31 outubro 2004

Outra resenha minha: Pulp Fiction

Na verdade essa é uma resenha incompleta, visto que estou assistindo o filme novamente, pela primeira vez em 10 anos... E só vi o primeiro episódio do filme, ainda faltam mais dois espisódios.

Quentin Tarantino definitivamente é genial. Ele consegue criar um universo onde ele narra uma história com riqueza de detalhes dos personagens, no meio de algo inacreditável, como violência. E violência sendo banalizada, do jeito que é... Drogas rolando soltas, sem hipocrisia - o que é um choque. Afinal, com 30 minutos de filme você entende tudo sobre heroína injetável. Entre outras sequências (como a do restaurante), onde a conversa antecede um assalto (bem desbocado, por sinal).

O filme tem um monte de feras trabalhando: Uma Thurman, por exemplo, musa do cinema "alternativo" estadunidense. John Travolta, que tirou o pé da lama graças a esse filme. Samuel L. Jackson, sempre genial. Bruce Willis, como um boxeador - que inclusive empunha uma katana certo momento do filme. E por aí vai. Ah, nem lembrava mais, mas o Eric Stoltz é quem vende a heroína ao Vincent Vega (Travolta). Lembro dele de outros filmes... Mas nunca imaginaria vê-lo no Pulp Fiction (aliás, eu vi mas esqueci).

Tem 10 anos que assisti esse filme pela 1a. vez, e foi só uma vez. Não, eu gosto muito desse filme, mas acontece que aqui em casa não somos sócios de locadora nenhuma. Nunca fomos. E não tinha como revê-lo. Parece q passou no SBT, mas editaram... Preferi comprar em DVD, pelo menos eu vejo com tudo que é sangue, balas e tripas que tenho direito. Depois acrescento mais.

Ah, se alguém quiser ver, aqui está um link para um poster-sátira. Vale a pena ver.

Minha resenha: O Restaurante no Fim do Universo

Essa é a continuação do Guia do Mochileiro das Galáxias (aqui vai o post onde falei do primeiro livro, caso você não tenha lido o que escrevi). Ironicamente gostei mais desse volume do que o primeiro, talvez porque o primeiro teve que explicar muita coisa, e o segundo caiu direto na ação.

As revelações curiosas continuam, sobre um monte de coisas. O Milliways, o Restaurante no Fim do Universo, fica no fim do universo, não no espaço, mas no tempo. Ou seja, toda "noite" presenciam o Big Crunch (no outro extremo, o Big Bang Burger Bar, presenciando a aurora dos tempos). Tem umas impagáveis, como a do Marvin falando com o tanque-robô (uma das melhores do livro, Marvin é o cara), o computador fazendo chá, o show do Disaster Area (a descrição da preparação é para rir um bocado), entre outras.

Tem umas coisas esquisitas, sobre o teletransporte de uma nave, o parente do ex-presidente da Galáxia que aparece do nada (sessão espírita com materialização?), umas chatinhas (o povo de Golgafrincham), o Zaphod, Trillian e Marvin somem no final do livro... Mas eu me diverti muito, acho que mais do que o anterior.

E sim, continuo recomendando. Agora, quando sai "A Vida, o Universo e Tudo o Mais"?

30 outubro 2004

Frase do dia

Você pode me levar para a escola, mas não pode me forçar a pensar

Visto numa camiseta de aluno

27 outubro 2004

Da série "questionários inúteis"

Essa eu peguei no blog do Rigues, para descobrir que tipo de extensão de arquivo que eu sou. Olha só no que deu:




Which File Extension are You?


Coisa de doido...

Música do momento (outra)

Continuo ouvindo muito Dave Matthews Band, mas a música que não sai da cabeça no momento é "Gravedigger". Ouvi a versão acústica no disco solo do Dave Matthews (que eu não acho grande coisa), gostei... Me peguei cantarolando a dita um sem-número de vezes. Em especial o coro:

Gravedigger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain

É triste? É. Mas sabe q eu gostei dela? Se alguém quiser ver a letra toda, clica aqui.


PS: Gravedigger = coveiro

26 outubro 2004

Acrônimos nerds

Outro dia falando de Linux e projeto GNU aos meus alunos, citei o significado de GNU: "GNU Not Unix". Os garotos ficaram intrigados, e resolveram brincar com o fato, etc e tal. Como defini posteriormente a eles, esse é um "acrônimo nerd", uma sigla recursiva, etc.

Comentei do GNU/Hurd, e de microkernel, e citei que o Hurd também era uma sigla recursiva. Um amigo citou que era duplamente recursiva... Resolvi procurar informação. Achei nesse site aqui (traduzindo):

O nome Hurd é um acrônimo e quer dizer: "Hird of Unix Replacing Daemons". Hird é também um acrônimo, que quer dizer "Hurd of Interfaces Representing Depth."


Depois sou eu o maluco.

The Net is on fire...

Passada a eleição, a rede da escola está em pé-de-guerra. O atual administrador disse que não deve realmente continuar, visto que o candidato dele aparentemente perdeu a eleição. Aparentemente entenda-se que não tivemos quórum o bastante para validar a eleição (precisaríamos de pelo menos 2000 votos, e tivemos a metade disso, acho). A chapa da atual direção teve uns 700 votos, a chapa desse candidato, 300 e poucos, a chapa que corria por fora teve 86 votos. A FAETEC então vai partir para a escolha, baseada nos critérios deles.

E, baseado no que vimos até aqui, a atual direção deve ser mantida no cargo. Eu particularmente acho bom, vejo que muita coisa foi feita (talvez 50% do que foi planejado), e não tenho grandes broncas da atual direção - acho que o trabalho deles tem sido bom. Confesso que tive uma má impressão no início, mas acho que agora as coisas estão bem melhores, confesso que minha opinião mudou a respeito deles.

Não apoiei abertamente nenhuma das chapas. Fui declaradamente neutro (por mais que me perturbaram para que fosse diferente), e na hora de votar, votei na chapa de menor expressão (teve 26 votos e gastou R$ 2 em propaganda!). Fiz a propaganda da Chapa Zero, justamente para brincar com as propostas e tentar rir com a situação patética que observei (foram só 2 votos e R$ 4 em divulgação, droga!)

Há algum tempo, conversei com mais alguns colegas, e formamos a idéia de que, se a atual equipe vai sair da rede, nós assumiríamos, e montaríamos uma equipe de suporte, integrando rede e manutenção. Não iríamos sair de sala de aula (tá louco?!), mas estaríamos cuidando da rede (eu e um outro colega, homônimo meu) e da manutenção (mais 2 colegas de trabalho). Seria muito bom, pois já pessoalmente somos grandes amigos, a afinação no trabalho seria certa - ou então uma grande catástrofe, mas creio na primeira.

Devido a isso, o cidadão que administra a rede começou a briguinha, querendo medir forças comigo. Eu estou inclusive evitando-o, por não querer me meter em discussões tolas. Mas como conheço o perfil do "colega de trabalho", sei que teremos represálias. A última conversa do cidadão é a intenção de formatar o proxy e firewall e o servidor Web, ambos rodando Linux, colocando Windows 2000 no lugar, e cortar os pontos de acesso à internet aonde estou enquanto escrevo essas linhas (laboratório de manutenção).

Vale uma descrição breve: Esses servidores existem há 1 ano (o firewall e proxy) e funcionam muito bem. Só param se houver flutuação de energia (não confiamos nos no-breaks desde que encontramos um formigueiro dentro de um deles), e inclusive roda o SETI@HOME por ficar com carga baixa a maior parte do tempo (Passamos dos 700 WUs!), embora o squid seja muito exigido. O outro servidor, o web, é um Pentium 200, com 2 HDs de 1,7 Gb e 32 Mb de RAM, que montei usando Gentoo Linux e foi uma aula de configuração e instalação, embora tenha sido uma grande luta. (nota: O link do servidor web pode não estar operacional, mas eu vou cuidar disso logo).


Logo, qual a motivação para isso? Ele quer o controle total da rede? Ele está com raiva de mim? Ele quer aparecer? Ele virou a casaca, mudou o discurso? Sede de poder? Sei lá, acho que é isso tudo junto, fora a babaquice natural que emana dos poros. Eu troquei a senha de root do firewall depois que vi gente logado como root pagando conta em banco... Ele leva a chave da sala para casa e quando precisamos entrar lá, ninguém consegue entrar na sala. Só sei que ele é um administrador de rede incompetente (mais do que provado pelos colegas de trabalho), grosso como um tijolo e alguém que desperta a ira de vários (por diversos motivos). Ninguém gosta do cara, e eu o tolerava.

Verdade seja dita, ele e o outro colega (muito gente-fina) melhorou MUITO a estrutura dos nossos laboratórios, e a isso somos gratos. Mas daí agir como ele quer agir... É ser muito mesquinho.

A situação deve se resolver em breve. Há a possibilidade de que o candidato dele (que ele acha que manipula, mas é bem mais malandro do que ele pensa) venha se candidatar à coordenação de informática, mas não sei se elege. Por mais que tenha vários predicados, a impressão sobre ele no corpo docente não é boa - carreirista, enrolão, faz 10.000 coisas ao mesmo tempo e não faz nada direito, etc. Amanhã teremos uma reunião com a coordenadora a respeito, e estou fechando as propostas. Hoje conversamos com a vice-coordenadora, que declarou apoio total a nós (também porque ela não se bica com o sujeito, mas se dá bem conosco).

Vamos ver. Acho que estou me metendo um rabo-de-foguete daqueles, mas... quem está na chuva é para se queimar (Vicente Matheus). Que Deus nos ajude.

22 outubro 2004

Estou cansado da miopia dos homens

Acabei de discutir sobre política com meu pai. Aliás, as maiores discussões que tenho com ele e com minha mãe, são sobre esse assunto.

Meus pais odeiam o Lula. O presidente não pode abrir a boca para falar A, que eles criticam e dizem que B é melhor. Minha mãe consegue ainda ser ponderada em algumas posições, mas meu pai, é pior. Ele tem uma relação de amor e ódio com os políticos. Aliás, ele tem isso com todas as pessoas. Se a pessoa está bem com ele, tudo bem. Mas se pisar no calo dele apenas uma vez... Ele é capaz de nunca mais tratar bem essa pessoa. Eu já vi isso ocorrer várias vezes, e tem vezes que a coisa foi comigo ou com minha mãe, ou com meu irmão, e ele toma as dores para si, e faz o papel de defensor. Como se eu precisasse de alguém para me defender, pfff...

Eu faço muitas vezes o papel de otimista de plantão: Tento ver as coisas boas e ficar exaltando, relembrando para mostrar que qualquer governo tem coisas boas e ruins. Eles nunca gostaram do FHC, mas odeiam o Lula... E também, com tanta botinada do governo atual, eu desisti de ficar defendendo. Mas trato de tomar uma postura centrada.

Torço firmemente para todos os governos serem bem-sucedidos. Não votei no atual prefeito do Rio, reeleito no primeiro turno, nem na atual governadora. Mas torço para que ambos façam um bom papel nos cargos em que eles estão, por um motivo simples: Se eles errarem, a gente se ferra. Votei no atual governo pois queria ver se a esquerda no Brasil era capaz de fazer alguma coisa diferente. Vejo hoje que não, que eles são mais parecidos com a direita em fisiologismo, corrupção e práticas escusas do que gostam de admitir. Ética... Foi pro ralo. Sim, fico decepcionado. Mas tenho acredito que eles estão tentando fazer a coisa certa.

Agora, quando eu ouço: "Você tinha que ser militante do PT, falando isso...", ele me tira do sério. Me tira porque eu nunca me filiei a partido e nunca irei me filiar. Porque eu tenho uma postura que tento ser coerente, e ele simplesmente me rotula como um partidário tolo. Logo eu, que nunca votei em legenda do PT nem nada... Só votei no PT por acidente, nunca votei em partido, sempre votei no candidato e sua plataforma. Na eleição de 2000, votei em candidatos de três partidos diferentes (PT, PDT e PMDB), justamente por que gostei do programa de cada um.

Ao mesmo tempo, só eles conseguem ainda aplaudir e ser tão vibradores com a Rosinha e o Garotinho. E ai de mim, se falar mal de um deles. Quando eu reclamo da estrutura da minha escola, que está caindo aos pedaços, o que eu ouço (da minha mãe) é: "Ah, mas você recebe um bom salário na FAETEC!" Juro que se não fosse minha mãe, eu tinha xingado um palavrão. Tem cabimento eu trabalhar e comprar as canetas de quadro branco, mouse, quadro e giz para poder exercer minha profissão? Na minha opinião, o governo Rosinha está deixando a desejar em segurança e em muitos outros pontos. O Rio de Janeiro não é um inferno como aquela reportagem do jornal inglês colocou. A coisa aqui tá quente sim, mas não vivemos uma guerra civil. Aliás, o Rio é violento como qualquer cidade grande, uma amiga voltou de BH agora e disse q nunca se sentiu tão amedrontada como quando esteve lá, com tanto pivete nas ruas. Mas isso é outro assunto.

Caraca, eles são tão obtusos com política que chegaram ao cúmulo de certa vez dizer que eu aplaudia o FHC, por que eu sempre tomei essa postura. Dei um murro na mesa e saí da cozinha, disse q eu n admitia ser ofendido daquele jeito. Foi uma das discussões mais homéricas que tivemos.

É nessas horas que eu fico querendo ter o meu teto. Só meu.

P. S.: Bem que eu disse na antiga encadernação desse blog: "Lula, espero em Deus que você faça um bom governo. Porque, qualquer escorregada que você der, eu irei ouvir durante dias... Os próximos 4 anos serão um inferno". E pior é que o Lula não me ouviu. Droga.

P. S. 2: Outra hora eu coloco uns links aqui.

Um esclarecimento quanto à questão da "musa"

Pensando num possível problema que a afirmação desse post aqui pode ter causado, resolvi catar na Net uma definição para a palavra musa. Achei nesse site aqui um dicionário em português (de Portugal), e ele diz o seguinte:

musa | s. f.

do Lat. musa < Gr. Moûsa

s. f., cada uma das nove deusas que, de acordo com a mitologia romana, presidiam às artes liberais; divindade que se supunha ser inspiradora da poesia; por extensão tudo aquilo que inspira um poeta; poesia; inspiração; estro.

Logo, ter a Franka Potente como "musa" (entre aspas mesmo) não invalida nada, ela é apenas um referencial, que eu já estou velho para ficar "correndo atrás do vento" (como diria o sábio rei Salomão, no livro de Eclesiastes).



Ou seja: De volta à programação normal.

As paixões... Por software também!

Get Firefox! O que não faz as paixões... Fazem o homem virar criança, o sisudo virar bobo, o duro de coração se derreter como manteiga... E fazem as pessoas gastarem dinheiro também. Mas é claro, se a causa é justa, vale a pena.

Sabe então qual é a última? Nem a penúltima, diria meu pai. Bem, esse link aí do lado é do Firefox, o navegador do projeto Mozilla que mais cresce em uso hoje em dia. Não vou ficar aqui falando do que ele é bom (só recomendo que clique na imagem e pegue uma cópia logo), mas queria comentar uma coisa que li.

   Um grupo de pessoas está se juntando para, no anúncio do lançamento da versão 1.0 desse maravilhoso navegador (que deve ser em meados de novembro), para pagar um anúncio na primeira página do New York Times, anunciando o lançamento.

Quem doar US$ 30 (pela nossa moeda cambaleada, uns R$ 86), terá seu nome inscrito no anúncio. Se sua família doar US$ 45 (R$ 128), terá o nome de família no anúncio. E por aí vai. No momento em que leio, já são 4761 pessoas que doaram para tal anúncio.

Doido, né? Mas que é maneiro, é. 5,6 milhões de pessoas já baixaram o dito, é sinal que estão gostando. Saíram notícias sobre o anúncio em sites na Polônia, França, Holanda, Inglaterra, fora no /. e no Sourceforge. É mole?

Paixões... O que não seria da vida sem elas?

21 outubro 2004

Mais uma vez a "lei de Murphy" é provada

Aqui na escola estamos na Semana de Ciência e Tecnologia, como aliás em quase todas as escolas do Brasil. Parece que o MEc tornou a semana de 18 a 22 de outubro como uma semana nacional das feiras de ciência das escolas (quem souber melhor sobre isso, coloca algo nos comentários).

Pois então, cheguei aqui hoje determinado a resolver um problema crônico na nossa rede, que é não acessar sites seguros (SSL). Logo, todo mundo que precisa acessar um banco, o Orkut (os alunos pouco usam, mas a secretária da coordenação não vive sem ele), ou outros sites (GMail incluído), ficava a ver navios.

Comecei a futucar, a ler textos sobre firewall, iptables, squid... Depois de queimar muito as pestanas, resolvi procurar por squid + ssl no Google. Um dos textos encontrados dizia que site seguro não funciona com proxy transparente, ou seja, para funcionar, teria que configurar o proxy em cada um dos browsers. Resolvi fazer a "prova dos nove", e coloquei o servidor proxy configurado no Firefox. Testei. Todos os sites funcionaram. Fui em outros micros, configurei no Intermerd Exploder... Tequiti-tequiti-tequiti-tequiti-tequiti... Funcionou.

Mais uma vez Murphy ataca. É mole?



Agora, como não dá para ficar parado mesmo, aproveitei para colocar um servidor de mensagens instantâneas no ar. Foi curioso compilar o Jabber no Gentoo, mas penei um pouco com a configuração (em XML). Para cliente, escolhi o Miranda, que é leve, pequeno e suporta redes Jabber. E é GPL! Só tem para Windows também. Mas também, por que eu iria querer um outro IM se já tenho o Gaim?




E antes que alguém pergunte Para quê ter um servidor de IM dentro de uma rede de uma escola?, queria lembrar que a minha escola tem uns 300 professores, 4000 alunos e o prédio tem uns 150 metros de largura. Ou seja, caminhar do laboratório de manutenção (onde estou agora) até outros pontos da escola, só para perguntar UMA coisa... Não dá.

19 outubro 2004

Chapa zero

Na escola onde leciono, estamos passando por um processo que é conhecido tecnicamente como uma "consulta à comunidade" para a eleição de um novo diretor. A FAETEC se resguarda em tomar a decisão final, mas estamos então, em eleições.

O ambiente anda um pouco pesado pois temos gente da Informática nas 4 chapas concorrentes, sendo que encabeçando 3 delas. Disse-me-disse, desunião, debates tendo fartas doses de ironia, etc.

E, numa conversa com alguns colegas, já "encharcados" dessa "democracia" piadista, decidimos lançar uma nova chapa. Abaixo vai as propostas da chapa, candidatos, apoios... Tudo como manda o figurino. Ah, as propostas foram apenas as melhores que eu coloquei aqui:



Chapa Zero

Diretor

Iran

Nota: O Iran é um funcionário que temos aqui, que é um sujeito muito bacana, mas é baixo, magro, bem branco e usa óculos. Parece um espantalho. E torce pelo Fluminense. É uma figura!


Proposta de Diretoria Adjunta


  • Osama Bin-Laden
  • Saddam Hussein
  • George W. Bush
  • Tony Blair



Programa de governo:


  1. Guaraná ou Coca-cola nos bebedouros.
  2. Poltronas reclináveis em todos os laboratórios.
  3. Uma TV de 33 polegadas e DVD em cada laboratório.
  4. Um pufe para o professor poder esticar as pernas.
  5. Um frigobar com cachaça 51 e cerveja: A Nova Schincariol. E se não tiver, teremos Bavaria mesmo.
  6. Ar-condicionado central em toda a escola.
  7. Carteiras acolchoadas em salas de aula.
  8. Cozinheiro internacional para o bandeijão.
  9. Sem expediente nas segundas-feiras.
  10. Laboratórios de mecânica sem graxa.
  11. Laboratórios de eletrônica sem solda.
  12. Som ambiente para as aulas chatas.
  13. Um show com dançarinas todo mês.
  14. Convênio com a NASA para troca de informação.
  15. Uma arruela para cada porca na mecânica.
  16. Um orelhão particular para cada aluno da telecom ? que use ficha!
  17. Um satélite artificial para o pessoal da telecom brincar.
  18. Ticket de lanche que dá direito a trocar por um trio no McDonald?s (McPode?)
  19. Um paciente vivo para cada aluno da Enfermagem.
  20. Secretárias do tipo modelo para cada coordenação e quadros administrativos - louras de perna grossa.
  21. Aumento de 200% no salário.
  22. Diminuição de 50% na carga de trabalho.
  23. Acesso a estoque ilimitado de café.


Apoios:


  • Papai-Noel
  • Coelhinho da Páscoa
  • Mula-sem-cabeça
  • Saci-pererê
  • O "Bizarro"


O "Bizarro" é um aluno que entrou para o segundo grau em 1997 e saiu... Em 2003. Era o aluno mais antigo da escola, quase um patrimônio da instituição.


Slogan:

Porque, se queremos ver a chapa esquentar e o circo pegar fogo, vamos jogar gasolina logo de uma vez. Não vote em ninguém, vote chapa Zero.




Agora, podem dizer: Se a gente tivesse lançado essa chapa uma semana antes, a gente não ganhava essa eleição?

14 outubro 2004

Frase do dia no blog

- Mas por que você não vai votar em mim para diretor da escola?

- Porque eu gosto de você e não quero te ver numa roubada.

Diálogo entre dois colegas de trabalho agora, durante o 'processo eleitoral' que encharca a instituição onde leciono.

Franka Potente, a minha "musa"

Esses dias eu assisti novamente A Identidade Bourne, já que eu tinha o DVD, e cheguei à uma conclusão: A Franka Potente é a minha "musa".

Eu só lembrava que ela tinha um rostinho bonito quando vi o filme no cinema, mas depois que revi, cheguei à conclusão de que ela preenche o meu estereótipo de beleza padrão: Ela é magra, alta (1,74m), olhos e cabelos castanhos (se bem que ela muda a cor do cabelo como mudamos de roupa)... Continua uma mulher bonita. Nada de estrondosamente linda, daquelas de parar o trânsito... Mas é de uma beleza simples, quase comum. Poderia ser uma brasileira, uma norte-americana, uma sul-africana... E ela é alemã (e a gente que acha que alemão é tudo louro de olhos azuis).

Como disse, ela não tem nada de especial. Mas aí é que está a beleza dela (na minha opinião), nesse sorriso comum, nesse jeito de pessoa que poderia muito bem passar desapercebida numa multidão.

Ah, eu vi a Supremacia Bourne sim. Num próximo post eu comento o filme.

Atualização: Curiosamente, eu nunca namorei uma garota que seguisse estritamente esse "padrão de beleza". Algumas se aproximaram, mas esse estereótipo nunca foi uma barreira para algo mais fluir. Acho a Franka Potente muito bonita, mas não quer dizer que meu coração não pulse por outras. Em suma, como diria o Ultraje a Rigor... "Eu gosto é de mulher!"

13 outubro 2004

Frase do dia no blog

A gente já tem tanto trabalho para por as coisas dentro do computador, para que eu iria querer tirar de lá?


'Zed'

12 outubro 2004

Tô vendendo umas tralhas no MercadoLivre, a maioria são quadrinhos de um amigo meu. Mas também tem algumas coisas minhas. Se alguém quiser algo, entre em contato comigo, que a gente vende por fora do leilão.

Para ver a lista, clique aqui.

@, o nome!

Meu pai acabou de me contar um fato curioso que ele ouviu no rádio: Que num país da Ásia (acho que na Malásia), um homem quis homenagear o avanço da informática e da tecnologia, e quis batizar o filho de 'arroba'.

Coloco entre aspas porque ele não queria um nome como por exemplo, Arroba dos Santos, mas sim @ dos Santos. Isso mesmo, ele queria que o primeiro nome do filho dele fosse o símbolo @!

E sabe por que ele não conseguiu? Porque os juízes vetaram. E por que eles vetaram? Porque não existe um correspondente na língua local para esse símbolo.

Ou seja, o menino que iria se chamar @, escapou por pouco de ter um "nome" ridículo... Seria pior que a situação daquele cantor andrógino, o "Prince", que passou a assinar com um ideograma indecifrável. Deu tão errado que ele voltou ao nome antigo.

Frase do dia, ops, do blog

Minha sogra caiu do céu!


A vassoura dela quebrou...

Fernando Sabino morreu

Hoje faleceu um dos meus heróis literários, o Fernando Sabino. Sabino é o pai da crônica moderna brasileira: Textos curtos, quase anedotas, de 3 a 5 páginas, com uma tirada cômica no final, sempre falando do cotidiano.

Sabino começou escrevendo aos 13 anos, com um conto policial (hoje em dia os moleques aos 13 anos mal sabem assinar o nome), e aos 17 publicou seu primeiro livro, "Os Grilos Não Cantam Mais". Ele veio parao Rio em 1944, e morou em várias cidades ao redor do mundo. Londres foi uma delas.

Escreveu alguns romances ("O Menino no Espelho", por exemplo), alguns livros de contos e muitas, mas muitas crônicas. Adorava jazz (tocava bateria numa banda de amigos), morava em Ipanema e foi influència para inúmeros escritores, entre eles o Luis Fernando Veríssimo.

No próximo post falo da minha relação com a obra do Sabino.

11 outubro 2004

Eu e o Fernando Sabino

Eu sempre gostei de ler, mas o meu primeiro contato com crônicas foi aos 9 anos, justamente com uma crônica do Sabino: "Hora de Dormir" (lembro até hoje). E foi através da série "Para Gostar de Ler". Foi uma série da Editora Ática com textos de grandes autores para incentivar a leitura. E o primeiro volume... Crônicas! De Carlos Drummond de Andrade, Paulo Mendes Campos, Rubem Braga e... Fernando Sabino.

Lembro-me até hoje das risadas ao ler essa primeira crônica dele. Chegamos a encená-la na escola, eu e uma colega (o duro foi prender o riso quando ela fala: "Porque eu tenho que ir dormir agora, pai? Vai ter homem pelado na televisão?").

A partir dali comecei a gostar de crônicas e pequenos contos, e aos 14 anos tive contato com outra grande obra do Sabino: "O Menino no Espelho". Esse é um dos (poucos) romances dele, e ele trata da infância dele. Eu viajava junto com a imaginação do menino Fernando, lembro-me que li todo o livro em um dia só (umas 200 e poucas páginas), reli ainda algumas vezes...

O Sabino escrevia uma crônica semanal no suplemento Jornal da Família, do jornal O Globo, no domingo. Li todas que eu podia enquanto ele publicou. A maioria versava sobre o período que ele morou fora do Brasil (quase todo o tempo em Londres). Depois, passei a procurar os livros de crônicas dele, e saí comprando em sebos o q pude achar.

Aí tive contato com "O Homem Nu", "Deixa o Alfredo Falar", "A Falta Que Ela Me Faz" e tantos outros contos e crônicas do grande mestre Sabino (como aquele amigo dele, que era ateu "mas tinha muita fé em Nossa Senhora", ou a impagável crônica da carona). Através dele acabei conhecendo outro grande mestre cronista, Luis Fernando Veríssimo.

E hoje, recebendo a notícia da morte dele, sinto-me meio órfão, pois morreu um dos meus heróis literários, o homem que me fez gostar de crônicas e pequenos contos, e me senti desafiado a tentar escrever alguns. Não sei se saem daonde estão, mas um dia eu continuo.


Um escritor não sabe falar dos seus livros. Se ele soubesse, não seria escritor, seria crítico literário

Fernando Sabino (1923-2004)

09 outubro 2004

Odeio qdo o Orkut trava. E ultimamente isso tem ocorrido muito.

08 outubro 2004

Problemas, parte 3

Vendi uma placa-mãe (uma Abit KT-7), processador (Athlon 1300 Mhz), memória (256 Mb), cooler e placa de vídeo (32 Mb ATI) para um amigo meu do trabalho. Até contei em alguns posts abaixo (como esse aqui, aqui e aqui) a novela do processador que esquentava demais.

Pois é, os capacitores foram trocados, mas ela continua esquentando demais. Chegou a desarmar algumas vezes, atingindo 75 graus. Pode ser o cooler que não está dando mais vazão (é possível), e vou comprar um cooler amanhã para testar e descobrir se tem algum problema. Se for isso, ótimo. Se não for, ferrei-me. Mas independente disso, ele disse que não quer mais ficar com o material.

Ou seja, vou ter que devolver o dinheiro dele, e ficar com um conjunto que não está funcionando direito, sabe-se lá para fazer o quê. Eu já tenho um K6-2 550, poderia até montar um Athlon 1300 e deixar no lugar desse aqui... É, pode ser. Mas aí tenho um K6-2 550 sobrando.


De qualquer forma, eu me ferro, quis ajudar um amigo e me dei mal.

Música do momento

Em alguns blogs de alguns amigos meus, vi umas citações sobre a música do momento, o que eles estão ouvindo... Eu estou ouvindo muito ultimamente uma banda que eu gosto muito, o Dave Matthews Band. Um dia eu falo mais deles...

Mas o que não tem saído da minha cabeça é "All Along the Watchtower". Essa música é originalmente do Bob Dylan, e foi regravada pelo Jimi Hendrix, e depois pelo DMB. O legal foi encontrar essa música em mais de um disco ao vivo deles, sempre fechando os shows.



E só tenho uma palavra para definir a música: Uaaaaaau!

Problemas, parte 2

Como quase todos sabem, sou professor de uma escola pública, do estado (rede FAETEC). Apesar de todas as mazelas que temos, de sermos funcionários de uma instituição pública (seja municipal, estadual ou federal), gosto muito de lá. Em outro post eu falo mais das mazelas.

Pois então, tenho eu uma máquina lá. Hoje em dia a dita cuja é mais minha do que do Estado: É um Cyrix M2 PR 233, com placa-mãe com som onboard. Os 64 Mb de RAM foram doados; o CD-ROM fui eu q descolei (12x). Agora, o HD...

Os HDs q temos são uns Seagate com 7, 8 anos de idade, e estão cansados de levar sopapo. Estão BEM usados, em péssimo estado, e toda hora um pifa. Essa semana, o HD (3o do ano) "subiu no telhado", e fiquei a ver navios novamente.

Parti para tentar achar um que funcionasse. Os dois últimos que funcionavam razoavelmente eram os dois que foram para o novo webserver, um Pentium 200 (o processador veio de doação) com 32 Mb de RAM, rodando Gentoo Linux. E perdi tudo meu que tinha no HD, novamente (é o 3o. q pifa esse ano).

Conclusão: Depois de testar uns 8 HDs, vou ter que levar um HD meu, de 8,4 Gb (um Western Digital), para a escola, para poder ter máquina para trabalhar. Além disso, tenho que etiquetá-lo, pois ainda corro o risco de dizerem que ele é "patrimônio do Estado".

Abaixo, uma foto do tipo de HD que temos lá. Ah, ele tem 1,7 Gb, apenas.

Problemas, parte 1

Bem, estou eu aqui de volta, tendo muito o que falar, mas faltando tempo. Passada a semana, estamos na boca do feriadão, e queria contar à minha meia-dúzia de leitores (que perdem tempo lendo o que rabisco aqui) as "novidades":

A primeira foi que eu troquei amortecedores do meu carro faz uns meses. Mas já tem um tempinho e tô ouvindo um barulho na traseira, quando viro para um dos lados. Quando fui trocar pneu (início de setembro), ao levantar o carro, o mecânico olhou e mostrou: Amortecedor vazando óleo. Ih, isso não é bom. Fui ver com a concessionária onde comprei os amortecedores... A garantia deles é de 3 meses.

Acontece que a fábrica do amortecedor dá 1 ano de garantia. Ou seja, eles não completam a garantia porque eu não troquei os amortecedores lá, e querem então que eu me dane. O jeito é levar os caras ao PROCON.

Acontece que para isso, preciso do laudo de 2 concessionárias Peugeot, avaliando que realmente o amortecedor está vazando óleo. E lá vou eu negociar com o pessoal de duas concessionárias para assinarem esse laudo... Uma eu garanto, onde eu fiz a lanternagem do pretinho depois que aquela #*&@#@(*( daquela Kombi me fechou, em maio de 2003. A outra... Sei lá. Ou seja, não posso trocar o amortecedor por causa disso. E não tenho tempo de ligar para uma das concessionárias para acertar a visita.

Atualização: Meu carro é um modelo como esse aí do lado, da foto. Só que ele é mais novo (1999) e cor grafite. E liguei para uma das concessionárias, o consultor técnico que eu conhecia saiu de lá.

03 outubro 2004

E agora?

A foto dela não está mais em cima da minha mesa.
Os meus livros voltaram.
Amanhã não iremos nos ver.


Meu coração se entristece sobremaneira, mas não havia outra solução. Saio do porto seguro para navegar pelo mar da incerteza novamente. Vamos ver onde isso vai dar...

Estou sux, mas como disseram, depois fico rox. Espero que não demore muito.

01 outubro 2004

ccache e distcc

O ccache, junto com o distcc são duas ferramentas simples para otimizar a compilação de código-fonte, e em particular ajudam muito quando você tem um trabalho hercúleo, como compilar o Gentoo todo.

O ccache é um cache para o compilador, agindo como um cache para o pré-processador do gcc. Dessa forma, ganhamos um tempo na compilação, segundo o site até 10 vezes mais rápido. Segundo o site, numa linuxbox, compilando o samba, cai de 13 minutos para quase 3, apenas. E dá para casá-lo junto do Gentoo.

O distcc é um compilador distribuído: Você instala-o em cada um dos servidores, levanta um serviço (distccd) e configura (coisa rápida). Daí, quando for compilar, usa um make -jN CC=distcc, onde N é o número de processos (N = no de servidores + 1). E ele distribui a compilação, direitinho!

Fiz um teste ontem, compilei um kernel (2.6. 8.1) no firewall, que é um Athlon XP 1700, 256 Mb de RAM. Completo, foram 11 minutos, 30 segundos. Limpei, e fiz uma compilação distribuída. As outras máquinas eram bem inferiores (um Pentium II 300 com 64 Mb de RAM e o meu bravo Cyrix M2 PR 233 com 64 Mb de RAM). O tempo total foi de 10 minutos e 40 segundos. Bem, ganhei 50 segundos. Não é muita coisa, mas com o que tenho... Está bom.

Estou vendo a possibilidade de usar uma distro de live-CD, rodar com o distcc e usar um laboratório inteiro (8 máquinas) para compilar algo realmente estrondoso, como um kernel, ou o Gentoo para uma máquina (teremos feira de ciências, laboratórios desocupados, etc), coisas assim.

É por essas e muitas outras que eu gosto do Linux.

Gentoo r0x!


Essa é a única definição plausível que tenho para essa distribuição de Linux. Gente, Gentoo é muito bom. Para fuçadores, ela é ótima! E olha que eu sou usuário de RedHat desde a 5.2. Na verdade, usei RedHat 5.2, 6.0, 6.1, 6.2 (aí reformatei meu micro), 7.1, 7.2, 7.3, 8.0, 9... Aí a RH virou Fedora. Reformatei o micro de novo, coloquei Fedora Core 1 e 2 (reformatei pela 3a vez, reparticionei todo o HD, deixei ele do jeito que eu queria, etc). Ou seja, em 5 anos só reformatei 3 vezes (será que com o Windows é possível ficar tanto tempo SEM reformatar?).

Mas então, como todos sabem, eu não sou lá muito fã de Debian ou Slackware. Não pelas distribuições em si, mas por causa de muitos dos seus usuários, tão fanáticos quanto torcedores do Flamengo e do Corínthians, que quando ouvem que eu uso Fedora, torcem o nariz e acham que eu sou um usuário medíocre.

Independente da babaquice de muitos, queria experimentar outra distro, e ouvi falar do Gentoo. Peguei um texto em português, falando da instalação... Umas 20 páginas. Li... É bom mas tá incompleto em algumas partes. Daí resolvi catar o Gentoo Handbook, e realmente é muito completo. O documento todo é imenso, muitas páginas, e tudo bem explicadinho. O curioso é o Handbook dizer que a parte mais complicada é compilar o kernel (e eu aprendi a fazer isso no 1o mês usando Linux).

A distro é realmente diferente, ela não tem instalador. Outra característica é que você pode otimizá-la ao extremo, além de instalar apenas aquilo que você precisa. Se for instalar um stage 1, por exemplo, você vai compilar praticamente tudo na sua máquina. Aliás, ela já vem otimizada para a plataforma que você quer usar. Uma das coisas legais é que você coloca na rede, levanta o servidor SSH e configura tudo de fora. Eu fiz o teste, e deu certo, loguei na máquina a partir de outra e fiz uns emerges...

Aliás, o Portage é uma versão do ports do FreeBSD, diga-se de passagem até onde vi muito eficiente. Ainda tem muuuuita coisa a ver nele, mas pareceu-me bem completo, baixando, compilando e instalando, tanto o pacote quanto as dependências.

Logo, peguei um CD de instalação com todos os stages dentro do CD, e um 2o. CD de pacotes, para Intel x86. A máquina-alvo é um Pentium 133, 32 Mb de RAM e 2 HDs (total de 3,4 Gb). Esse é o nosso "novo" servidor Web da escola (o antigo, um Duron 900, virou micro da coordenação de Informática). O hardware, a bem da verdade, está todo bichado: Toda compilação que eu faço, dá pau.

Daí, trouxe os CDs para a minha máquina (um Cyrix M2 PR 233, 64 Mb de RAM e 1 HD de 1,7 Gb), instalei o stage 3 (tem que compilar pouca coisa), e fui instalando. Quebrei um pouco a cabeça (mexer com o Portage é complicado), mas instalei o servidor FTP (vsftpd, claro) e compilei em outra máquina o Apache, depois recoloco e dou um emerge apache, tudo resolvido. Aí é colocar os HDs de volta e testar. Ah, está com kernel 2.6.8.1, o mais novo.

Sim, quebrei muito a cabeça, mas fiquei empolgado com a distro. Meu próximo passo é instalar um stage 2 na minha máquina do trabalho (essa onde os HDs estão), e com isso compilar uns 70 pacotes (no próximo post falo do distcc, fantástico!), e quando me sentir corajoso, um stage 1 no Boromir, o servidor web daqui de casa.

Não vou largar o Fedora (mesmo porque gosto dele), mas a idéia do Gentoo me atraiu. Agora, é por na semana q vem o novo webserver (sem suporte a mouse, nem nada) na ativa, e continuamos tocando o barco.

PS 1: Dia 1 de novembro sai o Fedora Core 3, e já estarei eu baixando...

PS 2: Ah, parece que na PC Master veio um CD com o Gentoo e o instalador gráfico do Fedora, o Anaconda, a tiracolo (tá aqui. Mas instalador gráfico é para os fracos.

Rio x Niterói, até nos nomes de políticos

As cidades do Rio de Janeiro e Niterói tem uma pequena rivalidade (nada comparado a Rio e São Paulo, claro), que rende algumas risadas. Abaixo vão algumas:

Niterói é tão bom, mas tão bom, que você tem que pagar para entrar (ou de barca, ou pedágio na Ponte).

Niterói é a Cidade-Sorriso porque olha para o outro lado e vê a beleza do Rio de Janeiro.

Se Niterói fosse bom, o índio Araribóia não estava de costas para ela.

(*) Para quem não sabe, esse sujeito aí do lado é o fundador da cidade, e bem na Estação das Barcas tem uma estátua dele, olhando na direção do mar.

Mas então, Niterói tem o Torben Grael, o 4o. melhor índice de qualidade de vida do Brasil e um campus de faculdade (a UFF) a 2 minutos do shopping. Tem coisas ruins também, é uma cidade simpática. E está passando pela disputa eleitoral, como toda cidade brasileira. Mas, dá para levar a sério os candidatos que tem lá? Só os nomes...

Olha só, o atual prefeito chama-se Godofredo Pinto, do PT, e é candidato a reeleição. Tem outros dois que valem a pena comentar, é o Gegê Galindo, do PSDB e o Zeca Mocarzel, do PTC. Olha só os nomes dos caras!

Ah, o principal concorrente do Godofredo é o Moreira Franco, raposa velha do PMDB e que não é morador de Niterói (embora já tenha sido prefeito de lá). Ainda tem o João Sampaio, candidato do ex-preferito Jorge Roberto Silveira...

Mas fala sério, não tinha um conjunto de nomes melhor não?