26 maio 2008

"Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal"

A primeira vez que ouvi falar da chance de termos um novo Indiana Jones, seria nos anos 50, com comunistas, macarthismo, alienígenas (homenagem aos filmes B da época), e obviamente, um Indy mais velho mas ainda piadista. É... Pelo visto usaram o mesmo roteiro, só com adaptações. E viva o Frank Darabont.
Resumidamente, é um legítimo Indiana Jones. Tem aventura, muitas cenas de ação, humor (vez por outra involuntário) e como sempre, muuuuita diversão. Não dá para aceitar ainda a caminhada dele na terra dos viventes após uma explosão nuclear e três quedas consecutivas de cachoeiras, mas Indy é Indy, gente. Dêem um desconto.
Sentimos falta do Marcus Brody (citado duas vezes), do Sallah (o amigo turco, grande como um tronco de carvalho) e principalmente, de Henry Jones (o grande Sean Connery). Indy está velho, 58 anos e anti-comunista, como esperado de um patriota americano. Mas ainda em forma. Shia LaBeouf está bem... Engraçado, como um rebelde a lá James Dean. John Hurt está irreconhecível (e esquisito), e Cate Blanchett, como sempre, rouba a cena. Fantástica. É bom ver Marion Ravenwood novamente (e a Karen Allen estava parada há 4 anos), e referências aos filmes anteriores voltando à tona. Chicote cantando, chapéu voando, e todo mundo adorando ouvir a música de sempre.
Vale a pena ver, gente, e em cinema. Como sempre, um monte de cenários grandiosos indo abaixo também. É um filmão, dos mais divertidos. Se bem que eu ainda prefiro a perseguição em carrinhos de minas do "Indiana Jones e o Templo da Perdição"... Mas é um legítimo Indiana Jones. Divirtam-se!

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24 maio 2008

"Twittando" por aqui

Acho que o jeito de manter essa coisa atualizada é escrevendo pouco e escrevendo muitas vezes. Logo, vamos imitar o Twitter por aqui. É a opção.

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22 maio 2008

Virei o taxímetro

Hoje esse hnal aqui completa mais uma volta em torno do Arbol, conforme eu falei há algumas voltas atrás. Pelo menos, 2 vezes, e com essa, a 3a. Agora, é a 34a. Se eu tinha que morrer crucificado, já perderam a hora. Agora, foi-se. Mas ainda não peguei a fase dos "enta", levará ainda uns 6 anos (em 2014, pode ser).

Além de agradecer pelas lembranças via telefone, email e Iogurte (que eu irei olhar daqui a alguns meses, quando eu resolver voltar àquela josta), queria falar um pouquinho sobre minha família, amigos, e algumas pessoas que me marcaram ao longo da vida, e participaram do processo que foi tornar-me o que eu sou. Serei breve.

Primeiro, meus pais, Sergio e Madalena, que amo e me ensinaram (quase) tudo que eu precisava saber sobre a vida, o universo e tudo o mais. Se eles não sabiam, me davam um livro, e eu li muito na infância, criei o hábito da leltura (exemplificada em 2 estantes cheias de livros e papéis e quadrinhos e tanta coisa...).

Meu pai, hoje aposentado, compete nadando, e está vinculado à Federação Aquática do Rio de Janeiro, e está toda hora beliscando uma medalha de ouro aqui e outra ali. Como ele repete, rindo, o que eu falei a ele: "Eu sou um velho maluco". E o homem tem ouro não por participação, mas por merecimento. Eu nado, ele treina, sempre falo isso. Se quiser conferir, tá ele lá, em 10o lugar na categoria dos 60+ masculino para provas curtas, e em 9o lugar na mesma categoria para provas longas. Tirar ouro nos 200 medley, na categoria dele... Não é para qualquer um. Ele já acumulou mais medalhas de ouro agora do que quando ele era adolescente e nadava pelo Vasco. Hoje nada pelo Botafogo. Com ele aprendi a ser homem. E não homem por ter um órgão sexual masculino. Mas ser homem, como um homem deve ser, nas atitudes, nos atos, nas responsabilidades, na palavra. Ah, ele é o sujeito grisalho, sorridente e que encolheu a barriga, no alto do pódio.

Minha mãe, das mulheres, a mais cantada (Maria Madalena, imagina quantas brincadeiras já não fizemos com ela), e entre muitas, uma das mais bem-humoradas pessoas que já conheci. Mas com um pulso firme... Como já disseram a ela, só tendo uma personalidade forte para aguentar 3 homens na mesma casa! Como ela dizia: "Fala que duvida que eu faço isso?!" E a gente: "Eu não, você é maluca..." E dedica-se ao lar e a Deus, como um exemplo de cristã com o qual eu preciso ainda aprender muito...

Meu irmão, Fabio, que como já foi dito, "onde chega, enche o ambiente". Quem conhece a figura, sabe como ele é. Certa vez ele ficou ofendido, quando disse que ele era a parte mais louca da minha vida. Mas também, a mais querida. Inclusive estou no débito com ele, não tenho quase conversado com ele... Preciso telefonar-lhe. Ele é o meu irmão mais novo, e como todo irmão mais novo, sempre quer fazer as coisas primeiro: Casou, separou... Agora está casado de novo, e vai me dar a honra e a alegria de merecer o título de tio. Pois é, povo, eu e Maria Cláudia seremos titios, a Giulie (nome original, hein?) nasce até julho, filha dele e da Carla, sua esposa. Uma das coisas que aprendi com o Fabio é ser perdoador: Ele é capaz de rosnar, morder e brigar, mas pouco tempo depois está te dando uns tapas nas costas, e fazendo piada do fato. Tem um coração imenso, uma paixão pelo emprego (como petroleiro), e uma tara por motores, graxa e turbinas (não é à toa que tatuou um turbo Garrett no tornozelo esquerdo). Ah, e é usuário de Linux, experimentou o Ubuntu e está gostando. Como ele mesmo disse: "Olha, eu só tô usando Windows para jogar Counter-Strike, e mesmo assim porque ainda não descobri como rodar ele dentro do Linux. Se bem que eu sei que dá para fazê-lo".

Da família, ainda cito Maria Cláudia, minha amada esposa, que vai morrer de vergonha quando souber que falei nela por aqui, mas que tem tornado o nosso casamento como a melhor decisão que tomei desde que vim parar nessa terceira rocha azulada contando a partir do sol. Como ela mesmo diz: "Não tinha ninguém melhor para casar não?". "Louca como você, não". E a vida de casado tem sido uma alegria tremenda, de descobertas e de ajuda mútua. Muito divertida a vida a dois, eu diria. Um exemplo de descoberta? A que eu casei com a filha mais louca do seu Eduardo e da dona Zélia. Talvez a maior prova tenha sido ela sair dos cafundós de São Gonçalo e vir morar aqui em Jacarepaguá, comigo. Mas também eu sou doido, visto que a casa foi erguida... Para ter onde morar com ela. Ela disse certa vez que moraria comigo "até debaixo da ponte", mas eu disse a ela que não tiraria ela de casa para pagar aluguel, mas que iria construir um canto só nosso. E assim foi feito.

E lá vou eu, lavar louça, estender roupa, arrumar cama e compras nos armários. Mas também carinho, chamego e cumplicidade. Meus pais ganharam uma "filha adotada", e estão felizes em saber que o filho deles está sendo bem-tratado e está feliz. Ao mesmo tempo, estou nerdizando a Cláudia, agora mesmo ela está assistindo Doctor Who, e se continuar assim, em breve me alcança, na 4a temporada (ela está fechando a 1a). Cláudia tem sido até aqui, a melhor coisa que me aconteceu na vida, e tem sido um prazer e uma alegria viver quase 5 meses ao lado dela. Se o resto da vida for parecido com isso, serei o hnau mais feliz desse lado de Tellus.

Ainda tem gente que participou da minha formação, e que eu lembro com carinho: Professores, gente da minha igreja (que ainda está lá ou que passou por lá), mestres na vida e de formação. Depois falo mais deles.

PS: Infelizmente não achei fotos ao meu alcance do meu irmão e da minha mãe. Estranho, o F-Spot não apontar... Bem, com mais de 5000 fotos a serem indexadas (e um monte de repetições), não é estranho perder-me nesse oceano de fotografias que ainda precisam de revisão na indexação.

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