13 fevereiro 2006

Peregrinação anual a São Paulo - 4o e último dia

Quinta-feira, 26 de janeiro de 2006


Acordei cedo, 7:30. Tá, não é tão cedo, mas em vista do que foi nos dias anteriores... Foi cedo. Enrolei no colchão, levantei. Esquentei a última mega-esfiha, comi, arrumei as coisas, e me preparei para a partida. Combino com o Spy o esquema que faríamos, deixo a mala de roupa no carro dele (que tinha que esperar a empregada), e sai com o Lud, para o metrô.

Dali, papo sobre trabalho, faculdade, mestrado... Gostei de ter conhecido melhor o Lud agora, entrou para o rol dos amigos. Ele desce no Tietê, eu sigo até a estação Trianon-MASP, vou ao Stand Center. O box com o roteador wireless Linksys que me interessou está fechado, abre mais tarde. Droga... Consigo ver uns preços de HD para o Marcio (não achei os melhores), e vou para a Santa Ifigênia encontrá-lo. Volto para pegar o roteador depois.

Da Santa Ifigênia, comento melhor no outro blog (procura aí do lado, vai!). Fomos lá, encontramo-nos, rodamos... Comprei a unidade ótica para o meu discman por um valor abaixo do que eu esperava (R$ 50), e depois de rodar um pouco nas lojas de usados (placas-mãe Dual Pentium Pro, isso é louco), ver alguns celulares (Marcio teve o celular dele roubado, quando ele estava a caminho do culto na igreja, domingo de noite). Voltamos para o Stand Center, preocupados se tudo daria tempo.

Spy me liga, combinamos nos encontrar lá. Encontramos, papeamos e dividimos (eu e Marcio) um yakisoba dos grandes. Realmente é delicioso, o problema é usar os hashis. Foi a 1a vez, e razoavelmente diferente. Papo vai, papo vem, rodamos um pouco... Compro o roteador Linksys WRT54G (pensando no projeto OpenWRT), por R$ 270 (descontinho de 10 pratas), e vamos para a última etapa, a conversa com o prof. Pierluigi Piazzi, no colégio Anglo-Americano, na Aclimação.

Chegamos às 2 da tarde, e logo encontramos aquele senhor grisalho que foi um ídolo para nos. Quem diria, um professor... Ligo o Clié, e começamos a gravar. Um papo agradável, de pouco mais de 1 hora, e algumas revelações interessantes da época. Ainda tiramos fotos com o professor, conversamos, perguntamos, falamos da falta da informática de calça jeans hoje em dia...

Acabamos mais cedo, rodamos para Congonhas, para a última etapa da minha viagem, que é a ida para o Rio. Olhamos uma exposição sobre Santos-Dumont (nesse ano fazem 100 anos do primeiro vôo do avião), admiramos a obra e as conquistas desse brasileiro (que é r0x), papeamos um pouco... Congonhas está em obras, estão expandindo o aeroporto. Aí teremos dois pavilhões, um para embarque e outro para desembarque. Nos despedimos, eu, Spy e Marcio. Entro, pego o Palm, tento navegar um pouquinho na rede wireless do aeroporto (coisas da Vex), e embarco, no vôo da BRA, que parece um cachorro querendo fazer xixi: Pára em tudo que é poste. Esse era Brasília - São Paulo - Rio - Salvador - Recife. Nossa. Pego o vôo, tranquilo, lendo uma Linux Magazine (estou bem atrasado na leitura), e desço no Rio, para encontrar meu pai e pegar a carona para casa. Chego são e salvo, inteiro e contente. Tudo deu certo. Valeu!



Ah, uma coisa que esqueci de falar antes, são dois comentários sobre o Rio que eu ouvi na viagem, um positivo e um negativo:


  • O positivo foi do Lud, que comentou como são bem localizados os aeroportos do Rio de Janeiro. Ninguém ganha do Aeroporto Santos-Dumont, você pode sair dele e, em 15 minutos, tomar um ônibus para Jacarepaguá, onde moro. O Galeão é mais afastado, mas também não é no fim do mundo. Pelo contrário, do centro você pega a Linha Vermelha, e segue uma placa para o Aeroporto. Acho que, em 15 a 20 minutos, você está lá. Em compensação, Cumbica (SP) fica em outro município, é necessário entrar na rodovia para chegar na cidade. Congonhas (SP) fica na cidade, mas é na Zona Sul, afastado pacas, sem condução fácil por perto. Confins (BH) então... 60 km do centro da cidade! É olhar a cidade da janela do avião, ver ela chegar... E sumir! Nossa.
  • O negativo foi do Maurício, que notou algo que eu também já tinha notado: Por ser uma cidade turística, o Rio de Janeiro não tem hotéis baratos. Ou são motéis, ou os hotéis, que são quase todos na Zona Sul, são bem caros. Não existe um cantinho onde você pode dormir por R$ 30 a noite, por exemplo. Ele passou por isso, não há hotéis baratos na cidade, infelizmente. E ele está certíssimo nisso.



A viagem foi ótima, e já inclusive agradeci a todos que me proporcionaram um tempo muito agradável. Só teve dois itens de certa forma negativos, que foram:


  1. Esqueci uma sacola com os meus óculos escuros, o canhão do discman que comprei mais cedo, e os cartões de visita que recolhi no Stand Center, dentro do carro do Spy. Não tem problema, ele ficou de me enviar pelo correio.
  2. Acabei comprando o roteador errado. Segundo esse link aqui, eu poderia comprar qualquer roteador WRT54G da Linksys cujo número de série começasse com CDF0, CDF1, CDF2... Até o CDFA. O CDFB é a versão mais nova, e o OpenWRT não roda nele. Adivinhem qual eu comprei? Sim, esse mesmo. Mas também não tem problema, vou comprar outro Linksys que sirva o OpenWRT, e como tenho a nota fiscal desse aqui, vou repassá-lo para a escola, para o projeto que estamos bancando com a FAPERJ. Logo, o primeiro item já foi adquirido.

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