23 julho 2005

Chega dessa vida de 32 bits...

A segunda novidade do dia foi que finalmente montei minha máquina nova, uma legítima 64 bits. O curioso é que o gabinete continua o mesmo, o meu velhão, desde 2001... Como comentei em alguns posts atrás (sendo mais preciso, esse aqui), meu irmão está montando uma máquina nova para ele (aliás, eu e meu pai estamos montando), e ele topou um rolo comigo: Eu vendo para ele partes do meu computador, ele me paga e eu compro coisas novas para mim. Logo, abaixo vai a lista:


  1. Sai um Athlon XP 2600+ (núcleo Barton), entra um Athlon 64 2800+.
  2. Sai uma placa-mãe Abit KV7, entra uma placa-mãe Abit KV8-Pro.
  3. Sai uma memória Kingston 256 Mb DDR 400, entra uma memória Kingston 512 Mb DDR 400.
  4. Sai uma fonte genérica de 450 W, entra uma fonte Seventeam de 350 W reais.

Fui comprando aos poucos a tralha. A fonte, por exemplo, comentei com vocês que comprei nesse post aqui, foi R$ 150. A placa-mãe eu achei a R$ 320 (sem a caixa), com nota fiscal, garantia de 6 meses numa lojinha no Riachuelo. O processador (box, claro) custou R$ 410 numa loja na 13 de Maio (centro do Rio). A memória foi no Infocentro (R$ 219). A fonte (R$ 150), em outra loja no mesmo lugar, no Edifício Avenida Central.

Ontem, depois da cirurgia, resolvi trocar tudo de uma vez. Seria uma trabalheira grande, mas era necessário mais do que tudo estar inspirado, já que teria também que trocar um cooler de chipset (para um, da Zalman, que comprei junto com a fonte), e remontar tudo no outro gabinete (um todo preto, bem bacana). Tomei coragem e lá fui eu fazer o que tinha que ser feito.

Tudo trocado, remontado pouco tempo depois. Vale a pena ressaltar algumas coisas, como o silêncio em que a fonte Seventeam funciona (com uma ventoinha de 12 cm de diâmetro dentro dela!), e o sistema engenhoso e simples que a AMD inventou para prender o cooler agora. O engenheiro que o fez merecia um prêmio, ficou muuuuuito mais simples de encaixar o cooler agora. Ah, o 64 é menor que o XP, mas curiosamente, é mais pesado. Deve ser por causa dos mais de 100 milhões de transistores dentro dele. Well, agora vamos para os testes.

Pego o meu Linux (Fedora Core 3), para plataforma x86, zero o kernel e resolvo recompilá-lo. No XP levava 11 minutos para recompilar tudo. Mando ver no 64... 9 minutos. Uh, nada mal. Coloco o novo kernel para bootar, reinicio a máquina. Repito o processo. 8 minutos e um pouco. Legal! Quando o compilador e as bibliotecas forem nativas, deverei ganhar mais um tempinho. Como eu já tinha baixado um Fedora Core 4 em DVD, nativo para x86_64... É esse que eu vou instalar.

Resolvo atualizar, tenho que dar boot com o Smart BootManager, para poder fazer ele iniciar do gravador de DVD (o meu leitor de DVD é uma b****, não lê DVD-R direito), e mando ver. 1 hora, o sistema avisa que pode não funcionar... Não boota. O jeito é instalar a frio. Formato, reinstalo por cima. Coloco o apt... Não funciona direito, um monte de pacotes repetidos. Credo.

Depois de pesquisar na Internet, descubro que o apt-get para x86_64 não se entende bem, pois o sistema instala vários pacotes em versão x86 e x86_64, para garantir a ompatibilidade. Depois de quebrar a cuca, resolvi sapecar o yum, e me virar com ele. E estou gostando do dito, ele me parece eficiente, embora encrenque com pacotes RPM que não tem chaves públicas.

O dito cujo está funcionando corretamente, e estou atualizando o sistema, fazendo a já tradicional "limpeza de pacotes" (ganhei uns 200 Mb), e dando uma reorganizada no ambiente. Tive que bloquear o fstab para manter criado os pontos de montagem do segundo HD (ainda não descobri como funciona o !@#$%*() do UDI, do HAL, para criar no formato pedido. Por enquanto, somente leitura ligada para ele). Ainda faltam algumas coisas para serem feitas, como arrumar o sistema de email que eu uso (configurar o Postfix), sensores da placa-mãe, som (falta um mixer no console), dar um polimento no sistema em geral, instalar alguns pacotes que faltam... Mas está andando.



Ah, o kernel compilou em 7:30m agora. O ganho foi pequeno, mas significativo (mais de 30%). E ainda não fiz overclock, o que é bem possível com uma placa Abit. Enquanto a Mico$oft não solta oficialmente o Windows XP 64 bits, eu vou aproveitando o Linux, já portado. Fazer o quê, né?

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