20 janeiro 2011

Relatos de Campus Party - primeiro dia

Olá turma, estou na Campus Party 2011, pela primeira vez aqui, e como imprensa credenciada. Já que (ainda) sou autor de um blog quase abandonado, mas com ouvintes de alto garbo e elegância (como diz meu amigo Tiago Andrade), nada mais honesto de minha parte anotar, relatar e observar o que tenho visto por aqui. Minha câmera está no conserto, logo amanhã vocês deverão ter melhores fotos do que as feitas pelo meu celular e twittadas para o Twitpic. Por enquanto, fotos só no celular.

Não posso relatar nada do que vi e senti na segunda e terça-feiras, já que eu não estava aqui. Hoje é o meu primeiro dia de #cpbr4, logo não posso falar da minha experiência pessoal na queda de luz, ou na falta de Internet. Mas posso falar do que tenho visto. Lá vão aqui algumas impressões:

  1. A chegada é confusa: Desculpem organizadores, mas... Achei a chegada à Campus Party muito confusa. Eu, pelo menos, como imprensa credenciada, não sabia onde pegar o ônibus no Terminal Jabaquara, e tive que perguntar um bocado até alguém me dizer. Faltou avisos na saída do metrô. Em compensação, o resto foi tranquilo, com o microonibus conduzindo os campuseiros até o Centro de Exposições Imigrantes. 
  2. O excesso de calor humano é latente. Aliás, o excesso de calor é latente. Apesar dos ventiladores com borrifador de água, o calor é forte. Mas nada que um carioca não resista. Os paulistanos e o pessoal do Sul, por sua vez, devem estar sofrendo. Já nós, cariocas, e os amigos do Nordeste estão sentindo-se em casa.
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  4. Tudo na Campus Party é muito grande: São 6500 campuseiros, num espaço de alguns milhares de m2, com uma banda larga de 10 Gbps, vários patrocinadores, montes de oficinas... E muita gente com a cara enfiada no desktop/notebook/netbook/whatever. Engraçado como muitos preferem ficar na companhia dos seus micros ao invés de moverem as bundas (gordas e magras) e ir até as palestras.
  5. A internet é rápida se você pegar um link com cabo CAT-6 (o cinza) e conectá-lo. Cheguei a baixar um CD do Ubuntu 10.10 em 2 minutos (média de 7 Mb/s), e todo mundo gera tráfego, de uma forma quase inimaginável. Os gráficos que são expostos no quiosque da Telefonica mostram isso (olha aí do lado).
  6. Assisti uma oficina, do meu chapa Rodrigo Troian e do Vinícius John, sobre... OpenWRT. As oficinas são espaços interessantes para prática, já que teoria só não basta. E a turma flashou roteadores, instalou e configurou alguns brinquedinhos com o firmware amigo da rapaziada... Aliás, ainda não consegui descobrir qual roteador que suporta 804.11n, tem porta USB e pode ter o OpenWRT instalado. Se alguém souber... Me responda, por favor. Minha rede doméstica agradece.
  7. É bom conhecer pessoalmente pessoas fantásticas que só conheci via Internet, e ver alguns de perto. Por exemplo, Jurandir Filho e Alexandre Ottoni sendo entrevistados pelo Leo Lopes. Aliás, o homem por trás do Radiofobia sempre refere-se à turma que mexe com som como "a família podcastal". Apesar de alguns serem mais bem sucedidos do que outros, isso não quer dizer que sejam estrelas, pelo contrário: Estavam lá, como todo mundo, papeando, gravando, discutindo... Sendo pessoas normais, como são.
  8. Tem de tudo por aqui: Podcasters conhecidos e desconhecidos, blogueiros, famosos e não-famosos, celebridades, sub-celebridades, não-celebridades e outros tantos, anônimos e ainda alguns que querem aparecer. Muita gente fazendo flashmobs para ganhar brindes, outros que não tiram a cara dos seus monitores imensos, e seus desktops cheios de enfeites (como diz o Sturaro, "mais enfeitado que mula de cigano").
  9. Gostei de ver um torneio de Urban Terror, um FPS open source que é bem legal de se jogar, mas eu não sou um bom referencial de jogo. Em compensação, registrei um pessoal jogando Rock Band Beatles, com uma TV LCD IMENSA.
  10. Achei um monitor CRT, um gabinete full tower, um chapéu com um Tux colado em cima, um boneco do Bart Simpson... Tem de tudo, além dos quase onipresentes notebooks, netbooks, desktops, cabos de rede... 
  11. Fiz alguns contatos, distribuí alguns cartões do Retrocomputaria, peguei mais outros... Descobri que o headphone que comprei ontem é um lixo, e por aí vai. 
  12. Na volta, ainda conversei com o Wagner, da comunidade de SL e convidado da Agência Espacial Brasileira. Falamos sobre o projeto da ANATI, que eu acho fantástico, e sobre onde comer tarde da noite em São Paulo. Parei no Esfiha Chic, q ainda está aberto na hora em que faço o arredondamento desse post.

Abaixo vai o álbum de fotos. 


Campus Party 2011


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