28 outubro 2007

Músicas de jogos

Como bom MSXzeiro, adoro um VGmusic, uma música de jogo. E vez por outra vou atrás de alguma música de jogo executada por músico, banda ou orquestra. Dispensável dizer a minha tristeza por não ter ido ao Videogames Live, em nenhuma das duas vezes em que passou pelo Rio (e a ponta de inveja do Cesar, que assistiu em Brasília, num dos melhores pontos, conforme pode-se ver nas fotos dele, no Flickr).
Então, estava eu olhando o MSX Resource Center, quando topo com esse site, o Grospixels. Eles indicam a versão que eles fizeram (com guitarras) da música do Hinotori, jogo da Konami para MSX 2. Peguei na faculdade (estava tendo palestras, não dei aula), baixei essa e algumas músicas, descomprimi e joguei para o pendrive. No carro, espetei o bicho no rádio para ouvir a música.
O resultado é que a versão deles do Hinotori (acho que é a música de encerramento do jogo) é FANTÁSTICA! Eu vibrei, voltando de São Gonçalo, e é uma pena que eles tem tão poucas músicas relacionadas a MSX. Mesmo assim, peguei mais de 30 músicas, e estou ouvindo agora uma que eles refizeram, BGM do clássico PacMania, da Namco. As músicas do Outrun também são fenomenais.
Existem muitas bandas revisitando clássicos. Desses, vale indicar também o trabalho do MegaDriver (que toca um heavy metal bacana, até no tema do Alex Kidd, do Master System), a banda Minibosses (que tocou inclusive a música do Rygar!), e é claro, o trabalho do meu amigo Parn, com o seu site, Music Station. Tem outras músicas, achei muitas referências na Wikipedia, depois vou procurar mais.

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13 julho 2007

Hoje é dia de rock!

Como todo dia 13 de julho, venho aqui fazer a minha singela homenagem ao Rock and roll. Embora vez por outra aparece alguém dizendo que o rock morreu (embora os Replicantes lembrem sempre que o punk rock não morreu), continua por aí. Muito imitado, nunca superado. Inúmeras variações e vertentes, estilos e vozes, novos e velhos intérpretes, tocado por instrumentos comuns e não tão comuns... Esse é o good and old rock n' roll. Combatido por segmentos religiosos estúpidos (dentre os quais, alguns que professam a mesma fé que eu), acolhido por outros, membros dos mesmos segmentos. Mal-interpretado, distorcido, elevado ao status de clássico, ou acusado de cúmplice na rebeldia juvenil... Esse é o homenageado dessa data. Com um dia no calendário, dedicado a ele. Long life to rock and roll.



Trilha sonora para o dia: Qualquer disco do The Who, pois não lembro de uma banda que seja mais rock and roll do que essa. Sugiro que comece por Pinball Wizard. Depois viaje... No momento, Blue Oyster Cult nos meus ouvidos, antecedido por Captain Beyond e Grand Funk Railroad, num grande "ao acaso" de guitarras, baixo, bateria, rebeldia e diversão. E Dire Straits para fechar. Ainda faltou o nacional, o Pink Floyd, tanta coisa... Mas deixa, não vai dar mesmo para ouvir tudo.

PS: E o acaso me privilegia dessa que é uma das mais apropriadas para o dia: Rainbow - Long Live Rock and Roll Yay!

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... E está começando o Pan

A cidade está uma desgraça para transitar, com faixas exclusivas na Linha Amarela, Linha Vermelha e Avenida Brasil para o Pan. Me refugiei em casa, para não ter que pegar o tumulto... E os meus pais, na sua ranzinzice não muito comum, criticam a Elza Soares cantar o Hino Nacional Brasileiro... Acham "um desrespeito". Nossa, imagina se eles ouvissem o Joe Satriani solando na guitarra (e nos pedais de distorção), "Star-Sprangled Banner", também conhecido como o Hino Nacional dos EUA. E eles ainda são bem mais nacionalistas do que nós...



Legal, começou o Pan, atrasou o início... Well, o Rio de Janeiro tem 8 milhões de pessoas, a 2a maior cidade do Brasil, e hoje é dia útil. Não querer que tenham problemas no trânsito é uma utopia. Mas estou contente pelo Pan estar acontecendo por aqui. Meu desejo mais profundo de que tudo dê certo. Eu não consegui comprar nenhum ingresso, queria ver somente os "esportes cretinos" (esgrima, badminton, tiro esportivo, tiro com arco, baseball, etc), mas não tive tempo, e nem fiz muita força. Vou tentar acompanhar pela TV. Irei trabalhar alguns dias no Projeto Mais Que Ouro 2007, e tentar repor o atraso de várias coisas acumuladas, além de acompanhar a obra da casa. Hoje começou a assentar os tijolos, e assim que o F-Spot estiver com a dependência resolvida, vou fazer o álbum e colocar na Web.

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01 julho 2007

Stomp

Rapidamente, vale a indicação: Vejam esse vídeo abaixo, do grupo de música, coreografia e humor visual (segundo eles), o STOMP, onde eles brincam com bolas de basquete num beco, e na cozinha de um restaurante. S-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l. Obrigado, YouTube...



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03 março 2007

"Girl, you really got me now..." (Van Halen)

Joguem FretsOnFire se você é um guitarrista frustrado. Eu não sou, mas provei a minha falta de coordenação motora quando acertei 8 (oito) notas numa música do Van Halen. O Spy acertou 48 em "Ace of Spades", do Motorhead. Mas, se achar melhor, façam como esses loucos, que pegaram uma guitarrinha de criança e a transformaram num joystick USB, para jogar FretsOnFire!

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08 fevereiro 2007

Músicas legalmente ripadas... Ou não.

Não sei se já falei, mas eu tenho muito MP3. Quando digo muito, é muito mesmo. Eu fui acumulando com o tempo, dentro do HD, e aos poucos ia fazendo arrumação. Desenvolvi uns scripts para conversão de diversos formatos (FLAC, SHN, OGG, WMA) para MP3 (quem me dera ter tudo em Ogg Vorbis), ajuste das tags ID3, entre muitas outras coisas. Isso facilitou enormemente a minha vida, e posso me dar ao luxo de disparar uma conversão de 94 músicas do Steve Vai (como está acontecendo agora, passando pela 63a música) sem ter que fazer nada manualmente.

Só que a captação de MP3 era maior do que a arrumação. E também, pensar num meio de classificar uma coleção ainda maior, separando nos devidos CD-RWs para tocar no carro, no discman e no som do quarto. Descobri, nessas andanças de Internet, o All-Music Guide, que me ajudou a separar tudo por gênero, estilo e década em que a banda surgiu. Vou ter que criar mais diretórios, mas vai ficar mais organizado, tirando a prioridade na classificação por década e estilo (Rock Anos 60 e Rock Australiano, para exemplificar). Então resolvi implementar isso, cortando nomes com mais de 64 caracteres, por exemplo. E não sabia que havia tanta classificação: Pop Rock Alternativo, Punk de Garagem, Pós-Grunge, Metal Alternativo, Britpop, entre tantos outros.

E a coleção aumentando... Estive certa vez em visita de um amigo (que alguns de vocês conhecem), levei o disquetão (meu simpático HD Seagate de 120 Gb), espetamos no micro dele... E entraram uns 20 Gb de MP3 para o meu HD. Explicação: Quando esse amigo foi para passar o Ano Novo na faculdade onde ele estudou, encontrou um velho amigo, agora DJ de uma rádio. E com ele captou muitos Gb de música. E eu fui tomando coragem de arrumar tudo...

Estou fazendo isso, nesses últimos tempos. São quase 30 Gb de MP3 que estão sendo organizados. E dá trabalho fazê-lo, muito trabalho. Tem muita coisa ripada de CD que eu tenho, e outras adquiridas ao longo dos tempos. Com isso, muitas coleções estão sendo refeitas, e a cópia arquivada em casa está sendo feita em DVD-R(W), o que ocupa menos espaço físico. O Athlon 64 vai a 60, 61 graus, e tome conversão, nos diversos formatos, normalização e codificação novamente, colocando tag ID3 e dizendo se tem mais do que 64 caracteres. Ainda aproveitarei para classificar tudo isso, montar um arquivo CSV (separado por vírgulas) com os MP3 que tem em cada disco, para que eu saiba que música eu tenho em cada CD.

Sim, é muito trabalho. Mas tem sido interessante fazê-lo para por a casa em ordem. E arrumar uma desculpa para ouvir The Charlatans UK (muito parecido com Oasis, na minha opinião), rever o Living Colour (rock de verdade feito por negros, sensacional), conhecer o Free e o Cream, e ainda ter algumas versões alternativas dos Beatles me esperando.

Logo, antes de fechar esse post, vale lembrar que ainda tem 116 MP3 do Steve Vai para serem arrumados, o que o meu simpático guerreiro vai fazer, enquanto eu vou dormir. Depois ele vai desligar sozinho, e pronto, serviço feito. E isso deve fechar mais do que um CD, então devo colocar parte num CD-R, e o final num RW com rock instrumental (G3, Torcuato Mariano e outros), para deixar para um 3o CD o Joe Satriani... Melhor eu ir dormir. Depois falo mais.

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07 outubro 2006

Pequenas alegrias computacionais

A semana tem sido bem movimentada, com muito trabalho. Semana que vem teremos feira de ciências na escola, palestras, muito trabalho. Mas mesmo assim, com uma lista composta de 125 itens, vez por outra me dou ao direito de resolver umas pendências pessoais. Aqui vão algumas dicas, então:


  • A primeira é que... Bem, não foi hoje, foi antes. Mas consegui, com a ajuda de umas comunidades no Orkut e uma dica ou outra, destrancar todo o meu Nokia 6265. Logo, roda jogo em Java direto do cartão, transfere via Bluetooth, funciona como pendrive, faz o escambau a quatro. Troquei o miniSD que comprei para ele (deu defeito, Jorge Carlos troca!), coloquei outro, de 512 Mb... E tudo roda liso. Achei um site cheio de programas para ele. E o mais curioso de tudo é saber que todos eles (inclusive os emuladores de Nintendo, Mega-Drive e outros) cabem todos no cartão. Só experimentei 3 jogos, que estão lá. Depois, quando eu conseguir me organizar melhor, vou gastar um tempo brincando com ele. Quanto ao outro celular, o 6012, troquei o cabo e preciso espetar no micro do meu pai para baixar todo, limpá-lo e dá-lo para a Maria Cláudia.
  • No Palm, tratei de mexer no dito cujo, e crackear alguns programas. Vale muito a pena para jogar, o Warfare Incorporated (RTS para o Palm, se você gosta de Starcraft, é um prato cheio), o My Little Tank, da Astraware (que tem para Symbian e PocketPC também) e estou testando o Village Sim, fora o crack do SkyForce, que coloquei há pouco.
  • Em termos de programas, descobri um meio de contornar os seriais vinculados a certos nomes no HotSync, e com isso estou experimentando uns programinhas novos, como o Quick News, para ler RSS, o Opera Mini, para navegar na Web, uma nova versão do Pocket Tunes, entre outros trecos. Ah, dei uma volta no Palm Revolt e no Card Export II também.
  • No notebook, finalmente o AiGLX voltou a funcionar. Na verdade, o macete é ignorar o empacotament do Compiz, que estava dando muito problema, e usar um fork dele, o Beryl. Funciona bem, sem problema algum. Só teve uma coisa que ficou estranha, mas foi tão irrelevante que eu esqueci.
  • Ah, reinstalei o Ubuntu 6.06, e migrei ele para o beta do 6.10, o Edgy Eft (onde eles arrumam nomes tão cretinos?). Para instalar o Beryl, usei esse tutorial aqui, que é simples demais, até. E tudo funciona bem. Quem sonha com o visual 3D do Windows (fora de) Vista, eu já tenho isso rodando no meu notebook, que tem de 2 a 3 anos de idade. E no modo de economia, na bateria. Ficou s-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l.
  • Descobri que um dos filmes que irei passar para os alunos na semana que vem (2a)... Eu não tenho. Aliás, eu tenho o 2o documentário, que é esse aqui, o Nerds 2.0.1 - A Brief History of the Internet. Mas o primeiro, chamado Triunfo dos Nerds, eu não tinha. Mas tinha a legenda dele, e não do segundo. Logo, o jeito é baixar. São 3 partes... A 1a já veio via Torrent, a 2a e a 3a devem estar aqui até amanhã de manhã. Em particular esses dois documentários são interessantes, pois justamente quem apresenta é o Robert X. Cringely. E quem é o Cringely? Ele é um jornalista de informática (foi da InfoWorld até 1995), que está aí desde os primórdios. Não tem o estilo "Paulo Francis + Diogo Mainardi + Arnaldo Jabor" do Dvorak, tem um pouco mais de... Coração. Gosto mais dele do que dos outros (com exceção do velhinho do Jerry Pournelle, que também é escritor de ficção científica, além de colunista da Byte).
  • Revolution OS, vídeos de montagem e manutenção, vídeos do ITI e comerciais da IBM sobre o Linux também estão na pauta.
  • O Pocket Tunes é todo cheio de recursos, e aceita plug-ins, fora as skins (tem uma que fica como um painel de controle de Jornada nas Estrelas). E ele tem um plug-in para tocar Ogg Vorbis. Olhei todos os MP3 que eu tinha dentro do cartão e pensei: Porquê não passar tudo para Ogg? Usa bitrate variável (economiza espaço), e como eu vou ouvir com os headphones, não há necessidade de manter qualidade alta. Logo, posso refazê-los. Refiz um script de conversão, instalei um programa para fixar as tags do Ogg, peguei tudo e botei o micro para converter tudo para Ogg. Resultado: O espaço ocupado caiu para quase a metade. Aí me espalhei, e coloquei um duplo do Pink Floyd (P.U.L.S.E.), dois discos ao vivo do Paralamas do Sucesso, e um duplo ao vivo do Joe Satriani, fora um monte de música sortida. Resultado? De 160 MP3, agora tenho 312 músicas no formato Ogg Vorbis, dentro do cartão. Tá certo que ele tem nem 70 Mb livres agora (ele é de 1 Gb), mas tem música para ouvir até cansar. E só as melhores das melhores.

Em compensação, recebi um telefonema hoje, avisando que por causa da chuva de ontem, é possível que a máquina que gerencia a Internet da escola tenha falecido. Como o nobreak que está nela não vale de nada, acho que foi tudo para o espaço. Espero que não, mas... Ah, na 2a eu vejo.

E enquanto eu escrevo, um pacote de provas me observa, falando: "Corrija-me ou te devoro..." E a vontade?

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