28 abril 2004

De Volta Para o Futuro

Um sujeito está vendendo no eBay um DeLorean exatamente igual ao carro do filme De Volta Para o Futuro. O sujeito montou o carro todo nos mínimos detalhes, desde o capacitor de fluxo (que acende) até a alavanca que dispara a unidade para viajar no tempo. O painel tem os circuitos e os mostradores, até as mensagens escritas no equipamento. Tá nos mínimos detalhes, e a última olhada estava em US$ 21 mil (uns R$ 58 mil). Clique aqui para ver, que eu não vou falar mais, só vendo.

E eu pensei que eu tinha ouvido de tudo...

Acabei de voltar do almoço e uma colega de trabalho comentou que o gato dela, antes de ser apresentado ao canteirinho com terra para fazer as necessidades, satisfazia as suas necessidades na panela de pressão dela.

Nota mental: Lembrem-me de nunca comer feijoada na casa dela.

26 abril 2004

Volta de Friburgo

Voltei, povo, e com algumas novidades e indicações para quem quiser ir. Como estou cheio de coisas para fazer aqui, vou escrever em tópicos que fica mais fácil:

O Hotel Primus, onde ficamos, não é grandes coisas. No site parece um hotel imenso, confortável, chique, etc. Mas é um hotel pequeno e com um terreno menor ainda. Os funcionários são simpáticos e o café da manhã é legal, mas achei o hotel aquém das expectativas, com preço maior do que a média (quartos um pouco pequenos também). Ele é bem localizado, está no centro de Friburgo, mas fica no alto de uma ladeira. Logo, o jeito é ir e voltar de carro.

Muitas churrascarias, comemos na sexta-feira numa que não agradou muito. Mas as outras opções de alimentação foram melhores (falo mais abaixo).

O passeio no teleférico é ótimo. Por R$ 10 temos um passeio muito bacana, subindo morro acima (2 estágios), onde dá para ter uma vista linda de toda a cidade e dos arredores (Friburgo fica num vale). Uma excelente desculpa para abraçar a namorada. Ainda dá para comprar uns licores lá em cima (3 garrafinhas por R$ 10), todos muito saborosos, com um teor de álcool muito baixo.

O Jardim do Nego é uma surpresa agradável: Um escultor (o Nego) desenvolveu uma técnica de escultura em terra, o que permite, depois de um longo tempo (2 anos) para nascimento do musgo e assim firmar a escultura. Tem um bebê com vários metros de comprimento, elefantes, um presépio, etc. Muito legal, depois vou postar umas fotos aqui do local.

A Queijaria Escola é outra surpresa agradável. Lá temos:

  1. Um museu de animais taxidermados, ouseja: empalhados (com o próprio dono do museu demonstrando e apresentando tudo - desde pinguins até um leão, passando por passarinhos e mamíferos);
  2. Um museu da colonização suíça no Brasil (Sabia que a Suíça estava na m* no início do século XIX? Nem eu);
  3. Um galpão com artesanatos da região à venda;
  4. Uma fábrica de chocolate;
  5. Um restaurante com preços muito bons (um sanduíche de frios - com uns 5 tipos de queijo fora presunto e salaminho a R$ 3,50);
  6. A Queijaria pripriamente dita.

O restaurante Chez Gigi foi onde comemos fondue. Comida boa, preço bom (fondue de carne ou queijo a R$ 38 com direito a um fondue de chocolate incluído no preço - Você não come fondue no Rio por menos do que R$ 60), local aprazível, música suave e discreta, local aconchegante. E 17 prêmios do guia Quatro Rodas de Turismo na porta...

Queríamos ter ido a mais lugares, mas não pudemos ir por causa da chuva. O passeio foi ótimo. Descansamos, conversamos, namoramos, conhecemos muita coisa e tiramos muitas fotos (82 na câmera digital, fora as que ela me fez apagar). Valeu muuuuito o passeio, depois eu posto umas.

Resenha minha de livro - "O Guia do Mochileiro das Galáxias"


Bem, eu comentei aqui no meu blog (sei lá qual o post) sobre o lançamento em português desse livro, e que eu iria comprar e ler. Bem, comprei, o preço estava ótimo (R$ 19,90), li-o todo em uns 4, 5 dias. Tenho alguma experiência com literatura inglesa (estudei inglês na Cultura Inglesa, 9 anos ralando), e sei como é o senso de humor inglês: Ferino, sutil, seco, irônico.

Falei isso antes p/ dizer que não achei o livro lá grandes coisas. Talvez por ser o volume 1 (a Sextante diz q vai lançar os outros 3), e achar com isso que faltou alguma coisa, achei o livro abaixo do que esperava. Muito foi falado sobre a obra do Douglas Adams, talvez eu esperasse mais. Bem, tem momentos sensacionais, como a destruição da Terra, e algumas revelações bem curiosas (somos a 3a raça mais inteligente sobre o planeta, e não a 1a), e uns personagens hilários. Alguns são idiotas demais, outros são sem graça demais, pelo menos um ou outro está na medida certa. Tem umas tiradas que você claramente nota que foram chupadas para outras séries de ficção científica (além do hiperespaço). A propósito, o Marvin (o robô) me lembra muito um amigo MSXzeiro (quem conhece aquele fudeba e leu o livro vai concordar comigo), q tem uma personalidade bem parecida com a do robô da nave Golden Heart (ou coisa parecida).

Em resumo, o livro é bom e divertido mas não é maravilhoso como disseram que era. Se alguém quiser ver uma resenha mais completa sobre a obra do DNA (Douglas Noel Adams), clique aqui.

P.S.: A Cátia reclamou que eu escrevo muito na 3a pessoa, diz q isso quer dizer alguma coisa esquisita, sei lá. Então tá bom, daqui por diante não será "review do Ricardo", mas "resenha meu (minha)". Afinal, sou brasileiro e falo português por aqui, é resenha e não review.

22 abril 2004

Viagem

Povo, estou indo para Nova Friburgo, vou passar 2 dias por lá, dando uma olhada na cidade, essas coisas... Cátia vai comigo. Logo, depois, na volta tem mais fotos curiosas para entrarem. Se der tempo ainda hoje, algumas eu disponibilizo para vocês verem. Senão, até domingo.

19 abril 2004

Anime com a Cátia

Um dia desses tomei coragem e convidei a Cátia a assistir um desenho animado japonês. Como eu sei que ela não é fã de ficção científica (ao contrário de mim, que a-do-ro), resolvi escolher bem os animes.

O primeiro foi Metropolis, baseado na obra do Osamu Tezuka. Embora tenha feito o VCD, acabei comprando o DVD em São Paulo (duplo) e convidei-a a assistir. O anime é lindo, o cuidado no traço, na pintura, no CGI inserido... Faz dele ser visualmente lindo. A história é muito interessante, com direito ao traço copiado do Tezuka nos personagens, e os traços de personalidade típicos dele bem definidos, incluindo um final 'não-tão-feliz-como-gostaríamos-que-fosse'. Em resumo: Poderoso. Ela gostou muito.

A segunda "investida" foi Mononoke Hime, do Miyazaki. Todos os desenhos do "Walt Disney japonês" valem a pena, mesmo o Grave of the Fireflies, que é muito triste (tá, não é dele, é do Studio Gihbli, que pertence a ele), ou "Sen to Chihiro no Kamikakushi" (A Viagem de Chiriro), que levou um Oscar de melhor animação e ficou muito falado. Todos são pelo menos ótimos. Nesse, a imagem também é linda, a história, centrada na Idade Média japonesa, e mostra o conflito floresta-humano de uma forma curiosíssima, mas tocante até. Muito bom também. E esse a Cátia gostou tanto que me ligou ainda há pouco perguntando-me no que o Shishi-Gami se transformou quando cortaram-lhe a cabeça (num Didarabocchi, eu fui procurar na Net). Ela ficou curiosíssima para ver o final, visto que demoramos para ver o 2o. VCD, com a 2a parte.

Daqui a pouco eu arrisco um shoujo anime (ela ficou curiosa com Love Hina) e quem sabe, ela acaba gostando de anime também? Nunca se sabe. Mas só dela ter sentado, assistido e gostado, eu fiquei todo contente.

Ah, se alguém tiver coragem, aqui está uma caixa com 4 DVDs com a maior parte (senão tudo) produzido pelo Studio Gihbli. O preço tá bom, tem a maior cara de material não-autorizado prensado em Hong Kong (pirata). São 4 DVDs com tudo do Miyazaki, é um caso a se pensar.

18 abril 2004

Filosofações minhas - consertar computador dos outros

Um amigo meu tá com o Windows dele dando problema (lugar-comum isso, né?) e quer que eu vá na casa dele "quebrar um galho" e resolver os problemas do micro dele. Normalmente, isso quer dizer formatar o HD e reinstalar tudo (Windows, Office, ICQ, e todos os penduricalhos da vida moderna). Coisa que leva tempo, e é um trabalho daqueles. E não quer pagar pelo serviço, ou quer pagar por escambo (traduzir um texto para mim, me dar um livro dele, etc).

Daí eu fico pensando... Se uma pessoa tem um carro e ele desse problema e você pedisse a um mecânico, amigo seu, p/ consertar, ele consertaria e você pagaria o serviço. Se você tivesse um técnico de eletrônica por perto e seu videocassete pifa, esse técnico consertaria, trocaria a peça e você pagaria o serviço dele.

Agora, por que com informática as pessoas acham q a gente tem q fazer por caridade? Será que é 'senso comum' de que "mexer c/ computador é fácil"? As pessoas acham que a gente tem que sair do nosso conforto, no nosso dia de folga, para ir até a casa dele, resolver todos os problemas do computador dele e o pagamento é um caloroso aperto de mão e um "obrigado". Que abuso! Por que será que o profissional de informática não é levado a sério nesse momento? As pessoas acham que a gente faz isso por diversão?

Eu sempre indico um amigo meu, conhecido de alguns que visitam meu blog, o Márcio Lima. O Márcio é um sujeito de confiança, um profissional de mão cheia, tem saco para resolver problema de Windows, e tá precisando de trabalho. E como eu não tenho saco de fazer isso nem tõ precisando de dinheiro desesperadamente, indico ele. Todos os quais ele prestou serviço ficaram satisfeitos com o trabalho dele, embora um amigo meu chorou tanto pedindo desconto que ele virou e disse: "Desse jeito eu vou ter que pagar para trabalhar, bolas" (ele trocou um drive e esse amigo meu queria desconto no drive).

É nessas horas que eu desejo ardentemente essa camisa da Thinkgeek, que está aí embaixo:


Tradução: Não, eu não vou consertar o seu computador

17 abril 2004

Imagens de coisas esquisitas

Um guarda-chuva iluminado.

Bush e a Nike.

Os X-Babies! Isso é que dá existirem fotologs...

Consumismo desenfreado?

Hoje fui ao Shopping Nova América, para sentar com um amigo (o Nataniel) para conversarmos sobre algumas coisas relativas à ABU, eventos, etc. Cheguei, ele estava na seção de CDs e DVDs das Lojas Americanas, para variar, fuçando. Lá fui eu também. Acabei comprando 5 DVDs.

A promoção é interessante: R$ 36 por 2 DVDs. Peguei alguns filmes q eu gosto: Quebra de Sigilo, U. S. Marshalls, Fogo Contra Fogo, A Identidade Bourne (versão com o Matt Damon) e O Dia do Chacal (versão original, não aquela esquisita com o Bruce WIllis). Depois sentamo-nos, conversamos, fomos na Livraria Nobel, onde comprei O Guia do Mochileiro das Galáxias por R$ 19,90 (excelente preço). Por último, passei no jornaleiro onde deixei R$ 39, para pegar alguns quadrinhos que eu compro (inclusive As Obras Completas de Carl Barks vol. 2). Sim, torrei uma grana nesse sábado. Agora é voltar para uma vida franciscana. É o jeito. ;-)

16 abril 2004

Dizem que o Rio de Janeiro está sitiado...

... mas eu não estou vendo isso tudo. Eu trabalho perto de uma comunidade "favelada" (CEI de Quintino - Morro do Fubá); trabalho numa unidade da UniverCidade (Madureira) que é cercada por três morros; e mais ou menos perto de casa tem um morro (o Morro do Piolho - pode rir) que voltou a ter tráfico recentemente (a polícia tinha matado todo mundo e ninguém voltou para pegar os espólios - até agora). Em resumo: Minha vida não parou quando aconteceu isso tudo na Favela da Rocinha. Continuei trabalhando, chegando tarde em casa e fazendo um monte de coisas que sempre fiz. Diferente de setembro de 2002, quando tivemos aquela confusão que o Fernandinho Beira-Mar aprontou, e nunca odiei tanto um traficante como aquele dia, onde vi aquela confusão toda afetar toda uma cidade. Maldito seja.

Mas a imprensa vende a mensagem que o Rio de Janeiro está sitiado. Olha, eu vou ser sincero: Não voto na Rosinha, não sou partidário do Garotinho, mas tenho visto muito mais a polícia nas ruas ultimamente. Outro dia, voltando de São Gonçalo (fazendo um percurso de 40 km, pegando várias vias expressas) de noite, e passei por 3 blitzes (é assim, blitzes?) da polícia. Não fui parado, devo ter cara de sujeito honesto... Mas tenho sentido que o Rio está menos violento do que estava. Se eu estou certo, só a estatística dirá.

A propósito, mataram 6 em 4 dias e todo mundo diz q o Rio de Janeiro vive uma guerra civil. E em São Paulo, que mataram 10 num dia só? Está acontecendo o que lá, uma barbárie? A imprensa realmente, é parcial e é repougnante. Falando nisso, ouvi o Subsecretário de Segurança ainda há pouco falando... Gostei de saber que a polícia tem acesso ao armamento q pertencia ao tráfico (inclusive coletes à prova de bala feitos de cerâmica), que vão indiciar todos que atiraram pedras na imprensa por ocasião do enterr odo Lulu no São João Batista, e que a polícia está realmente empenhada em pegar esse outro, o Dudu (aliás, cada apelido de traficante... Esse apelido é no mínimo curioso).


P.S.:Mas tinham que enterrar esse traficante, o tal do Lulu, logo com a camisa do Botafogo F. C., o meu time?

13 abril 2004

Comic Review do Ricardo - Melhores do Mundo

Peguei para ler, um amigo me passou como parte do pagamento de uma dívida (aliás, como quase sempre ocorre com ele). É uma minissérie em 3 números, trabalho do Dave GIbbons (desenhista do Watchmen) c/ Karl Kesel desenhando...

A idéia é fazer um traço parecido c/ os "velhos tempos", a Era de Ouro dos quadrinhos. Logo, o Batman parece o morcego dos anos 40, assim como o escoteiro azul (Super-Homem). A história junta os 2, um vai parar na cidade do outro, e colocam os 2 maiores adversários dos 2 em evidência (Lex Luthor e o Coringa). A história centra foco num orfanato num recanto chamado Midway ("Meio do caminho") entre as 2 cidades, onde todos se encontram (Lois Lane, Perry White, comissário Gordon, Barbara Gordon, Clark Kent, Alfred Pennyworth, Bruce Wayne, etc) numa festa...

A história é simplesmente péssima, muito fraca. O Batman trabalha JUNTO com os bombeiros e a polícia (tirando aquela "mística" de lenda urbana do morcegão), em dia claro (hein?!) inclusive. Perry White conviveu na infância c/ Lex Luthor, q tem uma mão mecânica (hahn?) e era órfão (o Curinga insinua q ele matou os próprios pais p/ ficar c/ o dinheiro do seguro), tem o lance do orfanato q fica solto no meio da história (afinal, p/ q serve aquele negócio dentro da história?), os vilões aparecem mais que os mocinhos... Enfim, um fracasso só. Não compre, não vale a pena. Se você ver num sebo (é de 1991), ignore, não perca seu tempo. Eu tô pensando em dar o meu p/ vender como papel velho mesmo...

09 abril 2004

Case mods realmente esquisitos

Eu sempre achei legal o pessoal que faz case-mod e monta um computador dentro de algo diferente. Tem o Applefritter, em cuja seção Hacks tem de tudo, Macintoshes em gabinetes de madeira, montados dentro de aspiradores de pó, iMacs com com luz neon, de tudo. Agora, esse outro site tem uns case mods muito loucos feitos com PC: Envador.com. Tem PC montado em gabinete de PVC, numa churrasqueira, privada, etc. Vale a pena para ver e rir.

Até que a idéia é boa...

Você está com aquela fome, na frente do computador, e bate a maior preguiça de se levantar e preparar algo. Ou mesmo não dá para sair. O que fazer?


Um mini-forno!

Sim, um mini-forno (o PC EZ-Bake Owen) que você coloca na baia de 5 1/4" do seu micro, controla o seu funcionamento através de um programa (o PC EZ-Cook, código aberto) para assar bolinhos e coisas legais para comer na frente do computador. Legal, né? US$ 29,99.

Pena que é o primeiro de abril da ThinkGeek.

Última antes de dormir

Eu preciso disso, relançaram "O Guia do Mochileiro das Galáxias" em português, pela Editora Sextante. Eu preciso comprar esse livro.

Mais umas URLs

  • Faça sua própria roupa do filme Tron: Vocês lembram do filme Tron? Eu particularmente gosto muito dele - droga, ainda não comprei o DVD dele. Pois é, o sujeito da URL acima fez uma roupa exatamente igual à do filme, inclusive brilhando no escuro. Legal, não? Eu não iria vestir uma dessas, mas achei bem interessante. E aqui vai inclusive um link para um site de fãs, bem completo.
  • DashPC: Computadores a bordo de carros é algo que está começando a aparecer... Esse site fala desse tipo de eletrônica embarcada, como computadores dotados de GPS, players de multimídia (DVD, MP3, CDs, rádio, etc), navegação, diagnóstico do carro, entre outras coisas. Muito mais do que espetar um PS One num LCD e num acendedor de cigarros para jogar enquanto dirige.
  • Simulador de Impactos de Asteróides: Quando eu me associar ao Grande Ditador do Universo (aka meu amigo Nehemias) e ele conquistar a Terra, a gente pretende ameaçar os governos mundiais com um asteróide a ser jogado nesse planetinha azul simpático aqui. Mas para saber o tamanho da pedra que a gente vai ter que tirar do cinturão que fica entre Marte e Júpiter, poderemos usar esse programa desenvolvido na Universidade do Arizona para fazer os cálculos e saber o que fazer. Legal, não? Use isso para ameaçar seu professor de Cálculo, jogando um na casa dele. Ou na faculdade, sei lá.
  • PDTP: Imagine um cruzamento do protocolo FTP com algo como o BitTorrent. É essa a idéia do PDTP. Seria ótimo para atualizações de máquinas via Internet, por exemplo.

Fui, gente, estou sendo torturado com samba-enredo de péssima qualidade (mas todos o são!) no vizinho e vou ver algo na TV, chega de computador hoje. Foram + de 700 emails lidos...

08 abril 2004

Algumas URLs legais

  • Aqui tem um link pro GEM, o ambiente gráfico feito pela Digital em 1985 e que caiu no esquecimento devido àquele outro ambiente que vocês usam (eu não, uso esse aqui. Ele era primário mas era simpático, rodava em Amstrads, PCs da Tandy e no Atari ST. Iniciou-se um desenvolvimento de uma versão free, o OpenGEM. Parece interessante para computadores de baixa capacidade.
  • Falando em computadores de baixa capacidade, vocês querem ver como o Google começou? Cliquem nesse link aqui. Tem case de HD feito com Lego, tem PowerPC dos antigos... Ele começou como um projeto na Universidade de Stanford. Hoje em dia virou verbo, to google.
  • Aqui tem uma mochila que é um nó retransmissor de rede wireless (ou seja, a mochila é a base da rede), para quem quer montar sua redinha sem fios em qualquer lugar.
  • A história dos processadores PowerPC, segundo a IBM, um dos pais da criança (os outros eram a e a Apple).
  • Falando em Apple, esse é para o Rigues ficar doido: anúncio do PowerPod. Pelo que vi, é uma extensão do iPod, sendo que esse filma, tem tela com resolução para ver imagens, dá para armazenar até 100 filmes e vai custar no meio do ano. Pena que é primeiro de abril...
  • Falando em 1/4, parece mas não é: Em Israel, um grupo de israelenses desocupados fez transmissão de pacotes TCP via pombos-correio. Sim, eu tinha visto num 1/4 no passado, mas um grupo de noruegueses fizeram. Agora esse aqui foi pior, pois foi todo documentado, desde o SO (Linux, naturalmente) até todo o procedimento dos pombos, etc. Transmitiram (multiplexação?) quase 4 Gb de dados (eram 3 pombos!). Cômico.

    Depois coloco mais umas...

05 abril 2004

Link do post anterior, clique aqui para ler a notícia.

Não, não é imaginação

Sim, é um triciclo com rodas quadradas. O segredo, segundo o matemático (e desocupado) que o fez, é a estrada por onde ela trafega. Talvez com as ruas do Brasil...

Coisas doidas de leilões online

A última é que estão vendendo uma das máquinas usadas para a escavação do Eurotúnel, aquele túnel sob o Canal da Mancha, ligando França à Inglaterra. É sério, tá no eBay inglês. Taqui o link, vai ver. São 580 toneladas, Ah, tá só em 5 milhões de libras, o que dá em reais um total de R$ 26.197.426,02. Alguém quer?

Vou fazer isso lá em casa!

Um sujeito, chamado Mohammed Bah Abba (credo) inventou na Nigéria um refrigerador natural. O link para a história tá aqui, mas a idéia é simples:

  • Toma-se 2 potes, e coloca-se um dentro do outro.
  • Coloca o que quer se refrigerar no pote menor.
  • Preenche o espaço entre eles com areia molhada.
  • Cobre com um pano úmido.

Quando a areia e o pano secar, a água evaporará e levará o calor de lá. Logo, frutas que só poderiam aguentar 3 dias sem apodrecer, agora aguentam até 3 semanas. Genial, não? E o sujeito foi premiado pela idéia. Legal.

04 abril 2004

Sonic?

Sacam só esse sujeito fantasiado de Sonic... CrEdO

GNV

Se alguém quiser saber alguma informação sobre Gás Natural Veicular, achei esse link aqui sobre o assunto. Pode ser-lhes útil.

Crente dando mole, dá nisso aí

Também, né... Provocaram a ira do povo. E o povo tem razão.

02 abril 2004

O protetor de tela mais famoso de todos os tempos

Todo mundo que tem pelo menos 8, 9 anos de informática já viu o protetor de tela do náufrago, o Johnny Castaway Screensaver. Ele é uma história de um sujeito querendo fugir da ilha. Ocorrem 1001 histórias curiosas com o sujeito, e quem já viu lembra dele.

Pois então, portaram-no para Windows 9x (antigamente era só para Win 3.11), se quiser dá para fazer download aqui.

Pior é que tem inclusive site de fã, táqui o link para quem quiser ver. E para matar as saudades, aqui embaixo vai uma imagem:


Nosso "herói"

01 abril 2004

Chernobyl, 18 anos depois

Peguei esse link no br101.org, o diário de um jornalista independente (o cara parece q tá desempregado, acho). É a viagem de uma russa (moradora de Kiev) com sua motocicleta pela região onde, em 26 de abril de 1986, vazou material radioativo da usina nuclear da região. Vale a pena a olhada, principalmente as cidades-fantasma que se formaram na região. Vale ressaltar a cidade mais próxima da usina (4 km ao norte, 50.000 habitantes), as fotos são chocantes. Ficou tudo como estava, a cidade é de um silêncio sepulcral (dizem que as pessoas que visitam - com guias turísticos não aguentam o silêncio), e 18 anos depois, a radiação ainda é muito alta. Dá pena ver que as pessoas tiveram que largar literalmente TUDO para trás, e refazer a vida longe dali.

Isso me faz pensar: Vale a pena ainda investir em fissão nuclear como forma de geração de energia? Meus padrinhos moraram em Praia Brava, uma das vilas residenciais da usina de Angra I (2 km da usina). Cheguei a ir lá umas vezes... Em outro post eu comento como era lá, mas o que é relevante é que, vez por outra, haviam exercícios, sirenes tocando à noite, e lá-vamos-nós-correndo-para-os-pontos-de-encontro, e por aí vai. Definitivamente não era fácil.

Mais da Veja

Leiam essa do Observatório da Imprensa, o link tá aqui. Essa é do atentado de Madri.

A propósito, tenho que visitar mais o primeiro link, por mais que o Alberto Dines seja irascivo. :-)

Essa é para eu não esquecer porque eu odeio a Veja

A verdade sobre o crime de Veja *

(Maio de 2000)

Talvez o fato de trabalhar para a empresa que se acusa me faça cúmplice. No entanto, algum lampejo de honestidade me ilumina a razão e, por isso, vos narro o que sei. Há anos vivo os melindres da profissão e da filiação ao império Abril. É pena que o colega Mário Sérgio [Mario Sergio Conti foi diretor de redação da revista Veja entre 1991 e 1997 e é autor de Notícias do Planalto - A imprensa e Fernando Collor, Companhia das Letras, São Paulo, 1999] tenha contado tão pouco do que lá se passa. É pena que tenha omitido detalhes importantes das trapaças arquitetadas pelos arrogantes senhores do resumo semanal. A revelação de tais fatos certamente macularia sua já arranhada reputação. Mas se a disputa se dá no campo da falta de ética, é certo que será superado pelos senhores Tales Alvarenga e Eurípedes Alcântara. [Tales Alvarenga é o atual diretor de redação de Veja e Eurípedes Alcântara é o seu redator chefe]

De Mário Sérgio Conti tudo se pode dizer. Que é bruto com as mulheres, que fuma demais e que obriga seus subordinados a coletar argumentos para justificar falsidades. Dos outros dois, pode-se esperar ainda empáfia e ignorância. O primeiro é capaz de recorrer ao Dedoc [Departamento de Documentação da Editora Abril] para descobrir se Vinícius de Moraes está vivo ou morto. O segundo, dublê de cientista e Don Juan da casa, é capaz de fundir boi e tomate numa fantástica e exclusiva descoberta [Barriga histórica de Veja, baseada em falsa matéria científica que "demonstrava" a possibilidade de fusão genética de animais com vegetais. A matéria, copiada de uma revista estrangeira, havia sido publicada como brincadeira de 1º de abril.]. Diagnóstico: a arrogância é tanta que não lhes cabe mais perder tempo com a aquisição de conhecimento.

O garoto de recados da Camorra editorial é o sr. Eduardo Oinegue [Eduardo Oinegue é um dos cinco editores executivos]. Veja bem: Oinegue ao contrário quer dizer Eugênio. O que significaria a eugenia para o império dos Civita? Oinegue foi criado no laboratório da casa. Nunca trabalhou em qualquer outro órgão de imprensa. Saiu diretamente dos bancos escolares para Veja. Mantinha os contatos sujos com Cláudio Humberto [Cláudio Humberto Rosa Silva foi o porta-voz do presidente Fernando Collor], no ínicio da década. Hoje, chafurda na lama das matérias plantadas, dos panfletos encomendados pelo governo.

No dia 2 de maio, Alvarenga recebe um telefonema do "chefe supremo". O "filho do pato", alguém diz. Não, a secretária é quem lhe passa a senha. É do "mata-ratos", diz [Ministro Angelo Andrea Matarazzo, chefe da Secretaria-Geral de Comunicação de Governo da Presidência da República]. O diretor de redação está distante da sede naquele momento. O contato, no entanto, é feito rapidamente. Um homem de confiança do presidente Fernando Henrique Cardoso pede uma contrapartida. Afinal, a revista teria "batido" indiretamente no governo ao espicaçar a festa dos 500 anos. Alvarenga defende-se. Segundo ele, a revista "livrou a barra do governo" ao insistir na teoria "Dinamarca". Trata-se da informação de que o governo deu tantas Dinamarcas aos índios e beneficiou um mar de famílias com novas doações de terra. O diretor afirma que o governo saiu "limpinho" da história e que sobrou mesmo só para o "paranaense", numa referência ao ex-ministro Greca [Ex-ministro do Esporte e Turismo Rafael Valdomiro Greca de Macedo, coordenador dos festejos oficiais dos 500 anos].

Do outro lado da linha, o senhor Matarazzo pede novamente uma contrapartida. Alvarenga lembra que já se produz uma matéria sobre o MST, mas que não sabe quando será publicada. "Agora", diz o emissário governista, afirmando que "tudo já está acertado com o dono". Alvarenga ri e pergunta se há qualquer encomenda. "Bota aí esse negócio da Dinamarca. É um país titica, mas dá impressão boa" [O trecho publicado, na página 47, ficou assim: "Depois de receber 22 milhões de hectares de terra, área equivalente a cinco Dinamarcas, o MST acrescentou um item novo ao seu tradicional discurso. Agora, a tônica das reivindicações dos sem-terra deixou de ser a distribuição de terras e passou a ser distribuição do dinheiro público - daí a invasão dos prédios do Ministério da Fazenda e da sede do BNDES, no Rio de Janeiro"]. Alvarenga dialoga com Alcântara e decidem convocar "Oinegue-boy" para executar o serviço sujo.

Começa rapidamente a operação. Durante a semana, Oinegue repreende duramente um repórter que não estaria "cooperando" para rechear o trabalho contra o MST. Discute-se a capa. Dois ou três editores executivos oferecem sugestões. Oinegue fala em "baderna", palavra sempre utilizada para desqualificar adversários de Veja. Os iluminados do semanário não sabem, mas "baderna" era termo freqüentemente utilizado pelo sociólogo Oliveira Viana e pelo pensador católico Jackson Figueiredo, ideólogos do Integralismo, movimento de inspiração nazi-fascista da década de 30. Usavam-no para caracterizar a "anarquia liberal". Decidem que "tática" é palavra importante na chamada "porque lembra futebol e fala fundo ao espírito brasileiro".

Alguém cita uma matéria sobre a Coréia do Norte. Oinegue manda utilizar os termos "Coréia Comunista" e "morta de fome". A revista precisa reforçar subliminarmente a mensagem contra o MST. Escolhe-se uma foto de agricultores para ilustrar a matéria. A legenda é "agricultura fracassada e crianças subnutridas: o país mais isolado". Num telefonema à redação, Alcântara sugere o uso da palavra "fracasso e fracassado". "Dá sempre certo. A Globo não cansa de usar o termo para avacalhar com greves gerais. Desmobiliza os caras e fode tudo".

A baixaria continua. Nova reunião é marcada entre os chefes. Uma repórter participa. A idéia é pintar o "vilão" da história. Não existe fantasma sem cara. Stedile é o preferido. Alguém sugere colocá-lo no "corpo de Guevara", outro sugere o corpo do cangaceiro Corisco. Resolvem, por fim, realizar uma montagem em que o líder do MST aparece com uma pistola na mão. É um suposto James Bond do mal. Alguém alega que "pode dar processo". "O dr. Civita [Roberto Civita, presidente e editor de Veja] diz que pode mandar bala", afirma Alvarenga. O chefe da arte morre de rir ao ver o resultado. "Ficou bem bandido mesmo". Na página anterior, o compenetrado Fernando Henrique Cardoso aparece em foto de gabinete. Sério, parece zelar pela segurança dos brasileiros.

Pede-se a um repórter que ouça vozes da condenação. "Ouve lá o Celso Bastos [Celso Bastos é professor de Direito Constitucional em São Paulo]. Pra tacar pau na esquerda ele é ótimo, e sempre atende". O clima na redação não é dos melhores. Arranja-se uma foto da Folha Imagem, com um suposto sem-terra chutando uma porta. A matéria vai sendo escrita e reescrita. Há uma frase encomendada, introduzida de última hora: "(Cria-se) assim um mundo em que o MST desempenha o papel do Bem, num cenário maniqueísta em que o governo FHC é o Mal".

Dois repórteres são muito elogiados pelo editor executivo pelo empenho. Um deles afirma que o termo "baderna" caiu muito bem na história. É uma pena que não tenha se divertido antes. Baderna é o nome de uma dançarina que despertou paixões em sua passagem pelo Rio, em 1851. Os rapazes da época faziam ruído durante suas apresentações. Baderna, doce baderna. Dizem que era linda.


* Esta carta, redigida por um funcionário da Editora Abril que prefere se manter anônimo, por razões óbvias, circulou na Internet em maio de 2000.