31 dezembro 2004

Último post do ano

Primeiro, a seção Ai ai de mim: Queria poder estar escrevendo um bocado por aqui. Idéias não faltam, vi filmes, desenhos, li livros, conheci gente... Queria comentar vocês, as 2 dezenas de cliques diários (em média) que esse arremedo de diário pessoal exposto ao público recebe... Queria falar de muitas coisas. Mas agora são 2:30 da manhã e eu preciso ir dormir.
Agora, a coisa boa: Eu tô bem... Enrolado. Férias, né? E férias significa arrumação, jogar coisa fora, faxina nos emails, HD, gravação de CDs e DVDs... Mas também significa descanso, e a chance de fazer várias coisas que não consigo fazer normalmente.
Devo ir a São Paulo na 2a semana de janeiro, vou rever os amigos, rodar os cantos legais e voltar pro Rio antes que eu pegue o sotaque paulisssssta (nós, aqui no Rio, falamos paulixxxxxta).
Natal foi ótimo, visita do meu irmão aqui em casa, correria para comprar lembranças natalinas a alguns amigos... E nem desejei a todos vocês um Maravilhoso Natal, mas ainda está em tempo de exprimir meu sincero desejo de um 2005 ótimo, e que Deus, na Sua misericórdia, seja presente com todos vocês.
Se der tempo falo mais. Senão... Nos vemos em 2005. Agora deixa eu ir dormir.

26 dezembro 2004

Anime em DVD


Um amigo conseguiu cópias de animes em DVD. Até aí, nada. Mas ele conseguiu as imagens de DVDs montados por grupos de fãs. Logo, é por o DVD no aparelho da sala e escolher o episódio, sair assistindo e pronto. Muito bom, não? Nessa tacada então peguei Hellsing, Macross, Iria e Love Hina. Tem mais com ele para copiar, mas assisti o Hellsing primeiro. Enquanto não compro um DVD que toca DivX;-)), essa é uma boa opção (o modelo é esse aí em cima).

Inspirada pelo Guia do Mochileiro das Galáxias, uma blogueira resolve escrever 10 coisas para se fazer em gravidade zero, e mais 53 coisas para se fazer em gravidade zero. Muito bom!

25 dezembro 2004

Long time 2 see

Estou sumido faz um bom tempo. Aliás, esse blog tem sido uma vergonha para os meus 17 leitores (média do BlogRating aí do lado), e muitos (5, 6) tem deixado de ler essas mal-traçadas devido à minha falta de escrita.

Muita coisa aconteceu nessas últimas semanas, e eu queria relatar aqui. Algumas vou colocar agora, outras vão saindo ao longo dos próximos dias, visto que estou oficialmente de férias.

18 dezembro 2004

Adoro meus pais, mas tem horas em que eles me tiram do sério... Há pouco minha mãe conseguiu isso. Sentei para ver uns episódios do anime Hellsing, e ela senta do lado e começa a comentar e perguntar: "Ih, nossa, esse pessoal aí é feio, hein?", "O que está acontecendo aí?". Ou então meu pai fica: "Ih, é desenho do Nacional Kid?" "Desenho animado é coisa de criança, porque você fica vendo?". Tudo isso para que eu libere a televisão para que ela veja isso aqui.
Tem certas horas em que eu desejo a minha própria casa, tem horas que eu me arrependo de não ter posto uma TV com DVD dentro do meu quarto... E tem horas que dá para mostrar esse tipo de desenho animado aqui, para verem que desenho animado nem sempre é coisa de criança.

11 dezembro 2004

Resenha minha: Os Incríveis

Desenho da Pixar é sinônimo de diversão, e nesse não poderia deixar de ser. Uma coisa que é legal é que a história não só diverte as crianças (que ficam paralisadas, não perdendo nenhuma cena), mas também os adultos, que se divertem com as piadas dentro das piadas e a procura por citações a clássicos.

A história é simples: O Sr. Incrível e a Mulher Elástico casam e constituem família. Eles tem 3 filhos: A menina adolescente, o menino levado e o bebezinho (parece até os Simpsons), mas deixam de ser super-heróis por diversos motivos q n vou ficar falando aqui... E acabam salvando o dia.

A história é leve, bem-humorada, divertida (como qualquer desenho da Pixar) e como disse, cheia de citações. Desde uma cena que me lembra o interior da nave Discovery, de 2001, uma Odisséia no Espaço, até citações a diversos filmes de super-heróis (Homem Aranha 2 incluído), ficção científica... Alguns clichês são inevitáveis, como a falta de adaptação na vida de "pessoa normal", o amigo piadista (o Gelado), a vontade de voltar a fazer aquilo que fazia antes, o arquiinimigo... Mas não tira o brilhantismo da história. E as píadas? Por que não ter capa na roupa de super-herói? Quem costura a roupa? Quem paga os prejuízos causados pelos super-heróis? E etc, etc, etc e etc...

Tecnicamente está muito bom. A água modelada em CGI ainda está um pouco artificial, mas o fogo ficou ótimo. E as cenas foram muito bem feitas, quem viu um dos trailers sabe (o Sr. Incrível tentando fechar o cinto é sensacional).

Enfim, vá ver. Assisti uma cópia dublada, que estava muito boa, por sinal. Queria ver legendada, mas não deu. Well, whatever. Mas valeu a pena, recomendo.

09 dezembro 2004

Começa a outra novela: As placas-mãe

O Boromir, meu K6-2, tá mal das pernas. O bichinho tá reiniciando sem motivo aparente, ou travando de vez em quando. Na troca do cooler, quebrou a presilha de plástico do soquete do processador, logo o cooler tá preso de um lado só. Do outro, usei um elástico e uma gambiarra boa para manter o cooler preso. E tome MacGyver

Logo, resolvi tentar ver a mobo Abit que tenho aqui, montei ela num novo gabinete (desktop ATX), coloquei o processador, cooler... E não ligou. Pelo que constatei, o cooler gerou uma subida de tensão que danificou o Duron 1300. Saco!

E lá vou eu atrás de um processador novo. A minha idéia é substituir o K6-2 pela Abit com o Duron, e levar o K6-2 para um merecido reparo. Só que agora preciso de um processador.

E quem disse que eu encontro processador para vender? Duron e Athlon T-Bird não tem no mercado. No MercadoLivre tem poucos à venda, quase tudo XP. Nas lojas que liguei no Rio (vi tudo no Jornal Balcão), nenhum. Liguei uma loja onde estive, o sujeito disse que o dono queria R$ 170 num Duron 1300 (caro). Nos classificados do BoaDica, achei alguns. Liguei para algumas lojas... Ninguém tem. Achei na mão de dois particulares, um tem um Athlon 1400 com cooler Thermaltake Volcano 6Cu+ a R$ 185. O preço estaria salgado se o cooler não fosse esse. Mandei email, tive retorno, mandei outro... Ele não ligou de retorno.

Ou seja, miséria pouca é bobagem. Vamos ver se começo a dar fim a essa novela, começando pelo processador. Preciso de alguém no Rio que troque o soquete da placa-mãe do K6-2 (uma Soyo) e ache o problema... Ou então me diga que não vale a pena e eu vou ficar usando de teimoso.

Novela mexicana da Oi: O fim

Fiquei de contar o final... Pois é, na 3a à tarde liguei p/ o serviço Oi Atende, e fui passado a um menu de desbloqueio. Estranho... Bem, coloquei o número do aparelho, CPF, etc... Parece q desbloquearam o treco.

Liguei de novo para a Oi, cobrando uma posição. O atendente disse que eles me dariam até aquele dia à noite. Pedi q fizessem para o meu celular. Depois de um tempão para arrumarem isso (nossa, como são enrolados), dizem que vão ligar.

Quando chego à noite em casa, ligo o celular Oi. Tudo funcionando direitinho. Experimento, ligo para outros números, ligo de outro número para ele, etc. E vai e vem... Tudo bom.

Na 4a, a Oi me liga para falar da situação. Eu digo que testei o aparelho, que funcionou, e que fiquei aguardando a resposta na terça, e eles furaram (reclamei), mas que estava tudo ok na terça mesmo.

Pois é, agora eu sou um "feliz" proprietário de um celular Oi, que vai para minha mãe. Problema resolvido, e olha que nem liguei para a Anatel...

07 dezembro 2004

G3 no Claro Hall

Estou sem escrever faz um tempo, e passo por um momento curioso: Muita coisa que eu gostaria de escrever, mas e a falta de vontade em escrever? Aí é complicado. Mas queria contar do show que fui assistir no Claro Hall, o show do projeto G3.

O G3 (não é o Oficina G3, banda gospel de rock) é um projeto organizado por Joe Satriani e Steve Vai, dois grandes guitarristas de rock, tocam rock instrumental (eles quase não cantam), convidando sempre um terceiro guitarrista para tocar. Eles organizam shows onde cada um toca algumas músicas, e depois da apresentação dos três, rola uma jam session para delírio dos fãs. (Quase) tudo instrumental.

Eu sou fã do estilo do Joe Satriani: Som mais trabalhado, melodioso, mas sem tirar o peso. Guitarra destacada (Ibañez), bateria bem marcada, acompanhamento de outras guitarras e baixos, às vezes algum teclado. Mas isso também não quer dizer que eu não goste do Vai. O Vai foi aluno do Satriani, e é bem parecido, mas segue num rumo próprio: guitarras mais estridentes (também Ibañez), um pouco mais experimental... E mais peso ainda.

Pois é, eles já fizeram apresentações com o Eric Johnson (que rendeu o primeiro CD do projeto), Yngwie Malmsteen em 2003 (que toca muito pesado e já mandou a Quinta Sinfonia de Beethoven de um jeito muito louco) e esse ano, o convidado é o Robert Fripp, guitarrista e líder do King Crimson, e exímio músico. Reza-se a lenda que o Fripp, no auge do psicodelismo de sua banda, gravava a base de guitarra em separado do resto da banda, e quando mixava para o disco, ele invertia a mesma. Muito louco.

Pois é, e foi esse o show. Caríssimo, por sinal. R$ 90 pela pista, R$ 100 na mesa. Resolvi ir quando um amigo do trabalho (Marcelo) animou-se a ir pq ele tinha direito a desconto de 50% (ele é aluno da Estácio), e fomos nós. Abaixo coloco as minhas impressões que anotei no Clié, durante o show.


Robert Fripp

Quase não consegui ver o Robert Fripp tocando, já que no momento em que ele tocava eu estava entrando no Claro Hall e catando meu lugar. Ele foi pontual, começou às 22:30 exatamente, e tocou uns 20, 25 minutos. Curioso é que ele toca no canto do palco (e fez isso toda a noite), meio escondido, na penumbra, com efeitos no telão... Sim, bem psicodélico. Para quem não gosta, um pouco enjoado. Ensaiaram algumas vaias, alguns adolescentes bobões gritaram "Eu quero o Vai!", o que é um tremendo desrespeito a um músico com 40 anos de estrada e com a capacidade do Fripp.


Steve Vai

De cara, o Vai sobe ao palco com uma guitarra... De três braços. Isso, 3! Eu já vi guitarra e baixo num corpo só, mas a dele era uma guitarra normal e mais duas que me pareceram de 12 cordas. Uau! Ele começa elogiando a platéia brasileira, que é muito vibrante, uma das melhores com as quais ele já tocou. Hum, legal!

A banda dele era formada de mais 4 guitarras, 1 baixo e uma bateria nervosa (o baterista nem usava camisa, para não ter trabalho). Como não conheço muitas músicas do Vai, o que ficou mesmo foi a guitarra estridente dele, a impressionante habilidade dele ao tocar (colocando guitarra nas costas, invertendo as mãos, tocando até com a língua), e o ventilador que esvoaçava o cabelo dele (propositalmente), deixando-o com uma aparência um tanto quanto gay. Well, tem gosto para tudo (como uma amiga minha, que disse: "Ele continua lindo mesmo parecendo gay"). Uma hora de show, impressionante. Vai rox.


Joe Satriani

Aí entra o Satriani, depois de bateria trocada e alguns ajustes (uns 20 minutos de espera). Nossos ouvidos já estavam meio espoucados. A banda dele sobe composta por cinco integrantes (baterista tocando de headphone - para ouvir o próprio retorno), 3 guitarras e um baixo. O Joe sobe de tênis, camiseta, jeans, e de óculos escuros. Como há muito tempo, careca. O Joe fala que é uma alegria voltar a tocar no Brasil, e começa atacando. E ataca com Satch Boogie (uma das minhas favoritas e que não tinha ouvido ao vivo), Cool #9 (surrada mas maravilhosa), a melada Always with me, Always with you, Flying in a Blue Dream, Surfing with the alien e outras que eu não lembro. É difícil pegar porque não tem letra, aí diferenciar é com base nos acordes.

Num dado momento, o Robert Fripp começa a acompanhar no canto o show, tocando na sua guitarra semi-acústica. E ainda para completar, algo inédito: O Joe cantou duas músicas. Inédita porque o show é basicamente instrumental, e tirando o CD do G3 que eu tenho, eu só vi ele cantar uma vez: Big Bad Moon, do ao vivo em São Francisco (CD 2, faixa 9). E como cantor... Ele é um ótimo guitarrista. Ele canta bem, mas toca muito melhor! O show foi ótimo, mas o show que vi no ano passado (também no Claro Hall) foi melhor.

Atualização: O set-list que fisguei no fórum do site do Steve Vai disse que o show do Satriani teve essas músicas aqui embaixo. Algumas são do disco novo (Is There Love In Space?), que eu ainda n ouvi.


  • "Cool #9"
  • "Gnaahh"
  • "I like the Rain"
  • "Always with me, always with you"
  • "Up in Flames"
  • "Is there love in Space?"
  • "War"
  • "Flying in a blue dream"
  • "Surfing with the alien"



A Jam

Vai (que parece o Bono Vox nos tempos de Joshua Tree e Rattle and Hum) e Satriani são grandes amigos e não escondem isso. Quando Vai volta ao palco, Satriani o abraça e elogia a habilidade do amigo. Fripp sentado, no fundo. Coisa esquisita, isso. Well... Eles começam a tocar. Nisso, o Claro Hall já está todo de pé.

Começa a jam: Mandam Ice 9 (que é uma citação a um conto do Kurt Vonnegut, um dia eu explico), e o Fripp se destaca. Vai e Satriani reverenciam o mestre. Heheh! Muito bom! Depois mandam umas do King Crimson (a maioria desconhecida de quase todos), cantam Rockin' In The Free World e tocam mais algumas, até encerrar. Sem bis. O curioso é que não pediram bis. Mas também, já tinham passado umas 3 horas de show, todo mundo cansado... Nem sei se dariam o bis.


Minha avaliação

O show do Vai foi o melhor, queria ter ouvido melhor o Fripp, e o Satriani arrasou, como sempre. Mas o show de abril 2003 foi melhor. Todo o show foi muito longo, o que deixou um pouco cansativo. Mas foi bom o bastante para sentir que valeu a pena ter ido. O preço sim, foi bem caro. Mas o Claro Hall está muito caro (tinha gente pagando R$ 80 para ver isso aqui), preciso providenciar uma carteira para arrancar algum desconto logo.


No final, o que restou foi um cardápio de mesa do Claro Hall devidamente surrupiado (troféu a ser colocado na parede do laboratório de MMM), 2 marcadores de mesa (já que nos colocaram na mesa errada, J19 e compramos para a I19), ouvidos zunindo por muitas horas e a certeza de que foi um show arrasador.

P.S.: Quando eu digo que o Vai é mais experimental, é por coisas como que você vê na foto abaixo:





Hora de ir embora. Depois falo mais.

04 dezembro 2004

Sacaneado pela Oi

Certo dia desses, me ligaram da Oi oferecendo uma linha de celular, de graça. Era um Nokia 1100 (esse aí do lado), pós-pago, que eu tinha direito por ser cliente do Velox. Conversei com meu pai, que está querendo dar um celular para a minha mãe há anos (ela vive recusando, diz que não gosta "desses negócios"), ele topou: Eu pegaria o aparelho, passaria para o nome dele, e todo mês ele me pagava o valor da conta. Resolvi aceitar. Fiz o cadastro, tudo certinho, direitinho... Blz.

Ligam na última quarta, pedem para confirmar a entrega, eu digo que sexta é um bom dia. Sexta, vem o rapaz, entrega, assino contrato, tudo direitinho. Jóia. Abro a caixa, olho o manual, coloco o cartão SIM no aparelho, bateria, ligo... Carga na metade e mensagem "Falha no registro do cartão SIM". Resolvo olhar o material que vem, falam para ligar para o Oi Atende (0800-281-8801) para desbloquear o cartão. Ligo. Aí começam os problemas.

Lá dizem que para desbloquear tenho que falar com o Televendas (0800-285-3131) para desbloquear a linha. A linha? No Televendas? É, a linha, foi o que disseram. Ligo para o Televendas, que diz que isso não é com eles, que eu deveria ligar para o Oi Atende. Paro para o almoço, e depois continuo.

Resumindo: Fui jogado como bolinha de pingue-pongue entre os serviços da Oi por algumas horas, e minha paciência (que estava grande) foi diminuindo... Ora dizem que é bateria descarregada (e o celular tem carga, até joguei um pouquinho), ora dizem que é o cartão que está bloqueado, ora dizem que é a linha... Na quarta vez que me jogam, dizem que eu deveria ligar com o Televendas do Velox (0800-284-3454), pois foram eles que me venderam uma linha inativa. Ou seja, a linha que me venderam não existia! Nisso, entrecortado com ligações cortadas pela central telefônica deles que estava bichada (a ligação caía toda hora).

Na última vez eu já estava ligando do meu celular, gritando com a funcionária do Televendas da Oi fazendo a reclamação, e ela, indignada, concordando comigo, preparando uma reclamação sobre o problema. E eu quase mandando alguém introduzir o celular numa parte obscura da anatomia humana (*). Ela ainda me ligou e disse que mandaria um e-mail falando do problema.

De noite, resolvi ligar de novo pois não tive retorno. Falei com o Oi Atende, onde um rapaz muito atencioso anotou a reclamação e abriu uma ordem de serviço. Ao mesmo tempo, outra pessoa da Oi liga e me explica a história toda... E eu estava em dois telefones ao mesmo tempo falando com a Oi. Um disse que me retornaria de noite para falar sobre o ocorrido. Ainda não ligou. O outro disse que até terça à tarde o problema estaria resolvido.

Mas ainda tenho outro problema, o esquentado do meu pai agora não quer mais a linha, e eu não quero suspender o pedido agora. Se não resolverem até terça, ligo para lá na quarta pedindo o cancelamento, o contrato assinado de volta e ameaçando ir para o PROCON. Maldita operadora... Mas isso serviu de gancho para ligar para a VIVO e exigir umas regalias...



Ouvido, ora essa. Onde mais poderia ser?!

03 dezembro 2004

Metal Slug - mais um

Não sei se já contei por aqui, mas sou um fã da série de jogos da SNK chamada Metal Slug. É um jogo de tiro e plataforma como não se vê hoje em dia. Se você vai num fliperama (isto é, se você ainda encontra um aberto hoje em dia), só vai encontrar máquinas de luta e de futebol. Como sou péssimo em decorar golpes e não gosto de futebol, fico com os jogos de naves e de tiro.

O primeiro Metal Slug foi feito pela Nazca Corp. em 1996, e depois a SNK Playmore (nome novo da finada SNK) trouxe o jogo para eles. A série já está no 6o. jogo, que é o Metal Slug... 5. É porque teve o Metal Slug 1, 2, X (um 2 + difícil), 3, 4 e 5.

Como bom MSXzeiro que sou, adoro um joguinho de plataforma. E porque não um jogo de tiro, mesmo sendo politicamente incorreto? Ah, dane-se isso tudo. Pois é, foi assim que acabei gostando do primeiro. Tá certo que nunca consegui sapecar um recorde lá no fliperama onde eu jogava, mas o danado comia uns bons trocados meus.

A receita do jogo é simples: Coloque tudo numa temática de 2a Guerra Mundial, meio parodizada. Misture um comando metido a engraçado (e que não está vestido como um soldado), com a opção de três outros comandos (sendo duas mulheres); muitas armas - da metralhadora ao foguete com rodinhas que corre pelo chão, passando pelo raio laser, escopeta e outras armas; muitos inimigos, inclusive uns bizarros, como múmias e zumbis, mas na maioria "nazistas" (ou algo próximo, com a suástica trocada por um X). Acrescente no recheio muitos elementos para gerar pontos (desde os prisioneiros de guerra - como esse aí que deve aparecer aí do lado - até vários itens escondidos), muito bom-humor espalhado pelo jogo todo, e finalize colocando variações de caminhos para chegar até o chefe final. Coloque perspectiva 2D em todas as etapas do projeto (e hoje em dia onde o jogo 3D é "tudo"), etc. E sim, ele é difícil. Muuuuuuuito difícil.

O danado do jogo vicia. E enquanto não consegui acabá-los usando o MAME, não sosseguei. Pelo menos aqui em casa as fichas que eu "usei" não foram cobradas...

O MS3 tem todo tipo de esquisitice, desde zumbis até E.T.s, combate debaixo d'água, vermes, siris gigantes, até no espaço. Ainda não joguei nem o 4 ou o 5, mas devem ser ainda mais esquisitos. Só espero que não tenham destruído o jogo colocando ele 3D. O melhor dele é ser 2D. E, no momento em que escrevo esse post, acabei o Metal Slug 3, o mais difícil de todos que joguei. São sempre 5 fases, mas são imensas, difíceis demais para um ser humano normal fechar, a não ser com muitas fichas. Eu, por exemplo, usei 86 "fichas" (mas eu não sou um bom jogador), resgatei 45 prisioneiros (esse sujeito amarrado aí em cima), e fechei o jogo.

No link daí de cima tem um monte de imagens do MS3. Depois q eu baixar o MS4 e 5 pro MAME, aí eu jogo. Mas já fechei pelo menos o 1 e o 3. Ainda faltam os outros, mas só quando tiver tempo.




Eu nunca fui um bom jogador de fliperama, mas sempre fui um exímio "sapo" (o cara que assiste), conhecia todo mundo nos fliperamas quando cursava o 2o. grau. Mas existiram 2 máquinas em que eu era bom, era o Western Express, da Data East (1986), e o Carrier Air Wing, da Capcom (1990). Segundo me informaram, ele era baseado no anime Area 88, mas o Parn me disse que não. Bem, como não sou profundo conhecedor... Whatever.

Mais uns links:

Resenha minha: Celular

Fui ver sem esperar muita coisa. Para ser bem exato, fui sem esperar nada desse filme. A história gira em torno de uma senhora (Kim Basinger, ainda bonita e quarentona) que é sequestrada, e acha um aparelho telefônico todo quebrado. Ela consegue discar com ele (juntando fios, coisa de McGyver) e acaba ligando para um típico jovem norte-americano, um airhead (cabeça-de-vento - o ator é o Chris Evans). O sujeito acha que é trote, mas depois percebe que o pedido de ajuda dela é sério.

Daí começa uma correria dele para ajudá-la, e algumas cenas cômicas, como o "assalto" para comprar um carregador para o celular (se me lembro bem, um Nokia S60, cheio de firulas - parece até q já portaram o MAME para ele), o roubo de um carro de um advogado (o típico babaca), entre outras coisas... Ao longo do filme a gente entende os motivos dos sequestradores, visto que a família não tem nada de mais (o pai é corretor de imóveis, a mãe, professora de Biologia).

Embora tenha alguns clichês (o rapaz bobão que faz algo de bom, o policial que nunca fez nada de útil - e faz, etc), o final não tem tempo para "redenções" tolas, como ocorrem em vários filmes. Sò nisso já somou alguns pontos comigo. Alguns atores conhecidos também participam, como o eterno coadjuvante William H. Macy e outros.

Em resumo, dá pro gasto, é um tiquinho melhor do que os suspenses que temos por aí, mas ainda prefiro Por Um Fio. Nota 6,5.

01 dezembro 2004

Resenha minha: Capitão Sky e o Mundo de Amanhã

Esse filme é uma mistura de coisas que eu gosto, e um bom filme para desligar o cérebro e curtir. Ele é um filme noir, com aquele ar esfumaçado, imagem escurecida, como que um leve efeito de sépia. uma ficção científica retrô, passada nos anos 30. Como todo filme noir, tem ar sombrio e é centrado numa cidade escurecida. Parece Gotham City da série animada do Batman. Também é uma ficção científica, com robôs, aeronaves cheias de engenhos estilosos, bases aéreas voadoras, equipamentos esquisitos, até um foguete espacial. O filme tem várias referências, como os robôs, semelhantes aos sentinelas feitos para o álbum Marvels, por Alex Ross (não tinha notado a semelhança até ter lido em outro lugar). Tem a da base aérea, que está aí embaixo (*).

É um filme com roteiro fraco e entupido de clichês: vilão que quer destruir o mundo, mocinho que é o salvador da pátria, um mercenário de bom coração, ex-namorada do mocinho que ainda gosta dele, mocinho e namorada que não se entendem (mas no final se beijam), quase-sacrifício para salvar o dia, etc, etc, etc, etc... Eu me senti vendo uma história de aventura ambientada nos anos 30, me senti um pouco criança novamente. Talvez por isso uma cena onde aparece a projeção de "O Mágico de Oz"...

Se você é do tipo cinéfilo chato, que critica toda e qualquer produção do cinema americano (a não ser os filmes do Michael Moore), caia fora daqui porque não tem sentido nem você ler esse blog. Esse é um blog de um nerd, e como todo nerd, também gosta de cinema-pipoca.

Mas se você ainda acredita na capacidade do cinema de fazer sonhar e de se divertir, mesmo com um balde de clichês do típico cinema norte-americano (que você necessariamente não gosta, mas aguenta para se divertir), vai lá e veja. Eu gostei muito do filme, quero comprar em DVD no futuro p/ revê-lo.





Sim, teve alguém no cinema que olhou e falou: Uai, esse não é um antepassado do porta-aviões aéreo da S.H.I.E.L.D.? Olha aí em cima a semelhança (cortesia do site Sobrecarga (linkei a partir de lá e pronto). Aproveitem e olhem esse link aqui.