27 maio 2006

O gato... Pirata?

Acho que a maioria que lê esse blog conhece o Spy, certo? Então, para quem conhece, talvez não sabia que ele tem um animal de estimação. É, um gato. Olha só o bichano aqui.

25 maio 2006

Outro comentário cretino

Agora veio dos meus alunos, da Faculdades Paraíso. Haverá um curso básico de Linux, aos sábados, com noção de uso do Linux como desktop. E aí vai OpenOffice, Gimp, essas coisas. O professor será o Davi, que é um cara que saca muito de Linux, é o Squid Lord (ele montou o proxy dessa rede desse órgão governamental aqui, para vocês terem noção).

Comentário cretinho de uma aluna minha: "Ah, eu acho um absurdo cobrarem R$ 35 por um cursinho de um sistema operacional que é gratuito". Respondi lembrando que o conhecimento do professor, apesar de ser compartilhado, não é gratuito, tem um custo. E ela ainda insistiu, dizendo que o curso deveria ser mais barato, que o certificado não servia para nada...

E um curso de certificação para LPI deve estar uns R$ 2 mil, pelo menos...

Deixo para vocês os comentários cretinos ao questionamento idiota da minha aluna. Pano rápido...

24 maio 2006

Trabalho: Tem horas...

... que é um caso sério trabalhar com quem eu trabalho. Se já não bastasse os fatos que contei anteriormente (ah, rola aí para baixo que você vê), hoje tive um motivo simples para me enervar, transcrevo o diálogo abaixo:

- Qual é o processador do Servweb, um Pentium 100?

- Pentium 200. 586.

- Eu vou fazer um stage do Gentoo para ela.

- Para què?

- Para substituir o Ubuntu que está lá.

- Por quê?

- Porque eu não gostei da cara dele...

Ou seja, o cara quer substituir o certo pelo duvidoso... Somente porque ele não gosta da cara! Desci do salto, ops, do solado do tênis, protestei já irritado, falando alto. Ah, que idéia! O cara quer por Gentoo em tudo, simplesmente porque essa é a vontade dele? Eu fiquei irado.

Depois, ele falou em pormos uma distro que seja algo meio-termo. Sugeri Debian, ou mesmo o Ubuntu, mas ele reclamou dizendo que "o Ubuntu usa a árvore instável da Debian" (ah, ignorância...). Falou também no SuSE... Eu queria mesmo era o CentOS, que é o RedHat Enterprise Server recompilado pela comunidade. E o RHEL subentende-se ciclo de desenvolvimento lento, estabilidade acima de tudo, etc e tal. Bem, vou pegar no LinuxTracker para ver no que dá.

20 anos de MSX

Só para ressaltar que, no dia de hoje, há 20 anos atrás, eu ganhei o meu primeiro micro: Um Expert 1.0, com Data-corder e uma TV de 14 polegadas da Philco-Hitachi. Era um MSX, e o círculo se abria para mim.

Aquele micro passou para 1.1, depois 2.0. Vendi, comprei um 2+ transformado... Que algum tempo depois vendi, quando já tinha comprado um Turbo-R. Depois veio o Philips, e ainda virão o CIEL 3++ e o ACE001, afinal... In Ademir Carchano we trust.

Só para relembrar esses últimos 7305 dias como MSXzeiro... E dizer que ainda virão mais 20 anos por aí. Vida longa ao MSX!

Acabou a festa

A Telemar mudou o sistema de autenticação para a conexão ao Velox, e mexeu em algumas coisas que vão mudar como a gente aqui acessa. Na prática, duas. Uma delas é boa, e a outra, é ruim.

Começando pela boa: A autenticação era assim: a gente tinha que logar na Telemar (usuário e senha = DDD+Número de telefone), e depois ir num site (o extinto VeloxZone) para conectar, passando usuário, senha e provedor. É claro, eu usava um script de autenticação, que fazia isso para mim, peguei do site do Manoel Pinho e mexi um pouco... Funcionava direitinho, ou quase sempre.

Acontece que muita gente assinava o Velox residencial, pegava um número de telefone que tinha Velox empresarial (que dispensa provedor), colocava e acessava direto. Eu mesmo vi alunos meus vendendo listas de números de telefone para Velox empresarial. No site da Abusar tem um número estampado descaradamente, logo no início.

A Telemar resolveu mudar a autenticação, dispensando a passagem pelo site, e fazendo direto a autenticação pelo login feito à ela. No caso do residencial, usuário e senha do provedor. No caso do empresarial, DDD+Número do telefone @ telemar.com.br, e a senha dada pela própria Telemar. Dessa forma, imagino, ela pode controlar melhor quantas pessoas estão usando um número de Velox empresarial, e apertar o cliente "solidário", que compartilha seus dados com várias pessoas.

Para mim, isso não influencia muito. Eu sempre paguei provedor, logo não tinha motivos para chiar. Até melhorou, pois agora não é mais preciso passar pelo site, ou rodar o script, vai direto. Conexão mais rápida, as coisas ficaram melhores nisso.



Agora, a coisa ruim: A Telemar resolveu fechar todas as portas de entrada nas máquinas dos clientes. Ou seja, fizeram um iptables -P INPUT REJECT para os clientes. Isso quer dizer que, até ordem em contrário, o meu domínio "de casa", o terramedia.homelinux.net está suspenso. Isso é chato, pois eu coloquei FTP, Apache, um monte de coisinhas aqui que me ajudavam... Nem SSH eu tenho, logo não dá para logar de fora em casa de jeito nenhum. E isso já quebrou alguns galhos para mim, no passado. Já tentei via nmap ver portas abertas, tentei rodar os serviços em portas diferentes e acessar por uma máquina "de fora"... Nada.

O que percebi é que as portas estão todas abertas no Velox empresarial. Sim, estou pensando em hospedar minhas coisas em outro local, talvez em um espaço onde eu já tenha acesso como root, não sei. Vou ver ainda. Mas isso é muito chato.

Fui ver o custo do Velox empresarial, para ver se era viável pagar uma diferença e deixar as portas abertas. Bem... São R$ 62,90 pelo Velox residencial de 1 Mbps (que é o que eu tenho), e R$ 299,90 pelo Velox empresarial com a mesma largura de banda. Uma subida de uns 375%, apenas... Minha esperança é que eles não resolvam fazer como a Telefonica, que cobra por download feito acima de uma certa quantidade. Se for, aí é o fim.

Alguém sabe de outro tipo de acesso via banda larga que deixe as portas abertas? Se souber, me avisem.

22 maio 2006

Répi birtidei 2 mi

É, hoje esse hnau aqui completa mais uma revolução sobre o Arbol, completando trinta e duas desde que minha mãe deu à luz. Como ela diz, eu fui uma realização de um sonho, já que ela não podia ser mãe, e de repente... Veio eu. Parece que hoje é dia de Santa Rita de Cássia, e a enfermeira disse para a minha mãe: "Se for menina, coloca o nome de Rita". Bem, se fosse cromossomo XX seria Patrícia... Como foi cromossomo XY, foi Ricardo mesmo. Nada de Rita.

Estou com 32 e um corpinho de 31, como diriam por aí. Bem, disseram outro dia que eu pareço ter menos idade do que realmente tenho. Talvez seja a convivência com a juventude, e esse balzaquiano aqui está driblando as rugas que começam a aparecer... Os cabelos não, já tem muito cabelo branco aqui no cocuruto, mas eu tenho a quem puxar. E cabelo branco em homem é charme, já dizem por aí.

Como estou? Bem... Enrolado como sempre. Cheio de coisas a fazer. Preocupações, dores de cabeça, chateações... Hoje trabalhei normalmente, por isso esse post só agora. E queria agradecer a todos que se lembraram do meu aniversário, seja por Orkut, telefone, olhar a lista de aniversariantes na coordenação, essas coisas. Abaixo vai a lista de agradecimentos pela lembrança:

Pessoalmente: aos colegas e amigos do trabalho: Adhemar, Luis (já disse que eu posso ser preso), Ricardo Frederico ("meus pára-choques"), Fabio (que me deu parabéns pelo Orkut e não lembrava se falou depois...), Edivaldo (Sabú, grande botafoguense), e à maluquinha da Martha Moreira, que pagou o meu almoço (isso é bom), e rendeu um papo legal, como sempre. Tem mais alguém, mas eu esqueci. Teve também os meus alunos. Notícia se espalha como fogo na mata, logo fui abordado e parabenizado por uma quantidade razoável de alunos. É... Legal!

Ainda teve meu bom e velho amigo Celso, que nunca esquece o meu aniversário, passou por aqui, deixou um presente e falou com minha mãe... Somos amigos desde os 4 anos de idade, e diz a esposa dele: "Ele é capaz de esquecer o aniversário da irmã, mas o do Ricardo, ele não esquece!" Grande Celso, amigão de longa data!

Por telefone: Aos meus amigos do trabalho Marcelo e Paulo (que ligou, não conseguiu falar e não tentou de novo. Fudeba!); ao meu grande amigo Douglas, que está refugiado em Guaratinguetá, e está feliz da vida; ao meu amigo Wallace, padawan de primeira, ex-aluno do CEI e terrorista procurado (Osama bin Wallace); ao meu amor, que me ligou 3x hoje só para dizer parabéns e que me ama.

Por Orkut, vai apenas a lista de nomes, pq tem gente demais:


  • Alunos e ex-alunos: Flavio (2103), Bárbara (ex-aluna), Isadora (2103), Rodrigo (foi meu aluno ano passado), Diego (meu amigo e consultor de emuladores e games para Linux), Josi (ex-aluna e minha padawan na Matemática), Cláudio André (Projeto Vida), Dayana (ex-aluna da Enfermagem), Roberto (ex-aluno), Camilla (ex-aluna de MMM em 2005, co-fundadora da minha comunidade), Gilberson (ex-aluno de uma turma longínqua... 2000 ou 2001, não lembro), Aline (2101, acho), Rafael Granha (NeTrap!).
  • Malucos do trabalho: Má... Cela (o blog dela deve estar aí do lado), Fabio (o avoado que citei lá em cima), Flávio (professor da Mecânica).
  • ABUenses e ex-ABUenses: Isaac (faz tempo q n conversamos, véio, é verdade), Paula Nelita (Diretoria Nacional), Lilian (irmã ex-obreira), Caio Cesar (cabra arretado de Sobral, Ceará), Sandro (faz tempo que não nos falamos, beijo na Ana Paula), Giselda (fugida de Rondônia, fizemos IPL juntos), Tony (Eu!), Mina (abeuense de Campos), Celso (fantasma que paira no movimento), Vivi (saudades, amiguinha abeuense de Araraquara), Maxwell (grande Max Cachorrão!), Alice (nossa, sumiiiiiiiiida...), Erika (amiga, assessora-auxiliar e merecedora de uns puxões de orelha...), Nati (amigão... Cadê o meu presente do ano passado?).
  • Povinho bacana do Exército de Salvação: Flávio Bertoldo (eu sempre preciso ver a foto para saber que ele é o Tim Maia), Rodrigo (Guga, exilado na Finlândia), Débora (sobrinha dos Majores Edgar e Sara Chagas), Stephanie (a irmã da Débora), Capitão Ebenézer (grande amigo, está laaaaaaá em Petrolina, Pernambuco), Raquel (irmã do Rodrigo), Giselle (São Gonçalo).
  • Cambada da UFRJ: Renato (Kid), Fernando Wagner (membro da minha antiga tríade, saudades, amigão), Bob (o louco ET que administra o LIG-IM-UFRJ), Flávio Vinícius (outro doido que administraVA o LIG).
  • MSXzeiros: Aliandro, de Paracambi, Bruno Drago (nosso advogado MSXzeiro favorito), Mauro Sókrates (o Mega-Man da MSXBR-L), Reinaldo Quaresma (o dono do carro com a placa MSX 1983), Sandro Zanello (MSXzeiro de Brasília), Rudolf (MSXzeiro de São José dos Campos), Alexandre (grande Tabajara, blog aí do lado), Celso (MSXzeiro velho de guerra, de Brasília), Aleck Zander (o admin da MSXBR-L, e fantasma de plantão).
  • Amigos em geral: Andréa (esposa do Douglas), Thaís (noiva do Eliezer), Jô (minha nova amiga da Internet), Marcus Garrett (colecionador de Transformers, micros, etc), Elisângela (namorada do Marcio Lima), Cláudia (ex-namorada), Marcos (amigo sumido, conheci no EMEP de 2005), Ricardo Castro (amigo do Orkut), Buick (não gosto de Slack, mas valeu peka lembrança!).

Isso dá um total de 74 felicitações. Fora as que vieram por email, minha avó, meus pais, e meu irmão, que ligou para mim mas não conseguiu falar comigo. Sei que o Orkut não pode ser levado a sério para medir nada... Mas é bom receber tantas felicitações. A gente sente-se querido.



PS: O Cesar Cardoso acabou de me ligar, e como bom fudeba, me desejando atrasado (o dia dele foi um interno) um "Feliz fudebaniversário!".

15 maio 2006

E a chapa esquenta...

Meus amigos moradores de São Paulo, da capital ou do estado, paulistanos ou não comentam nos seus blogs a situação que assola o estado mais rico da Federação.

Fico preocupado pelo que acontece lá. Tenho muitos amigos lá, e essa situação, de fragilidade diante do crime organizado, é terrível. Tivemos um momento semelhante, de chapa quente aqui no Rio em 2003, acho. Fernandinho Beira-Mar resolvendo achar que manda. Agora queria ver a Veja por a mesma capa da época (com a frase: "Ele debocha da justiça", ou algo assim) para o atual mandante, que eu esqueci o nome... Aliás, falaram para mim hoje que esse cara deveria se candidatar à Presidência, se manda tanto assim, "comandando" rebeliões em 4 estados (Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais)... Aqui no Rio não, a rivalidade carioca x paulista é maior do que o sentimento de solidariedade da bandidagem.

A imprensa paulista sabe muito bem dizer que a minha amada cidade vive em guerra civil, que os traficantes mandam e desmandam aqui, que carioca vive acuado, que Linha Vermelha é a Faixa de Gaza, etc e tal. E agora, o que dirão de São Paulo? Aqui, a bandidagem não saiu matando policiais a torto e a direito. Sim, isso é clima de guerra civil sim. Aqui teve toque de recolher nas ruas durante o dia, mas não houve quase 100 mortos, nem tantos ônibus queimados, com o resto nas garagens com medo da bandidagem. Aqui, por enquanto estamos sossegados. Espero que continue assim. Talvez o crime daqui não seja tão organizado assim. Aqui temos 3 ou 4 grupos desorganizados, não um apenas, bem articulado, como o PCC.

Isso acaba sendo pedagógico para as autoridades, que ignoravam ou despezavam o poder do PCC. Da pior maneira estão aprendendo que eles tem força. Um desses meus amigos, esquentado (e com razão), gritou que as tropas federais deveriam entrar em força e sair botando para quebrar. Bem... As coisas não são desse jeito numa federação, (in)felizmente. Não se pode ir entrando e rasgando geral, como muitos gostariam. Há uma soberania a ser respeitada. Além do mais, pelo pouco que conheço de São Paulo (onde estive no sábado passado, 6/5, para uma reunião da Executiva Nacional da ABUB), há um orgulho bairrista entre muitos nativos (não todos, felizmente) que os impediria de aceitar uma ajuda de fora.

Vale a pena contar uma historinha que explica em parte esse orgulho: Há 9 anos atrás (em 1997), participei de um encontro de treinamento da ABU, em Campinas. O encontro tinha 3 semanas de duração, e uma parte prática, de 5 dias. A minha foi em São Paulo. Fiquei os 2 primeiros dias hospedado na casa de uma família, classe média-alta paulistana, e convivi um pouco com eles. No lanche de sábado à noite, na conversa sobre várias coisas, minha vida, etc, (eles não me conheciam), lembro-me do pai da família falando com orgulho desmedido, que a USP não era uma universidade federal, ao contrário da UFRJ. Mas... E daí? Como se isso fosse desmerecer a instituição, a pesquisa ou o trabalho feito por lá. Mas a USP é nossa! Ué, a UFRJ também é nossa, são moradores do Rio de Janeiro que fazem dela o que é. Mas não, parece que ela não tem mérito, como se um dia o governo federal fosse de uma hora para outra mandar fechar tudo, assim... Tá, privatização... Esse papo eu ouço desde que eu entrei lá, em 1991. Conta outra.

Entenderam a tolice? Por isso acho que não teremos tropas nas ruas por enquanto. Também aceitar tropas militares é passar um atestado de estupidez e incompetência. E, além do mais, segundo a imprensa paulista, comparando a situação atual de Sâo Paulo com a do Rio, eles ainda vão dizer que aqui ainda está pior, e não tivemos tropas por aqui...

Pelas últimas notícias que eu li, as coisas estão mais calmas por lá, nenhuma rebelião em presídios no estado, e parece que tudo volta a se acalmar. Espero. Afinal, a população não pode ficar refém de uma situação, que afeta TODA a cidade. Isso é o que eu digo que é sensação de insegurança, pois você não sabe para onde correr.



Agora, Sáo Paulo polarizar as manchetes da imprensa carioca... Essa foi a primeira vez que eu vi.

12 maio 2006

Trabalho 3: Sai Gentoo, entra Ubuntu

Agora, o fim da novela: O motivo da minha insônia.

A coisa é simples de explicar. Meu colega administrador da rede propôs atualizarmos o servidor da intranet. Isso, o Pentium 200, com 32 Mb de RAM, rodando Gentoo. Eu argumentei, lembrando que aquele hardware era antigo e problemático, que não era bom fazermos isso, poderíamos comprometer o sistema... Ele insistiu com isso, dizendo que queria instalar uma wiki, para um exercício com os alunos.

Bem, eu acho a idéia de termos uma wiki algo revolucionário, eu mesmo queria implantar isso com meus alunos. Se conseguirmos contagiar os professores com a idéia, seria algo sensacional: Os alunos construindo o próprio conhecimento, disponibilizando isso a todos, uma Wikipedia em miniatura. Mas o problema era o hardware. E eu queria por, mas só quando tivéssemos melhores condições.

Voltando ao meu colega: Ele queria fazer um emerge twiki, e pronto. Mas para isso, queria atualizar a máquina primeiro. Bem... Não queria arrumar discussão, abri as portas do rsync no gateway (aliás, outra coisa que ele adora e me enche o saco para usar) e deixei rolar.

Começou tudo na segunda-feira. Atualização da árvore do Portage, eu acabei baixando o arquivão na mão e atualizando ela toda na mão. Ele não sabia fazer isso. Well, vamos lá. emerge world, 60 pacotes, incluindo glibc e gcc. Uau. Mais de 10 horas compilando a glibc (biblioteca básica do sistema), aborto no trabalho, gerando um segfault 11. Isso é problema de hardware, na minha terra. Hum... Vamos ver o resto. Saí instalando o que faltava, separadamente (note o tempo verbal: EU saí instalando, não ele), vamos ver...

Ontem chego lá, a máquina aberta, com um CD-ROM espetado nela... Não entendo nada. Vou conversar com quem estava de manhã. Parece que o Gentoo deu pau, subiu no telhado, abortou e não inicializava. Ele não sabia o que fazer, deixou tudo daquele jeito (nenhum bilhete para mim - se fosse o contrário ele reclamaria comigo), provavelmente para eu resolver. Sentei na máquina, discos de resgate na mão, chego à conclusão de que há algum problema na inicialização: Se eu inicializo a máquina pelo HD, não funciona, e as partições somem. Se eu inicializo ela pelos discos de resgate, tudo é visível.

Tento algumas checagens, algumas coisas, e a última tentativa foi enfiar um stage 3 em cima do que estava lá. Nada. Bem... Foi bom enquanto durou, mas o Gentoo vai dançar. Peguei um HD, da máquina que estava com o Ubuntu Lite (que eu falei aqui), e que estava meio que sem uso, e fiz o que tinha que ser feito: Meti na máquina, compilei um kernel novo para ela (2.6.16.16, fiz numa outra máquina, make tarbz2-pkg é muito legal [1]), saí limpando a instalação. De 950 Mb reduziu para uns 380 Mb. Instalei o que era necessário, fui recolocando aos poucos. Depois, de casa, com a rede mais sossegada, fui até as 2:30 da manhã atualizando, instalando Apache, configurando tudo...

Resumo: Temos uma máquina atualizada, e um servidor (web, FTP, ntp, etc) onde tudo funciona (com 410 Mb ocupados), com Ubuntu. Só o MySQL que não está instalado, mesmo porque no Ubuntu parece que ele estava quebrado, não sei quando vão recolocar. Até já instalei o Jabber, para recolocar o meu projeto de "ICQ interno" de volta. O "problema" é que o meu colega vai dar um chilique na segunda: "Por que você tirou o Gentoo?" Eu vou dizer somente: "Eu troquei o HD, o Gentoo está aqui. Senta aí e recupera ele". Adoro ser o Senhor do Mal (ou Evil Overlord) vez por outra...



PS: [1] Se alguém souber qual é o pacote RPM para tornar possível criar um .deb... Me avise. Só seria melhor se fosse make deb-pkg.

PS: [2] Sim, eu vou imprimir uma foto de um pinguim gentoo e pregar no mural. Ele vai ter que aturar... Espero que na esportiva.

PS: [3] E depois ficam questionando a hora que eu acordo. Pois é, mal sabem eles a hora que eu durmo.

Trabalho 2: Vem cá, eu te conheço?

É incrível como certas pessoas, que se tornam suas amigas, também ficam abusadas. Fiquei ofendido com uma amiga do trabalho que virou ontem para mim e criticou a hora em que eu chego para trabalhar:


- Isso são horas, você está saindo de casa e já estamos quase na hora do almoço?
- Ontem eu fiquei aí até as 9:30 da noite, por isso relaxei para chegar agora.
- Ah, 9:30 de ontem eu estava fazendo a janta para o meu filho!
- Aí, é um problema seu. A coordenação sabe e não reclamou comigo disso...

A discussão seguiu mais um pouco, o que me deixou realmente incomodado. Chateado, eu diria. É, é chato quando você fica decepcionado com as pessoas. Isso acontece com todo mundo, e eu deveria esperar isso dela. Depois fiquei lembrando umas coisas (pena que não falei na hora):


  • Na quarta-feira ela só tinha quer ir para a reunião da equipe, que não houve. Logo, ela não trabalhou. Nem à escola foi. Enrolada, hein?!
  • Eu fico às vezes, de casa, conectado aos servidores trabalhando. Ontem, inclusive, fui dormir perto das 3 da manhã resolvendo um problema de um servidor para que os alunos dela tenham acesso às apostilas hoje, e não na segunda-feira somente. Da próxima vez eu vou acordar ela quando eu terminar o trabalho, lá pelas 2 da matina.
  • Eu discordo em quase 100% da vida pessoal dela, mas nunca critiquei ou falei algo diferente, em tom de crítica. Já opinei, falei, aconselhei, discordei... Mas nunca aos berros, ou em tom de reprovação.
  • Vem cá, eu dou a ela direito de ficar dando pitaco na minha vida? Eu acordo sempre até as 9 da manhã, mesmo tendo ido dormir às 3:30, às vezes. E ela com isso? Problema meu.

Se alguém que lê esse treco aqui lembra dessa história, da panela de pressão e do gato (clica aqui para relembrar), sim, era com ela. Os alunos já tentaram fazer "conta de chegada" para ver se eu e ela temos um caso... Mas eu já disse (inclusive para a Maria Cláudia) que nem que fosse para salvar a humanidade da extinção. Gosto dela, é uma amiga querida, pessoa muito bacana, doidinha... Mas só isso. Ou, como diria aquela propaganda da velhinha com o presunto Sadia: Nem a pau, Juvenal.

Não é da minha alçada que ela é separada, que foi noiva 5 vezes, que até hoje não está divorciada do ex-marido, que trata os seus alunos como filhos (com as implicações positivas e negativas que isso traz a um bando de adolescentes), que trata o filho dela (que está indo para 9 anos) como se fosse um bebê recém-nascido (isso é fruto de carência dela), que surtou mais de uma vez, que fala demais de sexo com a molecada que só pensa naquilo (quem não faz, pensa demais), que é barbeira no trânsito (não tem uma semana que não tenhamos histórias para ouvir), que é explorada pela família... Eu não tenho nada a ver com isso. A vida é dela, e pronto. Mas eu quase sempre discordo dela. Sem brigas, claro.

No próximo post conto por que eu emburaquei até as 3 da manhã de casa, remontando um servidor remotamente.

Trabalho 1: Minhas tensões, e meu colega exagerado

Parei aqui só para contar algumas coisas relativas a trabalho, antes de cair na correção de provas, que, por acaso, estou atrasado.

Ultimamente tenho falado muito de trabalho. Já que ele tem me envolvido sobremaneira (falei bonito, não?), acaba fazendo parte dos meus relatos... Bloguísticos.

Engraçado como é o ser humano. Tenho um colega de trabalho (eu até considero-o um amigo, mas outro dia ouvimos que ele "só tem colegas", então... Que seja) que quando desperta uma paixão... Ele tem que fazer o mundo inteiro gostar daquilo também. E com isso ele acaba ficando chato.

Foi assim com o Kurumin, ele montou um servidor web com o Linux de brinquedo do Morimoto, e achava o máximo: Clicava e resolvia tudo. Eu achava temerário, já que ele não é um bom linux para um servidor. Resumo: Deu problema depois de um tempo, e aí com a máquina pifada (TODOS os capacitores estufados e vazando eletrólito), ele parou de usar na escola. Mas tinha instalado em casa, e achava maravilhoso não ter que olhar para o console.

Depois foi com a Herbalife. Ele comprou produtos dessa empresa de marketing de rede. Se envolveu, gastou uma grana, viajou por conta, perturbou todo mundo para comprar os kits da empresa. Encheu tanto a nossa paciência que, bem-humorado, troquei o papel de parede dele no servidor (o que citei acima) para uma tela com o logotipo, e a frase: Eu odeio Herbalife. Pelo menos ele levou na esportiva.

Depois foi o Skype. Por mais que eu ache que a tecnologia VoIP seja algo libertário, de ruptura, realmente inovador... Nunca tive a menor vontade de usar Skype. Não tenho microfone no micro (o que tinha, ficou com uma ex-namorada), as minhas caixas de som são uma titica (quando preciso de algo mais do que plic-ploc ligo o aparelho de som), e eu acho isso meio chato. Mas ele me perturbou durante um bom tempo, a mim e a todo mundo que é membro da Incrível Armada de Brancaleone, a equipe da rede. Só se acalmou quando colocamos um disco de plástico (como aqueles que são usados para proteger o pino de CD-Rs), pintamos uma flor, colocamos no microfone e escrevemos em cima: Iscáipi.

Para a instalação da imagem dos laboratórios, ele ficou no meu pé, encheu a paciência, de que tínhamos porque tínhamos que usar o rsync, que é bom, mas atrapalha no nosso processo de automatizar. Afinal, wget pendurado dentro de um for, depois uma checagem de MD5 de todos os pacotes... Isso aí tá bom. Ele falou tanto, mas tanto, mas tanto... Que eu coloquei a opção de rsync no script da imagem... Mas nunca usei. Nunca foi necessário.

Agora é o Gentoo Linux. Como alguns sabem, eu gosto do Gentoo. Já falei isso inclusive aqui. O Cesar diz que o sonho do Gentoo é ser um BSD, e eu concordo. Pelo menos a documentação é boa. Gosto da distro, mas passado o deslumbramento, percebi muitas coisas que não gostei, e muitas que vim a gostar. Logo, é uma distro que uso e gosto, mas não é a panacéia universal. Mas esse meu "amigo" (ou colega, como queiram) do trabalho acha diferente, e o Gentoo é o que há em termos de Linux.

Estamos com um problema com uma solução Samba + LDAP, rodando num Fedora Core 5. Agora todo mundo se fala, mas o Windows não está autenticando no novo servidor, o SERVCOORD2. Logo, um arquivo de configuração, alguma coisa que falta arrumar... Ele acha que a solução é migrar para o Gentoo, e fazer tudo nesse dito cujo. Ele já está falando tanto que os outros 50% da equipe (os dois sacanas que trabalham conosco) estão fazendo piada, dizendo que o "Gentoo vai curar espinhela caída, gripe, catapora, sarampo e mau-humor".

Mas sabe o que é o realmente irritante nisso tudo? O cara cisma de usar Gentoo. Até aí tudo bem, cada um com a sua distro. Mas ele não se garante. Ele não sabe nem compilar um kernel por si só! Se tiver algum ebuild do Gentoo quebrado, ele não consegue fazer mais nada, não sabe nem usar os três comandos mágicos: ./configure ; make ; make install. Olha, eu aprendi a compilar kernel nos dois primeiros meses que usei Linux (e já fazem quase 8 anos!), porque eu queria aprender a otimizar o sistema, começando pelo núcleo dele. Resumo: Se eu seguir o que ele quiser, quando um servidor subir no telhado, quem vai resolver o problema sou eu. E eu preciso de algo que dê o mínimo de problema, gaste pouco espaço e just works.

Acho que vou imprimir uma foto de um pinguim gentoo e colar no mural, para ele fazer reverência...



Essa semana foi tumultuada. Conto mais nos próximos posts.

PS: Programar shell script com ele dando pitaco do lado é um saco. Vez por outra eu fico até mais tarde no trabalho justamente para trabalhar e pensar tendo paz ao meu redor. Não alguém que fica dizendo o que eu devo escrever numa linha ou não. Sugestões são sempre bem-vindas, mas simplesmente fazer o que ele quer... Não. Por que ele é assim? Deve ser síndrome do filho único, não sei.

10 maio 2006

Murphy ataca novamente no trabalho

Como já disse antes, Murphy ataca fortemente em certas áreas da minha escola. E uma delas é a sala da rede, onde eu me escondo dos alunos chatos (e os nem tão chatos assim), e, junto com um colega de trabalho (que é chato vez por outra) ficamos tentando tornar a experiência de usar essa nossa rede menos pavorosa.

Hoje foram duas vezes. A primeira foi com o domínio do msn.com, mais especificamente o WebMessenger. Eu mantinha na lista de bloqueios, etc e tal... Sempre bloqueado. Mas o acesso continuava passando, e gente usando MSN dentro da rede (com 128 Kbps de banda, MSN é luxo inaceitável). Resolvi olhar os arquivos de bloqueio do Squid... Tinha um msn.com na regra de liberados. Foi tirar isso e bloquear webmessenger.msn.com que o problema estava resolvido.

O segundo é mais traumático, estamos queimando as pestanas há semanas com uma solução Samba+LDAP, tentando fazer com que funcione. Só que a execução do comando net getlocalsid sempre dava problema. Até que, depois de ter lido um bilhão de tutoriais na Net, atentei para um detalhe: Estamos com Fedora Core 5 aqui, com SELinux ligado. E se eu desligar ele? Problema, pelo visto, resolvido também. Só estou terminando isso para poder ir para casa, continuar a jornada do dia.



Hoje foi o dia de expurgar Murphy daqui. Passa!

08 maio 2006

Filosofações: Ironias

Duas brigas, em lados opostos, que deixaram de ser sérias para virarem motivo de piada:


  1. A briga dos grevistas da FAETEC, que insistem em manter uma greve que já perdeu o sentido. São os últimos que ainda estão em greve, atrapalhando a vida dos colegas (sic) de trabalho que querem trabalhar, e principalmente, a vida dos alunos, que estão com quase 2 meses de atraso. Não adianta continuar, já que essa greve perdeu todo o crédito. Boa parte saiu de greve com os cortes de salário, muitos professores voltaram, vamos trabalhar julho e janeiro adentro... E ainda insistem na greve. Aliás, uma das grevistas da informática (acho que a única ainda), quase não aparece na escola. Deve ter tirado férias. E isso, com uma associação de classe que representa uma parte pequena da categoria (e eu não a reconheço).
  2. A greve de fome do ex-governador Anthony Garotinho, que acabou transformando a sua imagem, de um candidato à Presidência da República, na imagem de um menino birrento e chorão. Penso que ele está comentendo um suicídio político, perdendo credibilidade junto à opinião pública. Tem gente que já me falou que não vota mais nele. Se cada vez que falassem mal de mim eu fizesse greve de fome, eu estaria morto. Palavras, acho, do presidente da República. Já perdeu todo o sentido, parece que a liderança do PMDB vai forçá-lo a sair da greve de fome, demovê-lo da idéia ridícula de manter essa encenação toda.

E sabe o que é mais irônico? A greve da FAETEC é claramente "contra" a governadora do Rio, que é esposa do candidato à Presidência, que está em jejum. Pois é, life is weird...

05 maio 2006

Sortes e azares do gás

Em resumo, essa primeira semana com gás no carro está sendo azarada. Terça fui na loja de manhã e no final da tarde, para regulagem do ponto morto do carro. Ele estava morrendo com facilidade. Ainda tenho que me acostumar, já que o abafador do carro (antigo silencioso) demanda uma troca (ainda é o original, depois de 125 mil km rodados), e o ponto fica mais... "Baixo" mesmo. O jeito é acostumar. Mas não está morrendo mais não. A luz do painel, quanto à injeção, nos Peugeots fica acesa direto. E há uma pequena perda de potência.

A válvula que capta o gás estava com a borracha retentora rasgada. Curiosamente, o cilindro estava cheio e o sensor marcando vazio. Depois de trocada, na 3a ida à Remagás, paguei o mico de mandar encher o cilindro e ele marcar apenas R$ 0,27 de gás. Melhor, né?

Hoje na vistoria passei por um aperto. Dois, aliás. O primeiro foi descobrir que a luz de freio tinha queimado. Consegui ir numa oficina e trocar. O rapaz que fez a troca (e agradeceu a cortesia de R$ 10 pelo serviço), disse: "Fazemos de tudo aqui, desde apertar um parafuso na descarga até desmontar e fazer outro motor!". Na volta, descobri que o DUDA (a taxa paga ao DETRAN) estava quase apagado, e queriam que eu pagasse outro. Ainda bem que um dos funcionários conseguiu ler o canhoto. Pronto, tudo resolvido, meu carro está com gás e o DETRAN sabe disso. Documentação toda feita. Ufa.

A autonomia é realmente, uma meleca. Não dá para mais do que 90 ou 100 km, mas não me importo de rodar um pouco na gasolina. A perda de potência é bem pequena, mas rodar 90 km gastando menos de R$ 8... È bom. Agora tenho que andar com dinheiro trocado na carteira. Experimentei uns 5 postos diferentes nessa semana, para ver a pressão do gás de cada um: Quanto maior a pressão, mais gás cabe no cilindro. E o engraçado é que depois de usar, o cilindro fica GELADO. Sim, gelado, dá para esfriar refrigerante em cima. Louco, isso.

Ainda não foi uma redução do custo como eu esperava nessa semana. Mas vamos ver nos próximos dias. E antes que alguém fale da Bolívia, e daquele fato político (na prática nada vai mudar)... O Rio de Janeiro produz 90% do gás que consome, logo... Não teremos maiores problemas.

É, vamos ver. Estou gostando da coisa, mas ainda às vezes olho para o motor do pretinho e penso no que mandei fazer... Meio agressivo. Espero que compense.

As coisas boas e ruins de ser beta

Como vocês sabem, eu coloquei Ubuntu no Legolas, o meu notebook. E levei ele outro dia para a casa da Maria Cláudia, para assistir uns filmes que peguei na Internet (via protocolo DPC-DPL), ligar ele na TV dela... Nada. Mexo, fuço, futuco... Neca. Hmmm... Resolvo tentar entender, enquanto assistimos episódios da TV Pirata na tela do note mesmo.

Venho para casa, vou investigar. Pego o driver da ATI para Linux, reconhecidamente um lixo, e instalo. Nada. Noto que a aceleração 3D não funciona também. Droga. Depois de ler vários sites com explicações, pesquisar muito e tentar me informar a respeito, descubro a triste verdade: O chipset do meu notebook (um ATI Radeon IGP 320M) não tem suporte feito pela ATI no seu driver para Linux.

Raios. Mil vezes raios. O que eu faço? Bem, descubro também que o xorg versão 7.0 tem um driver feito com auxílio da ATI com suporte a 3D e possivelmente TV-Out também. Well, vamos ver... Procuro e descubro como instalar o xorg 7.0 no meu Ubuntu 5.10: Atualizando o para o 6.06, codinome Dapper Drake. Muito bom! É... Mas também muito ruim? Por que? Porque ele é BETA.

Sim, o Ubuntu 6.06, como a versão diz, sai em junho de 2006 (6.06, sacou?). Então terei que instalar, se quiser, uma versão de desenvolvimento? É... Bem, gosto de viver perigosamente mesmo, então lá vai. Mexi no /etc/apt/sources.list, troquei as entradas do breezy para dapper. Pronto. Daí, os 4 comandos mágicos: apt-get update, apt-get upgrade, apt-get dist-upgrade e apt-get clean.

Claro que não foi nada imediato. Só o apt-get upgrade rolou durante uma noite toda. E isso, com um Velox de 1000 Kbits/s. Foram lá por uns 600 e poucos pacotes. Instala, configura, mexe... O outro comando baixou mais uns 400 e tantos, instalou, configurou... Reiniciei o bicho. E aí vem as minhas impressões:

Bem, o boot já é mais rápido do que no 5.10, o que é bom. Loguei e fui ver as novidades. Gnome 2.14, que eu estou usando aqui, no Fedora, tá jóia. Uns applets específicos para notebooks que eu larguei (como o graduador de frequência de CPU), nada de muito novo. Gostei do botão sair, tinha a opção de colocar o computador em hibernação... E funciona! Coloquei e recuperei uma seção depois (sem ter que mexer na configuração do GRUB), exatamente como tinha deixado. Opções para trocar de usuário enquanto um está logado, e outras coisas. Um pouco mais gordinha, a distro. Mas ainda assim funciona redondo.

Fiz o teste do 3D, que não é rodar o glxgears, mas sim o PlanetPenguin Racer, que abusa do 3D para ser jogável. E eu gosto dele. Funciona. Muito bom! Ainda não testei a saída de TV, não tive tempo. Mas faço em breve.

A coisa boa de ser beta é ver certas coisas que não funcionavam antes e agora funcionam, assim como participar dando pitacos nos pacotes. A coisa ruim, entretanto, é a quantidade de atualizações em pouco tempo: Depois que migrei para o Dapper Drake, fiz mais duas atualizações, sendo que entre a primeira e a segunda havia um intervalo de 5 dias. Na primeira foram uns 120 pacotes. Na segunda, mais 80 atualizações. Haja pacote!



PS: DPC-DPL significa DVD Para Cá, DVD Para Lá. Antigamente era disquete, mas atualizamos o contexto...

PS 2: Parece que teremos opção multiplayer no PlanetPenguin Racer em breve, muito bom! Espero que seja via rede.

02 maio 2006

Gás no carro

Aproveito para contar que tomei coragem e mandei instalar gás no meu carro. Logo, agora ele é bicombustível: gasolina e GNV. Fiz o serviço na Remagás, uma empresa do grupo Remarem, que faz retífica de motores. Então, levei o carro lá e fiz a conversão. Pontos sobre o fato:


  • A favor: Foi menos q eu esperava, R$ 1570 parcelado em 3x no cheque.
  • Contra: Cilindro pequeno, autonomia baixa (90 km no máximo). Se pusesse um cilindro maior perderia a mala toda. Desse jeito só perdi menos da metade da dita.
  • A favor: Desconto no IPVA - 75%.
  • Contra: Regulagem de marcha lenta é complicada, ele anda morrendo às vezes em rotação baixa, e já fui lá 2x depois da instalação para acertar. Acho que ainda não está bom, volto lá na próxima 5a-feira. Se bem que acho, pode ser culpa do abafador, que (finalmente) furou.
  • A favor: Pedi e eles atenderam, o cilindro ficou a 4 dedos do fim da mala. Assim, se eu precisar guardar algo grande, abaixo o banco (rebatimento) e tenho espaço maior.
  • Curiosidade: Descobri q o GNV é mais seguro que a gasolina: Quando vaza sai para o ar, o cilindro é feito de aço e é bem mais resistente que o tanque de gasolina, e para explodir precisa de pelo menos o dobro da temperatura de explosão da gasolina.
  • Contra: Enchi 4x o cilindro, desde sábado passado.
  • A favor: O máximo q gastei foi R$ 7,70!
  • Contra: Vistoria do INMETRO (já feita), depois vistoria do DETRAN (próxima 6a), depois vistoria da seguradora. Saco!
  • A favor: Previsão de gastar metade ou menos em combustível a partir desse mês, e pagar o kit com a economia em 6 meses ou pouco mais.
  • Contra: Fazer o controle de combustível e consumo ficou uma novela, já que você pode trocar a hora q quiser de combustível.
  • A favor: A próxima viagem a Jaú vai custar menos.
  • Contra: Vai demorar um pouco mais e teremos menos espaço na mala.
  • Curiosidade: Depois do uso, o cilindro fica GELADO. Doido, né? Acho que vou usar isso para refrigerar bebida...

Maiores novidades conto depois.