Estudio da Introspecçao: Desktop 3D para as massas

Por conta do hype em torno das firulas do Windows Vista, os projetos de desktops 3D desenvolvidos pelo povo do SL ficaram mais visíveis. Não que não era algo relevante, mas agora todo mundo quer ter janelas que reagem como se fossem de gelatina. Coisas de usuário...

Tem gente que ficou babando com o Looking Glass, que tenta ser absolutamente 3D (com janelas com título na borda e o escambau a quatro), tem quem ache que o Windows (hasta la) Vista (que vai exigir placa de vídeo com 128 Mb de RAM e 1 Gb de RAM para rodar confortável) a melhor coisa do mundo. Bem, eu sou da comunidade de SL, logo resolvi ver as soluções em código aberto.

Existem duas, o Xgl e o AIGLX. O primeiro é trabalho da Novell, que consiste em um servidor gráfico que roda em cima do servidor gráfico X. Boa parte do código foi desenvolvido a portas fechadas, mas está todo hoje em dia hospedado no FreeDesktop. O segundo é um projeto da comunidade, mais exatamente do Projeto Fedora, que é basicamente o aproveitamento de recursos do próprio X.Org para fazer os efeitos 3D. Preferi essa última solução, já que ela funciona bem no meu notebook (que não é dos mais novos), e consome pouco processamento.

Tentei inicialmente o Xgl, mas tive muitos problemas, além dos picos de processamento quando eu trocava de área de trabalho. Resolvi ver então o segundo. O pacote que era instalado era o compiz, que funcionava... E dava muito pau. No Legolas (o notebook em questão) eu coloquei ele em funcionamento, mas depois de um tempo deu pau. Migrei o note para o próximo Ubuntu, o beta do Edgy Eft, e achei um tutorial para instalar o beryl, que é um fork do compiz, só que roda carregando menos o sistema, e dando menos pau. Coloquei... Rodou tudo redondo. O tutorial que eu usei é esse aqui.

Resolvi hoje colocar também rodando no Fedora que tenho aqui, no meu desktop. Depois de peneirar na Net, tive que partir para a agressão e compilar uns pacotes, usar a versão de desenvolvimento... Mas funciona também. O tutorial que usei está aqui.

Na minha análise, em ambos roda bem, só com dois revezes: Você precisa desligá-lo para tocar vídeo, e se você for ao console, você não volta para o modo gráfico. Tem que desligar o Beryl se você quiser ir para o console. Tirando isso, tudo funciona bem. E, enquanto isso, em Mordor...

Agora, o Kurt Kraut, do Ubuntu-BR falou uma coisa muito engraçada: Depois do AIGLX e do XGL, todo mundo quer brincar com o processador de texto! Abaixo vão umas imagens, para vocês se divertirem: