23 agosto 2009

"Os dias passam lentos..."

Quando entramos no recesso escolar, fiquei sabendo inicialmente que teríamos 10 dias de férias APENAS lá na escola. Bem, não daria para fazer tudo o que eu gostaria, incluindo MSXRio. Tentei aproveitar ao máximo, queimar o máximo de itens da minha lista.

Mas aí veio um problema com o RioCard dos alunos, e tudo foi adiado uma semana. Opa, melhorou, dá para descansar. Depois veio a gripe suína, e as escolas tiveram seu início adiado mais uma vez. Tivemos reuniões com a direção da escola, basicamente sentar e ouvir o que tem sido realizado e propor mudanças e melhorias. E outro adiamento... Enfim, do dia 27 de julho, recomeçamos no dia 17 de agosto. Mais de um mês de recesso.

Apesar de parecer que sim, não gostei de tanto tempo parado. É ruim porque depois acumula no fim do ano, e invariavelmente teremos gente querendo jogar provas de recuperação final para janeiro de 2010, ou acabar tudo em cima do Ano Novo. E não poderíamos sair, descansar, passear... Porque é inverno, falta dinheiro e a qualquer momento poderíamos voltar para a sala de aula.

As faculdades também adiaram o reinício das aulas. Em uma, logo recebi um email: 17 de agosto. Na outra, as aulas foram retomadas dia 3... E canceladas logo em seguida. Eu fui trabalhar sem ter sido avisado. Recomeça tudo dia 10. Voltei 1 semana depois... E tinha sido adiado de novo. Novamente não fui avisado. Dispensável dizer como me senti, depois dessa, né? Aliás, em uma das instituições que trabalho ocorreram várias mudanças: Teve chefe pedindo demissão, teve coordenador voltando para a sala de aula, várias mudanças. Não dá para falar mais porque há sempre alguém melindrado com fatos que não querem que venham à tona.

Pois então, voltei essa semana... E queria voltar ao recesso. Até dia 17 eu estava em paz. Hoje está tudo em guerra. E não é nem com o trabalho... Tá, é com o trabalho também. Mas tem três furacões na minha vida que surgiram na última semana, e que estão me gerando dor de cabeça:
  1. Um grande amigo que estava longe, está de volta. Mas ele está desempregado, todo endividado e os amigos querem ajudá-lo.
  2. Minha avó (de 88 anos) fissurou a cabeça do fêmur, está internada no hospital, e hoje fui visitá-la.
  3. Estou no meio de um fogo cruzado num dos meus empregos, entre dois chefes, me sinto uma bolinha de tênis de mesa... E os alunos é que vão pagar o pato. E eu me sinto como um traidor para com eles.
Minha oração, nesse momento, é pedir a Deus serenidade e sabedoria para lidar com tudo. Falo mais detalhes dos fatos depois.

PS: A lista? Pelo menos está em 86,4% de itens resolvidos. Poderia estar melhor? Sim, mas... Ah, não enche, tá melhor do que estava antes.

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