22 maio 2005

31 anos

Nessa data, 22 de maio, completo a minha trigésima-primeira revolução sobre o Arbol, como um hnau nascido em Tellus, planeta outrora conhecido como Tulcandra. É um momento a se comemorar. Mas comemorar o quê? Comemorar a vida, acho. Celebrar que eu sou eu. E isso vale para todos os aniversariantes, heheh (comemorem o seu aniversário como o seu dia).

Orkut é uma coisa engraçada: Graças ao sistema deles, eu fui saudado por muita gente. Nos recados, recebi exatos 22 recados me desejando felicidades, desde a esposa de grande amigo meu, que me chamou de padrinho (e eu fui padrinho de casamento deles), até um amigo que me comparou a Matusalém (valeu Marujo), passando por gente que errou a estação do ano (Cláudio, estamos no outono, não na primavera), e que mandou mensagem 8 dias antes, para não esquecer... Mas, no dia, não falou nada (certo, Márcia?). Também foram 3 mensagens pessoais.

No email, algumas mensagens de amigos, e os emails automáticos de provedores de serviços como IG, iBest, MercadoLivre, OCarteiro, entre muitos outros. Nos telefones, avós, tios-avós, tias, alguns amigos muito queridos. No pessoal, o abraço do meu irmão, o carinho dos meus pais, o beijo carinhoso da minha namorada. A todos, o meu abraço e o meu muito obrigado, de coração.

E o que muda? Na prática... Nada: Uma placa-mãe minha ontem fritou um processador (um Athlon 1333, grrrr), tem máquina pirando na rede da escola (e eu já consertei ela antes!), fui à Bienal pela 2a vez (e comprei muito menos q todos os anos anteriores), e as coisas não mudam muito. A Rosângela é uma mudança boa nesse conjunto, e ela sabe disso (pode sorrir, menina!). Talvez alguns cabelos brancos a mais, mas em si o mesmo em essência. Nada de muito novo, somente a mesma carcaça antiga. 31 anos mas com corpinho de 30.

Mas receber tantos emails, recados e manifestações... É legal. Eu gostei. Obrigado pela lembrança!


PS: Para quem não entendeu alguns dos termos, recomendo a procura do livro Perelandra, segundo volume da Trilogia Espacial, do C. S. Lewis. Aqui tem uma resenha (infelizmente em inglês, mas ainda bem que não é Solar Antigo). Me baseei na lápide do Wesron, na página 241 da edição em português (Editora Co-Lab).

PS 2: O balanço do último ano vou ficar devendo.

17 maio 2005

Bienal do Livro - a análise

Aguardem para breve a minha análise da Bienal, tive lá no sábado passado. Mas vale pelo menos uma dica: O livro Overclock Seguro, do Paulo Couto (editor da PC Extreme) está no estande da Alta Books a inacreditáveis R$ 10. Sim, DEZ REAIS. Quando saiu custava R$ 70.

Quem for, aproveite e compre esse. Depois eu conto +.

Estréias cinematográficas periclitantes - continuação

Dia 15 de julho também tem a estréia Howl's Moving Castle, ou Castelo Animado, o novo desenho animado do Studio Ghibli, de Hayao Miyazaki. Se não conhece o Miyazaki... Você viu A Viagem de Chiriro? Nausicaä? Laputa: Castle in the Sky? Porco Rosso? Meu Vizinho Totoro? Então, é tudo do Ghibli. Legal, não? Alguns o definem como o "Walt Disney japonês". Eu não sei se cai bem, mas... Os desenhos do estúdio Ghibli são uma obra-prima.

16 maio 2005

Blog do Darth Vader!

Com essa onda de blogs para cima e para baixo, agora até um Lord Sith tem seu blog. Isso mesmo, Darth Vader também bloga. Quiser ver, o link tá aqui. Eu fui dar uma olhada, achei bem engraçado. Parece mesmo Vader escrevendo e falando, se bem q ainda não sei se quem comentou no blog sentiu algum aperto no pescoço. Ou os efeitos do Lado Negro da Força.

13 maio 2005

Estréias cinematográficas periclitantes

O Parn comentou no blog dele sobre os próximos lançamentos cinematográficos, (link aqui), e eu resolvi comentar também, do meu jeito. Olha só:


  • 20/05: Lá vem Episódio III. Tô pensando em assistir novamente os dois anteriores (meu pai comprou os DVDs) para entrar no clima. Mas também eu teria que ver o Clone Wars todo. A minha cópia (viva BitTorrent) não sei nem como está. Mas vou ver com certeza. Acreditem se quiser, ainda não vi NENHUM trailer do Episódio III... Lamentável? É. Mas eu sou fã mesmo é de Jornada. Estou bem interessado sim, principalmente porque ele parece q vai ser melhor que os dois anteriores.


  • 27/05: Estou curioso para ver como vai estar o Sin City. O Frank Miller (autor das histórias) se envolveu diretamente com a produção, o que é bom. Robert Rodriguez é o diretor, o que conta muito. Eu vi um dos trailers, achei o visual muito interessante. Parece um desenho animado, mas com atores... Mas não é desenho. É todo o cenário feito em CGI. É, vamos ver.
  • 03/06: Seja um mingo dupal, leve sua toalha e vá ver o filme baseado no livro O Guia do Mochileiro das Galáxias. E não entre em pânico. Acho que, de todos, é um dos que eu tenho mais curiosidade em ver. Afinal, o filme começa com a Terra sendo destruída, e o autor do livro deixou tudo anotado para adaptar o livro para um filme, inclusive com novos elementos e personagens. Pena que o Douglas Adams (o autor) faleceu em 2001 e não viu o filme pronto.

  • 17/06: De todos, o que mais quero ver é o Batman Begins. Afinal, é o Batman como deve realmente ser. Nada de pirotecnia, vilões multicoloridos e mamilos no uniforme (morra Joel Schumacher!). Parece q finalmente a imagem do Morcegão vai começar a ser limpa para o grande público, depois daquele seriado podre dos anos 60. Se bem que o desenho animado dos anos 90 ajudou muito.
  • 24/06: Mais um desenho animado da Dreamworks, eu vi o trailer do Madagascar em algum lugar, não lembro... Parece ser divertido, embora todo em CGI também. Vamos ver, tem Ben Stiller, Chris Rock e outros fazendo as vozes, e a história parece engraçada, animais se rebelando num zoológico (os pinguins são adeptos de teorias da conspiração, a zebra acha que é artista, etc), acho q vale uma ida.


  • 29/06: A história do H. G. Wells ataca outra vez (depois do Orson Welles apavorando todos os EUA em 1939... É A Guerra dos Mundos, com o titio Spielberg dirigindo e Tom Cruise atuando. Dizem q não vai ser um filme spielberguiano, com final necessariamente feliz. Os marcianos destróem para valer. Mas tenho boas expectativas.
  • 08/07: Não sou fã da Marvel. Mas vi tudo dela que pude ver (Electra não, por favor!). E estou curioso para ver o filme do Quarteto Fantástico, por mais que o Sr. Fantástico esteja com cara de boçal, a Jessica Alba como Sue Storm não rola, e o Michael Cirkis tenha a cara do Coisa, mas a roupa esteja artificial. Mas eu quero ver, será que vai ser melhor que o filme do Roger Corman (com capacetes de moto como se fossem de astronauta, todo mundo canastrão, etc)? Esse você consegue cópias piratas vagando pela Internet, eu tenho uma... Sem legendas, infelizmente.

  • 15/07: Confesso que não vi a primeira versão de A Fantástica Fábrica de Chocolate, com o Gene Wilder. Mas essa agora tem Tim Burton como diretor, e o Johnny Depp (que caiu num barril de botox, não é possível, 42 anos e nenhuma ruga?!), deve valer a pena a olhada.
  • 15:07: Clica aqui para ler qual foi o filme que eu acrescentei na lista.

Ainda no fim do ano (9 de dezembro) tem o primeiro filme das Crônicas de Nárnia (O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa), mas já tem outdoors no Rio de Janeiro todo! Eu vou tirar depois uma foto e soltar por aqui. Só falta a boa companhia para ver os filmes. Se não tiver... Vai sozinho mesmo, fazer o quê? Eu é que não vou perdê-los.

09 maio 2005

Comentários sobre o meu post

Passei aqui rapidamente só para recomendar a leitura de dois comentários de amigos meus ao meu post sobre a carência de heróis da juventude atual. Aqui vai o link para o comentário do Daniel Caetano, e o post do Cesar Cardoso no seu blog.

Leiam, vale a pena.

As Duas Torres

Eu ainda não coloquei aqui uma foto de como era o meu quarto (com duas mesas, tudo amontoado) e uma segunda foto agora, com uma grande bancada composta de duas mesas (e gavetas, alelula!). Preciso colocar para vocês verem, meu ambiente de "trabalho" ficou mais limpo. Só que uma das máquinas (o boromir) estava num raríssimo gabinete ATX desktop, e eu queria remontá-lo num ATX torre média.

Como a placa do Athlon 1300 (a minha boa e velha guerreira Abit KT-7) vai pro estaleiro (continua esquentando mais que frigideira) amanhã (achei um técnico q faz serviços para uma firma que conheço), remontei tudo dentro de uma torre média (R$ 85 sem fonte), e agora estou justamente nele blogando.

E como alguns (todos?) sabem, meus computadores em casa são todos chamados segundo um personagem da Sociedade do Anel. Agora, o aragorn e o boromir estão em dois gabinetes ATX torre média, lado a lado do monitor... Vou colar um papelzinho em cada gabinete: Minas Arnor e Minas Tirith. :-D

07 maio 2005

Filosofações: Falta de heróis

Ontem dei uma passada na escola onde trabalho, para apanhar um porta-CDs e uma fonte ATX que tinha esquecido lá. Aproveitei para deixar os cadeados que comprei, para trancarmos os armários, e atualizar os servidores (e tome apt-get). Saio para a UFRJ, e na porta da escola, encontro um grupinho de alunos, onde um toca violão.

Eu não gosto muito das rodinhas de violão que só tocam MPB, e quando você propõe um rock, olham para você como se fosse um neanderthal. Mas essa tocava... Legião Urbana. Curioso, não?

O que achei curioso no fato é que Renato Russo está morto há mais de 5 anos (foi em 1996, 97 ou 98?), mas mesmo assim a juventude atual canta e gosta. O Renato é um poeta da minha geração, não da geração deles. O Legião, assim como o Paralamas do Sucesso e os Titãs, foram as únicas bandas dos anos 80 que sobreviveram ao vácuo dos anos 90. Foi uma banda que foi boa nos anos 80, e nos anos 90 viveu mais em cima da fama construída (segundo um entendido em Legião, amigo do trabalho, foi bom até o disco V), mas ainda mantendo um público fiel. Mas Renato Russo morreu, Dado e Marcelo foram cuidar da sua vida. Acabou.

Bem antes desse dia, eu vi um aluno ouvindo rock, "sacudindo os cachos", e pedi para ouvir o que ele ouvia. Era o quê? Smells Like Teen Spirit, do Nirvana. Nirvana, banda que acabou quando o Kurt Cobain deu um tiro na cabeça em 1993! A banda acabou há 12 anos, e ainda faz (muito) sucesso.

E eu perguntei a esse aluno: Por que você ouve Nirvana? Não tem algo bom, mas mais atual não? O aluno respondeu: Ah professor, essas bandinhas horrorrosas de hoje em dia? Não rola. Já tive aluno que disse que a banda favorita dele é Led Zeppelin. Led, dos anos 70! Confesso que fiquei chocado.

Fiquei pensando na carência de heróis que essa juventude de agora tem. A minha geração teve Cazuza (que era uma bicha debochada), Renato Russo (uma bicha sofrida, mas na minha opinião melhor do que o primeiro), Ultraje a Rigor gritando Inútil!, Capital Inicial fugindo da Veraneio Vascaína, Plebe Rude, Picassos Falsos, Zero, Nenhum de Nós (banda que adoro) e tantas outras. Os que vieram antes, ouviram muito progressivo, inclusive nacional (O Terço, Bacamarte, Terreno Baldio, Recordando o Vale das Maçãs), e rock internacional, do Ramones ao Yes, do Emerson, Lake and Palmer ao The Clash. A geração que veio depois teve Pearl Jam, Nirvana, Soundgarden, e ainda um pouco de Foo Fighters. O que ficou para agora? Nada. Você liga nessa rádio e só ouve bandas fracas de letra, que o som parece idêntico, e de muito mau gosto.


Teve gente que chorou dias com a morte do Renato. Alguns disseram que a vida perdeu o sentido. Agora, será que alguém vai falar isso por alguma dessas coisas que invadiram o dial roqueiro? Duvido. Vivemos uma época que as pessoas não tem mais referencial na sua geração, não tem mais quem os motive, falta sentido na música para eles. Música mexe com o ser humano, seja qualquer um, e ela acaba sendo catalisador de muitas coisas.

Vivemos uma geração sem utopias, nem sonhos. Estamos num vácuo que não resolve nem responde nada. E não adianta dizer que a banda tal, do tempo do ronca, tem uma letra atual. Se é atual é porque os problemas ainda são os mesmos. Mas ninguém novo surge para questionar Que país é esse?


PS:Confesso aqui, diante de todos, que eu não gosto de Legião Urbana. Pronto. Podem jogar as pedras. Sim, eu não gosto. Sempre achei o Renato um neurastênico, um resmungão, sujeito que, para ser feliz, o mundo tem que estar em paz. Sempre reclamando, resmungando, triste, cabisbaixo... Tanto que as músicas que eu mais gosto são as menos angustiadas: Eduardo e Mónica, O Mundo Anda Tão Complicado, Faroeste Caboclo, entre outras. Eu prefiro Paralamas, pois fazem sua manifestação, mas também divertem cantando. Ouvir Renato Russo estando na fossa, é querer pular dentro do poço.

PS 2: Nada contra MPB ou rodinhas de violão. Minha raiva é uma situação específica, que eu falei aí em cima. Mas que é chato para quem é roqueiro e sua namorada é metida a intelectual (ouve MPB e assiste Friends), é.

06 maio 2005

Filosofações: Expectativas diferentes

Meditando estava eu outro dia, num momento desses raros, onde eu paro e penso... E ainda saiu algo de produtivo. Logo, agora temos um momento mais raro ainda. Pensei sobre expectativas frustradas e o que elas causam.

Certa vez, numa pesquisa empírica, aplicada por um professor (amalucado) que tenho na licenciatura em matemática (não por acaso aquele que vai me orientar na monografia de fim de curso), descobri que o medo de frustrar as expectativas de outros é um medo real e muito presente nas pessoas. Imagino isso num relacionamento homem-mulher (namoro, noivado, romance, gravidez, amizade colorida, tentativa de homicídio, etc), como é complicado. E lembro de um fato pessoal, que queria comentar aqui.

Anos atrás, eu fui convidado a pregar numa igreja, no culto jovem. O convite foi dado, a bem da verdade, à ABUB, não a mim especificamente. Não sou tão popular assim, e acho que, se aquela igreja me convidasse por si só, seria para apedrejar-me. Para quem não sabe, o culto jovem é uma cópia do culto promovido nos domingos, só que feito pelos jovens. Ou seja, nada de novo debaixo do sol (isso foi um comentário sarcástico, admito). Cheguei lá, preguei, falei sobre a necessidade dos jovens falar de Jesus nas suas escolas e universidades, etc.

Uma jovem que estava sentada lá no meio das trinta e poucas pessoas ouviu e gostou muito do que eu disse. Para ser exato, ela gostou mais de mim do que da minha fala. Naquele dia, ela passou em branco por mim. Confesso que não a notei, embora tenha reparado numa outra jovem, razoavelmente atraente e interessada na missão cristã que eu representava. Passou-se aquele dia, e os dias sucederam-se.

Cerca de um ano e meio depois, na Internet, esbarramo-nos, e ela, quando me reconheceu, contou a história, toda esbaforida (ela escrevia no chat feito uma metralhadora). Falou que tentou fazer amizade com uma amiga minha para se aproximar de mim, que queria visitar minha igreja (no meio evangélico, esse é um meio de se aproximar de um pretendente), etc. E que não acreditava que eu entrei em contato com ela... Enfim, ela estava muito empolgada.

Começamos a conversar, eu bem na minha, do jeito que a maioria dos que lêem essas missivas me conhecem: Calmo. Saímos uma vez, e naquele dia, eu resolvi tomar a máxima de Geraldo Vandré para mim: Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Roubei um beijo, e ela correspondeu. Como eu disse logo depois, os olhos dela diziam tudo. Olhos que, aliás, brilhavam, ela estava muito feliz com o fato. O príncipe encantado dela tinha chegado.

Só que foi aí que começou o problema.

Sem entrar em méritos de culpa, o problema que surgiu entre nós foi simples: Expectativas desbalanceadas.

Ela entrou com expectativas elevadas ao meu respeito. Ressaltou as qualidades que eu tinha (que existem sim, eu confesso), mas ao mesmo tempo, pintou um Ricardo que não existia. Acontece que eu solto gases, minhas fezes cheiram mal, tenho sujeira no nariz e falo besteira. Aliás, muita besteira. O santo tinha pés de barro.

Eu, ao contrário dela, entrei sem expectativas. Sempre adotei essa "política", e deixar que o tempo responda. Entrei quase pagando para ver no que ia dar, e até com 1 mês de relacionamento, eu só dizia: "Nós estamos saindo", não "Nós estamos namorando". Eu entrei com outras expectativas das dela.

Com isso, enquanto as minhas expectativas aumentavam, e eu me envolvia mais, gostava mais ainda dela... Ela se decepcionava na mesma proporção, descobrindo que o príncipe encantado era na verdade um sapo verruguento. Verruguento, mas bem-intencionado, anfíbio bacana, que tem qualidades, mas também tem defeitos.

Essa foi a raiz dos nossos problemas, e quase 1 ano e meio depois, fomos um para cada lado, sendo que passamos a maior parte tentando equilibrar as expectativas que não foram satisfeitas. Como certa vez que ela disse: "Eu pensei que você era o meu príncipe encantado". E eu respondi: "Eu não sou príncipe, sou um ser humano".

E teve muuuuuito mais coisa nesse desenrolar, mas prefiro não falar a respeito. Prometi à ela que não falaria aqui no blog a respeito do que ocorreu entre nós, embora já seja mais uma na prateleira das ex.

Então, o que concluo disso tudo, nessa noveleta mexicana... Algumas coisas, que listo aí embaixo:


  • Sempre entendi o namoro como o momento da descoberta, e ao mesmo tempo onde as expectativas devem estar baixas. A conquista deve ocorrer a cada dia, e a admiração construída a partir do cotidiano. Exemplificando, ouvi de uma senhora, casada há mais de 20 anos, falando a respeito do esposo dela: "Eu o admiro por tudo que ele conquistou, e pela pessoa que ele é".
  • Sempre é bom baixar a bola dela, quando ver que há um princípio de euforia. Nem que precise depreciar a própria imagem, falar mal de si mesmo, atirar no próprio pé. É drástico, mas ajuda.
  • Muito cuidado com a carência alheia. Isso pode gerar problemas, pois não é o seu papel cobrir os buracos emocionais que existem no coração de outro. Você entra como namorado, não como pai, por exemplo.
  • Se for preciso, abra o jogo. Como? Aí é problema seu. Ou meu. Fica ao seu encargo.

Logo... Vou publicar esse texto e repensar umas coisas. É importante. Se alguém tiver uma sugestão de música incidental, coloque aí embaixo, nos comentários. Não vale Joy Division, com Love Will Tear Us Apart, senão eu corto os pulsos com um barbeador elétrico.

Frase do dia no blog

Se usuário tivesse extensão, seria .fdp

Sysadmin anônimo






PS: É, alguns dos meus alunos também.

Filosofações: Ecos de leitores

Esses dias ouvi uns comentários a respeito das minhas tentativas de filosofar sobre a dor própria e alheia, transcritas nesse canto perdido da Internet.

E, acreditem os comentários foram elogiosos. O meu estilo de escrita, minha ousadia na letra, minha concatenação de idéias... Nossa, gostaram do que eu escrevi, não foi só eu!

Um amnigo disse que eu sou um matemático com alma poética. Outros disseram que eu deveria ter seguido a carreira de jornalista. Uma das pessoas inclusive disse que eu deveria ser cronista de jornal, que eu escrevo melhor que muitos que escrevem por aí. Será? (não, não lembrem da propaganda da Skol nesse momento) Não sei. Eu escrevo bem sobre coisas que se relacionam a mim diretamente. Acho difícil escrever sobre algo que eu não sei, ou não vivi.

Mas minha forma de escrita foi influenciada pelos meus heróis literários, como Luis Fernando Veríssimo, Fernando Sabino, C. S. Lewis, Tolkien, Rubem Amorese, entre outros. Minha forma é uma coisa misturada do estilo deles todos, somando à minha própria forma. Deu no que deu, e ainda gostaram.

Por isso, vou escrever ainda algumas coisas, se der tempo ainda coloco um texto hoje, que estava bolando. E, a todos os meus... Leitores, o meu abraço. Essas linhas rabiscadas não são grande coisa, mas como eu não sou crítico literário... Eu escrevo apenas, não comento meu trabalho. Certo, mestre?