E lá se foi aquele que foi a Xuxa para o meu pai, o palhaço Carequinha. 90 anos! Lembro-me do programa dele na TV Manchete, e das brincadeiras, das palhaçadas, da música do bom menino, a gola que pulava nos ombros dele...
Certa vez, saindo de uma churrascaria na Tijuca (Rincão Gaúcho, se lembro bem), encontramos com ele, sem máscara. Era engraçado, pois meu avô conversava com alguém que ele conhecia, meu pai falava com um ícone da infância dele e eu só olhava, admirado. Aí fiquei sabendo que meu pai, quando criança, esteve no programa dele, na TV (acho q Tupi), e tirou o segundo lugar num concurso de carrinhos de brinquedo pequenos (o dele era do tamanho de um polegar, e tinha motor à corda).
Fiquei entristecido com a morte dele. São-gonçalense, se não me engano vascaíno (ou botafoguense? Não lembro), uma pessoa admirável, um ícone para muitas gerações. E diga-se de passagem, muito melhor do que louras estúpidas com pouca roupa, que proliferaram por um bom tempo nas nossas TVs... Hoje, talvez por efeito do Castelo Rá-Tim-Bum, as emissoras forçaram a melhorar a programação. Mas aquela alegria infantil, ingênua, do Circo do Carequinha... Foi-se.
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