30 março 2009

"Spam, lovely Spam, wonderful Spam!"

  Recebi um spam esses dias que me fez rir. Olhei o título, fiquei curioso... Monitores LCD a partir de R$ 240? Bem, vamos lá dar uma olhadela. E as ofertas estão, digamos... Surreais. Coloquei na minha conta do Scribd o PDF, e está aí embaixo. Notem em particular a promoção de alguns itens, os que estão mais à direita:

Gmail - Monitores LCD a Partir de R 239 00

Ou seja, deixa eu ver se entendi bem: eu posso comprar uma câmera digital, levá-la de graça e ainda levar no bolso uma compensação financeira no valor de 60% do valor original da câmera? Numa situação como essa, a ordem é: Compre, não interessa o quê.

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29 março 2009

Hotsync do Palm via wireless no Linux

Hoje cedo, de repente meu bom e (já) velho T|X resolveu resetar pouco depois de espetar um cabo de dados nele. Coisa estranha... Testo outro cabo, mesma coisa. Reseto, na mesma. Ainda experimento resetar o Palm completamente (tinha feito um backup mais cedo), e tudo na mesma. Fiz mais alguns testes... Acho que uma lavada com álcool isopropílico nos contatos do cabo pode resolver, mas tenho medo por não poder remover a bateria. Não, eu não sou entendido em eletrônica, e tenho medo de abrí-lo. E para eu me sentir seguro, precisaria desconectar a bateria dele, para não causar um curto na placa. Logo, depois vou ver com quem entende de eletrônica para fazê-lo.
Já vou no site da Microboards para ver como mandá-lo para reparo, quando lembro de já ter visto gente sincronizando o Palm via rede sem-fio, bluetooth e outros meios, no Linux. Eu uso o J-Pilot como software de sincronização por estar acostumado ao esquema KISS (Keep It Simple, Stupid) do J-Pilot, e por sinceramente não gostar do Evolution e do gnome-pilot como meios para gerenciar o meu Palm. Resolvo procurar, e topo com esse howto aqui, mostrando como sincronizar o Palm com um micro rodando o J-Pilot via wireless. Como tenho um WRT54G aqui (rodando - bem - OpenWRT 8.09), nada como ver como fazer.
O howto é de 2001, logo ele usa um Handspring Visor (palmtop concorrente da Palm que usava o mesmo SO, e foi comprado pela mesma - de lá é que vem os Treo), com uma Springboard (placa de expansão) wireless, e um access point 802.11b (máximo de 11 Mbps). Bem... Estamos em 2009, então muita coisa mudou. O que fiz:
  1. No Palm, entrei no aplicativo HotSync, escolhi a opção "Rede", e cliquei na lista abaixo do botão de sincronização, escolhi a opção "Selecionar PC".
  2. Dali, foi "Avançar" para ele pesquisar a rede e achar micros disponíveis.
  3. O Palm conectou na rede de casa e procurou. No meu caso, só achou um micro, "boromir" (meu servidor). Mas eu queria que ele sincronizasse com o desktop, o "aragorn". Bem, cliquei em "outros".
  4. Lá, coloquei o nome do meu micro, e "avançar", e depois "Ok".
Isso foi no Palm. Nada lá muito difícil, pelo contrário. E no J-Pilot?
  1. Abri o J-Pilot, entrei em "arquivo", e depois "preferências". Poderia ter apertado Control+S, funcionaria também.
  2. Nas preferências, selecionei a aba "configurações", e no campo "Serial Port", coloquei other. Na caixa ao lado, apenas "net:".
  3. Ok, e pronto.
Como funciona? Bem, do mesmo jeito de sempre: Clico no botão de sincronização, na tela. Espero um pouco (eu conto até 3 quando surge a mensagem na tela do Palm), e clico no botão de sincronização do J-Pilot. Bingo, sincronizou perfeitamente! Fiquei surpreso, e fui verificar se tudo estava Ok. Sim, estava. Ou seja, funcionou, e ainda mais fácil do que eu esperava! Enquanto não tenho dinheiro para um Palm Pre (se bem que ele ainda nem saiu por lá), vou me virando com o T|X, que é um ótimo palmtop.

Agora, para usar o Palm como leitor de cartão, dá para espetar o cabo e funcionar. É só abrir o programa apropriado (como o Card Reader), espetar o cabo DEPOIS e rodá-lo logo. Funciona. Depois que finalizar, desabilitar o programa e rapidamente remover o cabo, porque senão, é reset na certa.

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24 março 2009

"Fala Série"... E lá vou eu.

  Alguém aqui conhece o blog "Fala Série", do Vinícius Schiavini? É um blog sobre séries de TV, basicamente trazendo resenhas. Muito bom, por sinal, só que agora a tendência é piorar... Explico: Depois de uma conversa rápida com o Schias, ele aceitou a minha oferta de resenhar algumas séries inglesas, que ninguém viu, só eu (Doctor Who, Red Dwarf, Life on Mars - a inglesa, Torchwood), além de outras que muitos viram (como Seinfeld). E ele topou.
  Logo, o maluco aqui, que tem pouca coisa para fazer da vida, vai pintar lá, começando a resenhar uma série (provavelmente Doctor Who), com um post por semana. Depois a gente vê no que vai dar, e vai aumentando, resenhando duas, ou quem sabe até três... Vamos ver.

22 março 2009

Série "Fotografia e eu" - fotos panorâmicas (lineares)


  Todo mundo já viu uma foto panorâmica. São aquelas fotos que são montadas a partir de várias fotos comuns, e com isso obtemos fotos amplas, com um ângulo de visão maior do que seria possível com as lentes comuns da câmera. Talvez, numa grande angular, ou numa olho-de-peixe, seja viável. Mas é impossível registrar 270 graus com uma foto só.
  Minha câmera tem um modo que facilita para tirar fotos panorâmicas. Basicamente você ajusta como será essa panorâmica (horizontal, vertical, um quadrado ou outro modo que eu não lembro), e a câmera muda o display interno para um modo no qual você tem a facilidade de ver a foto anterior, e assim tentar sobrepor a foto atual com parte da anterior.
  Depois, o que deve ser feito é colocar todas as fotos num programa para que todas as fotos sejam "emendadas". Claro que não é 100% perfeito, algum ajuste "na mão" temos que fazer. Mas eu, enrolado, fui adiando o processo de montar as fotos. Fiz um bocado de coleta de material para fazer fotos panorâmicas desde 2007, mas não tinha parado para providenciar um programa para fazer a montagem.
  Então, um dia desses, resolvi me coçar e procurar um programa para Linux para fazer isso. Lembrei de um artigo que li na Linux Magazine Brasil, sobre fotos panorâmicas. Procurei a revista, fui lá ler... E achei o Hugin. Bem, li rapidamente como funciona, instalei (embora use Qt), e comecei a "emendar" fotos.
  O Hugin tem versões para Windows, Linux e Mac OS X, usa outro programa (o AutoStich), e é um programa fantástico: Permite ajustes de lente para cada uma das fotos, trabalha com pontos de controle (para fazer a emenda), e tem muitos recursos, como otimizador de posição e fotométrico, entre outros ajustes. Alguns tutoriais que foram úteis foram o do prof. Waldeck, da UFSCar, os tutoriais do próprio site do Hugin, e a tradução mal-feita do artigo que saiu no Online Tech Tips.
  Montei então todas as panorâmicas que eu queria realizar. Algumas eu joguei fora (como uma da Lagoa de Saquarema). Outras ficaram bacanas (como uma de quase 360 graus que montei na Red Bull Air Race, em 2007). E algumas ficaram realmente lindas (como as que fiz em Búzios e Saquarema), a ponto da Cláudia querer fazer quadros. Todas essas fotos estão agora, reescaladas (porque são MUITO grandes) no meu álbum do Picasa, e estão acessíveis através desse link aqui.
De Fotos panorâmicas

  Como sempre, todas as fotos são oferecidas segundo uma licença Creative Commons, em específico a Attribution-Share Alike 3.0. Basicamente, você pode copiar, distribuir, exibir as fotos a vontade, e fazer obras derivadas, desde que você dê crédito ao autor original (ou seja, eu), e a sua criação derivada da minha foto siga pela mesma licença. Ah, uso comercial está liberado também, caso alguém descubra algum uso.
  Mas ainda continuava em busca das fotos HDR, que eu resolvi e falo no próximo post da "série".

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13 março 2009

Série "fotografia e eu": Em busca das fotos HDR

A primeira vez que ouvi falar de fotos HDR foi no blog do Rigues, mas confesso que as fotos que ele fez não me empolgaram muito. Mas achei o conceito interessante: HDR é uma técnica onde são feitas várias fotos de uma mesma cena com diferentes velocidades de abertura do obturador. Depois, essas imagens são reunidas e mescladas com um software apropriado, e com isso temos um alargamento do alcance dinâmico da foto. O alcance dinâmico (alto) é a distância entre o ponto mais escuro e o ponto mais claro de uma imagem. Dessa forma é possível obter fotos onde a variação de contraste é preservada. Nesse caso, os tons (escuros e claros) são enfatizados, com riqueza de detalhes. Para representar essas imagens em ambientes com limitada variação de contraste (como telas LCD, CRT, impressoras, etc), é preciso passar por um mapeamento de tons para dar uma limitada nessa variação grande, e assim poder ser algo visível.
E eu com isso? Bem, depois de ter visto fotos como essa aí do lado, me empolguei e resolvi pesquisar uma maneira de fazer fotos HDR com a minha câmera. Afinal, o efeito é fantástico. Só que o Rigues fez as fotos dele controlando manualmente a velocidade de abertura do obturador da câmera dele (na época, uma Sony P-72). Eu, como preguiçoso e adepto de software livre, imaginei que deveria ter uma maneira de fazer isso automaticamente, seja controlando a câmera externamente, ou algum macete, sei lá. Afinal, como é que se fazem fotos de relâmpagos, o fotógrafo não fica lá parado esperando Olhei para o meu netbook, e pensei: "Ora, se eu tiver um programa para controlar a câmera a partir dele, ele faz o papel de mexer nas velocidades, e bate tudo em sequência". Daí, fui pesquisar.

Nessa pesquisa, achei algumas coisas muito interessantes, como:
  • Digital Camera Controls - Esse site tem uma lista IMENSA de programas para controle da câmera digital, além de muita informação. Já foi para o meu del.icio.us.
  • Cam2Com - programa para controlar câmeras da Canon e da Olympus. Muito completo.
  • PSRemote - um programa que controla câmeras da Canon. Também muito completo, incusive com suporte a fotos HDR. Aliás, nessa URL tem outros programas para controlar outros modelos da Canon, até as DSLR bem sofisticadas (e caras).
  • Nikon Camera Control Pro - O programa da Nikon para controlar as câmeras dela.
  • PhotoPC - Um programa que controla várias câmeras, preferencialmente as que tem chipset Fujitsu. Existem modelos da Agfa, Epson, Olympus, Sanyo e Nikon com esse chipset.
Só que não achei muitas opções para Linux, quase tudo para Windows. Até que tive um estalo, e fui ver o gphoto2. Ele controla! Dá para passar vários comandos (tudo linha de comando) para a câmera, a partir dele, e fiz algumas experiências com ele. Bem, dá para automatizar, nada que um shell script não resolva. Só que descobri outra maneira de fazer isso com a câmera, e essa eu falo num próximo post da série.


Se gostou, é só procurar, na internet tem milhares de fotos HDR. No Flickr, por exemplo, tem vários grupos sobre HDR. Divirtam-se!



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