23 março 2005

Não pensamos no que falamos

Outro dia estava lembrando de um diálogo ocorrido na sala da rede, na escola (onde, por acaso, estou no momento):


  • Opa, beleza?
  • Tudo tranquilo.
  • Como estão as coisas?
  • Nossa cara, passei uma dificuldade ontem, blah blah blah...
  • (sorriso e riso baixo)
  • Ué, tá rindo do q?
  • É que você acabou de dizer que está tudo tranquilo, mas pelo visto, não está.

É engraçado como não pensamos no que falamos. Nesse caso, esse amigo meu tinha acabado de dizer que estava tudo bem... Mas não estava! E eu estava filosofando sobre isso... Aliás, eu já pensei nisso algumas vezes, e resolvi tomar uma postura mais correta nesses casos, como desejar realmente aquilo que eu digo, como por exemplo, um bom dia. Outros passos foram vencer a timidez, tomando um pouco mais de cuidado com o que digo, ser um pouco mais expressivo, beijar as pessoas nas faces (e não só oferecer o rosto), olhar mais nos olhos (eta dificuldade brava!)...

Acho que isso ajuda à minha convivência com as pessoas. Claro, se as coisas não estão bem, isso surge na minha cara, todo mundo nota (a coordenadora veio falar comigo porque eu estava com um ar melancólico). Mas, ler e pensar mais no que falo, é melhor que seja assim. Momentos de redescoberta e reavaliações, sabe? E continuamos em frente.



PS: Sim, o sujeito que sorriu fui eu.

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