26 janeiro 2006

De volta à Cidade Maravilhosa

Voltei ao Rio. Ainda tenho malas a desfazer, coisas a arrumar... Muuuuuita coisa que preciso aprontar ainda HOJE, além dos relatos da viagem, que irei postar aqui. Mas eu queria fazer alguns agradecimentos:


  • ao meu amigão Spy, por tudo que passei nesses 3 dias fantásticos. Desde o barzinho na segunda, até a carona ao aeroporto hoje. Véio, valeu mesmo, foi bom d+, obrigadão.
  • ao meu novo amigo Lud, que eu conhecia pouco, mas tivemos a oportunidade de conversarmos e nos aproximarmos. Muito bom! Inclusive descobri q ele lê vez por outra esse treco aqui, nossa!
  • ao meu grande amigo Márcio Lima, cuja companhia sempre é um prazer, e a conversa que tivemos, um dos pontos que fizeram a viagem valer a pena, uma conversa que não tínhamos fazia 2 anos.
  • aos meus amigos Daniel Caetano (acompanhado da noiva, Patrícia) e Rafael Rigues, pela companhia no Asterix, pelo papo na casa do Spy e do Lud...
  • A todos que esqueci de falar, mencionar ou citar.

Eu iria agradecer à BRA, mas eu não voei de graça. Por mais que a passagem foi barata (R$ 1 byte = ida + volta), eu paguei por ela. Fiz um monte de anotações, e tenho vontade de contar tudo procês. Mas vai ser depois, talvez ainda hoje, ou amanhã. Mas vou fazê-lo.

Coisinhas engraçadas


O vídeo foi cortesia do Alexandre Pletsch, e os outros... Fui eu mesmo.

25 janeiro 2006

Em São Paulo

Estou em São Paulo, na casa dos meus amigos Spy e Lud, desde 2a, até amanhã, 5a. Fiz várias anotações, pretendo depois postar aqui, contando o que estou vendo... Muita coisa. Depois conto.

17 janeiro 2006

Retrospectiva 2005 - parte 4

Relacionamentos


Agora, a parte que as minhas alunas curiosas estavam loucas para ler: Sobre os meus relacionamentos. Bem, depois de um namoro de 1 ano e meio, em que eu terminei e no mês seguinte fui incapaz de reconhecer a voz da ex no telefone (para vocês verem como eu queria esquecê-la), era hora de respirar novos ares. Isso, no final de 2004. E 2005 foi o ano mais movimentado que eu já tive: Passaram três pelo meu coração, todas elas cheias de qualidades e comparativamente, bem mais interessantes do que a última pelo qual me enrabichei, fiquei tanto tempo junto e tenho vergonha de ler o que escrevi sobre ela, aqui mesmo, nesse blog. Mas vamos lá:

A primeira: No final de 2004, comecei a namorar com uma mocinha bonita, simpática, bom papo... Gostava de Dire Straits e Pink Floyd, que nem eu. Viramos o ano namorando. No 1o sábado do ano, ela não tinha certeza do que queria, não sabia se gostava, etc... Fui para São Paulo, mandei flores... Na volta, muito irado, desmanchei o namoro.

Explicação: Ela era muito legal, mas tinha 29 anos e o pensamento parado nos 21. Ainda sonhava em ser comissária de bordo (ela já era velha para a profissão), cursava Psicologia mas não queria exercer a profissão... Parecia que as coisas com ela andavam mais devagar. Idolatrava o pastor da igreja dela, era uma tradicional com idéias pentecostalóides (os cristãos irão entender, quem não for me pergunta nos comentários), e usou o motivo mais ridículo para terminar um namoro que eu já vi: Deus mudou a vida dela no final de semana em que eu estive fora. Queria que ela fosse serva... Blah blah blah blah... E não sabia o que queria, se queria continuar... Eu acabei terminando, pelo telefone. Ah, antes que eu me esqueça, 1 semana antes ela ligou aqui para casa, falou com minha mãe, chamou-a de mãe, fez um circo danado... E depois começou a falar aquilo. Terminei o namoro colocando ela na prateleira das complicadas, como a quarta que passou na minha vida. E isso era janeiro de 2005.



A segunda: Em maio de 2005, conheci uma outra moça, que me encantou. Bonita (lindo sorriso), alta (1,76m!), inteligente, cristã... Recém-formada em Psicologia, pela UERJ, cheia de predicados. Confesso que me apaixonei. Começamos a conversar via MSN, Yahoo! Messenger... 10 dias de conversa e nos encontramos pessoalmente. A primeira reação foi um abraço. Depois saímos juntos, dei carona a ela, fomos juntos à Bienal do Livro (reviramos a Bienal toda)... Na saída nos beijamos, e começamos a namorar. Ela em São João de Meriti, eu em Jacarepaguá. Fui para lá, descobri caminhos rápidos para chegar na Dutra e de lá no Shopping Grande Rio (onde nos encontramos a maioria das vezes). Saímos, conheci a igreja dela, conversamos... E eu me encantando. Só que isso não era recíproco. Resumo: Caí do cavalo no início de julho, com 1 mês e pouco de namoro, com o pedido de término. Lutei, falei, argumentei, tentei... Até chorei. Não adiantou, ela estava irredutível. Segundo ela éramos muito diferentes, ela reflexiva, eu objetivo... Confesso que não entendi até hoje, mas depois do fim (e do meu desespero, mais uma vez infundado), começamos a conversar... Achei que fosse possível que tornássemo-nos amigos. Mas depois de algo que eu falei aqui no meu blog (nesse post aqui), ela deu um chilique, me removeu da lista de amigos do Orkut, do MSN, Y!M, ICQ, jogou meu telefone fora... Deve ter até queimado o livro que dei a ela de Dia dos Namorados (a pinguinzinha de pelúcia que ela me deu, a Tina, ainda tá aqui, fazendo companhia ao Bob - mas o cartão foi pro lixo). Tentei conversar com ela em outubro, via Orkut. Ela foi sutil como uma lixa, delicada como um paquiderme e calma como um estouro de boiada. E eu ainda não entendi nada. Preferi desencanar, deixar para lá e criar uma nova prateleira. Além da prateleira das namoradas complicadas e das cabeças-ocas, coloquei ela numa nova: a das malucas. Porque só assim eu posso definir, depois de tamanha palhaçada. Sinceramente, ela caprichou, conseguiu me decepcionar com maestria. Já quis telefonar para ela e dizer isso, falar cobras e lagartos... Preferi não perder meu (escasso) tempo com ela.



A terceira: Em Romanos 8:28, o apóstolo Paulo disse: E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. A gente se calca nesse versículo quase que como um mantra gospel, para tentar ter uma referência. Well, eu tentei, mas acabei seguindo, achando que alguém tão legal quanto a anterior, eu não acharia. Pois é, achei alguém melhor.

Ela tem a idade próxima a minha, é alta (1,76m tb), professora que nem eu, é madura e compreensiva: Já ficamos sem nos ver num sábado, por conta de um trabalho meu, e ela não reclamou, resmungou ou me ameaçou, pelo contrário, aceitou sem reclamar. Ela é bonita, inteligente, tem um papo ótimo, gosta de rock mas também de MPB (nem tudo é perfeito), adora cinema e acha que estar junto é o que importa, o filme é pretexto. (Ainda) não gosta de desenho animado, mas estou lutando para mudar esse contexto. Tem interesse na minha vida pessoal, no que gosto e no que eu me envolvo, quer fazer parte dela. Estou muito feliz, pois finalmente estou com alguém que não muda de opinião como muda de roupa; que não é ciumenta doente; que não é insegura (um pouco medrosa - medo de ladrão); que tem charme, usa óculos e fica uma graça com eles, e que a cada dia tem me conquistado mais e mais. Gosto muito mais dela agora do que quando começamos, e quem sabe, seja ela com quem vou dividir a minha vida. Não sei, né? Mas a chance é boa. Um dia eu posto uma foto dela aqui, depois do nosso terceiro filho...

Maria Cláudia, te amo. Você sabe disso, e eu sei que é recíproco. Mas não custa nada relembrar.

Retrospectiva 2005 - Parte 3

MSX


Ironicamente, esse ano também foi um pouco lento em termos de MSX. Em 2005 tivemos coisas muito boas, como o Knightmare Gold, a diskrom do Adriano para disk-drives, um monte de coisas. Tivemos Jaú, que como sempre, foi um barato, muito divertido! Mas foi um ano meio lento, embora o Ademir Carchano tirou o pé da lama e está empolgado em estudar e desenvolver para MSX novamente (não tem jeito, o MSX nele já virou cirrose!).

O projeto do MSX-on-a-chip conseguiu levantar 3600 interessados em pouco mais de 45 dias, mas mesmo assim a ASCII resolveu cair fora. Nishi e a MSX Association estão tentando arrumar uma outra empresa que queira apoiar ($$$) o lançamento do micro. O projeto foi mudado (MSX 2, ufa!), mas até agora, nada. O que para a gente, não muda quase nada, caminhamos à margem da vontade deles há anos. Agora, não será diferente.

O grupo MSXRio inaugurou um novo site, bem mais organizado, e fez o encontro anual, dessa vez cheio de problemas. Gastamos o que não tínhamos, alugamos um espaço no Centro, mas pouca gente foi. Poucos vieram de fora do Rio, e o povo de Niterói, que reclamou tanto da distância... Também não foi. A maioria das pessoas que foram, eram gente que iria se o encontro fosse no Engenho de Dentro ou Madureira. Entramos num buraco daqueles, mas graças à venda de camisas, conseguimos recuperar e sair no fim do ano com saldo positivo, a ponto do grupo pagar a bebida no rodízio de pizza com que fechamos o ano. Vamos ver se em 2006 a coisa melhora.

Retrospectiva 2005 - Parte 2

ABU


Na Região Leste, a ABU andou e não andou... A coisa foi meio lenta. Tivemos problemas com muita gente que assumiu compromissos e simplesmente desapareceu. Outros sumiram, meio sem motivo, ou com motivo. Em alguns casos, ficamos contentes com o sumiço. Em outros, muito chateados. Aqui no Grande Rio, a coisa andou muito lenta, o que nos preocupou e ainda preocupa. Esperamos que agora, com a volta do Missão 2006, a coisa seja diferente, e para melhor.

Em compensação, no Espírito Santo, o trabalho caminhou muito bem, o que é um motivo de glória a Deus. Estreitamos mais um pouco a relação, visto que somos uma região só, e não apenas dois estados lado a lado. O Curso de Férias desse ano foi no Espírito Santo, e agora temos algumas pessoas de lá na Diretoria Regional. Isso é bom mas vai demandar maior esforço, com reuniões em Vitória, Campos e Rio de Janeiro.

Eu notifiquei que seria candidato à Diretoria Nacional, e a Região apoiou. As coisas vão mudar para mim, já que estarei menos presente no Rio e mais a nível nacional. Mas penso em apoiar os novos assessores-auxiliares, pastoreá-los... É um trabalho e tanto.

09 janeiro 2006

Missão 2006: Eu fui

Voltei ontem do Congresso Missionário da ABU, o Missão 2006. Estive lá de 3 a 8 de janeiro, dias que eu nunca esquecerei, que marcaram a minha vida como cristão, dias que mais uma vez reafirmaram a Esperança Viva em Jesus Cristo, como Senhor da História e Salvador de almas (inclusive a minha).

Tem muuuuuuuita coisa que eu pretendo contar aqui, a respeito do congresso. Não vou fazer uma lista com tópicos aqui embaixo porque eu acho chato fazê-la agora, e vou deixar coisas de fora. Mas algumas coisas eu relatarei aqui.

Foram mais de 900 pessoas, tendo representantes de 17 países, sendo vários da América Latina (Chile foi o maior grupo), que afundaram a cara na 1a carta de Pedro, durante os 6 dias.

Diversos palestrantes, muitos seminários, onde foram discutidas questões como racismo (Movimento Evangélico Negro), fé cristã e política (Movimento Evangélico Progressista), ecologia (A Rocha), manifestações contra a injustiça (FALE), entre outros. Reuniões e encontros de pesquisadores e educadores cristãos (ABPEC), evangelização entre tribos urbanas (Comunidade ARCA), com crianças (Rebusca e Mãos Dadas), como missionários biocupacionais (Interserve e AFTB), entre povos não-alcançados (AME, JUVEP), com teatro (Grupo IDE), entre estudantes (ABUB e CIEE), entre muitos outros. Missão integral da igreja, com a Visão Mundial, aconselhamento pastoral com a Eirene e estudo de teologia com a Faculdade Teológica Sul-Americana. Muita coisa! Oferta de conversa com gente do CPPC (Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos) no Oásis, preocupação com ecologia (o crachá era uma apara de eucalipto, e o manual, impresso em papel reciclado, por exemplo), filmes, teatro e apresentações musicais (uma banda de hard rock incluída). A programação oficial começava às 7 da manhã, com o café, e encerrava às 23 hs, com o pedido de silêncio, nem sempre respeitado pelo povo que queria cantar, dançar e louvar a Deus (na última noite eram 2 da manhã e um grupo de algumas centenas na Arena, cantando).

Promoções de livros das editoras presentes (GW Editora, Ultimato, Descoberta e ABU Editora); muita coisa interessante para adquirir: camisas, adesivos, calendários, chaveiros, pins e muitos outros à venda na ALCA (Área de Livre Comércio das ABUs); cartões do FALE disponíveis, calendários da CIEE (já substituí o meu, da porta do quarto) e ofertas das revistas Soma e Ultimato. Os grupos pequenos, onde estudamos, a cada dia, um capítulo da carta de I Pedro, e conversamos sobre, aprendendo juntos. No meu grupo tinha o líder, que está se formando em Agronomia na Rural-RJ, um pastor batista brasileiro que mora em Toronto, Canadá, um inconverso (temos fé que ele chega lá) e 3 abeuenses com mais de 10 anos de estrada. Foi uma loucura, mas uma loucura divertida.

Música cristã de excelente qualidade! Louvor que misturava cânticos congregacionais antigos (alguns com roupagem nova, como em ritmo de samba e forró), coros que todo abeuense adora (como o "Xote da Vitória", e "Convite à liberdade"), louvor lindo que eu mesmo não conhecia, e até umas pitadas de música secular (como "A Cura", do Lulu Santos). Louvor com violão, guitarra e bateria, mas também com bandolim, atabaque, violino e viola caipira.

E as conversas! Nossa, que oportunidades boas de serem aproveitadas. Papos mil, rever amigos e fazer novos. Conversas transculturais, em ingreis arranhado ou portunhol com boa vontade. Estabelecer contatos e "trocar figurinhas", comentar experiências e rir juntos de situações, passadas e futuras. Falar com pessoas que a gente conhece melhor de ler o que escrevem, e da sua caminhada com o Senhor, mas notar que são gente como a gente, e que também adoram um bate-papo e uma boa piada.

Aliás, piadas que não cessam nunca, como deve ser sempre num evento de ABU. Como a lembrança dos participantes do Congresso Missionário de Curitiba 76, "aqueles que passam carbono-14 na cara". Ou, ao falar da ALCA (da ABU, não a outra), sairmos cantando o corinho "ALCA mais que a neve". O "Ministério da Árvore (*)", e o povo que quer subir na dita cuja, para ver se encontra o seu amado, ou o povo que fica "orando" até altas horas, sacrificando o café. Palestrante dizendo que está pintando a barba de branco para ver se passam a levar ele mais a sério, e gente que faz uma grande mistura, mistura santa, ao relacionar fé, senhorio de Cristo, paixão, a FUNAI e o destrato dado aos índios.

Esse foi o Missão 2006. Foi um congresso para marcar nossas vidas, remexê-las e repensá-las, à luz do que Deus quer para nossas vidas: Proclamação e participação num contexto de relação. Tive a alegria de poder ajudar, cedendo meu notebook para dois seminários (conseqüentemente, no meu falei de improviso), consertando alguns micros e notebooks, e ajudando no que pude. Assistir uma conferência dada em espanhol, com dois notebooks montados e um cabo de rede ligando-os (5 Gb de MP3 para lá, 5 Gb de MP3 para cá), tentar configurar um roteador wireless (puxa Alexandre, eu nunca mexi num, da próxima arruma o manual!) e quase aprontar um notebook (faltou a Internet para baixar o driver)... Foi uma alegria. Agora, sou parte integrante da Diretoria Nacional da ABUB, como Diretor Financeiro, tomando o lugar do Péricles Couto (não tenho que mexer com dinheiro, graças a Deus), e deixando por um tempo a assessoria auxiliar, mas ainda apaixonado pelo Senhor e por essa obra que Ele colocou nas minhas mãos (e nas mãos de mais de 900 pessoas) para fazer. Deus nos abençõe, e me ajude a desempenhar bem o meu papel pelos próximos 4 anos (até 2010 estarei marcando ponto). Comentei com o Secretário Nacional (Ricardo "Malária" Wesley) que estou morrendo de medo da função. E ele me responde: "Muito bom, isso é um primeiro passo!". É, eu também acho. Assim serei mais dependente de Deus e menos dependente de mim. Vamos ver.

E tudo isso ocorrendo em Viçosa, MG. Ou seja, numa típica cidade do interiorrrr, com sotaque mineirrrro forrrrte, com um doce de leite maravilhoso, uma bela universidade, a Ultimato, o CEM... E só. Não há muito o que ver lá além disso. Mas como disse, uma cidade pequena e simples, daquelas que encaixa bem na música do Karnak, que ouvi no carro do meu amigo Carlinhos, a caminho do Espaço Multiuso: "Juvenal, Juvenal, vem tirar o leite, são 6 horas da manhã...".

Mais à frente falo mais do Missão 2006. Por enquanto, estou me reorganizando, em breve coloco os álbuns de fotos no ar. Será nesse link aqui.



(*) Valdir Steuernagel conta que, a primeira vez que ele olhou para a Silêda (sua esposa) e a olhou não apenas como amiga, foi no Congresso de 76, quando eles subiram juntos numa árvore para colocar uma faixa. Daí, o "Ministério da Árvore".