Retrospectiva 2005 - parte 1
Bem, hoje é Natal, todo mundo já notou, e eu já repassei os meus votos a todos. Mas hoje também é o primeiro dia da última semana de 2005. E como todo fim de ano, é bom fazer uma retrospectiva. Pelo menos assim eu não caio nos erros anteriores, só cometo novos e caio nesses, para aumentar a diversidade de bobeadas.
Logo, de cara, uma das minhas bobeadas foi a lista de promessas não cumpridas no blog. Desde fotos que não coloquei e disse que iria colocar, até textos que eu iria escrever, e não escrevi. Logo, pretendo fazer um levantamento dos furos, e colocar tudo por aqui que ficou faltando. Isso, até o fim das férias, em janeiro, coloquei na lista de coisas a fazer.
Outra bobeada é a hora de dormir, sempre muito tarde. Eu preciso tomar vergonha e ir dormir mais cedo. Mas não hoje, ainda não...
Well, essa retrospectiva está parecendo na verdade a lista de promessas para 2006... Melhor falar mesmo de 2005, por enquanto.
Trabalho
2005 foi um ano ainda mais cansativo que 2004, em termos de trabalho, mas foi muito melhor. Em 2005 assumi, junto com mais três colegas de trabalho, o suporte à rede da escola, tendo inclusive o "apoio" do administrador picareta que nos sucedeu. Quando digo apoio, é porque ele entregou os servidores zerados, só com Windows 2000 Server. E daí, tivemos a chance de fazer o que queríamos fazer: migramos tudo para Linux, Samba, soluções que tivemos que aprender fazendo. Instalação de máquinas via imagem com g4u, partimage, System Rescue CD (estou sem saco de colocar os links), correria e muito trabalho refeito. Só de versões novas da imagem de instalação foram pelo menos 7. Professores que acham erros DEPOIS que fechamos a imagem, colegas de trabalho que nos trataram como se fôssemos subalternos, problemas de tudo que é tipo. Visual Basic encrencando, Windows esperneando, tudo acontecendo ao mesmo tempo. Mas foi um ano de grande aprendizado, e uma coleção nova de xingamentos ao Windows 2000 para cada vez que tínhamos que mexer naquela permissão, para que o usuário aluno possa mexer sem comprometer. E o ano em que vimos os amigos, quando colegas de trabalho ofereceram ajuda, apoio, dicas, até foram lá ajudar a gente. A eles, o meu muito obrigado.
Também foi o ano em que os invejosos se roeram de raiva. Afinal, nunca vinha verba para nada, e em 2005 veio três vezes:
- No início do ano, uma verba vinda de um projeto da Faperj rendeu-nos compra de material para uso nosso, na rede da escola. Logo, alicate de crimpar cabos, decapador, testador de cabos, 100 conectores RJ-45, uma caixa de cabo de rede... Nada de usarmos mais os nossos, de uso pessoal, na rede. Ponto para nós.
- No meio do ano, depois de muita manifestação, gritaria dos pais, etc, chegaram 80 computadores novos para uso dos nossos alunos. Dos Celeron 950 e K6-2 450, fomos para Sempron 2400. Ainda a placa-mãe é PC Chips, ainda um computador de segunda categoria (não é esquisito vermos uma BIOS zerar sem mais nem menos). Mas é tudo equipamento novo. E lá vamos nós fazer imagem, instalar, configurar, e brigar com permissões... Mas com máquinas novas.
- Agora no fim do ano submetemos um projeto à Faperj, solicitando verba para troca de todos os computadores, cabeamento da rede, servidores, reforma do laboratório de manutenção, etc. Total de R$ 315 mil. Assinaram a liberação de R$ 200 mil, com a promessa do resto vir depois, numa 2a etapa. E lá vamos nós correr atrás de preço, qual o mais barato, ofertas, descontos... Mas agora, é para trocar os Sempron 2400 alugados por Athlon 64 3200 patrimoniados da escola. Com a configuração que queremos, do jeito que queremos. Muito melhor.
Os invejosos morrem de raiva justamente por termos conseguido tantas realizações ao longo de um ano, coisas que não foram obtidas em nenhum dos anos anteriores.
Estreitamos nossos laços de amizade, e percebemos como é difícil lidar um com o outro: Um é desleixado, outro é medroso, outro é metódico e chato, e o outro, paranóico e briguento. Conquistamos, na medida do possível, o respeito da maioria do corpo docente da informática, e colhemos vários elogios. Claro que erramos também, e fomos orgulhosos em alguns pontos, mesmo com os que insistiam que o problema do ASP era o navegador, não no PWS que usávamos como webserver. Erramos muito, mas também acertamos muito. E em 2006, imagino, será um ano mais tranqüilo. Ao menos espero isso.
Depois eu continuo a retrospectiva.
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