04 janeiro 2005

News 1: O velho (e não é meu pai)

Well, novidades? Bem, comecemos pelas não tão boas assim: meu avô (seu Alfredo Pinheiro) teve um princípio de AVC (Acidente Vascular-Cerebral) na 5a-feira, 30 de dezembro de 2004. Para quem não lembra, AVC = derrame. Minha avó teve um no início de 2004, pensou que era dor-de-cabeça e foi tratar com Novalgina... Mas o dela foi bem brando.

O velho está com 87 anos, tem um coração que parece um relógio suíço, níveis bons de colesterol, pressão normal, etc. Agora parece que pelo que soubemos, um dos índices de colesterol não está tão bom (HDL), o sangue dele está meio grosso.
Ele foi internado na 5a, saiu na 6a. Meus pais o visitaram no sábado, ele estava bem, mas meio enrolado... Como ele disse: "Eu tive medo de morrer". No domingo, ele foi internado de novo, e ainda está em observação. Segundo meu pai, está em melhor estado do que no sábado passado. Parece-me que foi brando, e que logo o 'seu' Alfredo estará pronto para outra. Vai ter que fazer fisioterapia, se esforçar em muitas coisas, a rotina dele vai mudar e muito, mas parece que agora, eles se conscientizaram de que não são eternos.

Mas, em tudo, a mão de Deus estava orientando os passos das pessoas. A prima do meu pai (a dona do Sansão, que falei aí embaixo) é médica, ela conseguiu um táxi para levá-lo ao hospital, na 1a. internação, e uma ambulância particular a custo zero para levá-lo ao hospital na 2a. Ele foi internado num hospital público (inicialmente o Hospital Universitário Pedro Ernesto, agora o Hospital dos Servidores do Estado); na 1a internação, os melhores profissionais do hospital estavam NAQUELE plantão onde ele foi internado; na 2a, ele não se aposentou funcionário público, mas conseguiu uma vaga lá, no único leito disponível na enfermaria onde ele está.

Parece q ele não sai antes do fim da semana, mas espero, ele saia dessa melhor e c/ a cabeça diferente. Minha avó está tomando os remédios de pressão dela (parece q depois do AVC dela, ela resolveu tomar o remédio de pressão de uma vez), e, embora ela seja meio barata-tonta, está calma (incrível). No aniversário dele, de 87 anos, minha mãe brincou com ele, sobre a idade, e ele disse: "Eu mereço a idade que tenho". Não, ninguém merece. Não existe sabedoria mais certa do que aquela que vi numa Kombi, e que está aí embaixo, para relembrar. Afinal das contas, ele não merece nada, é Deus que ainda está zelando pela vida dele. Porque, nessa correria toda, sem plano de saúde, só Deus mesmo.

Nota: eles saíram do plano em que eram dependentes do meu pai porque era muito caro, e se passar mal, a gente vê na hora. E tome exploração da sobrinha, e tome dor-de-cabeça para o único filho. Mas não vou desfilar o rosário de reclamações aqui, uns dizem que eu deveria entender pq são velhos, outros fazem coro. Mas sinto, povo, é assunto de família. Fica para quem quiser perguntar pessoalmente.

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