13 fevereiro 2004

Viagem a São Paulo - terceiro dia - manhã - Galeria do Rock

Acordei no dia seguinte às 9 e muito da manhã. O sono tinha me acometido feio, mas também, virei acordado umas 20 horas, sem parar para muita coisa. Foi cansativo, mas estava gostando de tudo aquilo. A viagem estava sendo muito divertida.

Resolvi que iria na Galeria do Rock de manhã. Na noite anterior, o Ginseng se ofereceu para ir comigo até o bairro da Liberdade, e que ele me orientaria até onde haveria coisas interessantes a se ver. Logo, iria ligar p/ ele, e a gente ia depois na Liberdade.

Me arrumo, vou tomar o café. Descubro que eu esqueci do pão de forma. Felizmente no dia anterior comprei alguns bolinhos da Bauducco num estande dentro do metrô. 3 por R$ 1. Ótimo, cobriu o fundo buraco do meu estômago, e garantiu a minha sobrevivência por mais um tempinho: "Da próxima vez é melhor escrever a lista de compras".

Saí do apê do Nehemias lá pelas 10 e pouco. Sigo meu caminho para o metrô, ainda curioso por não ter visto uma edição do Metrô News. Esse Metrô News é um jornal diário, gratuito, que é pago pelos anunciantes e distribuído de graça no Metrô. Não sei como tá agora, mas deve ser algo bem + raro. Lembro-me de pegar na entrada da estação há 2 anos atrás, e agora não vi em nenhuma estação. Era muito bom para manter-me informado.

Pego o metrô, desço na Sé (estação)... Que estação imensa! E sempre cheia. Nossa. Dali pego p/ o Anhangabaú, e desço lá. Essa estação é funda... Subi várias escadas rolantes até chegar "no topo". Saí, observando tudo. Nunca fui nessa região de São Paulo. Sim, eu já fui no centro velho da cidade, mas não nesse local em específico. Muitos prédios velhos, alguns bem-tratados, a maioria nem tanto. Tirei umas fotos, e segui para a Av. São João, onde havia uma entrada para a galeria. Encontro na Rua 24 de Maio a dita galeria, entro.

No 1o. andar e no subsolo, pensei que era a Galeria do Rap e do Hip Hop. E era mesmo: Muitas lojas de CDs relacionadas a esse estilo; lojas vendendo roupas e acessórios; cabelereiros especializados em cortes "black power" (cheguei a ver um sujeito cortando assim lá), entre outras coisas. Fiquei impressionado, mas... Kd o rock n' roll? "Bem, deve estar em cima", pensei. E subi um lance de escada, visto que a escada rolante estava parada.

O que vi depois foi um paraíso para um roqueiro: lojas e mais lojas vendendo CDs novos e usados, tatuagens, coturnos, perucas coloridas, camisetas de bandas, casacos de couro, apetrechos de metal como correntes, piercings, argolas, anéis e outros... E por aí vai. Vi CDs de bandas q eu nem imaginava que existiam, CDs q eu não imaginavam que eu veria no Brasil (como um disco de uma banda chamada Galadriel), CDs usados a um bom preço, e coisas raras um pouco + caras. Achei lojas que trabalham com rock progressivo, e lojas para headbangers. Enfim, eu fiquei besta. E vi 2 andares da galeria, se eu tivesse visto o 3o ainda, talvez tivesse encontrado algo +.

Lá eu comprei 7 CDs: Focus 8, da banda holandesa de progressivo chamada Focus (se você lê o meu blog há + de 1 ano, já leu os posts q eu falei do show do Focus, em novembro de 2002); 2 do Pink Floyd (Unmagumma - raríssimo e o The Wall), um do Yes (Keys to Ascension 2), um tributo ao Stevie Ray Vaughn (Scuttle Buttin' - esse é o nome de uma música dele e da banda); um show dos Blues Brothers (Made in America - vou matar um amigo meu de inveja); e o último do U2. Todos eram usados, e os preços variaram de R$ 15 a R$ 40.

Saí dali para encontrar c/ o Ginseng, mas estava um pouco atrasado. Na volta pro metrô, entrei nas Lojas Americanas p/ comer e comprei 3 DVDs. É q tinha uma promoção, 2 DVDs por R$ 29,98 e vc leva o 3o. de graça (na prática, cada DVD a R$ 20). Peguei Pink Floyd Live at Pompeii (na Galeria do Rock estava custando o dobro), "A Fuga das Galinhas" e "Os Intocáveis". E ainda comi 2 pães de queijo. Como diz um amigo meu.... Sensacional!

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