07 outubro 2006

Pequenas alegrias computacionais

A semana tem sido bem movimentada, com muito trabalho. Semana que vem teremos feira de ciências na escola, palestras, muito trabalho. Mas mesmo assim, com uma lista composta de 125 itens, vez por outra me dou ao direito de resolver umas pendências pessoais. Aqui vão algumas dicas, então:


  • A primeira é que... Bem, não foi hoje, foi antes. Mas consegui, com a ajuda de umas comunidades no Orkut e uma dica ou outra, destrancar todo o meu Nokia 6265. Logo, roda jogo em Java direto do cartão, transfere via Bluetooth, funciona como pendrive, faz o escambau a quatro. Troquei o miniSD que comprei para ele (deu defeito, Jorge Carlos troca!), coloquei outro, de 512 Mb... E tudo roda liso. Achei um site cheio de programas para ele. E o mais curioso de tudo é saber que todos eles (inclusive os emuladores de Nintendo, Mega-Drive e outros) cabem todos no cartão. Só experimentei 3 jogos, que estão lá. Depois, quando eu conseguir me organizar melhor, vou gastar um tempo brincando com ele. Quanto ao outro celular, o 6012, troquei o cabo e preciso espetar no micro do meu pai para baixar todo, limpá-lo e dá-lo para a Maria Cláudia.
  • No Palm, tratei de mexer no dito cujo, e crackear alguns programas. Vale muito a pena para jogar, o Warfare Incorporated (RTS para o Palm, se você gosta de Starcraft, é um prato cheio), o My Little Tank, da Astraware (que tem para Symbian e PocketPC também) e estou testando o Village Sim, fora o crack do SkyForce, que coloquei há pouco.
  • Em termos de programas, descobri um meio de contornar os seriais vinculados a certos nomes no HotSync, e com isso estou experimentando uns programinhas novos, como o Quick News, para ler RSS, o Opera Mini, para navegar na Web, uma nova versão do Pocket Tunes, entre outros trecos. Ah, dei uma volta no Palm Revolt e no Card Export II também.
  • No notebook, finalmente o AiGLX voltou a funcionar. Na verdade, o macete é ignorar o empacotament do Compiz, que estava dando muito problema, e usar um fork dele, o Beryl. Funciona bem, sem problema algum. Só teve uma coisa que ficou estranha, mas foi tão irrelevante que eu esqueci.
  • Ah, reinstalei o Ubuntu 6.06, e migrei ele para o beta do 6.10, o Edgy Eft (onde eles arrumam nomes tão cretinos?). Para instalar o Beryl, usei esse tutorial aqui, que é simples demais, até. E tudo funciona bem. Quem sonha com o visual 3D do Windows (fora de) Vista, eu já tenho isso rodando no meu notebook, que tem de 2 a 3 anos de idade. E no modo de economia, na bateria. Ficou s-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l.
  • Descobri que um dos filmes que irei passar para os alunos na semana que vem (2a)... Eu não tenho. Aliás, eu tenho o 2o documentário, que é esse aqui, o Nerds 2.0.1 - A Brief History of the Internet. Mas o primeiro, chamado Triunfo dos Nerds, eu não tinha. Mas tinha a legenda dele, e não do segundo. Logo, o jeito é baixar. São 3 partes... A 1a já veio via Torrent, a 2a e a 3a devem estar aqui até amanhã de manhã. Em particular esses dois documentários são interessantes, pois justamente quem apresenta é o Robert X. Cringely. E quem é o Cringely? Ele é um jornalista de informática (foi da InfoWorld até 1995), que está aí desde os primórdios. Não tem o estilo "Paulo Francis + Diogo Mainardi + Arnaldo Jabor" do Dvorak, tem um pouco mais de... Coração. Gosto mais dele do que dos outros (com exceção do velhinho do Jerry Pournelle, que também é escritor de ficção científica, além de colunista da Byte).
  • Revolution OS, vídeos de montagem e manutenção, vídeos do ITI e comerciais da IBM sobre o Linux também estão na pauta.
  • O Pocket Tunes é todo cheio de recursos, e aceita plug-ins, fora as skins (tem uma que fica como um painel de controle de Jornada nas Estrelas). E ele tem um plug-in para tocar Ogg Vorbis. Olhei todos os MP3 que eu tinha dentro do cartão e pensei: Porquê não passar tudo para Ogg? Usa bitrate variável (economiza espaço), e como eu vou ouvir com os headphones, não há necessidade de manter qualidade alta. Logo, posso refazê-los. Refiz um script de conversão, instalei um programa para fixar as tags do Ogg, peguei tudo e botei o micro para converter tudo para Ogg. Resultado: O espaço ocupado caiu para quase a metade. Aí me espalhei, e coloquei um duplo do Pink Floyd (P.U.L.S.E.), dois discos ao vivo do Paralamas do Sucesso, e um duplo ao vivo do Joe Satriani, fora um monte de música sortida. Resultado? De 160 MP3, agora tenho 312 músicas no formato Ogg Vorbis, dentro do cartão. Tá certo que ele tem nem 70 Mb livres agora (ele é de 1 Gb), mas tem música para ouvir até cansar. E só as melhores das melhores.

Em compensação, recebi um telefonema hoje, avisando que por causa da chuva de ontem, é possível que a máquina que gerencia a Internet da escola tenha falecido. Como o nobreak que está nela não vale de nada, acho que foi tudo para o espaço. Espero que não, mas... Ah, na 2a eu vejo.

E enquanto eu escrevo, um pacote de provas me observa, falando: "Corrija-me ou te devoro..." E a vontade?

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