17 maio 2011

Sobre o kit-gay, fazendo eco.

Meu amigo Tabajara postou no blog dele a sua opinião (dessa vez, serena e calma) sobre o tal do kit-gay. Li, pensei um pouco... E resolvi escrever um pouco também.

Concordo com ele. Defendo o direito dos homossexuais, e sou visceralmente contra a violência que alguns imbecis tem feito contra quem tem uma opção sexual diferente da sua. Isso é preconceito (mas não é racismo, entendam!). Tenho certeza que num dos meios onde convivo, falar que concordo com o direito à união civil homossexual causaria mal-estar, mas acho que eles tem direito a ter herança, plano de saúde e dividir outros direitos que casais heterossexuais também tem. Aliás, foi muito curioso conversar disso há algum tempo com minha mãe, e ela dizer que também acha que eles devem ter direito. E minha mãe é uma senhora com mais de 60 anos de idade, cristã protestante, logo o rótulo de conservadora sobre a cabeça. Mas gostei de ouvir isso dela.

Mas me desculpem, o homossexualismo não é normal. Sinto muito, do tempo em que estudei Psicologia I na licenciatura, lembro que não encaixa na definição do que é a uma relação sexual normal: Homem e mulher, pelas vias normais. Ou é um desvio de foco (homem para mulher, ou mulher para homem) ou é desvio de uso (troca-se as vias normais por outros orifícios do corpo humano). Não lembro os termos ditos pelo professor (Amândio, gente finíssima), mas é isso mesmo.

E olha, nem entrei no mérito religioso, ou coisa do tipo. Aliás, lembro sempre de uma frase de um amigo cristão, que dizia que deveríamos nos envolver em causas na sociedade, a falada co-beligerância: "Se os homossexuais estiverem protestando contra a violência que eles sofrem, devemos ir lá também protestar! Eu iria, com 2 placas. A primeira diria: Abaixo a violência contra os homossexuais! A segunda seria: Eu não sou um deles!"

Sou contra o kit-gay, acho que não é assim que obteremos igualdade de direitos, e a minoria homossexual barulhenta já fala em criar cotas para professores gays em escolas. Isso é algo completamente descabido. A sociedade brasileira é conservadora, e não será por decreto ou por força que eles serão vistos como pessoas normais na sociedade. O ser humano não sabe lidar com as diferenças, não tem jeito, é um aprendizado, e infelizmente muitos não querem. E não será por força de uma lei que a cabeça das pessoas irá mudar.

Quanto às crianças serem "agredidas" com cenas de violência na TV, Internet e jornais... Eu cresci vendo filmes policiais. Brinquei muito de polícia e ladrão. Ganhei pistola de plástico de brinquedo (aliás, algumas das minhas primeiras lembranças são do Natal de 1977, quando ganhei uma pistola vermelha e branca, com a cabeça de um touro gravada no cabo), joguei muito jogo de tiro... E nem por isso sou violento, quero pegar numa arma para matar gente (se bem que alguns alunos mereciam tortura) ou cometer atrocidades. Sou diferente? Cortar isso das crianças vai tolher o instinto assassino de alguns? Pior é que não. Colocar crianças numa bolha não irá protegê-los, irá torná-los menos preparados (como aquela menina que foi baleada na saída do Metrô, e hoje os pais falam que "sou da paz"). Existem homossexuais na sociedade, e isso é um fato. Eles são pessoas como outras quaisquer, e merecem ser tratados como pessoas normais. Mas daí, como alguns fazem (que se beijam no meio da rua, de forma quase erótica), é um ataque ao pudor. Assim como é um casal heterossexual fazê-lo. Decência e ordem, por favor.

 E que cada um eduque o seu filho para entender a pluraridade da nossa sociedade.

Na boa, muito mais grave é a questão do racismo velado que temos no Brasil. Isso sim, é muito mais sério do que a questão homossexual. Então, kit-gay... Tô fora.

Meu medo é quando o homossexualismo deixar de ser uma opção e tornar-se uma obrigação...
(Maurício Menezes, quanto tempo não assisto um show desse cara, saudades!)

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01 julho 2007

Amizade em torno do MSX

Se tem uma coisa que une a turma do MSX no Brasil, é o sentimento de amizade, a camaradagem que existe entre nós. Sexta passada, o Cesar Cardoso e o Tabajara estavam no Rio, e juntamos parte da turma para comer algo e conversar, no "escritório"(1). Além do forte prejuízo que demos no restaurante (2), fica o sentimento de que todos somos amigos, e que gostamos muito da companhia um do outro.

Passamos boa parte da tarde e da noite de 6a falando sobre sobre carros turbinados, relacionamentos, atualidades e é claro, muito sobre MSX: Projetos mirabolantes (ou não tão doidos assim), opiniões e idéias, pitacos bem dados (ou outros, nem tanto)... Foi divertidíssimo.

E como é a Internet... Acho que todos só conheciam o Tabajara pessoalmente, só via Net. E já éramos bons amigos quando nos encontramos. Isso é o que une a turma, por isso é que Jaú é um encontro que todo mundo gosta de ir, por mais que a distância seja imensa e os gastos sejam um pouco altos, a camaradagem compensa isso tudo. Obrigado Tabajara, Cesar, sucochip e Dr. Venom, pelo tempo divertido que passamos!



PS: Minha noiva me liga, brincando, diz que é "só para monitorar", e pergunta que horas eu vou estar em casa, o que vou fazer. Eu respondo: "Ah, amor, a gente vai beber muito, usar drogas, bater uma empregada doméstica pensando que ela é prostituta, e no dia seguinte você vai lá tirar a gente da cadeia...". "Ah, tá, engraçadinho...". Dispensável dizer que fizemos nada disso.

(1) Escritório = Praça de Alimentação do Nova América - 2o piso.


(2) "Restaurante: Encerraram, senhores?"; "Tabajara: Que nada, o povo daqui é faminto, só está dando um tempo. Daqui a pouco pode continuar a servir." (E nós já estávamos há umas 2 horas comendo...)

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