estou sempre muito cheio de coisas para fazer. O meu trabalho me sobrecarrega muito, e as demandas são sempre acima do que posso executar. Logo... Tô ferrado, todo o tempo. Mas semana passada chegou um convite, via Hostnet, para participar no painel acadêmico do V Fórum de Software Livre do Rio de Janeiro. Puxa, eu nunca consegui ir ao fórum, e agora... Vou falar num? Nossa... Mas resolvi topar a parada.

Confesso que não dei muito crédito, e as demandas da obra também levaram o meu pouco tempo livre embora. Logo, cheguei ao Clube de Engenharia hoje sem uma apresentação gerada em OpenOffice de forma apropriada. Lamento não ter me preparado melhor, logo falei de improviso. Claro, pensei anteriormente em alguma coisa para comentar, mas foi a maior parte de improviso. E parece que me saí bem, pelo que ouvi de outras pessoas falando... Acho que consegui explicar rapidamente a nossa situação na FAETEC, nosso histórico, idéias, projetos e futuro.

O debate foi muito interessante, já que estavam presentes o (quase eterno) diretor do Departamento de Informática do IME-UERJ, Alexandre Rojas (que foi meu chefe em 2000, quando lá fui professor contratado, e trabalhou com meu pai em Furnas), José Antônio Xexéo, do Bennett (onde meu pai formou-se em economia), Manoel Pinho, do IME, cujo script de conexão ao Velox eu usei por um bom tempo (gambiarrei um pouco tb, hehehe), fora o prof. Tanaka, da UniRio, e o Henrique, da Associação Nacional de Estudantes de Pós-Graduação. Os projetos são muito interessantes: O que a UERJ desenvolveu, com thin clients e uso de Linux nos laboratórios, é sensacional. O que a UniRio tem desenvolvido em Sistemas de Informação é muito interessante. Projetos como o Currículo Livre é algo pelo qual pretendo brigar na escola. Fiz anotações a respeito, mas o mais importante é que temos que trocar idéias. E temos que arrumar tempo para trocar figurinhas: Com o IME, com a ANPG, com a UERJ, com o Bennett, com todo mundo. Mas se depender dos meus colegas de trabalho, vamos ficar só reinstalando imagem o ano todo... E os meus servidores estão largados. Ainda bem que rodam Linux, e já se vão 44 dias, 14 horas e 25 minutos de uptime... Muuuuita coisa eu quero fazer com eles, mas não temos tempo.

E o bom dos eventos de software livre, segundo o Cesar, não é assistir as palestras, mas sim ir rever a turma que você conhece. Bem que eu queria ver algumas outras palestras, mas minha impossibilidade de tempo vai me impedir de participar do fórum. Mas valeu também por rever gente como o Flávio (que estudou comigo na UFRJ), KurtKraut (cujo guarda-chuva eu devolvi), o Álvaro (Turicas), LSilva, o Estranho e outras figuras. Isso, fora outras pessoas que esqueci o nome, e outros que conheço de vista. Ainda dá para falar que vi o Maddog, mas não consegui tirar uma foto com ele, e fiquei sabendo que na Olimpíada de Algoritmos, a minha escola tirou o 1o lugar (a coordenadora estava eufórica, mandou um SMS falando isso ainda há pouco). Muito bom.

Bem, é isso. Queria que a apresentação tivesse sido melhor, mas não me preparei como deveria, e nem fiz muita força. Dessa vez me saí bem, falando de improviso. Mas, numa próxima vez, tratarei de bolar alguns slides para fazer uma presença mais caprichada. E grato à Hostnet, pelo contato e o convite, espero ter cumprido à altura o que me foi pedido.



PS: Alguém sabe se o John Hall (tio "Cachorro Louco") fixou residência no Brasil? Ele vive aqui dando palestra... Ele está o maior arroz-de-festa, e eu acho isso um barato, já que ele é super-simpático, e tem penetração para falar de SL por aí. Afinal, o coroa já mexia em Unix enquanto eu nascia. Meus kudos a ele.

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24 agosto 2007

Tiradas randômicas

Se um dia, o Google mudar o serviço fornecido para Skynet, e o nome da empresa para Cyberdyne... Saia correndo.

Cortesia do Azaghâl, do NerdCast.


Nos X-Men... Se o poder do Juggernaut (Fanático) é não ser parado, e o poder do Blob é não ser movido... O que aconteceria se os dois se chocassem?

Outra do NerdCast, um podcast memorável para nós, nerds.


Essa foi indicação do Cesar. Depois de filmes baseados em jogos, como Super Mario Bros, Resident Evil, Warcraft e outros... O trailer do próximo clássico: Minesweeper!


A vida está bem tumultuada. Como vocês viram, não postei nada nas últimas semanas, talvez esse seja o meu maior hiato. Estou indo a Sâo Paulo, para mais uma reunião da Diretoria Nacional da ABUB, será uma passagem do tipo bate-e-pronto: Deixarei meu carro na Rodoviária, pego o ônibus e vou para SP. Chegando lá, participo da reunião, e no final da tarde, volto. Chegarei de volta a tempo de completar 24 horas, retirar o carro e ir para casa. Economizarei R$ 10 no táxi, o que compensará financeiramente falando.

Falando em finanças, estou no vermelho, passei a deixar o cartão de um dos bancos em casa, para evitar gastos. Agora é pagar tudo que puder no cartão de crédito, e economizar como puder. Em compensação, a segunda laje está sendo montada essa semana, e o concreto está inclusive atrasado... Bem, de qualquer forma, consegui adiar um cheque, pelo menos isso.

Estou ouvindo alguns podcasts novos, como o NerdCast, que citei aí em cima, além de outros, como o PodSer, o Mesa de Centro, entre outros. Depois comento.

MSXRio chegando, e trabalho pegando... Queria ter comentado sobre muita coisa, mas agora não dá. Aaah, estamos abrindo inscrições para um novo colunista de jogos, para o MSX Force. Alguém se habilita?

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30 julho 2007

Filosofações inúteis sobre um monte de coisas

Alguns comentários breves sobre os últimos acontecimentos:


  • Estão reclamando do assessor do Governo, o Marco Aurélio Garcia, de ter feito aquele gesto lamentável, mas que todo mundo já fez em algum momento da vida. Não sejamos hipócritas, ele extravasou um sentimento. Tá, de uma maneira nem tanto apropriada, mas extravasou. Eu ouço pessoas dizendo que "é um absurdo, que ele tinha que ser demitido, etc e tal". Engraçado, eu queria ver essa celeuma toda da imprensa em outros eventos lamentáveis, como quando o FHC disse que os aposentados são vagabundos, e disse que professores são as pessoas mal-sucedidas na vida profissional, e viraram professores. Além do mais, o sujeito foi filmado DENTRO do seu escritório, e colocaram uma câmera filmando a janela dele. Na minha terra, isso configura invasão de privacidade. Eu, dentro da sala da rede, já presenciei gestos e palavreado muito pior, mas estou dentro da sala da rede, meu local de trabalho, e ninguém tem que ficar filmando a janela.
  • Agora, a Veja diz que na caixa preta fala que a falha foi humana, que o piloto operou os manetes de forma errada, etc e tal. Eu disse no meu primeiro post, de que eu suspeitava disso. Vamos ver, é capaz de eu ter acertado. Infelizmente.
  • Se a vaia no Pan para o Lula (independente da pessoa, foi desrespeito com quem ele representa) foi da população do Rio, porque não entrevistaram alguém do povo a respeito? Só conversaram com políticos?
  • Construir um 4o aeroporto em SP é estupidez, vai levar 5 a 10 anos e não vai resolver. Continua centralizando o tráfego. Dividam as escalas e conexões com Cumbica, Viracopos, Galeão, Confins, Afonso Pena e tantos outros aeroportos espalhados pelo Brasil. E concordo com o que disse o Cesar Maia: Descentralizem o tráfego aéreo de São Paulo. Afinal, o Brasil é bem maior do que aquele estado (apesar de alguns acharem o contrário, incluindo as empresas aéreas).
  • Aliás, se o Serra quer um metrô-trem até Cumbica, porque ele não faz? Aproveita e contrata as empreiteiras da Linha 4, já que elas não sofreram nenhuma punição, "premiem-nas"...
  • Fim do Pan, vamos ver como fica o Rio... Já disseram que 75% do que foi investido em segurança continua aqui. Assim espero, hoje ainda haviam carros da Polícia (os novos) espalhados por aí.
  • Cuba voltou antes do fim do Pan, né? Mas disseram que não era para haver deserções, que eles não temem isso. Well, não quebraram o recorde de Winnipeg, quando houveram 13 deserções. Mas como disse meu pai: "Qual time de vôlei no Brasil não iria querer ter jogadores da seleção de Cuba no seu time? Vai um para um time, dois para o outro...".
  • Agora, triste ver os cubanos vendendo os uniformes que ganharam de outros jogadores, para levar dinheiro para a sua terra. Anos atrás, ouvi de um cristão a recomendação: "Se fores a Cuba, leve sabonetes, pasta de dente, escovas, tudo isso para doar ao povo cubano. Eles precisam de tudo". E será que Cuba sobrevive à morte do Fidel? Raul Castro não tem tanto poder assim, nem carisma. Eu acho que Cuba abandona o comunismo, do jeito que é, e começa uma abertura na direção para aonde está a China, logo depois da morte do Fidel Castro.
  • Falando em "crise aérea", em queda do avião da TAM, aqui o relato de como a minha igreja ajudou naquela lamentável tragédia. Dá alegria saber que tem gente fazendo diferença, mesmo em momentos tão tristes e sofridos.
  • Não vi o encerramento do Pan, mas a homenagem, com alguns dos bombeiros que agiram no acidente da TAM carregando a bandeira do país... Bacana. O Thiago Pereira levando a bandeira, o chefe da ODEPA dizendo que os Jogos foram excelentes (e realmente foram)... Muito bom. Será que sediaríamos a Olimpíada de 2016? Não sei, é preciso ainda melhorar mais. Mas já foi muito bom.
  • A lama na entrsda da Vila Pan-Americana, a loja de conveniência do posto em frente à Vila vendendo cerveja, o excesso de cambistas, arquibancadas 1/2 vazias, a quadra mal-feita do beisebol, a falta de lanche aos voluntários, obras mais caras do que deveriam custar... Tudo isso contribuiu para atrapalhar, mas não denegrir a imagem dos Jogos.
  • Mas eu gostei das vaias para os jogadores de Cuba, a galhofa brasileira que faz "ola" até com valsa, o público fantasiado na arquibancada, as 54 medalhas de ouro. Muito bom. Viva o Pan do Rio, viva o povo brasileiro ("Pan do Brasil" é coisa da Globo, e não do Governo Federal).
  • Antes que eu me esqueça, temos vários outdoors por aqui falando do que a Prefeitura construiu para o Pan. Sò "esqueceram" de dizer que mais da metade do dinheiro usado é do Governo Federal... Ei, Gusmão, como é, você que gosta de ser uma pedra no sapato do Cesar Maia, por que não aproveitar?
  • E vaiamos mesmo. Discordo da vaia ao presidente. Não pelo Lula, mas por quem ele representa. Se fosse Collor, Figueiredo ou FHC, eu desaprovaria do mesmo jeito. Mas vaiar os adversários... O que é que tem? Vaiar cubanos que caíram fora, vaiar estadunidenses por causa do seu estúpido presidente, "vaiar até minuto de silêncio" (como diria Nelson Rodrigues)... Não vejo motivo para me sentir diminuído. O Claudinei Quirino disse que isso "deixa (ele) profundamente chateado e envergonhado.". Mas já ouvi que atletas brasileiros foram competir no exterior, e debaixo de vaias participaram da competição. Tanta gente melindrada...
  • Ficar em 3o no quadro de medalhas é ótimo, quase tirar o 2o lugar de Cuba é melhor ainda. Mas por a Argentina lá para trás... É melhor ainda. Mesmo que eles queiram brigar por causa do handebol, e façam muxuxo. Sorry pals, a rivalidade acabou, vocês viraram fregueses.

Essa moleza vai acabar, e os posts vão voltar a rarear...

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08 julho 2007

Ainda sobre o post anterior

O Tabajara mandou um comentário no post anterior, e eu o respondi por lá. Gostei do que ele disse, mas também gostei do que eu escrevi. Logo, como o blog é meu, resolvi recolocar aqui.

Antes de tudo, queria lembrar que eu não sou Linux-evangelista, xiita ou coisa do tipo. O Tabajara acha um absurdo montar e desmontar dispositivos móveis. Well, vale lembrar que o Macintosh monta e desmonta disquetes e CD-ROMs desde o início, e ninguém lá se ofendeu com isso... Hoje em dia, pendrive a gente monta e desmonta nos Windows da vida, sempre precisamos "desconectar" eles para removê-los. Quanto ao CD, é só colocar lá dentro que já monta. Para tirar, só dar um toque e mandar ejetar o disco. Quanto ao disquete, podemos marcar para o acesso a ele ser síncrono. Assim (acho) podemos removê-lo assim que acabar a operação. Mas... Alguém ainda usa disquete no dia-a-dia?

No frigir dos ovos, o problema não é do Linux. O problema que me fez colocar um IE rodando lá, a culpa é do iBest. Se o iBest tivesse feito um site minimamente razoável, iria funcionar corretamente no Firefox, no Safari, no Konqueror... E no IE. Site tem que ser acessível por TODOS os usuários, não importa se ele usa um Palm ou celular, se usa esse ou aquele navegador. Não estou querendo que os sites abram somente no Firefox, porque eu também não uso só o Firefox. Quero que abram em todos os navegadores.

Quanto à questão que me levou ao Crossover Office, foi a questão do formato de arquivo do Word. Se a Micro$oft explicasse como o formato dela funciona, não teríamos problemas. Seria bom para todos (até para ela). Alguém faça a experiência de abrir um arquivo em branco no Word, não escrever nada e salvar. O tamanho é de 11 Kb. O que tem dentro? não sei. Mas para ter tantos bytes, deve ter muita coisa lá dentro. O resto é questão de adequação, apenas. Apesar dessas dificuldades, ela está gostando, já disse que vai migrar os documentos para o BrOffice (salvando em DOC), para diminuir os problemas.

A questão é que eu não sou palhaço. Eu falei com ela, disse das diferenças que haveriam, das dificuldades, expliquei tudo isso. Fiz a pergunta pelo menos CINCO vezes, para ela ter certeza absoluta do que ela estava se metendo. Ela confirmou em todas as vezes. Fiz teste com pendrive, com disquete, com tudo... Coloco a máquina, e 3 dias depois ela quer o Windows de volta? Ah, faça-me o favor, eu (nem ninguém da equipe) é palhaço, de ficar fazendo as vontades dos outros. Levei 2 semanas montando a máquina, afinando e refinando tudo, e agora simplesmente tchau?

Vale lembrar que eu não sou um evangelista do Linux. Eu mal prego o Cristo crucificado, quanto mais um pinguim... O que me horroriza é que trabalho com professores, em teoria aqueles que tem sede de saber e gostam de ensinar. Mas descobri ao longo dos anos que eles são a raça mais retrógrada e avessa a mudanças que existe. Ninguém quer aprender! Salvo exceções, todos querem ficar parados, no mesmo lugar de sempre, e tá muito bom. O velho discurso do "mercado" é completamente vazio. Exemplo: quem usa o Firefox das máquinas são os alunos. Poucos professores o usam. Quando falo que a gente não tem que ensinar a ferramenta, temos que ensinar o conceito por trás da ferramenta, quase sou vaiado. Se o aluno entender o que é processador de texto, vai usar Word, BrOffice Writer, Word Perfect, Abiword ou qualquer outro. Se entender o conceito de interface gráfica, vai saber se virar com Windows, Mac OS X, Linux (e qualquer ambiente), com um mínimo de dificuldades. Vai ratear no início, mas vai conseguir.

Minha defesa não é e nunca foi pelo Linux, é pela alternativa, pela opção, e pelo ensino. Eu nunca aconselhei a um aluno arrancar o Windows das suas máquinas de casa. Mas incentivo-os a conhecer o Linux e as alternativas, já que o mundo não gira em torno de uma plataforma só. Existem alternativas. Mas não adianta, meus colegas ensinam ASP e Delphi, enquanto o mercado (que eles tanto idolatram) adotam PHP e Java, simplesmente por terem medo da mudança.

Agora, dizem que a FAETEC vai baixar uma norma, e tudo deverá ser migrado para Linux, na marra. Eu vou esperar para ver, e vejo os problemas que terei, já que não tem raça com mais má-vontade do que professor contrariado. Sim, é um saco.



Update: Criei uma conta para a coordenadora no GMail, e configurei para importar todos os emails da caixa dela, do iBest, para essa nova conta. Ocupou 3% da caixa nova. Tratei de configurar o que era preciso, fiz alguns ajustes e mostrei a ela como funciona: "Dá para anexar arquivo?" "Experimenta para ver...". E ela viu que funciona. Pronto, já sumi com o ícone do Intermerd Exploder do desktop dela, depois preciso arrancar fora o diretório .ies4linux de lá.

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06 julho 2007

Problemas e soluções

Tempestades... Lembram que a coordenadora queria Linux na máquina dela? Pois é, coloquei, mas não sem antes alertar a ela das diversas dificuldades que ela teria, visto que ela é uma típica usuária de Windows (e diz que ama o Bill Gates, só para me provocar). Ela concordou, disse que queria em todas as vezes em que perguntei: "Tem certeza?". Levei 2 semanas preparando a máquina, para 3 dias depois ela querer o Windows de volta, que nada funciona, que o Linux é um lixo, etc. Engulo a raiva, mando ela pedir o dinheiro de volta que ela pagou pelo Linux, e falo que eu não sou palhaço de ficar instalando e reinstalando tudo. Sento e vou resolver os problemas dela, e lá vem as minhas soluções:


  1. Vários usuários logam na máquina dela. O console tranca com a inatividade (10 minutos), ninguém lá sabe fazer logoff. Aí um clica no botão "Trocar Usuário" e pronto, loga, não faz logoff, novo "Trocar Usuário"... Não é incomum eu pegar 4 consoles X abertos na máquina, todos trancados. E eu vou lá, e disparo um show de kill -9. Solução: coloquei no arquivo de configuração do gnome-screensaver de TODOS os usuários a opção do console não estar mais trancado. Logo, o tonto que saiu sem fazer logoff, pode ter a conta bagunçada por um usuário malvado. Problema dele, não meu.
  2. Ninguém sabe (além dela) que o disquete deve ser desmontado antes de tirar. E vez por outra tinha isso acontecendo lá. Solução: Coloquei três comandos num arquivo da configuração do GDM, mandando desmontar o disquete, o pendrive e o CD-ROM no ato do logoff. É o jeito. E deve ter gente já ferrando o conteúdo do seu disquete justamente por não desmontar...
  3. A impressora não imprime na conta de outro usuário. Solução: Ué, não foi o que ela pediu, que só ela tivesse acesso à impressora? Doh!
  4. Problemas com o BrOffice. Na verdade o arquivo salvo como DOC, no Word, e aberto no BrOffice, dá uns problemas com tabelas, no caso não dá para copiar o conteúdo de várias células entre tabelas, além dela ter problemas com vinculações feitas com o Excel. Ainda tenho que experimentar se eu salvar o arquivo no Word em RTF e abrir no BrOffice resolve. Solução depois de ter tentado muitas coisas: Pegar uma cópia pirata (sim, pirata) do CrossOver Office, e instalar o Word e o Excel 2000, enquanto ela faz a migração dos arquivos. Isso deu trabalho para chegar a essa conclusão, mas funcionou, inclusive fiquei bem impressionado com o programa, vale os US$ 40 que são pagos nele.
  5. Problema com o Firefox. Na verdade, o galho é do iBest, cujo site não anexa arquivos quando acessado via Firefox. Já mandei vários emails para o iBest reclamando, mas o jeito foi instalar o IES4Linux, para ela usar o IE para isso, e convencer ela a abrir um email no GMail. Um dia eu abro a conta para ela.
  6. Disquete de lançamento de notas: Tem muitos professores querendo usar a máquina dela para fazer o lançamento das notas, que é feito num disquete. O programa é feito em Clipper, e funciona direitinho. A solução proposta é usar o DOSEMU para executar o disquete, mas ainda não a empreguei, mesmo porque o negócio é tirar isso do pessoal ficar usando a máquina da coordenação para situações pessoais. Para isso tem uma máquina separada, só que ainda falta alguns ajustes (e um cabo de rede para ela).

O duro é fazer isso e ouvir de alguns pretensos brincalhões (mas que não aguentam quando estão por baixo) chamarem o Linux de "carrinho de pipoca", de que não presta mesmo, que é coisa feita por amador... E não adianta falar que tem IBM, HP e um monte de empresas do lado do Linux. Para esses, vale apenas o seu mundinho como verdade absoluta e intangível. Nesseas horas é que eu me lembro da famosa frase do Giovanni: "Como querem ensinar, se não querem aprender?". É lamentável. E vamos andando...



Se alguém tiver uma solução melhor para algum dos problemas que tive, sou todo ouvidos.

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05 julho 2007

Rápidas


  • Quebrou a manopla do câmbio do meu carro. A primeira descascou, e a segunda rachou na base. Resolvi correr nos ferro-velhos daqui de perto (o "shopping do carro batido"), para ver se acho alguma. Procuro em todos, ninguém tem. Numa lojinha, no meio dos ferro-velhos, encontro uma nova. R$ 7,90. "Hum, tem um pitbull estampado nela. É, vamos ver antes qual é a da concessionária". Ligo: R$ 56,50. Dispensável dizer, né? Por esse desconto eu aceito comprar até uma manopla rosa. Claro, pinto ela logo depois... E vai ficando com o pitbull mesmo.
  • Finalmente tomei vergonha na cara e configurei o micro do meu pai para aceitar as minhas requisições de impressão. No meu caso, usei o LPD mesmo, não havia a necessidade de levantar um serviço Samba, essas coisas. Achei um artigo simples, mas bem completo, que se encontra nesse link aqui, e fiz. Funcionou redondo.
  • Um aluno meu conseguiu se superar esses dias, escrevendo eficais, enquanto ele queria dizer eficaz, e resolvendo a seguinte questão:

    Temos 264 células, cada uma com 16 bits de tamanho. Qual o tamanho em Mbytes?

    Resposta: 264 * 24 (16). Bases iguais, sendo multiplicação, somamos os expoentes, e teremos 268 bits. Fazendo 268 / 23 (bytes) / 210 (Kbytes) / 210 (Mbytes), temos o resultado, 245 Mbytes. Certo? Segundo ele, errado. Ele resolveu assim:

    264+16 = 1864. Socorro.

  • Aliás, preciso acrescentar a lista de besteirol escrita em 2007 na intranet da escola. Se alguém quiser acessar, é http://republica.ath.cx, e clica no link Humor.
  • Fim de período na escola, correria para uns, tranqüilidade para outros, já que houveram problemas na impressão das provas, e algumas foram adiadas para semana que vem. Sendo que semana que vem é o prazo de entrega de notas. E o COC do 2o Bi foi arremessado para agosto, por causa do Pan. É, eu estou começando a ficar irritado com esse Pan-Americano...
  • A obra está caminhando. Os tijolos chegaram hoje, deixando mais um rombo no meu orçamento. A previsão de término é no início de outubro, vamos ver se dá. Quero por um álbum de fotos da obra no ar, para vocês verem. Mas só com o recesso, eu vou ter tempo para fazer essas coisas - e muitas outras. E nessa brincadeira, meu dinheiro está rareando... Mas é por uma boa causa.

Depois tem mais.

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26 junho 2007

Getting Things Done... More or Less

Acho que a aplicação mais usada em todos os Palms que eu tive é o ToDo, aplicativo nativo do Palm OS (hoje Garnet OS), que relacionam as coisas que devem ser feitas, com graus de prioridade (até 5) e data para conclusão (ou não). Coisa simples, divisão em categorias, essas coisas. Para mim, está muito bom. Existem entradas nessa lista que remontam ao meu Palm III, lá pelos idos de 1999 ou 2000. Claro que não são itens prioritários (senão não moravam na minha lista há tanto tempo), mas são coisas que precisam ser feitas. Um dia, ainda não sei qual...

E não tem coisa mais frustrante do que você olhar a sua lista de coisas para fazer, e não ter completado tudo o que tinha sido agendado para o dia. Sempre sobra uma ou mais coisas para serem executadas, e sempre postergar acaba sendo o paliativo desagradável a ser feito. E a injustiça, de itens tão simples como "cortar o cabelo" estarem lado a lado com "refazer o servidor"... Um leva 15 minutos, outro leva dias... É a fria lógica do Getting Things Done (GTD).

Pois é, hoje, num desses momentos de discreta tristeza, olhei pelo J-Pilot e vi que haviam 245 itens na lista. Lembrei que eu não tinha ainda removido os itens completados, e resolvi fazê-lo.

Qual não foi a minha surpresa quando a lista encolheu para 91 itens. E a última faxina foi feita em meados de abril. Ou seja, em 2 meses, 154 itens executados. Uma média de pouco mais de 2 itens por dia, pelo que eu calculo. Foi um motivo para sossegar a minha cobrança, e me tranquilizar: As coisas estão sendo feitas.



Em compensação, peguei hoje o gravador cassete que deixo no carro. Uso-o quando preciso fazer uma anotação e não posso usar o Palm. Logo, pego-o e gravo um brevíssimo recado com o que é preciso ser feito. Só que eu ouço os recados de tempos em tempos... Logo, a lista hoje passa de 100 itens. Update: O que foi que eu disse? 106 itens.

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20 junho 2007

Torradeiras, monografias e sistemas operacionais

Instalamos Linux na máquina (nova) da coordenadora, para ela usar. Tirando uns percalços bestas, ela está usando. Um professor debochado disse que "precisam de um manual de instruções para operar essa pipoqueira". Além de ter lembrado da torradeira com NetBSD, retruquei: "Não se preocupe, é tão simples quanto operar uma torradeira...". E acrescentei: "O Linux controla melhor uma torradeira do que o Windows controla um servidor."



Aliás, meu orientador de monografia, professor Ricardo da Silva Kubrusly, está experimentando Linux e adorando. Hoje fui conversar sobre monografia e ficamos papeando sobre Linux a torto e a direito, inclusive sobre o desafio dele, de instalar um Linux que seja mais rápido que o Windows 98, num Pentium 233 MMX, com 256 Mb de RAM. Ele conta que foi a um fórum reclamar do Linux, que uma coisa que ele queria não estava funcionando, etc e tal... E um usuário o respondeu de uma maneira primorosa, que ele adorou: "Não gostou? Então pede o seu dinheiro de volta". E ele quer que eu escreva sobre softwares de matemática e Linux, ao invés de criptografia. Acho que vou mudar o tema da monografia...



E aula dele hoje, ele passou o seguinte trabalho para a turma, valendo nota: Faça o que você quiser em 15 minutos (no máximo). Isso mesmo. Teve um aluno que tocou música (com violão), teve uns que trabalharam conteúdo de Geometria... E um que demonstrou um teorema... Usando fraldas. Isso mesmo, fraldas! Não, não consegui fotografar, infelizmente.



Sumi, né? Muita coisa para fazer, acreditem. Mas eu ainda estou na área, vivo (mais ou menos), com coisas para mostrar para vocês (incluindo a obra da minha casa, que começou). Vou ficar devendo 1001 posts... Ah, depois eu falo.

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02 junho 2007

Rápidas


  • Chegou aquela época do ano em que a minha paciência estoura, e minha criatividade se esvai: a hora de escrever provas. São 8 turmas, com 5 assuntos diferentes, e para 2 delas, ainda 2 listas de exercícios, para treinar para a prova. Serão 18 provas a serem criadas, no caso da faculdade teremos a 2a prova, segunda chamada e final. E tome idéia, e eu estou fugindo de fazê-las...
  • Fedora 7 instalado, codinome Moonshine (preferia o Zod, do FC6). Nenhuma mudança estrutural, além dos balões no instalador, e do boot mais bonitinho. Do FC5 para o FC6 tivemos mudanças bem grandes. Aqui não notei nenhuma. A placa de som não está funcionando, parece que não está achando o dispositivo de áudio para ela. Well, o resto, até aqui, funciona. Menos pior. update: Descobri o problema, eu esqueci de compilar o módulo para essa placa de som, doh!
  • Foresight também instalado, mexi um pouquinho, é interessante. Mas algumas coisas não funcionaram a contento, depois eu futuco. O instalador é o Anaconda, achei bem legal isso. E o tema é muito bacana, eu adoro verde...
  • Carro na oficina, para regulagem do freio de mão e uma gambiarra para prender a bola do câmbio (R$ 50 por uma peça de borracha? Tô fora). Era preciso fazer com tempo. Daqui a pouco vou lá pegá-lo.
  • Tempo chuvoso atrasa a obra. Preciso ir lá dar uma olhada, ver como estão as coisas.
  • Conversa com um amigo ontem me deixou triste... A constatação de que ele mudou, do vinho para a água, de uma pessoa admirável para um burguesinho qualquer, sujo e cínico... Dá uma tristeza daquelas. O jeito é tentar ajudar, de alguma forma, a ele corrigir a rota dele. E, se persistir a cabeça-dura (mais do que a minha), isso só vai causar o inevitável aumento da distância entre nós.

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