27 fevereiro 2004

Algumas coisas curiosas...

Eu não gosto daquele negócio de colocar código de operadora antes de ligações para celular, logo fica complicado: O bina não detecta, eu sou obrigado a usar sempre a operadora... Isso é um saco. E eu não gostei, saí tascando a operadora do meu celular como operadora de interurbano. Espero não me arrepender muito.



Passo num dia desses e vejo uma pichação antiga, de um "grupo revolucionário" falando: "Despertar a fúria revolucionária da mulher". Deve ter sido pichado próximo ao Dia Internacional da Mulher (que será lembrado no próximo dia 8 de março). Pombas, essas caras só pensam nisso? É ódio, raiva, fúria, pavor? Q saco!



Se alguém aqui usa o orkut, eu tb estou lá, me procure.



Meu irmão comprou um carro, e tô feliz à beça c/ isso. Estou aqui falando não como uma desculpa p/ falar p/ o mundo q ele "comprou um carro" (ele nem vem no meu blog...). Ele acabou comprando um Peugeot 306 como o meu (mas também não estou feliz por ser um 306). Estou feliz pq tô vendo meu mano tirar o pé da lama e firmar em chão firme. E achou um 306 2000, c/ 45 mil km rodados, cor prata, banco de couro, muito jóia o carro. "Um filé", como diria o vendedor. E realmente estava. Eu emprestei R$ 3 mil e meu pai, uns R$ 2 mil, coisa q ele paga logo. Amanhã ele faz a vistoria do seguro, termina de pagar tudo e sai com a moeda de 50 centavos dele. Deus é muito bom, tá restaurando o Fabio e ele tá outro.



Falando em Fabio, ele contou q tem colega dele de trabalho q mora no Nordeste (Natal, Salvador) e trabalha na Bacia de Campos. E os caras vem e vão de buzão. Um deles mora em Natal (parece q próxima a uma localidade chamada Capim Macio), e conseguiu promoção da Gol p/ vir e voltar de avião. Nossa. A esses, o meu aplauso.


CLAP CLAP CLAP



Depois falo +.

24 fevereiro 2004

O Bradesco me odeia... E isto é recíproco!

Quando eu me tornei cliente do Bradesco, há 3 anos atrás, era p/ receber salário nessa conta (salário da UniverCidade. Eu tenho uma poupança conjunta c/ meu pai, no Bradesco (ele é cliente há uns 30 anos) q eu quase n mexo. Até aí nada. Só q agora vai a lista de problemas:

  • Quando me tornei cliente, me enrolei todo com o extrato. Até pegar o jeito (do depósito "compulsório" em poupança e os saques da poupança p/ a conta corrente), custou um pouco c/ o GNUCash, mas consegui.
  • O extrato é semanal. Se eu n tirar um extrato a cada semana, perco o controle. Ao contrário do Banco do Brasil, q se eu quiser um extrato do mês todo, é só pedir. Igualmente ao Itaú. Eu acho isso uma economia porca de papel, e com isso no meu controle tive furos pq n tinha todos os extratos certos.
  • Resolvi partir p/ ver via Internet. O site é grande e complicado p/ o acesso: Senha do cartão, senha do Internet Banking e uma frase de resposta. Como eu usava pouco (6 acessos em quase 3 anos), esqueci tudo e pedi p/ trocar. O acesso é problemático (ao menos para mim), nem sempre funciona (mesmo derrubando todos os downloads e acessando SOMENTE o site do Bradesco).
  • No fim do ano passado, precisava pagar 2 compras no Mercado Livre, resolvi fazer via Internet, p/ n ter q ir no caixa eletrônico. Resultado: 1h e meia depois, descobri q o nome da minha mãe estava errado no cadastro, que a senha nem existia + e q eu só poderia usar o Internet Banking uns 3 dias depois. Resultado: Tive q ir no caixa eletrônico.
  • Precisei ir ao Bradesco p/ tirar extrato na 6a-feira de carnaval, mas peguei 3 agências fechadas. E era às 16:20. Em compensação, Banerj, Itaú e Banco do Brasil, todos abertos normalmente.
  • Os extratos mensais q eles mandam p/ a casa do cliente quase nunca chegam.
  • Hoje fui num caixa eletrônico p/ tirar dinheiro e o extrato q eu queria. N consegui, a máquina travou e nada de acesso à conta (e o meu dinheiro?). Liguei p/ o atendimento, q diz ser 24/7, mas 10 minutos ouvindo musiquinha, nenhum atendente veio falar comigo.

Tô bravo.

22 fevereiro 2004

Argh

Discutir com quem se ama muito sux.

19 fevereiro 2004

Estou chegando aos 30. Sim, faço 30 anos em maio, como disse uns posts aí embaixo. E lá no laboratório de manutenção, estamos fazendo uma segunda bancada, para colocar os monitores (como todo bom laboratório de manutenção q se preza deve ter). Logo, estou dando uma de carpinteiro também. Pensando nisso, cunhei o seguinte pensamento:

Estou chegando aos 30 e fazendo papel de dublê de carpinteiro. Agora faltam-me arrumar 12 discípulos.




Sim, sim, existem um zilhão de diferenças entre eu e Ele, como que eu sou mera criatura, e ele, O Criador. Mas valeu a citação "pseudo-herética'. As piadinhas q vcs pensaram (e eu tb pq são óbvias), vcs colocam nos comentários. ;-)

17 fevereiro 2004

Blogs e fotologs dos amigos

Só avisar ao povo q visita essas mal-traçadas aqui q eu tô toda hora acrescentando blogs amigos na barra aí do lado... Hj coloquei o do Dante, MSXzeiro de Sampa. Só q eu nunca falei dos blogs q estão aí, logo resolvi falar um tico sobre cada um (hoje, sem links q eu n tô c/ saco de colocá-los):

  • O Cesar Cardoso é um grande amigo fudeba e MSXzeiro, agora um "candango adotado". O Cesar tá trabalhando num projeto de migração dos servidores do Ministério das Comunicações, em Brasília. Logo, ele se mudou do Rio p/ a terra seca q fica no meio do Planalto Central.
  • O Daniel Caetano (PECADO) é um amigo MSXzeiro de Sampa, também conhecido por ser usuário do OS/2, aquele sistema operacional bacana feito pela IBM q ela não soube aproveitar p/ o usuário final, e o Windows 9x, com o marketing da M$, tomou à frente. A propósito, um dia eu recoloco o OS/2 Warp numa máquina minha.
  • O Atom é o Dante Nishida, o autor do blog q eu acabei de colocar nos links e falei dele aí em cima.
  • O Fábio Martinelli é um amigo meu q foi Applemaníaco e hoje em dia escreve, entre outras coisas, esse blog cretino dele. Fez Engenharia de Computação na PUC-RJ, se formou quase q por osmose (9 anos de curso, acho). Ele é nerd assumido (embora tenha operado a miopia), vocalista de uma banda de hardcore (Hereges é o nome) e 1/2 maluco. Mas é um sujeito legal. =)
  • O Kengo Sato é um amigo da lista da ABU, é cristão (como eu), e a gente começou a se falar + qdo eu descobri q ele lia o meu blog. Ele tá cursando mestrado em teologia, mas formou-se em Ciências Sociais. É cantor, cantou em coral e tudo, mas deslizou outra vez q visita a Galeria do Rock, em São Paulo, de vez em quando.
  • O Leandro Pereira é um MSXzeiro de Campinas, uma figura! Lembro-me de q em Jaú 99, quando ele foi ao seu 1o. encontro de MSX, ele falou 4 palavras no encontro todo. Hj em dia ele já fala bem + do q isso. O curioso é q ele é bem + novo q a média dos MSXzeiros, já q ele conheceu o MSX bem depois do q eu e os outros (no meu caso, quase 18 anos de MSX-freaking).
  • O Sturaro é MSXzeiro tb, um dos "cheiradores de solda" + ativos da turma do MSX, e mora numa cidadezinha nos cafundós de São Paulo (q eu esqueci o nome da cidade). Embora tenha o péssimo gosto pela dance music (ele vai me xingar por isso), ele mantém um dos melhores sites sobre MSX em português q eu conheço, o MSXPro. Além de ser radioamador e um bom amigo, mas estar me devendo as EPROMs do meu MSX 2.
  • O Parn, também conhecido como Pablo Villalba, é + um amigo MSXzeiro candango. Só q esse é nativo daquela terra seca. A especialidade dele é música, o site dele (o Parn's Music Station) tem um monte de composições dele para músicas do MSX, cada uma melhor q a outra. Ele inclusive participou do projeto do Knightmare CD (jogo Knightmare c/ música sendo tocada do CD). Vale a pena ir lá baixar.
  • O Rafael Rigues é conhecido por muitos como um über-nerd. Não sei se é realmente, mas temos muitos gostos parecidos: MSX, anime, Linux, fudebagens em geral. Ele é MSXzeiro, Macmaníaco, morava com os pais em Curitiba mas se mudou agora para São Paulo. Ah, ele trabalhou na Revista do Linux também.
  • O Hijo, ops, Ricardo Bittencourt (ou RicBit) é simplesmente o RicBit. É de São Paulo, é MSXzeiro (embora tenha andado muito calado ultimamente), trabalha no LSI-USP num projeto de set-top box p/ TV digital (tem um MSX no esquema), fala q nem uma metralhadora e tem gostos bizarros, como assistir aos Teletubbies e o live-action da Sailor Moon. Ou seja, ele sux.
  • O sujeito cujo apelido é Rodrigo Domingues e o nome é Spy é um dos sujeitos mais doidos q eu conheço. Ele curte rock e tem atitude. Logo, se veste sempre c/ camisa de banda, calça jeans, coturno (c/ a calça por DENTRO do coturno), jaqueta de couro e seu indispensável óculos escuros. Usa cabelo e barba grande, e, como eu citei em um post anterior, tem uma gelatina Royal no lugar do fígado. Segundo o próprio, o recorde dele foi uma garrafa de vodka em 30 minutos. Estudou na UFU, depois mestrado em São Carlos, tá morando em São Paulo agora, e tá em alguns projetos do LSI tb. E o carro dele era um Corsa, conhecido como Spymobile (parece coisa de Playmobil, não?).
  • A Taíza é uma amiga q fiz via Internet. Gente-boa, ela (embora um pouco maluca), é fanática por Rush e quase nunca atualiza o blog dela.
  • O Wagner é um amigo da ABU também, fez esse blog p/ levantar discussões + cabeça. Bem, vindo de um sujeito c/ formação em Letras (Espanhol-UERJ), pode ser interessante, se vc gostar de algo q possa ser classificado como 'cult'. Mas ele também fala besteira de vez em qdo. =)


  • O Vinícius é um ex-aluno meu, da minha 1a. turma na UniverCidade (2001 - Informática - Unidade Taquara), ele me achou outro dia e eu acabei tascando ele nos favoritos.

Dos fotologs, vale a pena ressaltar alguns, como:


  • O fotolog do NetTrap, q já era conhecido meu, da lista do fudebareport, e depois acabou sendo meu aluno na UniverCidade (2003 - Informática - Unidade Méier). Sabe muito de Linux, adora carros (sempre tem foto do carro dele no fotolog) e entrou p/ o rol dos amigos.
  • O fotolog do meu amigo Márcio Lima, MSXzeiro, usuário de Amiga (argh), fanático por animes (mais do q eu), vidrado em cultura pop japonesa (do tipo q ouve J-Pop) e um dos sujeitos + azarados q eu conheço. Mas também um dos caras + agradáveis q eu tb tive o prazer de conhecer (eu não conheço quem não goste dele - minha mãe sempre fala dele). A propósito, ele também é um excelente técnico de manutenção. Logo, se alguém precisar, me fala q eu indico ele. =)
  • Zé Luiz e Marluce. Pq ambos juntos? Pq os 2 são esposo e esposa. =) A máquina digital é a mesma, por isso coloquei ambos. O Zé Luiz é um MSXzeiro que "voltou às raízes" recentemente (2001), e no momento tá desempregado (propostas de emprego, mandem p/ mim q eu reenvio). A Marluce é esposa dele, também trabalha c/ informática e tem uma língua afiada daquelas, a gente rola de rir c/ as tiradas dela.

Bem, é isso. Feitas as apresentações, fico por aqui. Ainda tem uns blogs p/ colocar, mas se for colocar todos, ferrou. Fui!

16 fevereiro 2004

Erro404

Eu sempre disse que uma loja virtual como a ThinkGeek aqui no Brasil faria sucesso, e se eu tivesse dinheiro, eu mesmo faria uma. Pois é, fizeram. Taqui o link p/ a loja Erro404 (nome apropriado, não?). Eles tem pouca coisa ainda (se comparado ao pessoal dos EUA), mas já tem muita coisa engraçada. Abaixo vão algumas camisas que eu adoraria ter. Se alguém quiser me dar de presente, meu aniversário é no dia 22 de maio, meu tamanho é GG, vcs vão fazer a minha alegria:













13 fevereiro 2004

Viagem a São Paulo - terceiro dia - manhã - Galeria do Rock

Acordei no dia seguinte às 9 e muito da manhã. O sono tinha me acometido feio, mas também, virei acordado umas 20 horas, sem parar para muita coisa. Foi cansativo, mas estava gostando de tudo aquilo. A viagem estava sendo muito divertida.

Resolvi que iria na Galeria do Rock de manhã. Na noite anterior, o Ginseng se ofereceu para ir comigo até o bairro da Liberdade, e que ele me orientaria até onde haveria coisas interessantes a se ver. Logo, iria ligar p/ ele, e a gente ia depois na Liberdade.

Me arrumo, vou tomar o café. Descubro que eu esqueci do pão de forma. Felizmente no dia anterior comprei alguns bolinhos da Bauducco num estande dentro do metrô. 3 por R$ 1. Ótimo, cobriu o fundo buraco do meu estômago, e garantiu a minha sobrevivência por mais um tempinho: "Da próxima vez é melhor escrever a lista de compras".

Saí do apê do Nehemias lá pelas 10 e pouco. Sigo meu caminho para o metrô, ainda curioso por não ter visto uma edição do Metrô News. Esse Metrô News é um jornal diário, gratuito, que é pago pelos anunciantes e distribuído de graça no Metrô. Não sei como tá agora, mas deve ser algo bem + raro. Lembro-me de pegar na entrada da estação há 2 anos atrás, e agora não vi em nenhuma estação. Era muito bom para manter-me informado.

Pego o metrô, desço na Sé (estação)... Que estação imensa! E sempre cheia. Nossa. Dali pego p/ o Anhangabaú, e desço lá. Essa estação é funda... Subi várias escadas rolantes até chegar "no topo". Saí, observando tudo. Nunca fui nessa região de São Paulo. Sim, eu já fui no centro velho da cidade, mas não nesse local em específico. Muitos prédios velhos, alguns bem-tratados, a maioria nem tanto. Tirei umas fotos, e segui para a Av. São João, onde havia uma entrada para a galeria. Encontro na Rua 24 de Maio a dita galeria, entro.

No 1o. andar e no subsolo, pensei que era a Galeria do Rap e do Hip Hop. E era mesmo: Muitas lojas de CDs relacionadas a esse estilo; lojas vendendo roupas e acessórios; cabelereiros especializados em cortes "black power" (cheguei a ver um sujeito cortando assim lá), entre outras coisas. Fiquei impressionado, mas... Kd o rock n' roll? "Bem, deve estar em cima", pensei. E subi um lance de escada, visto que a escada rolante estava parada.

O que vi depois foi um paraíso para um roqueiro: lojas e mais lojas vendendo CDs novos e usados, tatuagens, coturnos, perucas coloridas, camisetas de bandas, casacos de couro, apetrechos de metal como correntes, piercings, argolas, anéis e outros... E por aí vai. Vi CDs de bandas q eu nem imaginava que existiam, CDs q eu não imaginavam que eu veria no Brasil (como um disco de uma banda chamada Galadriel), CDs usados a um bom preço, e coisas raras um pouco + caras. Achei lojas que trabalham com rock progressivo, e lojas para headbangers. Enfim, eu fiquei besta. E vi 2 andares da galeria, se eu tivesse visto o 3o ainda, talvez tivesse encontrado algo +.

Lá eu comprei 7 CDs: Focus 8, da banda holandesa de progressivo chamada Focus (se você lê o meu blog há + de 1 ano, já leu os posts q eu falei do show do Focus, em novembro de 2002); 2 do Pink Floyd (Unmagumma - raríssimo e o The Wall), um do Yes (Keys to Ascension 2), um tributo ao Stevie Ray Vaughn (Scuttle Buttin' - esse é o nome de uma música dele e da banda); um show dos Blues Brothers (Made in America - vou matar um amigo meu de inveja); e o último do U2. Todos eram usados, e os preços variaram de R$ 15 a R$ 40.

Saí dali para encontrar c/ o Ginseng, mas estava um pouco atrasado. Na volta pro metrô, entrei nas Lojas Americanas p/ comer e comprei 3 DVDs. É q tinha uma promoção, 2 DVDs por R$ 29,98 e vc leva o 3o. de graça (na prática, cada DVD a R$ 20). Peguei Pink Floyd Live at Pompeii (na Galeria do Rock estava custando o dobro), "A Fuga das Galinhas" e "Os Intocáveis". E ainda comi 2 pães de queijo. Como diz um amigo meu.... Sensacional!

11 fevereiro 2004

É só comigo....

Ou o gnome-blog está dando pau com o servidor XML-RPC2 do Blogger.com, e com isso tenho que entrar na homepage do blog. Parece q o link foi trocado, coisa assim. Saco!

E para completar, o Velox hoje trocou o IP do servidor do VeloxZone, e como o provedor aparece na lista. Num próximo post eu mando p/ cá.

Taglines: A evolução da filosofia de pára-choques de caminhão

Deus é jóia, o resto é bijuteria.

Dirigido por mim, desviado por Deus.

(Esta deveria ser a frase de pára-choque do Dal Poz)

07 fevereiro 2004

Viagem a S?o Paulo - Segundo dia - noite - farra

Chegamos (eu e o Nehemias) atrasados no Esfiha Chic. Daniel e Dante já estavam lá. Depois foi chegando o povo, com direito a trilha sonora de uma britadeira em frente (deve ser um complô da Prefeitura de São Paulo contra os MSXzeiros.. Então, chegou ainda Spy, Joker (um amigo dele), Ginseng, Dal Poz, Vanessa (uma das pouquíssimas MSXzeirAs da lista), Jacob, e acho q + ninguém.

Comemos, saímos dali (DJC teve q ir embora, pena), e fomos p/ um barzinho c/ pizza, onde comemos pizza e bebemos (eu, refrigerante de 2 litros rachado entre 4 cabeças). Ficamos até fechar, papeando....

Depois, os últimos que ficaram (eu, Joker, Spy e Ginseng) paramos numa confeitaria 24 horas, onde o preço é bom, é seguro e ficamos bebendo (eu, água mineral). Isso foi até as 3:40 da manhã. O Spy me fotografou debaixo de um relógio digital, p/ provar ao mundo q a gandaia foi até aquela hora. A foto foi batida c/ a minha câmera de filme, senão eu já teria postado aqui. =))

Passamos o tempo todo, entre outras coisas, falando besteira, é claro, o que é um dos melhores esportes praticados pelo ser humano. Entre outras, histórias de porre, a desistência da bebida depois de ter tomado TODA uma garrafa de caninha 51 e não ter ficado bêbado (Joker), a origem de uma longa resistência a álcool (Spy), perspectivas de trabalho, entre outras.

"Aliás, o Spy não tem fígado. Ele tem um zíper do lado direito do abdômen. Ele abre e verifica como está a gelatina Royal que ele tem no lugar do fígado. Se estiver dura, ele tira e pega outra na geladeira, e põe no lugar" - Daniel.

O papo foi ótimo, falamos de tudo, inclusive computador, mas queria dizer q uma confeitaria como aquela no Rio seria rox, e que eu fui dormir às 4 da manhã muuuuuuito cansado. Mas isso fica pra depois.

06 fevereiro 2004

Exames... Finalmente!

Hoje fui ao médico, apresentar todos os 7 exames (sangue, urina, fezes, terte ergométrico, eletrocardiograma, ecocardiograma e radiografia do tórax). Tudo normal. A única coisa que ele viu e achou diferente é que o meu HDL (o "bom" colesterol) está baixo, mas como o "mau" colesterol está também baixo, sem problemas.

Cheguei em casa, e minha mãe pegou os exames para ver, com uma vontade invejável a um leitor contumaz de romances da Agatha Christie. É curioso como ela e meu pai lêem os hemogramas e exames todos... Pictina, hipotireodismo, alimentação saudável, radicais livres e calorias tornaram-se comuns nas conversas aqui de casa. Nossa, espero que eu não chegue à idade deles tão preocupado com a saúde... Não, eles não são hipocondríacos. Talvez exagerados. Mas eu me divirto.

Algum local para hospedagem?

Como eu deixei claro no último post, eu comprei uma câmera digital. Foi uma Sony Cybershot DSC P-32, e estou todo empolgado c/ a bichinha. Só q n tô querendo abrir um fotolog, pq eu mal consigo atualizar esse treco aqui, qto + 2. Logo, quero é hospedar as fotos num lugar e fazer link pra cá... Alguém sugere algum local?

05 fevereiro 2004

Viagem a São Paulo - Segundo dia - tarde e início da noite - Comix, câmera e Animanga

Saindo do Stand Center, segui em marcha até a Alameda Jaú, e subi, desci, atravessei montanhas e vales, até chegar na Comix, que fica no final do final da mesma (Al. Jaú, 1998, quase na esquina c/ a Av. Rebouças). A Comix é, em tamanho, inversamente proporcional à sua fama: Muito conhecida no Brasil todo como uma das melhores (senão a melhor) gibiteria de São Paulo, e o salão, mesmo, é pequeno. Entro, c/ uma estátua do Predador do lado da porta (era o Predador ou era o Jason, de Sexta-Feira 13? Num lembro). Eles tem muuuuuuuuita revista. Hoje não estou com vontade de ficar olhando tudo a esmo, mas penso em ver um pouco e ir mais direto no que interessa.

Logo encontro uma preciosidade, q é os volumes 2 e 3 do livreto Deus segundo Laerte, uma coletânea de tiras falando de Deus, diabo, o arcanjo Gabriel e seu talk-show, Pedro e suas tiradas bem-humoradas, o ateu que joga crapô com Deus... Se você der uma licença poética, vai se divertir um bocado. Eles são ótimos para, entre outras coisas, preparar estudos bíblicos indutivos (e tome ABU na veia). Como eu comprei o 1o. volume qdo tive na Comix, há 2 anos atrás, peguei os vol. 2 e 3 e levei comigo.

Compro os nos 11 a 15 do mangá do Love Hina, e resolvo futucar os DVDs. Acho o Star Trek: Nemesis (o mais recente filme da série), q eu vi no cinema e o resto do mundo não viu. Ótimo. Peço o DVD do Ghost in the Shell. Em falta. "Metrópolis?". Esse tem. Faturo um descontinho no DVD do Jornada 10, e o pacotão sai a uns R$ 130, pq somado ao bolo ainda coloquei o 1o no do Blade: A Lâmina do Imortal, q a Conrad está lançando. Todo desenhado a lápis, muito bem feitinho... Bem violento, é história de samurai. Vou ler e vou ver se compro o próximo. O sujeito propõe, eu aceito: Metade no cartão, metade num cheque p/ março. Feito, agradeço. Ele ainda me mostra o folheto da 8a. Fest Comix, q eles iriam fazer no prédio da Gazeta. Uma baita queima de estoque, vendendo de tudo a um preço + barato (segundo eles, 200.000 revistas): "Sinto, mas no final de semana estarei no Rio, e tenho um bom motivo p/ estar lá.", respondi. Saio contente, vou até o metrô, pego e desço no Paraíso.

Vou na casa do Nehemias, deixar a tralha q eu comprei (CD-R, revistas, DVD, etc) e relaxar um pouco. Acabo assistindo Dias de Trovão, com Tom Cruise e a Nicole Kidman (q é bonita, por mais q tenha um cabelo esquisito - se bem q a Julia Roberts tem o mesmo tipo de cabelo), gastando um pouco de tempo... Ligo pro Jacob, ele tá enrolado, n vai dar p/ ir na Liberdade hj. Pena. Consulto ele na questão da câmera. Ele fala o q eu queria ouvir: Compre a Sony DSC-P32, o preço tá ótimo. Decido voltar lá e comprar. Volto ao Stand Center. Converso c/ um rapazinho q arranha o português sobre a câmera (ele me deu uma oferta muito boa de manhã), topo a compra (R$ 650). Saio, pego R$ 300 no banco (hj estourei meu limite do Itaú - e n foi p/ pegar dinheiro p/ deixar em casa) e volto. Pago em dinheiro a 1a. parte, compro a capa da Sony (própria p/ a câmera), deixo um cheque de R$ 380 pelo resto, e recuso gentilmente a oferta de um Memory Stick de 128 Mb. Olho tudo, falo sobre garantia (6 meses c/ a notinha na mão), e aviso q se der defeito eu volto p/ reclamar. Saio duro q nem um côco (R$ 2 na carteira, fora moedas), mas feliz da vida, c/ a câmera.

Começa a chuviscar no centro de Sampa. Não choveu forte, pelo menos ali (parece q chove forte mesmo é na Zona Leste), mas o bastante p/ refrescar um pouco. Como são + de 18 hs, vou na Animanga, que é no Metrô Santa Cruz, para dar uma olhada. Eles fecham às 19, logo ainda terei um tempinho. Desço p/ lá... Passo na frente do Colégio Marista Arquidiocesano. Quem já leu alguma coisa sobre alguma Animecon, já ouviu falar desse colégio. Ele é imenso, deve tomar todo o quarteirão! Nossa. E dizem q o colégio fica pequeno p/ uma Animecon. Cacilda. Nesse meio-tempo, vejo um ônibus que faz um trajeto via Estrada das Lágrimas. Iau, outro nome pitoresco. Ao mesmo tempo, por onde passei, não vi nenhuma van, lotação ou perua (como chamam em Sampa) fazendo dinheiro, embora vi algumas placas de transporte alternativo.

Chego na Animanga. Tive na anterior, era uma casa. Agora... É outra casa. Um pouco maior, eu acho. Não resisto, compro os nos 16 a 20 do mangá do Love Hina (na Metrópolis compro os últimos 8), e vou ver camisas... Acabo comprando uma dum dos animes mais maneiros que eu já vi: Cowboy Bebop. Peguei uma camisa com a silhueta do Spike. Pago e converso c/ a mocinha da loja. Ela me fala de um evento no Rio de Janeiro, na semana seguinte (ou seja, depois de amanhã, enquanto escrevo essas linhas) no SENAC de Copacabana (eu acho q é no SESC), ela fala q estará lá, eu digo q talvez vá... Bem, legal o pessoal. A lojinha ficou jóia. Se eu morasse em São Paulo, iria fazer curso de japonês c/ eles.

Pego o metrô de volta, + liso q um quiabo. Vou p/ o bangalô do Nehemias, arrumar minhas coisas. Daniel Caetano me ligou antes, o pessoal marcou às 20 hs no Esfiha Chic, p/ comer e bater papo. Boa. Vou p/ lá, tomar um banho, me arrumar e organizar a bagunça. Credo, comprei muita coisa. Tem muito bagulho p/ por na mala. Minha mãe vai me matar.

04 fevereiro 2004

Viagem a São Paulo - Segundo dia - manhã e início da tarde - Stand Center

Cheguei no Stand Center. O Stand Center é um misto de Ed. Av. Central com Camelódromo da Uruguaiana. Tem tudo que na Uruguaiana você encontra (e muito mais), com a organização e a limpeza do Av. Central. Tem de tudo: VCDs de filmes (o sujeito diz claramente q é VCD - quase comprei uns, mas me recuso a pagar por cópia pirata de filme), câmeras digitais (depois eu falo da minha compra), CDs de música, mídias, peças para videogames, jogos piratas, jóias, perfumes, roupas, autorádios, peças para tuning de carros, tem de tudo. As lojas são dominadas pelos orientais (japoneses, chineses e coreanos -alguns batendo papo em seus próprios idiomas e arranhando mal o português), e são muitos boxes. Muitos mesmo, divididos em 3 andares (subsolo, térreo e 1o. piso), com muitas ofertas e site na Internet (pus lá em cima).

Uma das que vale a pena citar é a Artes em Miniaturas, cuja especialidade é tudo aquilo que deixa qualquer nerd e geek empolgado: cultura pop. Eu vi a moto do Kaneda (Akira), bonequinho do Jerry Garcia (finado vocalista do Grateful Dead), busto do Darth Vader, até Os Impossíveis (aquele desenho da HB) deixou representantes com bonecos q saltam do veículo voador deles. Isso incluía também os óculos do Ultraseven, em tamanho natural. Embora seja um box, vale a pena parar e olhar tudo, com calma. Comprei um chaveiro do Kenny (South Park) para um amigo, e um chaveiro de chumbo para mim, do Mach 5. Se você quiser ver o catálogo da Artes em Miniaturas, clique aqui. O resto é muito interessante, dá para gastar um dia todo olhando tudo do jeito que a gente quer ver.

Pois então, as câmeras digitais. As DSC P-32 da Sony estavam, em média, a R$ 620, R$ 630. Parcelando em 2x, vai para R$ 650. Nada mal, depois descobri q no Rio estava em R$ 830... Fico na dúvida, penso... Deixa, vou ver depois. Compro mídia Sony a R$ 1,20 (levo 150 - não vou precisar de mídia tão cedo) e almoço na Panqueca Paulista, uma lojinha dentro do Stand Center que serve mais de 60 tipos de panqueca, e tem 8 fornos de microondas para esquentar a refeição. Achei os pratos caros... P/ ser exato, a comida em Sampa é cara. Dali decido que vou pensar melhor sobre a câmera (Aiptek a R$ 400, mas a Sony é uma Sony) e vou p/ a Comix, q fica no final da Al. Jaú. Ou seja, longe p/ !@#$%*!.

Viagem a São Paulo - Segundo dia - manhã - MASP, Tempo Real, coisas curiosas

Pego o metrô, desço na Trianon-MASP, aproveito e tiro uma foto do MASP. Aquele prédio é muito doido, feito daquela forma eu acho ele muito engraçado de se ver. Duas fotos, tiradas de frente a ele, a partir do Parque Trianon, encravado no meio da Paulista.

O parque Tenente Siqueira Campos (ou Parque Trianon, para quem não conhece) parece o Campo de Santana, aqui no Rio. É um parque bonitinho, simpático, onde dá para parar, sentar-se e pensar um pouco na vida. O parque vai da Av. Paulista até a Al. Jaú, com passagem por cima da Al. Santos (as duas são paralelas à Paulista).

Observo o povo. Todo mundo com muita pressa. Paro um pouco para olhar a cidade. Não acho que o paulistano seja tão estressado como dizem. Alguns o são, mas no horário que passei na Paulista, não parecia. Observo as mulheres. É, aqui tem moças bonitas também. Mas não se compara em termos de quantidade ao Rio de Janeiro. Sim, o Rio nisso é privilegiado, tem maior quantidade de moças bonitas por habitante que São Paulo. Claro, há um certo charme paulistano, mas ainda prefiro as cariocas. Para ser exato, prefiro uma carioca em especial (e ela sabe disso).

Desço na Al. Jaú, e troco p/ a Al. Santos. Curioso, eu vi um monte de carros parados rentes à calçada, quase todos estacionados com o pisca-alerta aceso. Logo, é uma sinfonia visual de pisca-piscas alertando algum desavisado que há um carro ali, e que o retrovisor é algo caro. :-) Vou na Tempo Real. Achei meio caidinha, pouca coisa sobre software livre, nada de muuuuito interessante. Comprei um cartão de referência de Bash e uma camisa pólo do chkrootkit, uma ferramenta para detecção de rootkits. Coisa de segurança, já usei, é uma ferramenta q já usei e é nacional. Passei na porta da antiga Animanga (virou um restaurante), e segui de volta p/ a Paulista. No caminho vejo os preços dos estacionamentos... Meia hora, R$ 5! Eu estaciono perto do centro do Rio a R$ 3 por 2 horas. Caraca, mas aqui é caro d+. Outra percepção q eu queria ter fotografado: Enquanto no Rio o malabarismo dos meninos nos sinais é feito com laranjas, aqui alguns usam garrafas de malabarista mesmo, daquelas vistas em circo. É mole?

No caminho para o Stand Center, reparo nos ônibus. Nomes de locais muito curiosos: Sacomã, Praça Vaticano (onde não há nenhuma igreja), Largo da Pólvora (não fumem perto!)... Tudo isso em ônibus suburbanos. Caraca. Outra coisa que vejo é camelô vendendo caneta Montblanc. Falsificada, claro, assim como as bolsas da Louis Voutton que vendem-se na Uruguaiana e na Feira dos Importados, em Brasília. E na Haddock Lobo (que não é na Tijuca), uma barraquinha vendendo cachorro quente (deve ter purê), X-Tudo, essas tranqueiras que é preciso ser onipotente para comer (como diria o Deus desenhado pelo Laerte.

Viagem a São Paulo - Segundo dia - manhã - compras e filosofações

Acordei no apertamento do Nehemias umas 7:30 da manhã. Arrumei-me, enquanto ele preparava algo próximo a um café da manhã para nós. Foi um pão de forma esquentado numa daquelas sanduicheiras (para fazer misto quente), e um copo de leite em pó - horrível, por sinal. Na noite anterior, tínhamos comprovado a falta de sabão em pó, o que nos impossibilitaria de lavarmos as roupas (as dele e as minhas por tabela). Decido que é hora de fazer umas compras, porque não tinha nada na cozinha dele: Nem uma fruta, nem uma caixa de leite, nem refrigerante, nem sorvete, nem biscoito, nem nada. Além do sabão em pó, claro. Logo, ele sai para trabalhar e eu vou a um mercado. O mais próximo é um supermercado com nome engraçado, que vocês descobrem clicando no link. Fui lá, comprei algumas maçãs, umas barrinhas de cereal, refrigerante, leite, sabão em pó, suco de laranja, Toddy e outras coisas. No final das contas esqueci do pão de forma e do biscoito, mas compensei de outra forma. O que eu não consumir, fica para ele consumir depois, quando eu partir. Não irei voltar para o Rio com caixa de leite aberta. Voltei no barraco dele, despejei as compras e fui olhar meu roteiro do dia, planejar onde ir. Tento ligar p/ o povo, p/ marcarmos de jantar todo mundo junto à noite. N consigo. Hmmm...

No dia anterior, tinha ligado pra um amigo meu (Jacob), especialista no bairro da Liberdade. Embora ele tenha sobrenome judeu, ele só não é japonês por não ter olhos puxados. Logo, o Iacobu (o nome dele se fala assim em japonês) se ofereceu p/ me guiar pelo bairro japonês (onde ele trabalha há mais de 15 anos). Saí do Paraíso (que é Vila Mariana, na prática - o que corresponde a Botafogo, no Rio de Janeiro - na minha ótica) determinado a rodar a região da Paulista, observando, tirando umas fotos e vendo tudo q valia a pena ser visto.

Em algum lugar eu já devo ter comentado que eu acho o Metrô de São Paulo muito eficiente e abrangente. São 4 linhas (Azul, Vermelha, Verde e Lilás), integrada a sistemas de ônibus e trem. Definitivamente, em termos de transporte coletivo, eles estão na frente do Rio, embora os carros do nosso metrô (privatizado) sejam bem mais confortáveis. Coloquei no post anterior um mapa do metrô de São Paulo. O link para o mapa original está aqui.

03 fevereiro 2004

E criticam a nós, evangélicos...

Passo no jornaleiro (em São Paulo) e vejo a SuperDesinteressante fazendo uma edição especial falando sobre religiões. Hmmm... Olho a capa, Chico Xavier. Xiii... Leio a capa, é uma edição sobre espiritismo: A fé que cresce, que tem isso e aquilo, que o Brasil é o maior país espírita do mundo, etc e tal.

Vão aqui alguns comentários:

  • Quando nós, evangélicos, falamos de nós mesmos, nos acusam de proselitismo. E isso, é o quê?
  • "Maior país espírita do mundo"? Mas se já dizem que é o maior país católico do mundo, e os evangélicos estão em franco crescimento (não sou eu quem diz, é o IBGE), e sabendo que não há mistura entre protestantismo e espiritismo (são mutuamente excludentes), o Brasil tem quantos habitantes? 300 milhões?
  • Eu sou extremamente crítico aos espíritas, não só por ser protestante e com isso não aceitar nem debaixo de tiro a "doutrina" da reencarnação, mas também as motivações que levam eles a serem "caridosos". O que discordo é que eles são "caridosos" não por amor às pessoas que precisam, mas sim às suas próprias almas. E Cristo é bem enfático no seu resumo dos 10 Mandamentos, que qualquer um pode ler em qualquer Evangelho: "Ame ao Senhor de todo o seu coração, e ao seu próximo como a ti mesmo". Isso sim, na minha opinião, é revolucionário. Não traz compensação (como "somar pontinhos para reencarnar como um espírito mais elevado"), mas uma ordem: Ame-o. É claro que o próximo for uma mulher bonita, fica mais fácil... Mas é muito mais forte do que agir meramente por compensação.
  • A Superinteressante parece gostar de perseguir a fé judaico-cristã.
    1. Fez um número falando de "estudos científicos sobre a Bíblia" e dizendo que boa parte do que está nela escrita é balela (a maior parte das críticas recaem sobre o Velho Testamento - comum a cristãos e judeus), mas qualquer pessoa mais bem informada sobre história, arqueologia e Bíblia vai ver que eles escreveram um monte de achismos (na revista Ultimato foi publicado um artigo de um pastor, refutando todas as colocações do artigo da Superinteressante - sim, ele despachou para a revista, que solenemente ignorou). Se quiser, sugiro a leitura do livro "E a Bíblia Tinha Razão", de Werner Keller (um dia eu conto a história desse livro).
    2. Ela fez um artigo de capa falando do apóstolo Paulo. Tudo que ela falou em quase todo o artigo, não tinha nada de novo (ao menos para mim): Origem, início, perseguição a cristãos, conversão a caminho de Damasco, pregação, viagens missionárias, curas, milagres, prodígios, apedrejamentos, surras, prisões, e finalmente (segundo a tradição), sua decaptação em Roma. Até aí, nada de novo. No final ela diz q Paulo "poderia ter distorcido a mensagem original a seu favor". Ora, quem conhece um pouquinho da história, sabe que Paulo foi quem forjou a base da teologia cristã, nas suas cartas e no livro de Atos dos Apóstolos, escrito pelo médico Lucas. Daí, distorcer... E eles colocam as "distorções", comparando as falas de Paulo com escritos do livro "Evangelho dos 12 Apóstolos". Acontece que esse livro que eles usam como referência é um livro apócrifo. Um apócrifo é um livro não considerado como canônico para fazer parte da Bíblia. Existem dezenas desses, vários livros apocalípticos, livros do Velho e Novo Testamentos, e não são considerados canônicos por algum motivo, como não ser considerado um livro inspirado por Deus, por não conter alguma prova definitiva, entre outras alegações. Logo, não podem ser levados a sério. Mas a Superinteressante leva. Ou seja, eles querem é tumultuar.

É por isso que eu não suporto essa revista.


Aqui vai um artigo falando dos famosos Manuscritos do Mar Morto, escrito por um arqueólogo e estudioso. Se tiverem curiosidade, esse site tem outros artigos na mesma linha.

02 fevereiro 2004

Viagem a São Paulo - primeiro dia

Acordo às 7:30, com toda a mala já pronta, mais bagagem de mão (a minha pasta que uso para trabalhar), e meu pai me leva até o Aeroporto de Jacarepaguá, onde faria o check-in da Gol. Ele me levou no meu carro, já que o carro dele estava na revisão dos 5000 km. Chego lá cedo, despeço-me dele, vou fazer o check-in. 13 Kg de bagagem. Dentro da cota, de 20 kg por passageiro: "E a mala vai voltar ainda mais cheia na volta", pensei. Um aluno meu certa vez disse-me que, se no momento em que passassem o radar pela minha mala e vissem que eu estava levando coisas que eu comprei, e se eu não tivesse nota fiscal de TUDO que eu estivesse levando, seria obrigado a deixar algumas coisas para trás. Logo, resolvi voltar de buzão, para evitar dor-de-cabeça.

Meu vôo era às 11:30, tarifa promocional via Web (R$ 155,20, parcelado em 5x). A funcionária conversa comigo, diz q vai atrasar o ônibus das 9 hs pq o das 10 hs estava c/ problemas no ar-condicionado, e eu era o único passageiro que faria o trajeto Aeroporto de Jacarepaguá (que na prática, fica na Barra) ao Aeroporto Tom Jobim naquele horário. "Sem problemas", respondo.

Penso num roteiro de coisas para ver em São Paulo, rabisco um bocado no papel enquanto o ônibus não chega. Logo após, 3 passageiros vão para o Galeão (eu e um casal), e chego lá perto das 10:30 da manhã. No caminho, Cátia me liga e me diz para eu me comportar na viagem: "Ah, mas eu sou um bom menino", respondi. Fico batendo perna no aeroporto, sem nada pra fazer, quando toca o meu telefone. Um no de São Paulo. Era o Dal Poz, me oferecendo uma carona do aeroporto para algum lugar. Agradeço muito pela oferta (estava preocupado em como sair de Congonhas sem ser muito lesado pelos taxistas) e jogo meu roteiro para o dia seguinte. Aceito o convite para ir no LSI-USP, para conhecer. É sempre bom ter os amigos por perto, para quebrar um galho de vez em quando. Valeu, Dal Poz!

Somos recebidos pelo comandante na porta, com sua ridícula gravata laranja (cores da empresa), e pelo resto do pessoal. Vou voar pela 4a vez, o que me gera uma excitação tímida, mas curiosa. Gosto da idéia de voar e sei que é uma distância bem curta, mas eu acho bem legal. O avião é um Boeing 737-700, que é um bom avião para distâncias curtas. Digo isto porque são SEIS pessoas por fileira, o que perfazem, até onde eu vi, 144 passageiros. Fui na fileira 17, logo sentado na altura dos flaps da asa esquerda (17C). Só espero não ver nenhum palhaço se equilibrando na asa, como no seriado "Além da Imaginação", num dos seus episódios mais célebres. Do meu lado, um sujeito franzino, de cabelo... Verde. Nossa. O avião está lotado. Muita gente aproveitando essa tarifa mais barata. A sensação do avião decolando é sempre curiosa - o arranque forte, a subida inclinada, a força sobre o esqueleto, a sensação de perder o contato c/ o chão - é engraçado. Então, o avião levanta vôo, carregando a reboque o meu estômago junto. Mal estabiliza, um breve lanche servido pelas comissárias de bordo (parece que "aeromoça" é um termo ultrapassado por aqui) e começa a descer. 45 minutos de vôo, desembarque (o avião em que eu vim era abençoado: prefixo PR-GOD), ligo pro Dal Poz...

Nada de novo: Ele se atrasa, os terminais do Bradesco travam, e o tempo em São Paulo está feio. Ligo para casa e minha mãe fala q um cachorro vira-lata entrou na pista e atrasou 2 vôos da Gol no Galeão: "Não, mãe, não foi o meu", respondo. Que coisa, essa do cão. Compro um cartão telefônico a R$ 6 (40 créditos). Caramba, tá caro, R$ 0,15 por crédito. Acho que faz tempo que não compro um cartão telefônico.

Dal Poz chega, vamos para o Mustang (ele tem um Mustang GT preto!). Ele está contente com a minha visita: Almoçamos no restaurante da Civil, ele me mostra toda a USP, e vamos para o LSI. Vejo o projeto de uma set-top box para TV digital em que ele está metido, e na prática é um MSX todo recriado com chips FPGA da Xilinx. Chips FPGA são reprogramáveis, algo bem interessante de ser feito hoje em dia. Já tá um MSX 1 com MegaRAM quase perfeito, a ponto da gente jogar F1 Spirit nele! É, ele perdeu para mim na F1, mas ganhou no rally... MAs eu achei uma pequena falha no VDP deles (cena final do F1 Spirit, um sprite não some). Depois ele faz uma cópia dos CDs que eu levei para São Paulo (Shaolin Soccer, O Quarteto Fantástico - produção do Roger Corman e o Samurai do Rock n' Roll). Ele foi muito prestativo, me dando uma carona e me deixando em Cidade Jardim, daonde eu tomaria um ônibus até a Av. Paulista, e de lá o metrô para o bairro do Paraíso.

Existem algumas ruas em São Paulo que são "temáticas", centralizando um tipo de comércio. Assim é a Santa Ifigênia, com eletrônicos e informática, a Galeria do Rock e tantas outras ruas. Em Cidade Jardim (se me lembro bem, o bairro onde está o Jockey Club de Sampa), a Av. Europa e sua continuação, a rua Colômbia, é o paraíso para quem gosta de carros. São inúmeras concessionárias de carros importados.Só carro importado, e carro de peso. Eu vi uma concessionária de Porsche. Isso mesmo, Porsche! Eu vi uns 6 ou 7 lá. Ainda Ferraris, Maseratis, Mercedes, BMWs e tantos outros carros que não se vêem por aí. Além disso, muitos carros blindados à venda. Juro que se eu não estivesse cheio de malas, eu desceria e iria fotografando tudo. Meu irmão iria delirar se visse isso tudo.

O ônibus fez um percurso em linha reta, da USP até a Paulista (Cidade Jardim - Av. Europa - Rua Colômbia - Rua Augusta), custou R$ 1,70 e achei razoavelmente confortável. Foi também o único ônibus que peguei na viagem, e dali por diante foi só no metrô. Já disse em algum lugar que simpatizo com o metrô de São Paulo: Acho-o eficiente e abrangente, mas peca em conforto se comparado ao do Rio. Chego então na estação da Consolação, compro um bilhete de 10 passagens (todas as máquinas de venda automática de bilhetes estão paradas) e sigo na direção Paraíso. Desntro da estação vejo uma coisa incomum: Uma máquina de venda automática de livros! Isso mesmo, livros. Será que tem público? Não sei, mas eu achei muito curioso. Desço e vou para o apê do Nehemias.

O apertamento do meu amigo tem exatos 28 m2 de carioquismo e feudo masculino: Tem café e sorvete mas falta leite e pão de forma. Aquela zorra completa. Me empoleiro na sala (vou dormir no sofá-cama), tomo um banho (eta ducha forte - também, são 30 metros de queda livre até o chuveiro dele), conversamos muito (questões pessoais, de trabalho, relacionamentos, aconselhamentos mútuos, etc). Foi bom por poder conversar sobre certas coisas com um amigo próximo, com quem sinto-me à vontade para me abrir. Vamos pro Shopping Paulista fazer uma hora (estava muito cedo para comer), e na caminhada (uns 4 quarteirões), continuamos o papo. Dali voltamos para o Esfiha Chic (que fica em frente à rua onde ele mora), onde comemos (eu pago a conta). Nesse meio tempo, vejo três moças muçulmanas (de início confundi com gente usando casaco com capote), e ele me conta que a região tem presença forte sírio-libanesa. Curioso, não tinha visto muçulmanos tão de perto. Papeamos mais, voltamos, e vamos dormir lá pela meia-noite e tal - cansativo, o dia. Mas o dia seguinte seria ainda mais cansativo.