22 setembro 2004

Só passei por aqui para dizer que estou num momento em que tudo sux. Só isso.

Atualização: É uma situação complicada, pois eu não posso falar disso aqui em público (é pessoal e envolve outras pessoas), mas ao mesmo tempo me deixa triste, porque não resolve. E eu sinto muito fortemente que não vai resolver. Mas não tenho forças para romper a corda.


Em resumo: Que merda.

17 setembro 2004

Criança sai com cada uma...

Hoje no jantar, minha mãe estava lembrando alguns fatos engraçados relacionados ao meu irmão, Fabio, 2 anos e meio mais novo que eu. Vale ressaltar que, ao contrário de mim (que sempre fui mais sossegado), o Fabio era um espoleta. Não era um armador de primeira, mas aprontava das dele. Além disso, ele é ainda mais branco do que eu.

Abaixo reproduzo um diálogo entre ele (então, com 4, 5 anos de idade) e minha mãe:


  • Fabio, a tia disse que você brigou com um coleguinha na escola hoje, é verdade isso?
  • É mãe, briguei...
  • Mas por que você brigou?
  • Ah, ele fica me chamando de branquelo, de transparente...
  • E você bateu nele, é isso? Meu filho, bater é feio...
  • Não, eu disse: "Se eu sou transparente, você é viado".

Outra impagável desse pimenta foi na 1a. semana no Jardim da Infância, ele voltou para casa todo contente, que tinha aprendido uma palavra nova. Era um palavrão...

É mole?

Reorganizando a bagunça...

Pois então, deu a louca e reformatei também o outro micro, o Boromir (se você clicar e não responder, não liga, é que não estou "no ar"). Sapequei o Fedora Core 2 nele também, reformatei-o todo...

Acabei organizando um pouco mais aquela máquina, embora tive um probleminha com placas de rede, o sistema configurou as placas "ao contrário", e a placa que eu achava que era a de dentro, agora é a de fora. Ou seja... Confusão.

Ainda não tive coragem de migrar um deles para o Gentoo Linux, mas é bem possível que eu faça isso logo com uma delas. Por enquanto, estou faxinando a casa e colocando tudo em ordem. Aqui vai um screenshot desse momento sublime, onde escrevo esse post:




15 setembro 2004

Teste de envio de msgs... Parece q tá tudo ok.

14 setembro 2004

Novidades breves...


  • Estou vendendo alguns quadrinhos pelo correio, como parte da dívida de um amigo para comigo, já entrou uns R$ 50 q foram abatidos. Hoje coloquei uma no correio, por exemplo.
  • Logo irei começar a vender as minhas revistas, ver se eu recupero uma graninha... Vamos ver no q dá.
  • Descobri um monte de comunidades relacionadas a Matemática no Orkut, o que é ótimo para ver gente que gosta de matemática, e conversar sobre isso.
  • Dei entrada num pedido de trancamento de matrícula no IM-UFRJ, volto para a licenciatura em 2005. Mas mandei um email para um professor, para começar a falar em monografia de fim de curso. Eu sei que só será em 2006, mas vou adiantando.
  • Agora quero uma conta no GMail! Por que? Por causa disso aqui, ó. 1 Gb de espaço para jogar tralha e acessar de qualquer lugar do mundo? Muito bom!
  • Ando assobiando uma música dos Paralamas, "Feira Moderna", pensando em algumas (muitas) coisas...

Para bom entendedor meia palavra basta

    12 setembro 2004

    Cometi uma loucura hoje

    Resolvi reformatar minha máquina (aragorn) e reinstalar o Fedora Core 2 do zero. Reorganizei as partições do jeito q eu queria também:









    DiretóriosTamanhoTipo da partição
    /8 GbPrimária
    /opt512 MbEstendida
    /usr/local512 MbEstendida
    /usr/src512 MbEstendida
    swap512 MbEstendida
    /home20 GbEstendida

    Ficou meio esquisito, mas acabou trazendo algumas vantagens:


    • Colocando o /opt, /usr/local e o /usr/src em partições separadas, se eu quiser reinstalar o Linux, é só fritar o raiz (mas antes salvar o /etc em algum lugar)
    • O meu /home passou a ter um tamanho DE GENTE.
    • Para quê colocar o /tmp numa partiçãozinha pequena?

    A única coisa que eu não fiz (mas queria) era jogar o swap no fim do HD. Mas eu não estava muito a fim de fazer experiências com o PartImage, visto que a versão que tenho do Partition Magic não sabe lidar com partições jornalizadas (ext3, no caso).

    Agora, é recomeçar em muita coisa, como instalação de pacotes. No momento, são 52 pacotes novos sendo instalados, fora 207 para a atualização! Uau, isso vai ser curioso. Mas eu precisava fazê-lo há algum tempo. Aproveitei para rever meus conceitos, e sapequei o GRUB como gerenciador de inicialização, ao invés do LILO.


    Atualização: As coisas estão indo bem. Já ativei o framebuffer no console (num monitor de 17", 128 x 48 fica ótimo p/ se trabalhar), o email tá funcionando perfeitamente (tive um problema c/ o SASL do Terra, mas foi fudebice minha), instalei os 52 pacotes e atualizei mais 207. Como ficou? Não sei, fiz com q a máquina, depois do apt-get, desligasse. Deve ter acabado lá pelas 4 da matina, ainda vou ver.

    Eu tinha mandado o meu $HOME para a terra dos pés juntos por uma distração, mas eu tinha backup atualizado (tinha feito-o horas antes), logo restaurei a maior parte dele ontem mesmo. Ainda falta ver como está o GNOME (2.6, e o 2.8 será lançado depois de amanhã!) e configurar um monte de coisas (como o driver da ATI), mas a máquina:


    • Está sensivelmente mais rápida no boot;
    • Está com menos coisa instalada, por decorrência, HD mais vazio.

    A placa de rede onboard (VIA-Rhine) foi reconhecida, mas não funcionou. Voltemos à antiga, é o jeito. Ativei o Control+ALT+End para desligar a máquina (cortesia do Piter Punk), o qlogin (dos 6 consoles, 4 entram s/ pedir logon), e descobri um problema no checkinstall, q eu tive q gambiarrar p/ fazer funcionar (tenho q conversar c/ o sujeito q o fez, mandar um email e explicar o problema q tive).

    As coisas estão andando bem, depois conto + novidades.

    11 setembro 2004

    ...e a vida imita a arte!


    Boiando pela comunidade de Jornada nas Estrelas no Orkut, deparo-me com essa notícia do PhysicsWeb:

    Um grupo de cientistas desenvolveu uma espécie de vidro composto de dióxido de alumínio. Ou seja, alumínio transparente.

    "E o que tem a ver com Jornada nas Estrelas?", você me pergunta. E eu te respondo: "Passe na locadora mais próxima e pegue o 4o. filme da série, intitulado 'A Volta Para Casa'". Lá aparecem o alumínio transparente, quando ele é usado para fazer os tanques que iriam transportar as duas baleias jubarte para o futuro.

    Legal, não? Pois é, a vida imita a arte novamente.

    10 setembro 2004

    Resenha minha: "O Retorno do Capitão Kirk"

    Estou para escrever esse texto faz um bom tempo, já que acabei de ler o livro faz uns 2 meses. Ao mesmo tempo, não estou a fim de escrever muito a respeito do dito cujo, então... Vou tentar ser sucinto.

    Bem, o livro começa imediatamente após o fim do sétimo filme, "Generations": Capitão Kirk está morto e sepultado em Veridian III. O corpo é roubado, e ninguém sabe quem foi que fez isso (apesar da guarda de honra da Frota ter dormido de touca).

    O rolo é maior ainda, os Borgs estão juntos com uma facção dos Romulanos usando uma tecnologia esquisita para reviver o corpo do Kirk e usá-lo para matar o capitão Picard. Imagens são introjetadas (falei bonito, não?) na mente dele para que ele acredite que Picard matou a esposa e filhos do Kirk. Entopem o homem de nanobots e no final das contas ele tem uns 10 dias de vida ainda. E por aí vai o desenrolar da história, em mais de 400 páginas, com um final apocalíptico e o salvamento da galáxia, mais uma vez.

    Pontos positivos: Texto bem escrito (duvido que o William Shatner tenha escrito-o), muitas referências ao universo de Jornada nas Estrelas, texto muito descritivo (quem gosta de informação, mesmo que não-oficial, sobre os comandos da Frota, Borgs e naves classe Defiant, é prato cheio), história que amarra um monte de personagens (Série Clássica, Nova Geração e DS9 aparecem).

    Pontos negativos: Kirk é o todo-poderoso: O cara vence o Worf numa luta de bat'leth, derruba o Data, La Forge... E salva a galáxia mais uma vez! O final do livro então, é demais para a minha cabeça, é completamente sem noção. Só isso já depõe contra o livro. A impressão é que todo o resto é coadjuvante, o que não é difícil, visto que o Shatner tem um ego daqueeeeeele tamanho.

    Conclusão: Eu achei chato, esperava mais do livro. A tradução está muito boa (a Cristina Nastasi é uma das pessoas mais entendidas em Jornada nas Estrelas no Brasil) , papel de boa qualidade (coloração amarelada, cansa menos a vista), a editora prometeu outros mas n rolou mais dada.

    02 setembro 2004

    Pasta termica em excesso

    Aqui vão as famosas fotos da pasta térmica no processador, que eu fiquei devendo. O que o desespero não faz a um ser humano...






    Visible Earth, uma cortesia do FourmiLab.

    Resenha: Corto Maltese na Sibéria

    Eu peguei esse álbum por acidente: No tempo em que eu comprava quadrinhos importados, quando o US$ 1 = R$ 1 (no caso, eu comprava na Mile High Comics), peguei uma promoção interessante: Mandaremos US$ 100 em quadrinhos à  nossa escolha, e você paga APENAS o correio. Topei, mas tentei convencê-los a me mandar um álbum capa-dura do Tenente Blueberry (US$ 45 "apenas"). Peguei um monte de coisas provavelmente encalhadas no estoque deles, como uma quadrinização do filme "Uma Cilada para Roger Rabbit, um livro sobre o 1o. filme do Batman (aquele, com o Michael Keaton). Pois é, eu peguei esse álbum do Corto Maltese nessa jogada.

    Corto Maltese é um marinheiro, capitão de navio (como o pai dele) que viaja o mundo todo procurando aventuras, no período dos 35 primeiros anos do século XX. O personagem é a criação máxima do italiano Hugo Pratt, falecido em 1995, e que fez muito sucesso na Europa, a ponto de ter uma estátua do Corto na cidade de Angoulème, na França. Recentemente fizeram um desenho animado dele, trabalho bem-feito e de bom gosto (cheguei a ver um trailer do longa animado para o cinema, acho que baseado nesse álbum que ainda não comecei a falar).

    Pois então, vamos à  história: Uma coisa que achei fenomenal é a pesquisa histórica detalhada que o Hugo Pratt fez. Essa história é centrada na região da Manchúria e Sibéria Oriental, em 1919, ou seja, logo depois da Revolução Russa e ainda no período turbulento da consolidação do domínio comunista. Enquanto isso a China tinha deixado de ser um império e ainda não era uma república, logo haviam tantos estrangeiros perdidos naquela região que a China tinha virado uma babel. Havia também as sociedades secretas chinesas, como o Dragão Negro, as Lanternas Vermelhas e a Tríade. Antes do início do álbum, tem umas 10 páginas com mapas, textos e imagens do período. Muito bom!

    Passando à história: Corto sai de Veneza, onde está, para uma missão na Sibéria, que ele, a serviço das Lanternas Vermelhas (uma sociedade secreta chinesa composta de mulheres) roubar o ouro czarista que está sendo disputado por várias outras organizações, incluindo o Barão Ungern von Sternberg, autodenominado o novo "Genghis Khan" e maluco de pedra (o pior é que tem gente que segue esses loucos). Com algumas reviravoltas e alguns aliados (como Rasputin, aquele sujeito magrelo e barbudo do lado do Corto na 1a imagem), a história se desenrola de forma atraente nas suas pouco mais de 120 páginas.

    Quanto ao traço, eu não gostei. Achei pobre, pouco detalhado e por vezes, sujo. A falta de cor não é um problema em si, mas tem certas vezes fica confuso. Outro problema é relativo à  tradução para o inglês. Está boa, mas entre cada capítulo mudam a letra dos balões, o que incomoda (principalmente porque uma delas é esquisita, atrapalha mais do que ajuda).

    Em resumo, gostei da história, vou ver se encontro outro álbum dele perdido por aí para comprar. Se alguém souber, me conte. O problema é que a Meriberica cobra MUITO caro (R$ 55) em cada um. Aí complica.


    A melhor resenha sobre o Corto eu encontrei nesse site aqui, que está (infelizmente) em português de Portugal. Mas é perfeitamente legível.

    Cena do desenho

    Long time 2 see

    Muita coisa aconteceu recentemente, e a quantidade de tempo foi inversamente proporcional aos eventos. Logo... Eu sumi por um bom tempo, como vocês, meus 11 leitores (segundo o contador do Blograting lá em cima) devem ter notado. Queria ter comentado as Olimpíadas, falado da MSXRio, um monte de coisas. Mas não tive tempo. Aliás, estou cheio de atividades, e a maioria não são lá tão agradáveis...

    Ainda estou devendo umas resenhas (review é coisa de fresco) sobre algumas coisas que andei lendo e vendo recentemente... Isso inclui o filme "Eu, Robô", uns livros e um álbum do Corto Maltese, o "Corto Maltese na Sibéria". Na medida do possível vou contando. É o jeito.