29 dezembro 2007

Ausência por tempo indeterminado (espero que pouco)

Algumas tiradas rápidas:
  • A atualização para o Fedora 8 foi quase indolor. Só foi demorada, tirei alguns pacotes, atualizei uns repositórios... Nada muito diferente do que se eu atualizasse o Ubuntu. O yum está bem mais rápido, o GNOME novo come menos memória, e o Compiz Fusion tá mais integrado ao sistema. Só tem uma chateação, de estar desligado e ser religado quando inicializa o X, mas vou ver isso depois. Em resumo: Funciona muito bem.
  • O monitor foi entregue à VideoMonitor ontem, mas só irão fazer reparos nele na semana que vem, já em 2008. Como estarei fora, não será tão problemático assim.
  • Peguei um monitor de 15" emprestado na escola, está quebrando um galho. Agora, por exemplo estou usando-o. É chato sair de 17 para 15 de novo, 1024 x 768, tela apertada... Mas tá valendo.
  • Consegui aprontar 2 vídeos para passar amanhã, no casamento, coisa simples. Estou já fazendo upload para o YouTube, fica como avant-première, para quem não puder ir.
  • A todos que ligaram, mandaram email e/ou compraram algum presente da lista de casamento, meu mais sincero muito obrigado.Minha mãe ficou comovida quando viu que vários amigos meus compraram algo e nos presentearam: "Puxa, filho, como você é querido, hein?!".
  • Amanhã entram as torneiras e rejunte na cozinha da casa. A obra está andando, mas vamos ver se está tudo pronto na volta da lua-de-mé.
  • Não estou nervoso ou ansioso com o casamento, só triste. Triste pois minha vida vai mudar toda: casa nova, companhia nova, longe dos meus pais (com os quais acostumei-me a conviver por mais de 30 anos), muita mudança... E eu odeio mudanças. Queria me sentir mais confortável, fazendo essa transição aos poucos. O que me consola, de certa forma, é ver que Cláudia terá também dificuldades de adaptação.
Logo, devido à mudança de estado civil, e as mudanças de vida, não sei quando postarei de novo. Pode ser no meio da lua-de-mé, pode ser depois, pode ser antes. Não sei. Vocês saberão da minha volta. Abaixo vão os vídeos, divirtam-se.


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28 dezembro 2007

Um brevíssimo comentário sobre política internacional

Eu sempre gostei de ler sobre política internacional, e sobre outros países. A seção "Mundo" do jornal sempre foi uma das minhas favoritas. E fico triste com a morte por atentado, da líder oposicionista do Paquistão, Benazir Bhutto. Essa mulher merece os meus kudos. Afinal, ela conseguiu ser primeiro-ministra num país muçulmano, o que é um feito inédito, visto que a cultura muçulmana é ainda mais machista do que a cultura "cristã" ocidental (entre aspas porque Cristo sempre valorizou a mulher, não a colocou em segundo plano).
A desculpa do governo local é risível: Ela morreu depois de ter batido a cabeça no teto do carro. Fala sério, isso é desculpa? Nem o filho da vizinha acredita nisso. E a quem interessa? A manutenção do status quo, jogam a coisa para cima da Al-Qaeda, gente ligada aos talibãs (o Afeganistão é logo ali, e tem gente que ainda não engoliu o fim do regime talibã), etc.
E agora, José, ops, Musharraf? Agora há um problemão nas mãos, já que ela será vista como mártir (mesmo acusada de corrupção, ela é adorada pelo povo), e o ex-primeiro-ministro exilado, e que voltou recentemente (Sharif), terá apoio popular... Ih, aquela região, que sempre foi complicada, vai ficar ainda mais. Só para lembrar, Índia e Paquistão tem armas nucleares, aviação desenvolvida, entre outras coisas, por causa da lendária briga pela região da Cachemira, e os dois países vivem em pé-de-guerra.

Ai ai... Vamos ver no que isso vai dar, e esperar que seja o melhor.

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27 dezembro 2007

Cartão de Natal... Da Oracle!

Por mais que a Oracle flerte com o Linux, e muitos torçam o nariz... O cartão de Natal deles foi criativo. Dêem uma olhada clicando aqui.

E o Larry Page, fundador do Google, casou e não me convidou? Pois bem, também não vou convidar ele para o meu casamento.

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26 dezembro 2007

Monitor sobe no telhado

Lembram que eu contei que o meu monitor começou a dar problemas? Pois é, voltou a acontecer, e chegou a um nível insuportável hoje. Logo, desliguei ele, coloquei de lado e levarei-o à VideoMonitor para reparos. A gente sempre se pergunta "se vale a pena". É um monitor de 17 polegadas da LG, CRT, grande e pesado. Eu adoraria trocá-lo por um LCD agora, o maior que o meu dinheiro pudesse pagar. Mas não dá, um LCD agora é luxo, e luxo daqueles. Melhor consertar o que tem e vamos levando. O monitor que está no lugar é um que o fudeba deixou comigo, para uso na escola... E que ficou aqui em casa. O problema é que não entra modo gráfico nenhum. Só texto. Saco.

E a casa? Bem, depois eu entro em detalhes, mas basta dizer que a obra ainda não está pronta. Não por incompetência de ninguém ou falta de dinheiro, mas por atraso mesmo. Quando puder, conto com mais alguns detalhes.

Z - 3 dias e contando, sendo Z = meu casamento. Imagina a correria! É, tá pior do que isso, acredite.


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25 dezembro 2007

Vivendo perigosamente

Resolvi finalmente atualizar o meu desktop para o Fedora 8. Só que resolvi fazer isso pela ferramenta de atualização do sistema, o yum, da mesma maneira que atualizamos uma distro baseada em deb, como Ubuntu, Debian e outros.
Serão 1038 pacotes a serem descidos, sendo que 82 novos e 956 atualizações. 1,1 Gb de atualização. E no momento em que escrevo... Pacote 25. Só faltam 1013. É... Vivendo perigosamente MESMO.

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É Natal, ho ho ho!

O meu amigo Jeremias, o profeta, fez um post bem interessante sobre o Natal, e resolvi linká-lo aqui. Melhor do que reproduzir todo abaixo. Resolvi acrescentar um comentário:

Tem uns cristãos cretinos aí que falam que árvore de Natal e Papai Noel são coisas "do diabo", que tem isso e aquilo, que não servem de nada... Resolvi procurar a origem da árvore de Natal, e nesse site aqui, achei algumas explicações. Mas gostei muito da explicação que achei na Wikipedia, que é essa abaixo:

Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a mais aceita atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.

Ou seja, o que alguns idiotas acham que é pecado, na verdade foi uma criação do próprio reformista Lutero, ainda mais com o objetivo de explicar às crianças o nascimento de Cristo!

Quanto ao Papai Noel (Pai Natal em Portugal), achei essa aqui, no site referenciado lá em cima:

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Ou seja, muito bem, bispo Nicolau! E mesmo assim, tem gente ainda pichando... Ah, crentes... Lamentável.

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21 dezembro 2007

É o fim do mundo!

Parece que é sério, vai sair Duke Nukem Forever. Tem até um trailer na Internet, inclusive para download via BitTorrent. Não, não é daquele port para Atari 2600, que foi um Primeiro de Abril aplicado por eles.

Ainda não acreditou, porque o DNF ganhou o título de maior vaporware de todos os tempos já vividos pela humanidade (apenas superado pelo ZGrapher)? Olha o vídeo aí embaixo:



Só há algo a dizer: Socorro.

Não sei se já disse, mas Duke Nukem 3D foi, na minha modestíssima opinião, o último FPS que valia a pena jogar sozinho. Eram tantas coisas curiosas e engraçadas, aliadas ao humor caústico e politicamente incorreto do Duke, que o jogo era uma diversão. Me orgulho em dizer que virei todas as fases, durante intervalos, entre uma aula e outra (ei, professor também joga!). Desde o detalhe besta de chutar a privada para ver sair água, até as frases do Duke, como: "It's time to kick ass and chew bubblegum. And I'm out of gum".

Quem viver, verá.

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20 dezembro 2007

Dupla cidadania

Ando pensando em requerer a cidadania polonesa... Não é para agora, isso é a médio e longo prazo... Mas é interessante,pode ser útil um passaporte da Comunidade Européia.

PS: Blogar via Palm, com o Graffitti 2, torna-se quase um texto a lá Twitter. E eu que não me acostumo...
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Mobile blogging no wi-fi dos outros é refresco!

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08 dezembro 2007

Nerd do contra

Definitivamente eu estou cada vez mais certo de que estou ficando velho. Um nerd, geek, qual nome que seja... Mas velho. E por quê isso? Porque as inovações tecnológicas, as novidades não me empolgam tanto quanto empolgavam há tempos atrás. Além disso, o meu senso crítico está mais atento, e críticas mais profundas tem saído da "casa de Larry, Moe e Curly" (os meus 3 neurônios), mais como um desagrado ao status quo reinante na nerdice em geral.

Alguns exemplos:
  1. Não tenho a menor vontade de ter um iPhone. Aliás, não vejo graça no iPhone, e ainda estou querendo saber o que ele tem de tão inovador assim. Uma tela de toque grandona, e você digita na tela? Isso eu já vi em Palms, desde o meu primeiro, de 1999 (aliás, esse mês comemoro 8 anos de Palm, viva eu). Ter uma tela de toque que cobra a superfície toda do aparelho... Aí sim, isso é legal. Aceitar múltiplos toques também é inovador. Mas... O que ele tem de mais?
    • Google Maps? Meu Palm tem.
    • Wi-fi? Meu Palm tem.
    • Bluetooth? Palm e celular tem.
    • Resolução de 320x480? Meu Palm tem.
    • Mac OS X? O meu Palm tem o Garnet OS (que é velho mas funciona bem). E daí?
    • Câmera de 2 Mpixels? O meu celular tem também.
    • Programas? O iPhone está começando a ter programas próprios (embora a Apple esteja boicotando os programadores), o Palm tem mais de 50.000 programas para usar.
    • 3G? O meu Palm nem o meu celular tem... Mas nem o iPhone também.
    Mas inovador, marcante, revolucionário... Onde? Acho que a celeuma que estão fazendo em torno dele é que ele é... Da Apple. Só isso. E é um celular caro demais. R$ 1600 no Mercado Livre é o mais barato que encontrei. E ainda corre-se riscos dele ficar bloqueado por uma atualização de firmware da Apple, e cortar a festa dos desbloqueios. Na minha opinião sincera, é um risco muito grande para ter um brinquedinho colorido. E para terminar... Já fizeram uma maneira de simular o multi-toque do LCD com um saco plástico e tinta.

  2. Outros PDAs? Não, obrigado. Muitos rodam Windows Mobile (nem de graça), e são caros demais. Até dá para por Linux num bicho desses, mas pode acabar acontecendo que nem o Linux em um Playstation 2: É uma mera curiosidade, apenas. O Linux para Palm parece que está tendo progressos, mas não tenho observado as novidades ultimamente. O meu Palm (TX) tem Wi-Fi e uma telona, isso já ajuda muito. E para o que faço com ele, já tá mais do que bom.

  3. Aliás, alguém me explica porque tanta gente em podcasts idolatra o iPod? É um tocador de MP3 bonitinho, mas caro. Na minha opinião, tem poucos recursos (não toca OGG, não toca vídeos, tem uns joguinhos safados...). Os aparelhos da Archos são muito superiores. O iPod tem o click-wheel, que é legal, e uma boa saída de som. Mas não tem muito mais do que isso, até onde vi. Sincronização com podcasts? Ué, tem um monte de programas que podem fazer isso, em Windows e Linux, para outros tocadores. Nem é tão difícil assim fazer um (o BashPodder e o podget não me deixam mentir). E o mercado estadunidense gira em torno dele... 80% do mercado, etc e tal... E tem vários tocadores que oferecem mais recursos do que ele. Para incrementar MESMO o iPod, pode-se instalar Linux nele, baixar a Wikipedia para consultar, ou instalar um novo firmware, como o Rockbox. Mesmo o Zune, tem mais recursos do que ele, é mais "hackeável". Aliás, souberam? O Zune é o líder de vendas na Amazon.com. Parece que é queima de estoque, do Zune "cor de cocô" (marrom). Mas, de qualquer forma, eu não acho nada extraordinário nele, além de ser da griffe Apple.

  4. Só vou trocar de celular quando a operadora me forçar a isso, ou quando tivermos a portabilidade numérica, e uma operadora me oferecer uma boa proposta. Do contrário, vou ficando com ele. É um ótimo celular (Nokia 6265), tem Bluetooth, uma boa tela, cartão mini-SD (se fosse micro-SD, é possível que eu já tivesse perdido), tem uma câmera de 2 Mpixels que dá para o gasto (o CCD é uma josta, como da maioria das câmeras embutidas em celulares de meros mortais). Não estou falando dos monstrinhos Sony Ericsson Cybershot, com 5 Mpixels, lente Carl Zeiss e flash de xenônio. Estou falando de um celular que custou R$ 150 na operadora (graças ao programa de pontos), e tem cumprido bem o seu papel principal: Fazer e receber chamadas.

  5. Aliás, para que mais do que 5 megapixels? Minha câmera Canon é uma Powershot S2 IS, que custou R$ 250 a menos do que o último modelo, justamente por ter 1 megapixel a menos. Não quer dizer que ter muitos megapixels que a foto vai sair boa. Pelo contrário, o pessoal vai continuar fazendo k-gada batendo fotos, independente da resolução. E qualidade em câmera é diferente de resolução alta. Prefiro um zoom de 12x e estabilizador de imagem, a uma tela pequena e trocentos pontos de resolução.

  6. Se um dia eu for comprar um videogame, será um Playstation 2, ou um Wii. O PS2 tem muitos recursos que podem ser explorados, como HD, Linux, emuladores, entre outras coisas. E o Wii... Tem o que o PS3 e o Xbox 360 não tem tanto quanto ele: Jogabilidade. Vale muito mais a pena ter um Wii com muitos jogos divertidos e fáceis de jogar, do que um PS3 com aquele controle cheio de botões, e que requer um manual de pilotagem de Boeing para saber manejar. Eu já contei que quando joguei Colin McRae Rally (não lembro qual), eu não conseguia parar o carro na pista? Era tanto botão, que eu desisti. Need For Speed também, e eu não tive paciência para configurar todo o carro, e fazer tanta coisa, se eu queria apenas correr um tantinho. Ah, enchi o saco. Quero coisas simples, bem ao estilo MSX de ser. Deve ser por isso que eu adorei o Gradius V...

  7. Não tenho a menor vontade de ter um smartphone. Ao contrário de muitos, que estão trocando de Palms simplesmente porque o seu "está velho", eu ainda vou ficar com o meu T|X por muito tempo (e ele já tem mais de ano e meio comigo). É um excelente Palm: Tem 128 Mb de RAM, uma telona imensa (320 x 480, acho que é HVGA), dá para ouvir músicas no formato OGG (ganhei um espaço bom no cartão SD de 2 Gb que tem nele), tem vários programas que são úteis para mim, e tem wi-fi e Bluetooth, que é mais do que uma mão na roda, é a roda toda. Para eu vir a ter um smartphone, ele deve ter:

    • Uma tela de mais de 3 polegadas (a tela do Palm tem 9,7 cm de diagonal).
    • Não deve ter teclado embaixo (por isso acho os Treo, Moto Q e outros tão sem graça).
    • Uma câmera de pelo menos 2 megapixels.
    • Ter Wi-fi e Bluetooth.
    • Uma maneira de rodar todos os programas que considero fundamentais e que eu já tenho para rodar no meu Palm. Ou então versões parecidas dos mesmos programas, e que migrem os meus dados de um lugar para o outro. Não vou redigitar toda uma agenda (de 643 nomes) somente porque são incompatíveis.
    Se tiver isso, tá bom, aí eu penso em trocar. E o sistema operacional da ACCESS, alguém sabe de alguma novidade? E a continuação do Garnet OS, alguém ouviu algo a respeito? Se vier com o Android, beleza, mas tem que ter essas características de hardware, senão nada feito.

  8. Não sinto necessidade de ter uma TV do tipo full HD. Não acho assim tão eeeeespetaculaaaaar (como diz a Sandra Carvalho, no podcast da INFO), mas me contentaria com uma TV que tivesse a qualidade de um DVD, com 720 linhas. Para mim já tá muito bom. Inclusive já conversei com a (Maria) Cláudia sobre isso, e decidimos por uma TV comum de 21 polegadas na sala. Em 2008, com o início das transmissões em sinal digital, ouviremos muito falar sobre set-top boxes, custos, TVs full HD, plasma, LCD, etc e tal. Aí, em 2009, depois de ter pago a maior parte das dívidas, podemos pensar uma TV de LCD, com entrada HDMI, com a set-top box embutida, e por um custo menor do que temos agora. Aí sim.

  9. E falando em 2009, acho que vou ficar com essa minha máquina até lá. É um Athlon 64 2800+, soquete 754. Penso em um X2, mas com a atual falta de grana, melhor não pensar. Agora, com o lançamento do Phanom (quadri-core da AMD), a coisa muda de figura. Vou aguardar um ano, e talvez no final de 2008, eu passo de um "uni-core" para um quadri-core. E essa placa vai para o media center que eu pretendo montar na sala de estar.

    Então, depois disso tudo, sou ou não sou um nerd velho? Ou então, mais sensato.

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07 dezembro 2007

OpenDNS na rede da escola

Sem ninguém saber, troquei os DNS que resolvem os nomes para nós pelos números 208.67.222.222 e 208.67.220.220, que são os IPs do serviço (gratuito) do OpenDNS. Depois de brigar com alguns DNS, resolvi trocar, abrir uma conta no serviço deles, e cadastrar o IP do servidor da escola.
Aproveitei para estabelecer alguns bloqueios (sites pornográficos, phishing, coisas do tipo), customizar um monte de coisas... Gostei dos recursos que eles tem: Várias opções de relatórios (e a opção de baixá-los como tabela, arquivo CSV, formato de impressão, etc), recursos para customização do sistema de busca deles (que é o que eles retornam, afinal, tem que fazer dinheiro de algum lugar), suporte a IPs dinâmicos, entre outras coisas.
Nosso arranjo permite que o meu caching nameserver (que vai virar um DNS em 2008) fale somente com os DNS do OpenDNS, e dessa forma, vamos impedindo o que alguns tentam acessar (inclusive sites de proxy), gerando relatórios e melhorando o nosso desempenho no geral.
Graças aos amigos do Ubuntu-RJ, vamos começar uma experiência que, se funcionar, será uma prova de conceito para acelerar o desempenho da Internet. Basicamente, tunelar via SSH com compressão via gzip tudo que vai para o Squid da escola, e com isso esperamos ganhar alguma coisa em desempenho. Vamos ver, depois conto mais.

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06 dezembro 2007

Novidades da 3Com

Estive na última terça, com mais dois amigos, em um evento da 3Com em parceria com a Datatri, tradicional revenda de material de rede, num hotel no centro do Rio. O evento foi pequeno (no máximo 25 pessoas), e o coffee-break, excelente (comi o que pude). As atendentes eram muito agradáveis de se ver (lindos sorrisos, mas corpos em forma de bujão - algumas delas, justiça seja feita), rolou um sorteio (não ganhamos nada), e vimos algumas soluções bem interessantes.
As palestras... Bem, não fomos lá para comer e ver moças bonitas, né? Algumas coisas que vimos lá e que são interessantes contar, estão aí embaixo:

  1. As tendências para o mercado:
    • Segundo a 3Com, há uma tendência de migração para Gigabit Ethernet, por questões de escalabilidade. Cada vez mais irão querer fazer streaming de vídeo na rede, vídeoconferência (uma daquelas coisas que são legais mas que não servem para nada) e outras coisas que consomem muita banda, O que é razoável, a última vez que fui no site da Datatri e procurei um switch GIgabit Ethernet, achei um da D-Link por menos de R$ 160. E a Datatri não é o menor preço, pelo contrário...
    • Uma idéia interessante é wi-fi. Isso tudo mundo sabe, os preços estão caindo... Mas uma solução wi-fi que seja do tipo FAT/FIT, também é interessante. Bem, o que é FAT/FIT? Para entender rapidamente: Gerenciamento centralizado. Imagine que temos 10 access points, e quando um usuário está em trânsito entre a zona de cobertura de uma antena para outra, o sinal cai e volta na outra. Segundo o povo da 3Com, no caso deles não, é tudo integrado, como se fosse uma única zona de cobertura. Muito interessante! Além de todo o gerenciamento dos APs ser centralizado num lugar só.
    • Na questão da segurança, muita gente se baseando em sistemas com IPS (detecção de invasão) e controle de banda. Quer impedir que o usuário use MSN? Simples, dê para o MSN 0,001% da banda liberada. É também interessante, ele me deu idéias macabras para 2008...
  2. Segundo eles, a 3Com está interessada no mercado pequeno, não só o enterprise. Sim, a qualidade é melhor, mas o preço... Não ajuda. A questão de por wi-fi em tudo e jogar a rede cabeada para o alto ou não... No caso da rede cabeada, temos mais confiabilidade, estabilidade, velocidade, escalabilidade, melhor gerenciamento e segurança, além de suporte a Gigabit Ethernet, 10 Gb (que está em testes), Power over Ethernet, e mais variedade de produtos. Em particular, Power over Ethernet significa corrente elétrica que vai pelo mesmo cabo de dados. Assim, ao invés de 2 cabos (força e dados), sobe um só para o equipamento. Fizeram uma gambiarra no projeto de redes mesh da UFF para que tivessem PoE para os Linksys que eles usaram, o que é algo bem sensato.
  3. Teve um papo sobre agregação de links, empilhamento e cascateamento de switches (há diferença, não lembro qual)...
  4. Sobre segurança, eles falaram de uma solução deles (é a X5, o link está aqui) que traz um controle muito mais integrado para segurança. Na página deles tem um monte de coisas explicando a respeito. Segundo o vendedor, tem Linux na jogada, mas disse-me ele que é um "Linux fechado", o que me faz pensar... E a GPL?
  5. Por último, uma solução VoIP deles, que é um PABX de até 25 portas, com servidor de voicemail integrado, com Unidade de Resposta Automática (central programável, música de espera, sala de conferência, auto-atendimento, bloqueio do retorno de eco via hardware, entre outros). O aparelho vem com 4 portas RJ-11, para ramal externo, e várias entradas para telefones VoIP e um slot para cartão CompactFlash, para fazer um backup (se der pau, tá tudo no CF). Uma coisa legal é que a solução é toda baseada em SIP (protocolo aberto), e é baseada no Asterisk. Segundo o vendedor, "O Linux traz a vantagem de poder customizar o produto de acordo com a necessidade". A solução aguarda homologação pela Anatel, e deve ser lançada em 2008.
Bem, acho que é isso. Vale ainda apenas ressaltar a ironia de sair de um hotel de luxo, na esquina da Avenida Rio Branco com a Presidente Vargas... E dar de cara com uma carrocinha de churros. No mínimo, curioso.

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04 dezembro 2007

A volta de Jaú

Faz um tempão, mas eu resolvi aproveitar enquanto tento cancelar a minha conta no Terra via chat para contar como foi a volta de Jaú, que eu não falei.

Anteriormente, decidimos fazer o mesmo caminho da volta, apesar do roteiro que o Maluf nos indicou. Era melhor voltar por um percurso que conhecíamos, mesmo pagando pedágio, do que arriscar por uma estrada desconhecida, cheia de curvas, e à noite. Menos trabalho. Então...

Acordamos às 3:45 da manhã, fomos até a portaria do hotel e fomos vender a alma, ops, pagar a conta do hotel. Bem, ano passado o Vip Hotel foi convidativo, esse ano não. O preço do quarto triplo subiu 20%, e tivemos uma noite em que 2 ocuparam um quarto com 3 camas. Não compensou. Segundo o Sturaro, o Hotel Jardim foi reformado e está melhor do que estava no ano anterior (a recepção veio para a frente), inclusive wi-fi.

Não vou negar que o Vip Hotel é bom. Pelo contrário, é ótimo: Tem wi-fi em todos os andares (2 APs por andar), um ótimo café da manhã, um lounge simpático (que não usamos)... Mas ficou caro para apenas dormir e tomar café. Acho que no próximo ano em que formos (2009, provavelmente), iremos para o Hotel Jardim mesmo.

Finalmente saímos às 4:17, não sem antes constatar que todos os morcegos e passarinhos que habitam as árvores do estacionamento resolveram satisfazer suas necessidades fisiológicas em cima do meu carro, coroando o pára-brisa com 2 manchas grandes. Não teve jeito, tivemos que ir a um posto de gasolina para dar uma lavada. Enquanto o resto do povo aproveitou para tomar o café da manhã, o pára-brisa foi lavado, e saímos de lá em torno das 4:30 da manhã. Tudo escuro.

Dirigir à noite é engraçado, tudo um grande breu, numa estrada escura, mas como é uma rodovia pedagiada, está bem sinalizada. Logo pagamos o primeiro pedágio (ugh), e vimos o Areias Que Cantam (ecoturismo), o Motel Cê Que Sabe, entre outros. Chegamos a Rio Claro pouco antes das 6 da manhã, e abastecemos com GNV. Já vai ficar mais em conta.

Às 7:15 da manhã, nova parada em Sumaré, perto de Campinas, para por mais GNV. Paramos, aproveitei para comer alguma coisa. O Rogério (com a namorada) e o Tabajara decidem ir a São Paulo. Rogério viu um carro no WebMotors, e ficou interessado (acabou comprando). O Tabajara queria aproveitar para ir à Santa Ifigênia, já que ele estava perto da Meca da eletrônica, porque não ir? Eu adoraria ir com eles lá, visto que não teria tão cedo uma oportunidade de ouro, de ir com duas pessoas que conhecem bem a Santa Ifigênia. Mas eu:


  • Tinha que dar aula à noite, em São Gonçalo.

  • A viagem seria cansativa, eu tinha que chegar mais cedo para descansar em casa.

  • Estou sem dinheiro. Ir lá e não comprar nada, é como ser levado a uma loja de doces sendo diabético: Uma crueldade.

Logo, troca de passageiros, ósculos e amplexos, e os dois Ricardos (Pinheiro e Oazem) seguem rumo ao Rio de Janeiro, nossa Gondor, enquanto escapava das vizinhanças de Mordor (São Paulo). O GNV acabou perto do fim da Rodovia Dom Pedro I, e pensei em abastecer em Jacareí mesmo. Segundo o mapa que comprei na ida, tem um posto com GNV em Atibaia, na entrada da cidade. Mas eu não queria parar e procurar, a pressa era grande.

Só que errei a entrada para a Dutra, e acabei seguindo pela Carvalho Pinto, rodovia paulista que segue em paralelo à Dutra, com limite de velocidade maior (120 km/h), um pedágio pouco mais caro do que o da Dutra (R$ 4,60), e sem postos de GNV. Whatever, o jeito é ir por ela até Taubaté. Só paramos para por GNV em Guaratinguetá, no Clube dos 500. E isso já eram 10:30. Parada rápida, GNV e banheiro, vamos embora.

Seguimos em frente, aproveitando onde dava para acelerar, mas com receio dos radares. Tive a nítida impressão de que fui fotografado acima da velocidade permitida para chuva, no final da Dom Pedro I, às 9 da manhã. Mas o Oazem acha que foi um raio que caiu no horizonte. Assim espero. E às 11:45 estávamos em Rezende, abastecendo o carro de mais GNV, e já ansiosos para chegar no Rio. Já estávamos em casa, com roaming local, o que ajudava. Presenciamos um pouco antes o atropelo de um cão (por pura imprudência do animal), e a tentativa mal-sucedida de um caminhão dos Correios de não atropelá-lo. Sem sucesso, o pobre e tolo canino morreu diante dos nossos olhos.

Atravessamos a Serra das Araras, e principalmente fizemos a travessia sem abusar. É com certeza o trecho mais perigoso da Dutra, principalmente porque você está cansado, no final de viagem, e topa com esse show de curvas, nós e voltas na pista. Tem que fazer com calma, e tomei cuidado de atravessá-la de dia. Foi o caso, depois de vários radares e alertas, medidores de velocidade na entrada da serra e o escambau a quatro, atravessamos a bendita serra, e às 13:40, deixo o Oazem em Belford Roxo, mas não sem antes mais um abastecimento, e o recorde de 130 km com um cilindro de GNV na estrada. E não tinha acabado todo o gás, só estava "na alma".

Já por minha conta, voltei para casa entrando por Irajá, e depois em Madureira, gasolina e GNV, e às 14:25, finalmente em casa. Arredondando, 10 horas de viagem. Cheguei em casa estourado, tirei um cochilo, já com a cabeça na obra e nas demandas... E de noite fui dar aula, 1/2 alquebrado. Dos 30 alunos, 8 presentes. Paciência, matéria nova e bola pra frente.

Foi uma experiência interessante, dirigir 700 km em 10 horas. Eu gosto de viajar dirigindo, e fazer essa "doideira" valeu a pena. Ainda + p/ ir p/ Jaú, rever os amigos e fudebar um bocado. E, como diria mestre Tabajara: Todo o poder aos fudebas!

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Fiquei triste

Rapidamente: Acabei de saber que o dentista que me acompanhou nos últimos tempos, comigo visitando-o 1x por ano para fazer limpeza e bater papo sobre odontologia (eu sou curioso, ora), um senhor de 67 anos, está com Mal de Alzheimer.

Sim, estou triste depois dessa. Ele já tinha fechado o consultório, eu já não era mais paciente dele... Mas fiquei triste. É isso.

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