04 setembro 2006

O que fiz no sumiço - 4 - Carro dando gasto.

Nesse último mês, o meu carro é que foi uma fonte de gastos... Tudo o que economizei com ele, ultimamente, esvaiu-se. Uma facada atrás da outra. Mas boa parte foi necessária. Lá vai a lista:


  1. O estofamento do banco do motorista estava rasgando. fui no capoteiro, que cobrava R$ 40 por um lado do assento, mas R$ 70 pelos dois lados. Como notei, iria rasgar o outro lado em breve. Troca tudo, é o jeito.
  2. Enquanto o carro estava lá, fui andar por alguns ferro-velhos, para ver se encontrava o miolo da fechadura da porta. Eu já tive o miolo da fechadura detonado por um "amigo do alheio". Foi uma grana para refazer, e... Nova tentativa de furto, 2 meses depois. Só que dessa vez a chave funcionava ainda. E o mais engraçado é que, depois que eu terminei um certo namoro, nunca mais tentaram roubar o meu carro. E ela dizia que a vizinhança dela era segura... Só o cilindro, novo, na concessionária, custava mais de R$ 100. Achei, no 10o ferro-velho que entrei: R$ 50. Apanha na segunda-feira. Passei lá na 2a de manhã e peguei. O chaveiro me pediu R$ 25 para passar o segredo para esse miolo, e mais R$ 25 na loja para desmontar a porta e trocar o miolo. Ou seja, pelo preço de um miolo novo, eu tenho o problema da porta do passageiro resolvido. Bom.
  3. De repente, a trava geral pára de funcionar. Esquisito, vou ver... A trava pára de funcionar na porta do motorista. Fio partido, é o que penso. Vou na mesma loja que fez a troca da fechadura. Depois de 2 horas de trabalho do funcionário, o problema foi resolvido: A tomada com os contatos está com um pino quebrado, e não dá para passar um fio ali por dentro. O jeito foi apelar, passar um fio por dentro da porta, subir rente à dobradiça, e ligar direto dentro do conjunto que faz o contato com a central eletrônica. Preço do trabalho: R$ 40.
  4. E vamos finalmente ver a suspensão traseira. O DETRAN quase encrencou com a suspensão muito baixa na traseira, por conta do cilindro. Na última vez que levantei o carro, notei que a capa protetora, por dentro do pára-lamas, estava sendo gasta pelo pneu. Melhor levantar a suspensão. Liguei para um telefone que me deram, acertei com o sujeito (mecânico de concessionária) para fazermos o serviço num final de semana. Sábado de manhã, lá fui eu para Urucânia, depois de Paciência... Uns 40 km de distância daqui de casa. Roda para cá e para lá, encontra com o sujeito (não conheço bem o centro de Campo Grande), vamos nessa. Recebo dois avisos: O serviço vai ser longo, demorado e caro: R$ 400. É que mexer na suspensão dos Peugeots dá muito trabalho, descer a suspensão toda e regulá-la... São 2 pessoas mexendo na suspensão, ele e um amigo, que também é mecânico (já trabalhou em concessionárias Peugeot também). Largo o carro no distrito industrial de Campo Grande, e volto de ônibus para casa. 1h30m de viagem, conheço (finalmente) a Estrada da Grota Funda (que liga Recreio a Campo Grande)...

    Converso com Maria Cláudia, e ela topa ir comigo buscar o meu carro. Encontro com ela no Shopping Nova América e vamos até Realengo, buscar meu carro (metade do percurso). Nisso, eles já tinham me ligado, e informado que tudo estava ok. Nos encontramos na Praça do Canhão, e ficamos lá, aguardando... Começo a ficar com medo, será que aconteceu algo com eles? Mas graças a Deus, tudo bem. Pago a eles pelo serviço e olho o meu carro, agora com a bunda arrebitada.

  5. Ainda não acabou: Dou uma carona aos rapazes até Campo Grande (mais uns 15 km!), e Maria Cláudia me seguindo. Vamos até o West Shopping, comemos numa loja da Subway (delicioso, mas caro), vamos embora. Está tarde, melhor seguir nosso rumo. Ela pede para que eu a siga em toda a Avenida Brasil. 50 km. Toda a via. Ela diz que tem medo de dar algum problema, sei lá... Ai ai ai ai ai... Bem, vamos lá. Sigo até a subida da ponte. Volto pela Avenida Brasil. Tempo chuvoso, garoa fina, asfalto escorregadio. Subo o acesso para a Linha Amarela. Um ônibus parado na faixa da esquerda, óleo (camuflado) na pista, abro a curva, puxo o volante... Que não volta. Derrapo. POU. Batida da roda no meio-fio. Saio, olho... Resolvo seguir em frente. Roda recuada, começa a raspar e fazer um barulho horrível. Paro num posto para ver, e sou solenemente ignorado por todos os frentistas e policiais que estão lá. Depois de uma meia-hora tentando resolver... O jeito é ir para casa, chegando tarde e deixando todo mundo preocupado. Não dá para tirar o carro da garagem no domingo, nada de ver a namorada naquele dia.

    Levo o carro na oficina... O resultado é: Coifa estourada, amortecedor empenado, balança torta. Troquemos o par de amortecedores dianteiros, a balança, coifa, e mão-de-obra... R$ 800. Ui. Sem nem um papinho para quebrar o gelo. Aproveito e peço para verificar a água do radiador, que eu estou colocando 1 litro de água por semana (está demais), e também fazer o rodízio dos pneus.

  6. O carro fica puxando para um dos lados, depois do rodízio. Como não fiz anteriormente, aos 10.000 km, agora entortou tudo, os pneus fazem a direção puxar para um dos lados mesmo. Volto na 6a, para resolver o problema do radiador (durepóxi num furo perto do bocal do radiador) e desfazer o rodízio. Pelo menos, dessa vez foi de graça.

Ainda tenho que ver:


  • Mossa no pára-lama (culpa de um motoqueiro), passo na oficina... R$ 180 e 1 dia de trabalho. Bem, fica para a próxima. O trabalho deles é ótimo, mas não posso gastar isso agora.
  • A chave do meu carro tinha um botão, que travava à distância. Mas o mané aqui deixou ela quebrar, e nunca viu para resolver. Conclusão... Não funciona há tempos. Na concessionária, fui desaconselhado a fazer nova chave: Muito caro e muito trabalhoso, não compensa. Descubro um sujeito que faz chaves codificadas. Ligo, pedem R$ 270. Quase a metade da concessionária. Tá, mas eu vivo sem ter que trocar isso agora.
  • Estive olhando os pneus, é possível que em outubro eu os troque. Eles aguentam mais um tempo, mas é hora de conversar com o borracheiro, amigo da família, para saber como está o estado dos pneus, e ver preço, essas coisas. E principalmente, o parcelamento do pagamento.

Agora, se eu não tivesse realmente pensando em comprar uma casa (ou construir, essa hipótese parece-me mais interessante depois do que vi esses dias), eu venderia o "pretinho". Parece que ele levou cagada de urubu, ultimamente...

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