01 janeiro 2011

Mais balanço de 2010 - rompimentos e mudanças

Ano novo, é tempo de fazer um balanço das coisas que aconteceram no ano anterior. E como os meus vizinhos estão tocando música em alto volume, sem a menor intenção de deixar ninguém dormir... Melhor escrever algo.

Então... 2010 foi diferente para mim em muitos aspectos. Vou tentar relacionar primeiro os rompimentos e mudanças. Antes de tudo, em 2009 eu troquei de operadora de celular: Fui da Vivo (12 anos) para a Tim, e nela estou até agora. Mas, vamos ao que mudou:

Ô terra bonita, essa Costa Verde...
Há pelo menos 25 anos não ia a Parati, e a Angra eu já não ia há alguns anos. Dessa vez fomos em janeiro, e parte do que aconteceu vocês leram aqui mesmo, em posts anteriores. E foi bom revisitar Angra e Parati, tirei muitas fotos (álbum no PicasaWeb), e fiz várias panorâmicas (vai no álbum de panorâmicas e veja as últimas que eu subi). Como o cunhado da (Maria) Cláudia é da Marinha e trabalha na Capitania dos Portos de Parati, ele conhece metade dos barqueiros da região. Resultado: ganhamos passeios de graça, o que rendeu fotos muito bonitas. Só não mergulhei com minha câmera por não ter comprado uma caixa estanque ou uma bolsa própria para levá-la para dentro d'água, e é uma ideia para 2011.

A entrada no Twitter
2010 foi o ano em que eu entrei no Twitter, e quase abandonei esse blog. Venci a minha resistência de quase 4 anos e fui falar com o passarinho azul. Admito, o "piador" é muito mais simples de escrever, mais rápido (tenta blogar de um celular que eu quero ver), e atinge mais pessoas. Num prazo de pouco menos de 1 ano (comecei no Twitter em 9 de janeiro de 2010), enviei 4656 tweets, o que significa 13,15 tweets por dia. Atingi 260 seguidores, embora segundo o Twifakes, tenho 21 seguidores fake. Só isso?
Cheguei até a comprar um programa, quem diria? E esse é o Gravity, um super-cliente Twitter/Foursquare/Google Reader/escambau a quatro que funciona muito bem em Symbian. Paguei a monstruosidade de... R$ 17. E se pagou nas primeiras horas de uso, o dito cujo aí do lado é fenomenal.

Saída do Terra, não da Terra
Em 2010 eu cancelei a minha conta do provedor Terra e migrei para a Oi. Motivo? Simples e direto: na véspera de carnaval vieram com uma cobrança de valores 20 vezes o que eu pagava, a título de "conexões duplicadas", o que é meramente conjectural: Eu uso NAT aqui em casa, e eles não tem como descobrir quantas máquinas tem aqui dentro. Depois de muita discussão com o setor comercial (levando uma atendente a subir o tom da voz - eu já berrava), o valor foi estornado, mas logo mais cobranças abusivas apareceram. No domingo de carnaval abri uma conta no provedor da Oi (débito na conta telefônica, R$ 4/mês), e em março enfrentei a luta de fechar a minha conta no Terra. Consegui, ela existia há mais de 10 anos. A minha única falha foi não ter ficado com provedor algum e ter usado um número de Velox empresarial. Mas R$ 4 por mês não dói tanto assim.

Bye-bye, Banco do... Ricardo.
No mesmo mês de março fechei uma conta no Banco do Brasil que eu tinha desde julho de 1997. Ou seja, 13 anos. Abri essa conta ainda no tempo do mestrado, com o objetivo de facilitar uma possível ida minha ao exterior. A viagem de mochila não saiu (passei para a FAETEC em 1999), e a conta foi ficando... Até que cansei dela, peguei 2 frigideiras como brinde pelos pontos do cartão de crédito, e decidi encerrá-la.
O banco não fez a menor força para me segurar por lá, o que me causou a maior estranheza. Foi quase melancólica a minha saída, mas peguei o que eu tinha e fechei. O dinheiro do grupo MSXRio foi para uma segunda poupança vinculada à minha conta do Itaú, com data fixa de movimentação (todo dia 17), o que é chato por ter que agendar operações sempre. Mas tem funcionado muito bem.

Fuga do Inferno
Em julho, pedi demissão pela primeira vez na vida, e saí da Faculdade Paraíso, onde trabalhei por 7 anos. Com a saída da minha amiga que era a diretora em 2009, já sabia que meu tempo lá tornou-se abreviado. Era claro para mim que não iria continuar por muito tempo nessa instituição. E também certas situações que já me irritavam, começaram a se avolumar, e comecei a questionar se valia a pena. Para completar, tive uma oferta de trabalho da Hostnet, algo completamente diferente do que eu estava acostumado a fazer. Aceitei, mas pedi à Hostnet para me esperar até o fim do primeiro semestre. Logo, 2010/1 foi um período sufocante para mim, contando os dias para pedir as contas e cair fora. Motivos não faltaram para me cansar:
  1. O pior de todos: O trânsito, cada vez pior, no sentido Rio-Niterói. Isso tira qualquer um do sério um que tente ser zen. A Ponte está cada vez pior, e tive que sair bem mais cedo para chegar no mesmo horário. Dispensável dizer que com a motivação em baixa, cheguei mais atrasado do que na hora.
  2. O gasto extra de ir para São Gonçalo: GNV+Carro+Pedágio. Sem contar o tempo, sei lá quanto tempo para ir e 45 minutos para voltar, tarde da noite.
  3. Fiquei sem controle do portão do estacionamento dos professores por quase 1 ano. Entreguei o meu controle para trocar a codificação, e quando fui  ver, trocaram... E deram-no para outro professor. Era todo dia chegar, largar o carro no corredor, descer e ir pedir ao porteiro para abrir para mim. Às vezes, eu conseguia passar e gritar para o pipoqueiro (sim, o pipoqueiro) para avisar ao porteiro para abrir a porta para mim.
  4. Sobre o estacionamento, a situação piorou mais ainda, quando o dono do terreno ao lado (por onde passávamos para entrar no estacionamento) fechou a passagem, e passamos a ter que catar vagas no entorno da faculdade. Tudo escuro, meio deserto... Isso só ficou resolvido no final de 2010/1, quando fizeram uma passagem por dentro da faculdade. Mas aí eu já estava de saída.
  5. A faculdade paga um salário mínimo em cheque, e declara isso ao governo. O resto do salário é pago em dinheiro, que não é rastreável. Além de não ser a coisa certa, todo dia de pagamento eu saía com pouco mais de R$ 500 em dinheiro no bolso, na mochila ou em algum canto obscuro (na cueca não, e nem na meia), receoso de ser assaltado até o carro. Sem contar a chateação de ter que ir ao banco depositar o pagamento.
  6. As disciplinas que eu lecionava já estavam cansando. Uma coisa boa da Paraíso é que eu lecionava várias disciplinas, e trabalhei em todos os períodos menos 2 (o 6o e o 8o). Mas eu já tinha ficado preso a 3 disciplinas (Sistemas Operacionais 1, Sistemas Distribuídos e Projeto Final 1) e não me trocavam de jeito nenhum. Na última, então, eu peguei 1 período como favor e tive que aguentar 3, o que para mim era insuportável. Melhorou porque eu preparei notas de aula e com isso escrevia pouco no quadro, e falava mais. Mesmo com todos os atrasos, fechei o conteúdo no prazo.
  7. O sistema de lançamento de notas funcionava quando tinha vontade. E no fim do período, tive que ir lá especialmente para lançar notas, o que parece impensável com um sistema pago e feito por uma grande empresa do ramo.
Mas vamos ser justos e falar das coisas boas:
  1. O salário saía em dia. Nunca atrasou 1 dia sequer. Só que eu tinha que ir atrás do chefe do DP (que estava sempre cheio de coisas a se fazer), e vez por outra atrasou para que eu pegasse o dinheiro.
  2. Quando pedi demissão, todo o trâmite foi feito nos conformes: Homologação no sindicato, exame demissional, etc.
Logo, por tudo isso e mais um pouco, eu pedi demissão em julho. Com a oferta da Hostnet, não dava para deixar passar. O meu último período, como disse, foi uma contagem regressiva para a demissão: Em maio informei à coordenação de informática da minha saída; em junho, o setor de pessoal ficou sabendo; em julho fizemos os procedimentos; em agosto, exame demissional, homologação e meu adeus. Por tudo isso, eu já estava no fim do período completamente desmotivado para trabalhar lá, era patente no meu rosto e para os alunos, que perceberam que eu estava completamente sem saco. E saí, sem medo de errar.

Ah, se alguém da faculdade ler isso, paciência, é tudo verdade e eu não sou mais funcionário. Não tiro nem ponho nada, e aqui está tudo certo. Tenho provas do que afirmo, inclusive. Não gostou? Discuta com a minha mão.





Ida ao FISL

Há 10 anos queria ir ao Fórum Internacional de Software Livre, e dessa vez consegui finalmente. E melhor, como palestrante! Duas palestras dadas, alguns contatos novos, muitos brindes adquiridos (arrumei eles hoje!), ótimos papos, muitas idéias, um jantar pago pelo Grande G, estado novo conhecido (Rio Grande do Sul), passeio por Porto Alegre, Gramado e Canela, além do próprio FISL (fotos no PicasaWeb) e 6 dias muito divertidos. Mas muito frios. Nossas malas foram molhadas, tomamos vinho e comemos um fondue caríssimo, fui imprensado num vôo da Webjet (espaço limitado entre as cadeiras), senti o vento mais frio que já enfrentei na vida, tirei fotos belíssimas, montei panorâmicas... Fiz de tudo. E foi muito bom.

Sai Peugeot, entra Adventure
Em julho comecei a ver um carro para substituir o meu bom e velho Peugeot 306. É verdade que eu gostava do carro, mas depois de exatos 8 anos e mais de 150 mil km rodados, eu queria trocar de carro. E com os últimos prejuízos que tive com ele (como a caixa de marchas em fevereiro), meu mecânico disse-me sabiamente que "Esse carro já passou da validade contigo". E por obra e ação divina, consegui trocar de veículo. Consegui vender o Peugeot por um preço menor do que eu queria, mas consegui adquirir um carro que eu queria há tempos, que foi um Palio Adventure ano 2007/2008. O Peugeot seguiu seu rumo, se tivesse boca iria contar algumas histórias legais (e outras impublicáveis). Vários confortos que eu tinha no Peugeot eu não tenho no Adventure, como air-bag no volante, freio a disco na traseira, regulagem de altura do banco... Mas é um carro muito menos rodado, com som de fábrica, maior, com um motor quase tão forte quanto o do Peugeot, e flex. Já falei que a mala é imensa? Pois é, depois de tanto tempo com o 306 com GNV, quase me perdi com a mala da nova "viatura", que é realmente grande.Tive que por uma caixa amarrada na mala para poder levar itens menores, já que eles balançavam o tempo todo. Troquei as molas traseiras por molas de GNV (colocaram aro 15 no carro - ficou muito melhor, mas qualquer peso o pneu raspava na caixa da roda), e tive um problema sério com ar-condicionado, que ainda estou pagando. Mas como estou rodando em média 600 km a MENOS por mês, devo tentar conviver com o carro flex, e não por GNV nessa viatura. Gostei de ter pego um carro verde (adoro a cor), espaçoso e com um bom motor. Um pouco beberrão, é verdade. A suspensão é reforçada (peguei uma estrada de terra com ele e acelerei a 60 km/h, no Peugeot não passei de 40 no ano anterior) e em resumo, é um carrão, próprio para os planos futuros.

Emprego novo, rotina nova
Em agosto comecei na Hostnet, e estou lá fazendo tutoriais de Drupal até o momento. É engraçado trabalhar em escritório quando você trabalhou a vida toda como professor, falando para um monte de adolescentes que não querem nem te ver ali. O resultado do meu trabalho está saindo na seção de Drupal dos Tutoriais Hostnet, o que é uma idéia muito boa: Ao invés de dar brindes como pastas, blocos e canetas, a Hostnet dá conteúdo e conhecimento de graça, para quem quiser ler, ver e aprender (sim, tem vídeos também, mas eu não os faço). Você não precisa ser cliente da Hostnet para isso, basta ter acesso à Internet. Aí, um dia, você quer hospedar um site. Certamente você se lembrará da Hostnet. Então você vai e hospeda com eles. Eu acho ótimo, porque essa iniciativa paga o meu salário, você compartilha conhecimento (a base de uma sociedade), e o ganho para a empresa não é só o cliente em potencial, é também respeito e mérito.A Hostnet é elogiada e respeitada por essa iniciativa.
O ambiente de trabalho é meio louco, mas é bacana ver que todo mundo trabalha a sério, embora ninguém seja sério: É divertido, ganho por hora (quanto mais trabalho, mais ganho), faço o meu próprio controle de hora, e informo ao departamento de pessoal quanto eles me devem no fim do mês (o que me lembra ser responsável e honesto, e contente por acreditarem em mim). Consegui conciliar tudo num dia só da semana, e às 6as-feiras foram novamente perdidas, saindo de casa às 6 da manhã e voltando depois das 21 horas. Mas em compensação, somente mais uma noite trabalhando, a de terça. O resto resume-se a 3 noites folgadas, e algumas manhãs. Ganho menos na Hostnet do que ganhava em São Gonçalo, mas meus gastos são bem menores, logo compensa. Também descanso mais. E se precisar, dá para fugir mais um dia e ir lá fazer um extra.

Bem, é isso. Acho que está bom. Depois falo mais. E falarei mesmo.

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02 janeiro 2010

E como voltamos da Costa Verde?

Como todos estão vendo, Angra dos Reis foi arrasada pela chuva: na Ilha Grande, um deslizamento matou dezenas de pessoas. Na cidade, outro deslizamento também matou outro tanto, e falam já em 50 ou mais vítimas. Assustador. Conforme eu relatei num post anterior, choveu no dia 30, 31 todo e ainda um pouco no dia 1/1. Não foi uma chuva fortíssima, mas foi constante e intensa. E com isso, ficamos ilhados no bairro do Perequê, onde minha cunhada e seu esposo moram.
Dia 31 ficamos dentro de casa o dia todo, o que é chato: Nada para fazer. Eu arrumei o que fazer, e tive atividade para todo o dia - edição de áudio, depois eu explico por quê. Mas queríamos passear, e a chuva impediu. Amanheceu o dia 1, compramos pão, café, televisão... E a água acabou. Que ironia, choveu tanto, e agora sem água na casa. Parece que as barragens foram fechadas, para não entupir as tubulações com folhas, barro e galhos. De qualquer forma, acabou a água e isso acaba deixando qualquer um mais desconfortável. Vamos tentar passear numa praia, já que o passeio de escuna já tinha ido para o saco. Na saída do bairro para a rodovia (BR-101), tudo alagado: A 3 quarteirões da casa da minha cunhada, a água estava chegando a meio metro, batendo no meio da porta de um Fusca, e bicicletas aro 26 com água no meio da roda. Sim, pegaram botes para tirar pessoas de casas alagadas naquele trecho.
Logo, mais um dia perdido, e conversei com a Cláudia sobre antecipar a volta para casa (ao invés de sábado de manhã, sexta de tarde), e depois, no meio do mês, a gente volta e passa um final de semana e faz os passeios que não conseguimos fazer. Ela relutou, mas topou. Arrumamos tudo, despedimo-nos, mas antes o esposo da minha cunhada foi ver qual era a saída para a rodovia com menos água. Ele fez algumas fotos (que infelizmente não fiz cópia), me indicou o caminho, e dali fomos embora.
Segui em frente, virei à direita 2 quarteirões depois... E lá vem água, no meio do pneu do carro. Respirei fundo, acelerei o motor... E enfiei o meu 306 na água. Como disse à Cláudia: "Eu nunca fiquei preso numa enchente, e essa não será a primeira!" Passamos rápido, mas com água batendo no fundo, aproveitando as ondas que os carros da frente faziam, e dei graças a Deus pela ponta do escapamento do meu carro ser virado para baixo (nota mental: no próximo carro, colocar uma ponteira direcionando para baixo). Passei um quebra-molas... E escapamos da enchente.
Seguimos para o Rio, e vimos várias quedas de barreira. Algumas tomaram parte da pista, fazendo com que o tráfego tivesse o fluxo reduzido. Em um trecho, desceu parte do acostamento. Tentei visitar a Vila Residencial de Praia Brava, próxima às usinas de Angra 1, 2 e 3 (por uma questão de nostalgia), mas não tinha mais fichas para visitantes. Paciência, fica para a próxima.
Quando chegamos em Angra, o trânsito parou. Pelo que soubemos, a pior queda de barreira foi no bairro de Sapinhatuba (sim, é esse o nome), que tomou quase toda a pista. O trânsito parou, e por 20 minutos fiquei lá, pensando na vida. Depois de uma discussão sobre o problema com a Cláudia, resolvi tentar uma aposta arriscada: Dar a volta.
Explico: Quando tracei a rota para a casa da minha cunhada via Google Maps, descobri que havia um caminho para lá pegando a Dutra e uma rodovia estadual que eu nunca tinha ouvido falar, a RJ-155. Era mais longo (45 km), mas ia pela Dutra e de lá entrava para a Costa Verde. Claro que fui pela Rio-Santos, mas na volta... Vamos tentar essa opção.
Foi um sufoco voltar para a rodovia Rio-Santos: Tentei escapar por dentro de Angra, mas parte da cidade está bloqueada pela lama e deslizamentos. O GPS do celular apontou o caminho certo, mas ele não sabia da tragédia. Portanto, depois de perder tempo rodopiando, voltei para o mesmo ponto onde estava, e consegui voltar. Seguimos 13 km pela Rio-Santos, e entrei na RJ-155, seguindo a rota alternativa traçada pelo GPS do celular (o Sygic Mobile).
A estrada está com asfalto tinindo de novo, bem cuidado. Tem acostamento, pequeno mas tem. E passa dentro das cidades de Lídice, Rio Claro e termina em Barra Mansa, daonde pegaríamos a BR-116 (Rod. Pres. Dutra). Só que a estrada é estreita (mão dupla, uma faixa de cada lado), e muitas curvas. (Quase) todos que seguiram nela, resolveram ser sossegados e não ficar cortando a torto e a direito. Portanto, foi razoavelmente tranquilo o percurso, embora houvesse muita subida, e depois, muita descida. Detalhe foi a passagem por 4 túneis escavados na pedra, com calçamento de paralelepípedos. Pena que não fotografei. O GPS ainda mandou entrar por dentro de Volta Redonda, para pegar a Dutra lá na frente, mas preferi ser mais comedido no percurso, e saí na Dutra "lá em cima", em Barra Mansa mesmo.
De lá, segui em frente, pé embaixo. Passei a Serra das Araras (que agora tem CINCO radares de 40 km/h, viva), paguei o pedágio em Seropédica (R$ 8,80!), coloquei GNV (finalmente!) em Queimados, e chegamos em casa às 21hs, 5 hs depois de termos saído da casa da irmã da Cláudia. Quando ligamos de volta, ficamos sabendo que a água tinha baixado, e estava voltando a água para a torneira, mas ainda muito fraca. Paciência, voltaremos lá quando o tempo melhorar, acredito eu que em janeiro. Mas conseguimos escapar, mesmo gastando mais combustível e rodando mais. Melhor do que ficar preso no congestionamento.
PS: Cobertura de celular da Tim na Costa Verde FAIL. Tive diversos problemas de ligação. Acesso 3G então, longe disso. No máximo EDGE em alguns pontos, e ainda consegui fazer alguma coisa na Net, mas quase nada.
PS 2: Meu pai lembra de uma mega-chuva que caiu por lá há uns 20, 25 anos, que o Laboratório de Radioecologia de Furnas (na época, Angra 1 não era da Eletronuclear) foi arrastado INTEIRO para dentro do mar. A força do lamaçal foi tão grande que parte da Rio-Santos foi destruída, assim como o laboratório, uma marina no lado oposto, e até alguns barcos afundaram. Ele lembra pois trabalhou desenvolvendo programas para esse laboratório, no tempo em que ele era "furneiro".

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31 dezembro 2009

Fim de ano na Costa Verde

... e mais uma vez esse blog ficou abandonado. Dessa vez, mais de 2 meses. Mas nada de ficar choramingando e apresentando desculpas. Vamos em frente.

O ano fecha, e eu e Cláudia estamos na casa da minha cunhada, em Mambucaba, quase no fim de Angra dos Reis. O esposo dela trabalha na Capitania dos Portos de Paraty, e nos convidou a passar o fim de ano aqui, e aqui chegamos.

Algumas conclusões rápidas:
  • Eu esperava que a Rodovia Rio-Santos estivesse com o asfalto estivesse pior, mas está até razoável.
  • Em compensação, ela está pessimamente sinalizada: voltar de noite é um caso sério. O GPS ajudou muito, ao apontar as curvas. Mesmo assim, Cláudia estava quase em pânico ao meu lado.
  • Paraty é muito bacana, tirei muitas fotos no centro histórico. Muitas curiosidades, como a casa que pertence à família do Roberto Marinho; a casa com abacaxis de louça na fachada; a livraria e cafeteria com uma TV LCD na parede; a água que sobe na subida da mar e invade as ruas. Aliás, os prédios tem um palmo de altura, justamente para evitar que a água invadisse as casas.
  • O chato é que choveu muito hoje, 30/12. Logo, atrasou tudo, e passamos parte do dia aqui, "ilhados" dentro de casa.
  • Ontem fomos a um churrasco da Marinha, numa praia que não sei o nome. Lá, comemos muito, bebemos muito refrigerante, ainda participamos de bingo (só participamos), e tiramos muitas fotos.
  • Hoje fomos ä Ilha dos Pelados (não, não é uma praia de naturismo), de carona num barco, curtimos tudo, tiramos foto... E tomamos muita chuva, inclusive na volta.
Amanhã irei matar as saudades da Vila Residencial de Praia Brava (que hoje em dia pertence à Eletronuclear, assim como as usinas de Angra 1, 2 e 3), rever a Vila de Mambucaba, e talvez ir a Paraty. O Teatro de Bonecos (que iríamos hoje) deverá ter a nossa presença na 6a-feira. Além disso, um passeio de escuna em Angra pode acontecer até sábado, quando deveremos voltar ao Rio.

Está sendo bem divertido o passeio: A irmã da Cláudia e seu esposo são muito hospitaleiros, e conhecem muito o que fazer por aqui. O acesso à Internet aqui é limitado, estou acessando numa conexão EDGE que o meu celular está distribuindo, via Joikuspot, o que é LENTO. Mas ainda dá para acessar.

Depois continuo tentando recobrar o tempo perdido, e falar aqui do que passei nos últimos meses sem contar aqui.

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