26 junho 2007

Getting Things Done... More or Less

Acho que a aplicação mais usada em todos os Palms que eu tive é o ToDo, aplicativo nativo do Palm OS (hoje Garnet OS), que relacionam as coisas que devem ser feitas, com graus de prioridade (até 5) e data para conclusão (ou não). Coisa simples, divisão em categorias, essas coisas. Para mim, está muito bom. Existem entradas nessa lista que remontam ao meu Palm III, lá pelos idos de 1999 ou 2000. Claro que não são itens prioritários (senão não moravam na minha lista há tanto tempo), mas são coisas que precisam ser feitas. Um dia, ainda não sei qual...

E não tem coisa mais frustrante do que você olhar a sua lista de coisas para fazer, e não ter completado tudo o que tinha sido agendado para o dia. Sempre sobra uma ou mais coisas para serem executadas, e sempre postergar acaba sendo o paliativo desagradável a ser feito. E a injustiça, de itens tão simples como "cortar o cabelo" estarem lado a lado com "refazer o servidor"... Um leva 15 minutos, outro leva dias... É a fria lógica do Getting Things Done (GTD).

Pois é, hoje, num desses momentos de discreta tristeza, olhei pelo J-Pilot e vi que haviam 245 itens na lista. Lembrei que eu não tinha ainda removido os itens completados, e resolvi fazê-lo.

Qual não foi a minha surpresa quando a lista encolheu para 91 itens. E a última faxina foi feita em meados de abril. Ou seja, em 2 meses, 154 itens executados. Uma média de pouco mais de 2 itens por dia, pelo que eu calculo. Foi um motivo para sossegar a minha cobrança, e me tranquilizar: As coisas estão sendo feitas.



Em compensação, peguei hoje o gravador cassete que deixo no carro. Uso-o quando preciso fazer uma anotação e não posso usar o Palm. Logo, pego-o e gravo um brevíssimo recado com o que é preciso ser feito. Só que eu ouço os recados de tempos em tempos... Logo, a lista hoje passa de 100 itens. Update: O que foi que eu disse? 106 itens.

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23 junho 2007

Computadores e meu irmão

Não sei se já falei por aqui, ou quantos sabem, mas eu tenho um irmão, o Fabio (sim, sem acento). Ele é exatos 30 meses mais novo que eu (22 de novembro), petroleiro, operador de turbina, e borrachinha emergente (como dizem na plataforma), por ser morador do Recreio dos Bandeirantes. Está vendendo o almoço para comprar a janta, andando nu em casa para economizar roupa (frases dele), tudo isso para pagar o apartamento que ele está comprando.

Ele é divorciado. Não falei por aqui do processo de divórcio dele, que começou em março de 2005, primeiro por pedido dos meus pais. Eles morriam de vergonha de um dos filhos estar se separando. Depois, por querer economizar o blog do drama pessoal que vivíamos, e da apreensão em que estávamos. O divórcio foi litigioso, a ex-esposa dele queria R$ 25 mil e tudo que tinha dentro de casa (saiu com R$ 2500). Até ser perseguido na rua ele foi. A sogra que ele tinha era algo pior do que as jararacas de plantão... Foi muito complicado. E por último, não falei porque não calhou, esqueci, essas coisas.

O Fabio é a parte mais maluca da família. Ele é diferente de mim: Expansivo, falador, brincalhão, fala alto... Como diz minha mãe, "seu irmão chega e enche o ambiente". Ele é do tipo boa-praça, do tipo que quem não conhece, acha ele arrogante e metido (tá, vez por outra ele realmente é). Mas quem conhece, vê que ele é um sujeito dos mais bacanas. E é o meu único irmão, que não tem fissura por MSX, mas está querendo experimentar o Linux e é fascinado por motores, carros turbinados e coisas do tipo. Aliás, isso tem uma participação no nosso dia em que passamos juntos.

Conforme eu falei anteriormente (num post aí embaixo, vai lá procurar), fomos à caça de uma nova placa-mãe para o micro dele, e uma nova fonte para o meu micro. Consultei antes, via Internet, que haviam algumas lojas vendendo placas-mãe Asus A7V600-F. Essa é placa para soquetes 462 (o processador dele é um Athlon XP 2600+, núcleo Barton), 5 PCIs, 1 AGP, etc e tal. Preço bom (R$ 165), é placa para ficar por um bom tempo. E memória... Sugeri a ele para por logo 1 Gb de DDR 400, da Kingston, assim ele pode jogar Counter-Strike em paz. Fomos à caça. Chegamos nas lojas previamente listadas, ouvimos que a placa acabou, só depois das 5 da tarde. Droga. Achei uma rede wifi aberta, conectamos... O Fabio, que nunca tinha visto isso, se divertiu à beça: leu email, viu cotação do dólar e da bolsa, consultou o BoaDica, etc.

Tinha uma outra loja, com placas-mãe da ECS, mais caras (R$ 180). "Mas eu prefiro Asus", disse a ele. Fomos resolver umas questões que meu pai tinha nos pedido para resolver e fomos ao escritório do advogado que cuidou do divórcio dele. De lá fomos a cartório, xerox, documentos, volta ao advogado... Voltemos à placa. Sugiro ir numa assistência técnica que eu conheço, para pedir para que eles vejam qual é o problema da placa-mãe dele, e se tem conserto. Bem, R$ 20 para confirmar um defeito, ele preferiu não perder esse dinheiro.

Comprei uma fonte nova para mim (uma CoolerMaster de 380W), e fizemos nova procura na rede wifi aberta. Só uma loja tinha disponível a placa, num shopping de informática novo, longe daonde estávamos. Tentamos o telefone para confirmar a existência da placa no estoque... E o telefone não atende. Reiterei que não iria meter a mão e trocar aquele processador. Com 2 (ou 3) processadores AMD quebrados no currículo, não vou me arriscar a fraturar um quarto. Conversamos... E ele diz: "Ah, vamos lá mesmo, se não conseguir, paciência". E fomos até a Presidente Vargas.

Entramos no shopping, e pouquíssimos boxes abertos. Chegamos no último, pergunto pela placa e preço, tudo confirmado. Ótimo. Enquanto isso, o Fabio encara o dono do box, que também o encara, como que tentando lembrar de algo...

"-Escuta, você não tinha um Gol 1.0 turbinado com 1,2 bar de pressão?"

"-E você não tinha uma Saveiro branca, turbinada?"

"-Você é o Pasquale?"

"-Você é o Fabio!"

Mundo pequeno e mal-freqüentado. O Pasquale teve certeza de que queria turbinar o carro dele depois de ter andado na Saveiro do meu irmão, e eles não se viam há uns bons anos. Conclusão: Compramos a placa, eles trocaram contatos, números de Nextel, papearam um bocado, e ele ainda trocou o processador, de graça. Legal, não?

Na volta, montamos o micro dele, que saiu já pronto, e remontei o meu. Fiquei devendo para ele o Linux, que ele queria instalar para experimentar, e passamos um dia todo juntos, como a gente não fazia faz um tempão. Foi muito divertido, espero poder repetir novamente com ele depois.



Update: Ele baixou o Linux (Ubuntu 7.04), instalou e tá usando. Claro, não sem antes ir algumas vezes ao Fórum do Ubuntu-BR, olhar o Guia e me dar alguns telefonemas. Mas está usando e se divertindo um bocado com o pinguim. Pois é, mais uma prova de conceito, que Linux pode ser usado por pessoas de fora da área de informática.

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22 junho 2007

Sessão do Descarrego resolve?

O gabinete onde fica o meu desktop, o aragorn, deve ter algo como mau-olhado, cocô de urubu, caveira de burro embaixo dele, essas coisas.. Lá vai a lista:


  1. A primeira mobo, uma KT7-RAID, da Abit, após muitos serviços prestados, pirou na batatinha e deu um monte de problemas, terminando por fritar um processador meu. Segundo foi constatado, circuitos reguladores de tensão com problema.
  2. A segunda mobo, uma KV7, da Abit (também), que funcionou muito bem, até que começou a travar quando eu convertia vídeos. Descobri, a ventoinha do northbridge chipset estava com problemas. Coloquei um dissipador passivo da Zalman, resolveu o problema. Essa placa depois foi para o meu irmão, e faleceu há dois dias, levando consigo um pente de memória DDR 400 256 Mb da Kingston.
  3. A terceira foi uma KV8-Pro, que depois de um bom tempo, estava intermitente, dando pau quando encostava no chipset, e aí não ligava mais. Está guardada, para ser usada em experimentos científicos...
  4. A quarta é uma NF8-V, da Abit. Eu já concluí que o meu problema com a Abit é azar mesmo, mas comprei outra Abit simplesmente por falta de outros modelos com AGP8x e soquete 754 na praça. Nada contra, tive que engolir o orgulho besta e por NVidia, blah blah blah. Até que ela começou a ter problemas ao longo da semana...

Botão de power, e a máquina não ligava imediatamente. Mexe daqui, remexe dali, troca botão, contato direto com chave Philips... Até que ela ligava, e funcionava corretamente. Isso levava de 2 a 5 minutos. Notei depois que, se eu deixasse o no-break ligado, ela entrava na hora. Logo, eu precisava deixar o conjunto carregado, para funcionar. Culpei logo a placa-mãe, mas depois de R$ 20 desperdiçados numa assistência técnica, imaginei que fosse a fonte.

Comprei essa Seventeam de 350 W há (quase) exatos 2 anos. E deduzi que era defeito dela. Logo, vamos comprar outra fonte. Acabei comprando hoje uma da Coolermaster, de 380 W, toda preta, cheia de coisas. Está funcionando agora, e tudo parece estar ok. Bem, pelo menos dessa vez não foi a placa-mãe. Mas eu já estava cogitando uma visita á Igreja Universal...

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20 junho 2007

Torradeiras, monografias e sistemas operacionais

Instalamos Linux na máquina (nova) da coordenadora, para ela usar. Tirando uns percalços bestas, ela está usando. Um professor debochado disse que "precisam de um manual de instruções para operar essa pipoqueira". Além de ter lembrado da torradeira com NetBSD, retruquei: "Não se preocupe, é tão simples quanto operar uma torradeira...". E acrescentei: "O Linux controla melhor uma torradeira do que o Windows controla um servidor."



Aliás, meu orientador de monografia, professor Ricardo da Silva Kubrusly, está experimentando Linux e adorando. Hoje fui conversar sobre monografia e ficamos papeando sobre Linux a torto e a direito, inclusive sobre o desafio dele, de instalar um Linux que seja mais rápido que o Windows 98, num Pentium 233 MMX, com 256 Mb de RAM. Ele conta que foi a um fórum reclamar do Linux, que uma coisa que ele queria não estava funcionando, etc e tal... E um usuário o respondeu de uma maneira primorosa, que ele adorou: "Não gostou? Então pede o seu dinheiro de volta". E ele quer que eu escreva sobre softwares de matemática e Linux, ao invés de criptografia. Acho que vou mudar o tema da monografia...



E aula dele hoje, ele passou o seguinte trabalho para a turma, valendo nota: Faça o que você quiser em 15 minutos (no máximo). Isso mesmo. Teve um aluno que tocou música (com violão), teve uns que trabalharam conteúdo de Geometria... E um que demonstrou um teorema... Usando fraldas. Isso mesmo, fraldas! Não, não consegui fotografar, infelizmente.



Sumi, né? Muita coisa para fazer, acreditem. Mas eu ainda estou na área, vivo (mais ou menos), com coisas para mostrar para vocês (incluindo a obra da minha casa, que começou). Vou ficar devendo 1001 posts... Ah, depois eu falo.

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02 junho 2007

Lembram da bandeirinha furona?

Antes de tudo, vale dizer que a danada da morena é muito bonita. Incompetente, mas bonita. Agora, ela teve o carro roubado, além de roupas, telefone celular e objetos pessoais. Alguns disseram que isso era urucubaca de botafoguenses. É, pode ser... Além de um processo, mau-olhado?

Só sei que ela tivesse garfado o Flamengo... Agora ela estaria era morta, isso sim. Com requintes de crueldade, se me permitem dizer. E continuemos em frente.

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É isso mesmo, meme?

Um monte de gente fez, agora é a minha vez de fazer o comando history|awk '{print $2}'|awk 'BEGIN {FS="|"} {print $1}'|sort|uniq -c|sort -rn|head -10, para ver os 10 mais da minha lista de comandos mais usados. Lá vai o resultado do meu usuário.

254 ls
168 cd
88 startx
51 ps
39 exiftool
24 downtube
23 rm
23 mv
22 for
21 touch

Engraçado o exiftool aparecer, não tenho usado-o muito recentemente. Usei para mexer e acertar datas da coleção de fotos, que eu preciso finalizar. O downtube... Todo mundo sabe. E no root, temos:

127 cd
122 ls
73 rpm
59 yum
47 joe
19 ln
16 rm
14 locate
13 make
11 mount

Reinstalando o sistema, dá nisso aí... Muito rpm (Fedora), make (pacotes meus), joe (editor de texto que eu não vivo sem), e por aí vai.



20 provas diferentes e 3 listas de exercícios! Nossa, eu vou pirar em uma semana... Depois dizem que professor não trabalha, leciona.

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Rápidas


  • Chegou aquela época do ano em que a minha paciência estoura, e minha criatividade se esvai: a hora de escrever provas. São 8 turmas, com 5 assuntos diferentes, e para 2 delas, ainda 2 listas de exercícios, para treinar para a prova. Serão 18 provas a serem criadas, no caso da faculdade teremos a 2a prova, segunda chamada e final. E tome idéia, e eu estou fugindo de fazê-las...
  • Fedora 7 instalado, codinome Moonshine (preferia o Zod, do FC6). Nenhuma mudança estrutural, além dos balões no instalador, e do boot mais bonitinho. Do FC5 para o FC6 tivemos mudanças bem grandes. Aqui não notei nenhuma. A placa de som não está funcionando, parece que não está achando o dispositivo de áudio para ela. Well, o resto, até aqui, funciona. Menos pior. update: Descobri o problema, eu esqueci de compilar o módulo para essa placa de som, doh!
  • Foresight também instalado, mexi um pouquinho, é interessante. Mas algumas coisas não funcionaram a contento, depois eu futuco. O instalador é o Anaconda, achei bem legal isso. E o tema é muito bacana, eu adoro verde...
  • Carro na oficina, para regulagem do freio de mão e uma gambiarra para prender a bola do câmbio (R$ 50 por uma peça de borracha? Tô fora). Era preciso fazer com tempo. Daqui a pouco vou lá pegá-lo.
  • Tempo chuvoso atrasa a obra. Preciso ir lá dar uma olhada, ver como estão as coisas.
  • Conversa com um amigo ontem me deixou triste... A constatação de que ele mudou, do vinho para a água, de uma pessoa admirável para um burguesinho qualquer, sujo e cínico... Dá uma tristeza daquelas. O jeito é tentar ajudar, de alguma forma, a ele corrigir a rota dele. E, se persistir a cabeça-dura (mais do que a minha), isso só vai causar o inevitável aumento da distância entre nós.

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Coleção de folhetos

Ontem, conforme vocês leram (?!) no post anterior, tive que ir ao centro do Rio, para comprar uma nova placa-mãe (que está funcionando muito bem até agora). E sempre que passamos em grandes centros comerciais, tem um monte de gente te entregando folheto, oferecendo empréstimos e coisas afins. Ontem não foi diferente. Só que eu resolvi coletar todos os papéis e fazer um brevíssimo relatório por aqui. Vejamos:

Ontem a "colheita" foi pequena, só 9 folhetos. Tenho a impressão que, se eu tivesse coletado em outros dias, tinha ganho mais. Minha estada no centro foi de 1 hora e 15 minutos (75) minutos, aproximadamente. Logo, um folheto recebido a cada 8 minutos e 20 segundos. Quanto à variedade...


  • Quatro folhetos de gente que compra jóias. É um meio mais simples de garantir dinheiro: Compra-se jóias de família antigas, que estão no fundo do armário, e troca em alguns sestércios para pagar as contas pendentes. Pelo menos não é agiotagem.
  • Um folhetinho conhecido, escrito "Dinheiro Na Hora". Carioca conhece BEM o modelo. Ou seja, agiotagem escancarada. Nesse modelo, pelo menos acrescentaram o "Não Jogue Na Rua", e "Mantenha A Cidade Limpa". Nesse tipo de folheto, só muda o endereço do malandro e a cor do impresso. O resto é igual.
  • Dois folhetos de uma "clínica odontológica", também conhecida como "o boticão de ouro" (essa sugestão de nome é minha), com tabelinha de preços e tudo. 5 reais para arrancar um dente? Um roach custando R$ 98? Nossa. E pensar que os dentistas cobram mais caro... Bem, das duas, uma: ou alguém está roubando no preço (dentistas sérios) ou alguém está fazendo k-gada (essa clínica, por exemplo). Imagino como deve ser para arrancar o dente careado, deve-se usar uma marreta e talhadeira, no mínimo. No segundo folheto, vários nomes difíceis: endodontia, periodontia, ortodontia, odontopediatria... Embaixo tem a dica entre parênteses, do que seja.
  • Um folheto da Baiana (?!) Fashion, que vende "artigos para presentes", roupas femininas e masculinas, acessórios... E aceita pagamento em: Jóias velhas, tikcts (isso mesmo), Vale transporte, cartões de crédito e cheque pré. E ainda funciona para pagamento de contas bancárias! Nossa. Será que eu posso pagar a conta de luz com a aliança da minha avó?
  • E por último, em papel mais caro, uma loja de venda de jóias. Sabe aquelas correntes que a turma do hiphop, funkeiros e outros espécimes gostam de usar? Grossas, de prata, parecem mais para ancorar navios? Pois é, R$ 2 o grama de prata. Tá bom o preço? Sei lá. Só sei que esse aqui gastou um pouco mais em gráfica e usou um papel melhor...

Bem, é isso. Dessa vez não peguei nenhuma oferta de casas de massagem (ou como dizem por aí, casas de vuco), e poucos de empréstimo (só um). Mas tem vários comprando jóias... Deve ter calhado somente esses. Depois, se tiver mais, comento por aqui.

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01 junho 2007

Espetáculo do crescimento? Menos...

Todo geek gosta de gadgets, apetrechos eletrônicos legais que tornam a sua vida mais divertida/legal/maneira/qualquer coisa. Eu, como bom representante da classe (olha o banner lá em cima), falei anteriormente sobre a possibilidade de viver o espetáculo do crescimento, para depois passar pelo longo período da depressão econômica. Em resumo, troca de notebook, câmera digital e de micro, para depois construir minha casa.

Andei pensando a respeito. Depois de poluir o ambiente com o cheiro de borracha queimada, resolvi adotar posturas mais low-profile. Ou, em bom português, baixei a bola. Acho que posso ser menos consumista e mais prático, e gastar menos. Olha só:


  1. Quanto à câmera, vocês sabem, eu troquei. Comprei uma Canon PowerShot S2 IS, e estou maravilhado com ela. Acabei comprando um tripé que meu pai queria vender, e estou batendo várias fotos, inclusive as mesmas tem saído melhores do que as da Sony DSC P32. Como já disse uma vez: O Sebastião Salgado é o melhor fotógrafo do mundo, e usa uma câmera preto-e-branco, bem simples. Eu, como um medíocre fotógrafo, tenho que ter uma câmera boa. Logo, no meu caso, a qualidade do fotógrafo é inversamente proporcional à qualidade da câmera.

    Logo, a P-32 continua à venda. Quem quiser, fale comigo. Tá ótima, tem capa original, 4 pilhas recarregáveis, recarregador, cabo USB, manual, tudo.

  2. Quanto ao notebook... Eu tenho pensado muito a respeito, e para trocar de notebook, eu quero um novo que tenha:

    • Processador AMD Turion. Por quê? Porque eu gosto de AMD. Ah, tá, Centrino tem isso e aquilo, Pentium M, Celeron D, etc e tal... Nada contra a Intel, os novos servidores da escola são todos Pentium D. Mas eu gosto de AMD. Dá licença? Quero manter a "escrita" de todos os meus PCs serem AMD, e de nunca ter tido um Intel. Bobeira? Sei que é. Mas me dou ao luxo. Nem faço questão de ser dual-core, mesmo porque eu não vou precisar de muita coisa em termos de notebook mesmo...
    • Placa de vídeo ATI. Por quê? Mesma explicação acima. Gosto não se discute, lamenta-se.
    • 512 Mb ou (preferível) 1 Gb de RAM.
    • HD de 80 Gb ou mais (sim, mais!).
    • Marca boa. De preferência HP/Compaq, Dell, coisa assim. Não, não quero Acer nem ECS. Não tenho confiança.
    • Preço aceitável (até 3000 lascas).

    A conclusão que cheguei é que a interseção desses conjuntos acima é quase sempre um conjunto vazio. Tenho visto notebooks HP com Turion e preços muito bons, mas placa de vídeo NVidia. E já tenho o Beryl funcionando redondinho na ATI... Os notebooks Dell com Turion e ATI, com muita RAM e HD grande estão caros demais (3500 pratas). E por aí vai. Tem mais: Vender o meu notebook vai ser complicado, já que o preço caiu, e o Legolas, que comprei a 2100 reais no fim de 2005, está valendo agora menos de 1400 reais. Fora o que gastei com ele (teclado deu defeito, troquei bateria, coloquei Wi-Fi, aumentei a memória), que ainda encarece e na hora H, não rola.

    Além do mais, não preciso de mais do que ele me oferece. Ele é um Athlon XP-M 1800, 512 Mb de RAM, bateria nova, gravador de CD, etc. Só o HD que é pequeno, 20 Gb... Bem, pensei bem e resolvi continuar com o bom e velho Legolas, não vendê-lo. Fiz mais uma mudança, e tasquei um HD de 120 Gb nele, conforme contei num post anterior. É possível que eu troque o CD combo dele, colocar talvez um gravador de DVD. Assim eu daria uma sobrevida para ele de alguns anos. A economia seria pelo menos de 50%, e a dor-de-cabeça para vendê-lo será minimizada. Sim, claro, um notebook com tela WXGA seria muito legal para brincar com os gDesklets. Mas eu posso viver sem isso.

  3. Quanto ao micro... Bem, os preços estão caindo, com a queda do dólar. Não tem adiantado muito o BC comprar bilhões de dólares no mercado futuro, e já estamos abaixo dos R$ 2, ou seja, já podemos trocar reais em dólares nas lojas de R$ 1,99 e voltar com troco. Hoje o dólar bateu R$ 1,90! Nossa. Em compensação, como vocês viram num post anterior, tive que trocar de placa-mãe. R$ 138 gastos, e como penso em trocar placa-mãe (provavelmente uma Asus M2V), processador (Athlon 64 X2, n sei ainda qual o modelo), memória (1 Gb RAM DDR 2) e placa de vídeo (Radeon, a mais barata que tiver), terei um gasto substancial. Claro, vou pleitear descontos e chorar ofertas por onde eu puder, e depois eu mesmo monto tudo. Mas vai ser um gasto maior do que o esperado. Ah, e preciso arrumar alguém para ficar com o meu monitor, 17" da LG, CRT. O meu próximo monitor será um LCD de 19", widescreen. Os da AOC estão a R$ 740. Aí dá para brincar com os desklets e ver filme widescreen.

É, vamos ver... Só sei que a construção do meu castelo começou essa semana, e dinheiro, a partir de agora virou artigo escasso. Pois se eu conseguir raspar o meu FGTS, eu vou me casar com a roupa do corpo. Mas a casa será própria, não estarei devendo a ninguém. O que é um grande avanço.

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Lembram daquela placa-mãe?

Pois é, liguei hoje para o técnico, ele me falou que a minha Abit KV8-Pro não tem jeito. Ela tem um defeito intermitente, que faz ela parar de funcionar, e ele acha que é algo embaixo do chipset. Nada feito. Maldição, logo quando não podia gastar?

O jeito foi pesquisar no Boadica, procurar uma substituta. Achei Abits, Foxconns e PCChips baratas. Entre essas três, apesar do meu azar com Abit, era a Abit NF8-V, a R$ 138. Só tinha um probleminha: chipset nForce 3. NVidia. E eu não gosto de NVidia...

O jeito foi engolir o orgulho besta (mesmo porque placas com soquete 754 e slots AGP 8X não são lá muito comuns hoje em dia), e ficar com uma placa-mãe nova, por um preço bem em conta. Monta, remonta, arruma... Botão de power não está mais com nada, o jeito é partir para usar o reset. Também, o gabinete tem 6 anos... Não troquei por ser um ATX torre média padrão, então vai ficando.

No momento, estou atualizando o meu Fedora para o 7, que saiu ontem, e depois vou instalar o Foresight Linux, que estranhamente não rodou direito via QEMU... Well, vamos instalar pelo método "antigo" mesmo.

Ainda não testei algumas coisas, mas a maioria está funcionando redondamente.



Ah, uma notícia boa, estive hoje no SESC de Ramos, parece que vamos ter o espaço para a MSXRio ser lá. E possivelmente de graça.

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