"E agora, o que eu faço com a minha monografia/tese?"
Essa dúvida pairava sobre a minha cabeça em 2000, logo depois de ter defendido, com unhas e dentes, o que conhecemos como tese de mestrado: Ela serve para alguma coisa, além do meu canudo? Alguém vai ler? Existe vida depois da tese? Este tipo de dúvida é comum e não é à toa: Sempre queremos que um trabalho nosso seja útil para alguém.
Não sei quanto à tese, não procurei saber. Mas a monografia já foi: Além dos elogios da banca (um dos membros disse, por ocasião da apresentação que "está sendo um prazer lê-la"), hoje li dois comentários no post da monografia (esse aí embaixo) de duas professoras que viram, leram e elogiaram a minha monografia. São elas a Sinara, do blog Software Livre na Educação, e a Jenny Horta, do blog O PC e a Criança. Elas elogiaram o trabalho, e disseram que outros já olharam, leram e gostaram! Ótimo. Alguns comentários a respeito desse trabalho meu tornam-se pertinentes, então:
Obrigado pelos comentários simpáticos e carinhosos, em especial os da Jenny e da Sinara. O texto está liberado sobre Creative Commons: Pode ser copiado e usado, contanto que seja para fins não-comerciais, e seja citada a fonte.
(*) Num dos emails trocados entre eu e meu orientador (que é Ricardo também), recebo a seguinte frase: "Não li ainda, mas sei que está muito bom!". O que dizer depois dessa? Mas sim, ele leu a monografia toda, e fez alguns acertos.
PS: A tese? Bem, sei que, se tem vida depois da tese, deve ser essa que estou vivendo, porque sobrevivi à ela.
Não sei quanto à tese, não procurei saber. Mas a monografia já foi: Além dos elogios da banca (um dos membros disse, por ocasião da apresentação que "está sendo um prazer lê-la"), hoje li dois comentários no post da monografia (esse aí embaixo) de duas professoras que viram, leram e elogiaram a minha monografia. São elas a Sinara, do blog Software Livre na Educação, e a Jenny Horta, do blog O PC e a Criança. Elas elogiaram o trabalho, e disseram que outros já olharam, leram e gostaram! Ótimo. Alguns comentários a respeito desse trabalho meu tornam-se pertinentes, então:
- Aprendi com Lord Spy que é uma boa pedida redigir um trabalho acadêmico que seja fácil de ser lido. A tese de mestrado dele é muito didática, fala sobre 3D, Computação Gráfica, OpenGL e outros com uma clareza impressionante. Além de ser interessante, torna fácil reaproveitar o texto. Ou vocês acham que "Um Método de Elementos Finitos para o Sistema Axissimétrico de Stokes em Três Campos usando Elementos Triangulares" é um título claro, sucinto e auto-explicativo? Nunca. E o texto da minha tese ficou extremamente chato de ser lido. Mas isso é culpa de (des)orientador, espero que ele tenha melhorado... Como eu tive controle total sobre a monografia (*), tratei de redigir um primeiro capítulo do jeito que eu queria ter feito toda a tese: claro, conciso, objetivo (segundo a Sinara). E acho que ficou bom.
- São mais de 110 softwares, para pesquisa e educação em Matemática. A maioria é livre, mas todos são para Linux. É o foco do trabalho.
- A maioria é para pesquisa, mas tem alguns para educação. Os de Geometria são cada um melhor do que o outro para deixar o par de esquadros de lado. E aulas usando eles tornam-se muito mais interessantes, já que as relações geométricas são mantidas, mesmo com deformações na posição dos elementos geométricos.
- Sapequei imagens ao longo do texto para não ficar chata e seca. Acho que ficou bom.
- Criei um script para chutar as datas da revisão bibliográfica, que ficou com quase 10 páginas. São mais de 160 itens, sendo a minha tese e todo o resto uma lista de sites. Todos existem, todos eu acessei... Mas não lembro quando. Logo, tive que dar um jeito.
- Queria fazer um capítulo focado em educação. Falar em OLPC, EDUCOM, Projeto Educar... Mas meu orientador sabiamente me freou. Senão eu não acabava o trabalho.
Obrigado pelos comentários simpáticos e carinhosos, em especial os da Jenny e da Sinara. O texto está liberado sobre Creative Commons: Pode ser copiado e usado, contanto que seja para fins não-comerciais, e seja citada a fonte.
(*) Num dos emails trocados entre eu e meu orientador (que é Ricardo também), recebo a seguinte frase: "Não li ainda, mas sei que está muito bom!". O que dizer depois dessa? Mas sim, ele leu a monografia toda, e fez alguns acertos.
PS: A tese? Bem, sei que, se tem vida depois da tese, deve ser essa que estou vivendo, porque sobrevivi à ela.
Marcadores: comentário, licenciatura, mestrado, monografia, orientador, tese
0 Comments:
<< Home