06 setembro 2006

O que fiz no sumiço - 5 - meus colegas de trabalho...

Bem, não me tira do sério tanto assim, mas alguns colegas poderiam ser mais... "Pró-ativos" (argh, odeio esse termo!), e outros, menos intrometidos.



Na semana passada, deixamos um laboratório descendo a imagem, e no dia seguinte, cheguei na escola perto da hora do almoço, e o laboratório continuava com a placa de manutenção. Entro lá para ver o que deu de errado, e... Nada. Nada deu errado. Só que quem fica de manhã, não fez nada. Conclusão: Coloquei o laboratório de novo no ar, muito fulo da vida, pois foi uma manhã inteira em que o lab ficou parado, somente porque o responsável não se deu ao trabalho de me telefonar e perguntar se estava tudo ok. Acho que era economia...

Aliás, tem a história do banheiro. O banheiro dos professores (masculino) agora tem chave. Motivo: evitar que alunos o usem. Só que a chave fica na sala dos professores, e não nas coordenações. Longe pacas. Dispensável dizer que alguns professores já fizeram cópia da chave. Inclusive nós, da rede. A chave está inclusive com um chaveiro. Todos nós usamos... Menos essa pessoa que citei acima. É medo de ouvir reclamação. Antes que falem, ele também tem medo de logar com a conta dele do Google lá na escola... Não sei por quê, um amigo em comum pediu para consultar o Google Books, ele fingiu que não entendeu e pronto.



Eu já falei dela, mas essa última tem que ser citada. Eu comentei por aqui de uma amiga do trabalho, meio doidinha... Falei dela por último nesse post aqui. Pois é, novamente ela pisa no meu pé e passa por cima da minha autoridade em sala de aula... A primeira vez eu citei nesse post aqui. Agora foi mais uma dela... Quinta passada, 31 de agosto, estou eu me encaminhando para o laboratório, para aplicar prova (recuperação paralela), quando vejo-a saindo irada do meu laboratório (eu estava no 10, e ela no 8). Entre algo praguejado e outro, ela explica a situação: Os alunos estavam "se matando" em sala. Na verdade, conhecendo a turma, eu sei que estavam brincando um com o outro, e um deles teve a infelicidade de levantar uma cadeira na direção de outro aluno. Só que eram quase 3 metros de distância, não iria atingir o outro nunca. E ela foi lá, deu uma bronca neles (atitude acertada, 100% de acordo) e saiu dizendo que eu tinha que mandar todos os 4 envolvidos para a supervisão pedagógica (atitude precipitada, na minha opinião).

Entrei no laboratório, reclamei com eles, passei uma bronca nos guris. O pessoal sossegou, conversei com a "vítima"... Nenhum problema. Por mim, o assunto morria ali. Não havia motivos para tornar isso ainda maior e mais desagradável. Uma bronca bem dada bastava. Para ela, não, que voltou ao meu laboratório, me questionando se eu não ia tomar nenhuma atitude. Eu disse que não era preciso, que não haviam problemas ali, eu já os tinha resolvido. Aos berros, ela saiu e disse que iria tomar as providências. Ainda gritei pela porta, dizendo que os meus problemas eu resolvia, para ela não se meter. Adiantou nada a minha fala, ela falou com uma das supervisoras pedagógicas e com a coordenadora. Algum tempo depois, com os alunos já fazendo prova, os quatro envolvidos foram tirados de sala (contra a minha vontade), para irem para a... Acareação (não há nada melhor para explicar). Eu fiquei irado, mas disfarcei. Menos disfarce foi usado pela turma remanescente, que reclamou um bocado da atitude dessa professora, que não tem nada a ver com o que ocorre aqui, etc e tal.

Fim da prova, vou conversar com a supervisora pedagógica, que me ouve atentamente, e no final pergunta se eu acho que os alunos devem encerrar a prova. Eu digo que sim, e ela diz para que eu esperasse, pois ela iria resgatar os alunos. Assim feito, recoloco os garotos no laboratório de MMM, com suas provas interrompidas, que fazem o que falta e as finalizam. Saio atrasado para dar aula na Paraíso, mas graças ao bom Deus, não cheguei atrasado. Tudo, por causa dessa "quebra da cadeia de comando", que precisa ser cortada antes que se torne comum. Ora, quem manda na minha sala sou eu. E como disse um dos envolvidos: Francamente, professor, se eu quisesse mesmo bater nele, o senhor acha que eu brigaria dentro da escola? Que nada, eu iria brigar com ele lá fora, onde eu não pudesse ser pego... Mas o senhor sabe que foi tudo uma brincadeira, né? E eu, conhecendo a turma, sei que era brincadeira.

Passados 5 dias do ocorrido, nem olhar para mim ela está olhando. Ou seja, eu ainda estou errado, por não gostar dela passar por cima de mim? Lamentável, muito lamentável. Ainda mais que um amigo, também professor, agora ganhou a antipatia dela. Sabe-se lá por quê, talvez seja porque trabalha comigo. Ou seja só de graça mesmo. Ou seja algo mais profundo, enraizado nela... Mas desistam, quem quiser fazer contas de chegada. Com ela, nem que fosse para salvar a humanidade da extinção.

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