30 janeiro 2005

De volta a SP - 5a parte (Ainda falta uma)

Segunda, 17 de janeiro de 2005

Acordo de manhã cedo na casa do Luis... E estamos atrasados. De novo? É, para variar. Marcio já se arrumou, está pronto para sair. Eu, me levanto, visto a camisa do dia anterior... E o Luis ainda saindo da cama. E ele é que tem hora! Enquanto espero ele, ainda dá para ver a "central" que ele tem em casa. Mexo um pouco no Playstation 2 dele, ele me conta que colocou HD no dele, CD de boot, etc e tal. Hum, muito bom! Disse que manda todas as dicas para o meu irmão se ele quiser. Boa, depois falo pro Fabio.

Saímos, sem café mesmo, pegamos a Parati que ele tomou emprestada na igreja, e seguimos rumo à Liberdade - o bairro, não o sentimento. E enfrentamos um daqueles que é um dos emblemas de Sampa: Engarrafamento! Isso mesmo, chegamos quase 1 hora atrasado. No caminho falamos de N-Gage, o amigo do Luis que levou uma bala perdida (e ainda dizem que isso só ocorre no Rio) comendo pastel, etc. Agora é hora de despedir e seguir rumo.

Descemos na São Joaquim, eu e Marcio decidimos seguir a pé, até a casa do Nehemias. São 2 estações, a gente economiza o metrô e ainda papeia um pouco. 30 minutos andando, chegamos lá. Vou no Royal Nehemias Resort Hotel trocar de roupa e resolver minha vida: Decidi ir a Campinas de noite, tomar um goró com a cambada daquela cidade e papear um pouco. Daí, ligo para o Giovanni, falo com o Spy (ele disse que pensava em ir), porque se:


  • Eu tivesse carona para ir a Campinas, levava toda a minha tralha e na volta, tomava um busão para Cumbica, aí pegava o vôo da BRA para o Rio.
  • Eu não tivesse carona para ir a Campinas, voltava a São Paulo, pegava minhas coisas e seguia rumo à Barra Funda ou a Congonhas, para tomar o ônibus da BRA para Cumbica.

Spy pede para ligar para ele lá pelas 3 da tarde. Aí eu lembrei também que eu não tinha ligado para a BRA para marcar a passagem... Tonto. Ligo... Vôo cheio. Droga. Entro na lista de espera: "O senhor pode ligar lá pelas 12:15?". Tudo bem, é o jeito. Ligo para o Nehemias, digo que vou almoçar com ele hoje, para conversarmos um pouco (*).

Saio com o Marcio, vamos para o metrô, ele segue rumo ao seu trabalho e eu, rumo ao Stand Center, para fazer uma hora. Irei continuar sentindo saudades do Marcio, outro daqueles que é realmente, um amigo. Como diz em Provérbios 17:17:"Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão.". Mo Stand Center, vou comprar umas lembranças para a família: Um ímã de geladeira para a minha mãe, outro para a minha cunhada, uma caneta, um chaveiro... Gosto de levar algo quando viajo para o pessoal de casa, Tiro umas fotos, olho muito, saio e vou ligar para a BRA. Opa, tem vaga no ônib... Avião. Mas tenho que comprar a passagem pessoalmente até as 14 horas. O jeito é andar rápido.

Vou para o Banco Central, encontro com o Nehemias e vamos comer em algum lugar por ali. R$ 2,00 por 100 g. Assalto! Mas o jeito é comer. Conversamos, conto como foi o final de semana, e confesso, estou começando a ter saudades do Rio. A conversa foi boa, mas explico para ele o impasse de Campinas, o lance do avião, etc. Despedimo-nos depois de uma boa conversa (talvez a última que eu consiga ter antes do casamento dele), tomo o metrô na Consolação e desço na Brigadeiro, pois estou em cima da hora.

Chego no Shopping Paulista, entro, compro a passagem... R$ 96 com taxa de embarque incluída. Ótimo. 11:30 de amanhã na Barra Funda ou em Congonhas, para tomar o ônibus da empresa. Ok. Saio dali, resolvo voltar a pé. Encontro a fita adesiva que meu pai queria (R$ 13, iau), acho um sebo muito do bacana (super-limpo, organizado, com CDs, LPs, acesso à Internet, etc), e compro um livro (não resisto), sobre a Microsoft. Sim, o livro fala mal do Bill Gates. Na mesma prateleira tinha "A Estrada do Futuro" (edições em inglês e em português), aproveito para conferir o que ele fala do Kazuhiro Nishi (MSX, etc). Pouca coisa, mas valiosa. Saio e volto para o "hotel". Olho, vejo uma agência do BB, e lembro-me do meu cartão bloqueado.

Pois é, esqueci de contar isso aqui: Fiz uma compra no cartão de crédito do BB, num cybercafé (na 6a), só q a máquina tinha um keylogger... Resumo: Tentaram fazer várias compras com o meu cartão, ele foi bloqueado e depois cancelado. É mole? Internet Explorer sux, Windows muito sux. E nem valeu tanto a pena a compra assim... Se eu soubesse não teria feito.

De volta, arrumo as malas, deixo tudo pronto para a ida, faço tudo... E fico meio que enrolando. Acabo cochilando no sofá da saleta, acabo de ler uma edição da revista Ultimato, consigo falar com o Spy... Não dá, ele está enrolado. O jeito é partir sozinho mesmo. Fico 1/2 s/ vontade de ir, por causa da distância, mas resolvo encarar.

Vou para o Tietê, compro a passagem e vou para Campinas. Chego lá em torno das 20 hs, e encontro um amigo de Jaú, o Turatti. Conversamos um pouco, ele me conta do que está fazendo (doutorado "à distância", 1x por semana em Campinas, faz o resto de Jaú, etc). Giovanni chega, conversamos os três (Turatti reclama que eu não avisei da ida a Campinas - bobeei nessa), e vamos para o Giovanetti, de ônibus mesmo.

Não, o Giovanni não tem sociedade no restaurante. Aliás, bem bacana, o dito cujo. Parte descoberta, ao ar-livre, cheio para uma segunda-feira. Encontramos o Adriano e o Bergo, e depois chega o Werner. Foram mais de 4 horas de conversa, piadas, brincadeiras... Sinto-me ótimo por ter vindo, desde o abraço do Adriano até a despedida do Bergo: "Bom te ver, Ricardo. Legal que você veio", faz a gente ver que vale a pena investir tempo para os amigos. Se eu não viesse, teria me arrependido. O único inconveniente é aturar o Adriano fumando aquele cigarrinho safado dele (**), mas isso a gente leva.

Vamos para o apê do Giovanni, que é o maior e mais organizado de todos os barracos de amigos que eu visitei esses dias. Conversamos muito, eu e ele sempre temos assunto para falar, desde esse blog maluco aqui, até mal dos outros. Melhor irmos dormir, senão não acordaremos amanhã, é o terceiro dia seguido que eu durmo pouco. Amanhã é a saideira dessa farra, vamos ver como vai ser.



Nehemias é para mim aquele que defino como um "amigo de alma", um daqueles amigos com os quais a gente pode chorar junto, alegrar-se junto, que a gente sente falta quando não conversa, que é quase um irmão. E acreditem, já fizemos isso tudo aí juntos, tanto de um lado como pelo outro. Sou um agraciado por Deus, por ter tão bons amigos como ele e alguns outros. Não vou dizer quem são, porque eles sabem que são importantes para mim, não preciso fazer propaganda deles.

Curioso... Em São Paulo há muito mais gente na faixa entre 18 e 35 anos fumando do qu no Rio. Falo isso porque vi nas ruas, não porque me disseram. No Rio, jovem fumando é quase incomum. Em São Paulo, é comum até demais.

0 Comments:

Postar um comentário

<< Home