02 fevereiro 2006

Arcades? Aonde?

As coisas estão tão cheias de trabalho (e eu estou de férias!), que eu li esse post do Rigues no aeroporto, esperando o vôo para São Paulo e aproveitando a conexão wireless. Depois, li esse outro aqui, e escrevi alguns comentários... Mas só parei para postar hoje.

Pois então, ele falou do fim dos fliperamas as we know it, e da tristeza para nós, puristas, que vemos um PCzão sendo a máquina que roda aquele "remake" que a gente se diverte tanto... Diverte-se pois aquele jogo nos lembra do passado, quando nos divertíamos mais com menos pirotecnia.

É como olhar a Revista Jogos 80, é uma volta ao passado, relembrar da informática de jeans, hoje um pouco perdida no passado... É, sou nostálgico, mas deixa eu voltar pro fliperama.

Acho que 90% das boas idéias para jogos de fliperama estão hoje em dia acessíveis via MAME, e basta ter um amigo bem articulado para conseguir alguns DVDs cheios de ROMs. E aí, não precisamos de moedas! E com isso, aliado à explosão das lan-houses, altos custos de máquinas, máfia dos flipeiros, entre outras coisas, e o fliperama, o arcade... Dançou. Mas afinal, o que é o fliperama hoje senão algo (infelizmente) para nós, saudosistas? Eu já vi máquinas onde dentro havia um Playstation 2... Um deles, inclusive preso com 2 braçadeiras de ferro, para não roubarem... No Rio, os bons fliperamas de rua praticamente sumiram, sobraram muito poucos, em lugares pouco convidativos. Ou então os Hot Zones de shopping, com as mesmas máquinas e os mesmos preços exorbitantes.

É, meus amigos, os tempos de "Pinball Wizard" não voltam mais...

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