09 janeiro 2009

Malditos sejam a meia-esquadria e os rodapés

Semana passada eu e Cláudia nos aventuramos a colocar os acabamentos de porta (os populares "alisares") que faltavam, e penamos um bocado para fazer a meia-esquadria, ou seja, o corte na diagonal, em um ângulo de 45 graus. O macete (caso alguém precise) é cortar os alisares laterais, pregá-los, e depois colocar o alisar superior, por trás, marcando onde cortar. Aí, corta-se e (espera-se) esteja certo. Concluí que ela é muito mais habilidosa em termos de trabalhos manuais do que eu, logo ela passou um tempo marcando e cortando com a serra e eu, segurando, pregando...

Isso rendeu muito trabalho, e algumas pragas vociferadas por mim e por ela. Mas o pior viria depois: A colocação dos rodapés. Foram 2 dias de trabalho muito intenso, meu, da Cláudia, do meu pai e de um amigo, o PH. Ajudou muito no segundo dia ele ter trazido uma serra tico-tico e uma furadeira poderosa, herdada do pai dele. Foram mais de 85 metros de rodapés instalados, o que renderam muita dor nos quadris e nas pernas, levantando e abaixando, furando, marcando com punção a parede, medindo... Foi um trabalho muito grande, e não foi maior por que todos ajudaram: Meu pai com uma furadeira montada num cavalete, para fazer os furos, além de ferramentas e cortes; o PH com uma furadeira bem poderosa, da Bosch, e várias idéias úteis (como usar uma furadeira como parafusadeira); Cláudia, envernizando e colocando massa onde faltava, e limpando tudo; e eu, fazendo o trabalho pesado, junto com o PH. Mais de 12 horas de trabalho em cada um dos dias, um cansaço absurdo, e tudo pronto. E ainda estou com sono.

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