09 janeiro 2010

"Perdi, só não esculacha!"

Lembram que eu falava que estava relutante em criar uma conta no Twitter? Pois então, resolvi ceder e abri uma conta. Aliás, eu mexo com 4 contas:
  • A minha, pessoal (rjpinheiro).
  • A do podcast (retrocomputaria).
  • A do grupo MSXRio (msxrio)
  • A da sala da rede (sala_rede_eter).
Explicando...
  1. A pessoal dispensa comentários, mas coloquei um cliente Twitter no celular, para facilitar os posts.
  2. Sobre o podcast, eu falo depois - estou devendo, eu sei.
  3. A do grupo está parada. :-(
  4. A da sala da rede é a mais legal: Segui essa dica aqui, criei uma conta, instalei um script Perl, liguei o motion... E pronto, recebo via Tuíter alertas caso alguém entre na sala da rede. Já peguei um movimento suspeito, esses dias. Agora, não preciso logar no trabalho para ver isso, só ver se há algum alerta.
Quanto ao motion, ele é uma solução fantasticamente simples para monitoramento: Ele filma constantemente um local, como por exemplo uma porta. Ele tem até um servidor HTTP bem básico que dá a chance da gente ver a cena em tempo real, e com câmeras motorizadas, pode até controlá-las. Mas o pulo do gato é que ele só grava se ele detectar algum movimento - uma variação do padrão da cena, como por exemplo, uma porta sendo aberta. Claro, a sensibilidade deve ser calibrada, pois qualquer variação de luz pode dispará-lo. Mas funciona que é uma maravilha! Dá até para gerar vídeos em FLV com ele.

Voltando ao Twitter, vou tentar dar um uso digno à minha conta, falando algo que seja minimamente relevante.

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02 janeiro 2010

E como voltamos da Costa Verde?

Como todos estão vendo, Angra dos Reis foi arrasada pela chuva: na Ilha Grande, um deslizamento matou dezenas de pessoas. Na cidade, outro deslizamento também matou outro tanto, e falam já em 50 ou mais vítimas. Assustador. Conforme eu relatei num post anterior, choveu no dia 30, 31 todo e ainda um pouco no dia 1/1. Não foi uma chuva fortíssima, mas foi constante e intensa. E com isso, ficamos ilhados no bairro do Perequê, onde minha cunhada e seu esposo moram.
Dia 31 ficamos dentro de casa o dia todo, o que é chato: Nada para fazer. Eu arrumei o que fazer, e tive atividade para todo o dia - edição de áudio, depois eu explico por quê. Mas queríamos passear, e a chuva impediu. Amanheceu o dia 1, compramos pão, café, televisão... E a água acabou. Que ironia, choveu tanto, e agora sem água na casa. Parece que as barragens foram fechadas, para não entupir as tubulações com folhas, barro e galhos. De qualquer forma, acabou a água e isso acaba deixando qualquer um mais desconfortável. Vamos tentar passear numa praia, já que o passeio de escuna já tinha ido para o saco. Na saída do bairro para a rodovia (BR-101), tudo alagado: A 3 quarteirões da casa da minha cunhada, a água estava chegando a meio metro, batendo no meio da porta de um Fusca, e bicicletas aro 26 com água no meio da roda. Sim, pegaram botes para tirar pessoas de casas alagadas naquele trecho.
Logo, mais um dia perdido, e conversei com a Cláudia sobre antecipar a volta para casa (ao invés de sábado de manhã, sexta de tarde), e depois, no meio do mês, a gente volta e passa um final de semana e faz os passeios que não conseguimos fazer. Ela relutou, mas topou. Arrumamos tudo, despedimo-nos, mas antes o esposo da minha cunhada foi ver qual era a saída para a rodovia com menos água. Ele fez algumas fotos (que infelizmente não fiz cópia), me indicou o caminho, e dali fomos embora.
Segui em frente, virei à direita 2 quarteirões depois... E lá vem água, no meio do pneu do carro. Respirei fundo, acelerei o motor... E enfiei o meu 306 na água. Como disse à Cláudia: "Eu nunca fiquei preso numa enchente, e essa não será a primeira!" Passamos rápido, mas com água batendo no fundo, aproveitando as ondas que os carros da frente faziam, e dei graças a Deus pela ponta do escapamento do meu carro ser virado para baixo (nota mental: no próximo carro, colocar uma ponteira direcionando para baixo). Passei um quebra-molas... E escapamos da enchente.
Seguimos para o Rio, e vimos várias quedas de barreira. Algumas tomaram parte da pista, fazendo com que o tráfego tivesse o fluxo reduzido. Em um trecho, desceu parte do acostamento. Tentei visitar a Vila Residencial de Praia Brava, próxima às usinas de Angra 1, 2 e 3 (por uma questão de nostalgia), mas não tinha mais fichas para visitantes. Paciência, fica para a próxima.
Quando chegamos em Angra, o trânsito parou. Pelo que soubemos, a pior queda de barreira foi no bairro de Sapinhatuba (sim, é esse o nome), que tomou quase toda a pista. O trânsito parou, e por 20 minutos fiquei lá, pensando na vida. Depois de uma discussão sobre o problema com a Cláudia, resolvi tentar uma aposta arriscada: Dar a volta.
Explico: Quando tracei a rota para a casa da minha cunhada via Google Maps, descobri que havia um caminho para lá pegando a Dutra e uma rodovia estadual que eu nunca tinha ouvido falar, a RJ-155. Era mais longo (45 km), mas ia pela Dutra e de lá entrava para a Costa Verde. Claro que fui pela Rio-Santos, mas na volta... Vamos tentar essa opção.
Foi um sufoco voltar para a rodovia Rio-Santos: Tentei escapar por dentro de Angra, mas parte da cidade está bloqueada pela lama e deslizamentos. O GPS do celular apontou o caminho certo, mas ele não sabia da tragédia. Portanto, depois de perder tempo rodopiando, voltei para o mesmo ponto onde estava, e consegui voltar. Seguimos 13 km pela Rio-Santos, e entrei na RJ-155, seguindo a rota alternativa traçada pelo GPS do celular (o Sygic Mobile).
A estrada está com asfalto tinindo de novo, bem cuidado. Tem acostamento, pequeno mas tem. E passa dentro das cidades de Lídice, Rio Claro e termina em Barra Mansa, daonde pegaríamos a BR-116 (Rod. Pres. Dutra). Só que a estrada é estreita (mão dupla, uma faixa de cada lado), e muitas curvas. (Quase) todos que seguiram nela, resolveram ser sossegados e não ficar cortando a torto e a direito. Portanto, foi razoavelmente tranquilo o percurso, embora houvesse muita subida, e depois, muita descida. Detalhe foi a passagem por 4 túneis escavados na pedra, com calçamento de paralelepípedos. Pena que não fotografei. O GPS ainda mandou entrar por dentro de Volta Redonda, para pegar a Dutra lá na frente, mas preferi ser mais comedido no percurso, e saí na Dutra "lá em cima", em Barra Mansa mesmo.
De lá, segui em frente, pé embaixo. Passei a Serra das Araras (que agora tem CINCO radares de 40 km/h, viva), paguei o pedágio em Seropédica (R$ 8,80!), coloquei GNV (finalmente!) em Queimados, e chegamos em casa às 21hs, 5 hs depois de termos saído da casa da irmã da Cláudia. Quando ligamos de volta, ficamos sabendo que a água tinha baixado, e estava voltando a água para a torneira, mas ainda muito fraca. Paciência, voltaremos lá quando o tempo melhorar, acredito eu que em janeiro. Mas conseguimos escapar, mesmo gastando mais combustível e rodando mais. Melhor do que ficar preso no congestionamento.
PS: Cobertura de celular da Tim na Costa Verde FAIL. Tive diversos problemas de ligação. Acesso 3G então, longe disso. No máximo EDGE em alguns pontos, e ainda consegui fazer alguma coisa na Net, mas quase nada.
PS 2: Meu pai lembra de uma mega-chuva que caiu por lá há uns 20, 25 anos, que o Laboratório de Radioecologia de Furnas (na época, Angra 1 não era da Eletronuclear) foi arrastado INTEIRO para dentro do mar. A força do lamaçal foi tão grande que parte da Rio-Santos foi destruída, assim como o laboratório, uma marina no lado oposto, e até alguns barcos afundaram. Ele lembra pois trabalhou desenvolvendo programas para esse laboratório, no tempo em que ele era "furneiro".

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ToDo List: Balanço de 2009

Virada de ano (depois eu conto como foi a minha), e entre outras coisas, é necessário fazer uma faxina na lista de tarefas do Palm. Já mencionei aqui anteriormente o meu porcentual de conclusões... E de lá para cá consegui subir um pouquinho. Vamos aos tópicos:
  • 88,93% dos itens resolvidos. Não cheguei a 90%, mas o índice foi bem alto.
  • Em termos absolutos, foram 1021 itens resolvidos. 127 pendências passaram para 2010.
  • As categorias com mais itens foram: Trabalho (268 itens), seguida por Pessoal (230 itens) e Casa (174 itens).
  • Existem pendências que estão na lista há vários anos... E continuam para 2010. Mas eu liquidei algumas dessas em 2009.
  • Existem itens que surgem 2 ou 3 vezes ao longo do ano, como por exemplo "Colocar grampo no grampeador", que surgiu em junho, outubro e dezembro - e foi quando acabou os grampos do grampeador que levo na pasta do trabalho.
  • Só a CEDAE gerou 7 itens, e ainda não foi resolvido tudo.
Tenho que tomar cuidado para não ser escravizado pela lista de coisas a fazer, mas é muito bom ver que o porcentual de conclusão foi bem alto. No próximo, falo da virada de ano, e como voltamos para casa.


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