27 dezembro 2013

"O Bradesco me odeia"

Em poucas palavras narro essa história:
Meu cartão de acesso à conta está em estado terminal, quebrado e falhando. Vou até o posto que tem no local onde trabalho (FAETEC), e solicito um cartão novo à funcionária, pedindo para que ele seja entregue na minha casa.
Passadas 3 semanas, o cartão não é entregue, e vou até o posto. Fico sabendo da funcionária de que o cartão está na agência, me esperando lá. Digo que não posso ir lá, e ela faz a solicitação que o meu cartão seja remetido para o posto no próximo malote. No dia seguinte eu poderia retirar o cartão no posto.
E o que acontece no dia seguinte?
Essa chuva aqui, ó. Nem saí de casa no dia. Não fui trabalhar, nem tinha como. E a casa de força do local onde trabalho alaga, fazendo com que toda a energia elétrica do local seja cortada imediatamente, sob pena de danos mais sérios. Dia seguinte, água sendo retirada com gerador alimentando uma bomba. No dia seguinte a este, a escola é finalmente religada com o uso de um grupo gerador. A presidência da fundação é mantida acesa com um gerador menor, mas sem poderem nem ligar os ar-condicionados. Coisa complicada.

Ah, o meu cartão? Não sei onde ele está. Cheguei no posto na semana seguinte, e tinha um cartaz na porta: "Posto fechado devido às chuvas e falta de luz. Qualquer questão, vá na agência". Ou seja, lá vou eu na agência, onde não queria ir (um local complicado para chegar, dado o trânsito), só para pegar um cartão... Se é que ele já não está no posto.

Sim, esta é mais uma prova de que o Bradesco me odeia.

PS: Uma nova: Vou transferir um dinheiro p/ a conta do meu pai, resolvo fazer via aplicativo do celular (q é muito bom). Entro, transferência, conta cadastrada... Cadê que consigo digitar o valor, ou a data? Nada. Acabo só gerando o número de segurança (com o token do aplicativo) e vou para um navegador fazer a transferência.

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25 dezembro 2013

F-X2: Perguntas, respostas, opiniões... Parte 6: O Saab JAS-39 Gripen (e o NG)

Quando ouvi falar pela primeira vez do Saab Gripen, eu era um pré-adolescente leitor da coleção "Aviões de Guerra", e o novo caça da Saab era um protótipo. A Saab sueca desenvolveu a espinha dorsal da aviação de caça da Suécia, primeiro com os Saab Drakken (asa em duplo delta e quase 50 anos em operação), depois com os Saab Viggen (asa em delta com canards imensos). Logo, o Gripen é o terceiro da "linhagem", e comercialmente o mais bem-sucedido.

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24 dezembro 2013

F-X2: Perguntas, respostas, opiniões... Parte 5: O Boeing (McDonnell Douglas) F/A-18E/F Super Hornet.

Ah, o F/A-18E/F Super Hornet... Haja codinome, não? O "Vespão" é um tremendo de um caça, talvez o primeiro caça multi-função da história. Sempre achei ele espetacular. De todos os que falei, talvez seja o caça de projeto mais antigo, mas não quer dizer que seja menos eficiente ou letal. O F/A-18, produzido pela McDonnell Douglas (posteriormente comprada pela Boeing) é um avião que faz o papel de caça e de ataque ao solo (Fighter e Attack).

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23 dezembro 2013

F-X2: Perguntas, respostas, opiniões... Parte 4: O Dassault Rafale.


O Rafale já voava em protótipo quando comecei a ler sobre aviação militar, lá nos anos 1980. A França, depois de um longo tempo, resolveu substituir os Dassault Mirage III/V/2000 da sua Força Aérea, e optou pelo Rafale, da mesma Dassault. Ele é um caça de asa em delta (paixão dos franceses, pelo visto), canards (aquelas asinhas na frente, perto do piloto), e é considerado um caça de geração 4,5. Ele tem uma versão feita para operar em porta-aviões.

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22 dezembro 2013

F-X2: Perguntas, respostas, opiniões... Parte 3 - O projetos PAK-FA T-50, FS-2020 e nós.

Alguns defensores do Sukhoi Su-35 lembram que os russos sinalizaram que o Brasil poderia participar do programa Sukhoi T-50 (projeto PAK FA), segundo algumas fontes.


Para quem não o conhece, o Sukhoi T-50 PAK FA é um caça de 5a geração desenvolvido pela Sukhoi e pela Hindustan Aeronautics Limited (HAL), indiana. O que foi dito é que a Embraer entraria no projeto, assim como a Avibrás. Em 2008, segundo o ministro da Defesa, Nélson Jobim, "O Brasil está oficialmente fora do projeto PAK-FA". O Comandante da Força Áerea Brasileira, Juniti Saito, justificou: "Não quero denegrir a imagem do Sukhoi, mas o projeto não se encaixou nas nossas necessidades." A FAB alega que havia falta de comprometimento dos russos em repassar tecnologia, mas o Itamaraty e fontes russas falaram o contrário: Comprar os Su-35 não só resultaria na transferência de tecnologia, como também incluiria o Brasil no desenvolvimento do projeto PAK FA.

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21 dezembro 2013

F-X2: perguntas e respostas, opiniões... Parte 2 - o Sukhoi Su-35.

Muito se falou que a melhor opção de todas era o Sukhoi Su-35 (codinome Flanker-E, segundo a OTAN). Ele é um caça de geração 4++, e o seu primeiro vôo foi em fevereiro de 2008. Ele é um caça de ataque e superioridade aérea pesado, de longo alcance e multi-função. Aliás, é padrão hoje em dia caças multi-função. Por mais difícil que seja fazer um caça desses, os custos baixam no uso, e na hora de vôo.

Vale lembrar que originalmente ele é um derivado do Su-27 (Flanker), que voa desde os anos 1980, mas tem origem em projetos do final dos anos 1960 (sim, em aviação de defesa as coisas são lentas). Dali, teríamos o Su-27M e depois o Su-35 (esse é que voou em 2008).

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20 dezembro 2013

F-X2: Perguntas, respostas, opiniões... Parte 1 - Introdução

Então, os Saab Gripen venceram a concorrência F-X2, do governo brasileiro, a respeito do novo caça que irá equipar a nossa Força Aérea. Em um total de US$ 4,5 bilhões, 36 caças Gripen NG serão adquiridos para formar 3 esquadrões (acho), e o pacote contempla não só a aquisição, mas todo um conjunto de ações, como treinamento, desenvolvimento em parceria, montagem de peças no Brasil, produção local e exportação para a América do Sul, inclusive.

Eu sou um curioso em aviação de defesa desde a minha infância. Aliás, leio sobre aviação militar desde antes de me interessar por informática, computação... Sim, a coleção "Aviões de Guerra" é mais antiga na minha estante do que os meus MSX. E ouvi e li muita besteira dita nesses dias a respeito. Como conheço um pouquinho, resolvi prestar alguns esclarecimentos em comentários de sites que frequento, e juntando tudo, agrupei aqui. Logo, fica fácil para quem quiser ler no futuro.

Vamos lá, então. Eu farei uma série de posts falando de cada item, já que se for um só, fica grande demais e ninguém lê. Começarei falando de cada um dos caças concorrentes, iniciando pelo caça que não concorreu mas tem gente que entende nada do assunto mas diz que deveria ser o vencedor: O Sukhoi Su-35.
Ah, uma coisa que ficou faltando lembrar: Toda essa minha análise se dará com base em critérios técnicos, não ideológicos. Logo, falarei dos aviões e das opções, sem levar em conta os governos que estão atrás. Sim, até quando falar do F/A-18E/F Super Hornet. Se quiser discutir ideologia, recomendo ir a um blog de política, aqui não.

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