15 julho 2009

Meu coração é volúvel também.

Não é só o jornalista Soares Júnior, ou o cantor caipira (ou sertanejo) Paulo Rolim que tem corações volúveis. Eu também tenho, e depois de ter acabado de consertar meu bom (e velho) Nokia 6265 CDMA que uso na Vivo, me aparece uma promoção arrebatadora da Tim, a saber:
  • Plano de voz de 120 minutos, com a oferta de pagar apenas o primeiro minuto se estiver ligando para um celular da mesma operadora;
  • Plano de dados ilimitado, de 300 Kbps;
  • Celular: Nokia 5800 Express Music - de graça.
  • Custo total de R$ 150 mensais.
Sim, oferta MUITO tentadora, visto que esse celular é anos-luz à frente do meu atual (anos-luz MESMO), um plano de dados ilimitado de 300 Kbps é muito bom para consultar emails e usar o celular de modem 3G, e o plano de voz é interessante. E eu sempre disse que só trocaria de operadora se houvesse uma proposta interessante. Pois é, a proposta veio.

Converso com meu "consultor" de mobilidade (que entende das coisas), e ele sugere conversar com a Vivo, pedindo uma contra-proposta. Ligo para eles, falo tudo, que tenho 11 anos de casa, etc e tal... A contra-proposta foi:
  • Será anexado ao meu plano a promoção Vivo 20x Mais, ou seja, para ligar para celulares Vivo, eu teria algo em torno de 3600 minutos mensais;
  • Um aumento nos meus pontos, que somados à bonificação do início do mês, perfazem um total de 60.000 pontos, o que dá para pegar alguns aparelhos da Nokia (que são os meus preferidos);
  • Nada de plano de dados.
Ainda é uma oferta inferior à proposta da Tim, mas vamos dar o "benefício da dúvida" a eles. Pesquiso no portfólio da operadora, acho alguns que me interessam, no caso o Nokia 6110 Navigator e o N73. No caso do primeiro, tenho interesse em um aparelho com GPS, porque aí eu posso dispensar a idéia de comprar um GPS, e atrasar para o próximo automóvel a minha idéia de um carPC. No caso do segundo, uma câmera melhor... E só. Ainda tem o E63, mas eu teria que pagar ainda R$ 80 para tê-lo. Mas eu não queria um smartphone trambolhão, como esses. Já tenho um Palm, ora.

Vou na loja... "Nâo senhor, esses modelos da Nokia não fazem mais parte do portfólio da operadora". Estranho, me indicaram pela central?! Ligo de volta... Ah, espera até 2a-feira para renovar o estoque. Meus pontos iriam caducar (só por 48 horas). Ligo na 3a, o estoque não é renovado, e os aparelhos não tem mais. Me apresentam outros aparelhos, incluindo o N95. Só que eu teria que empenhar de R$ 550 a 650, fora torrar todos os pontos. Sem plano de dados.

Ao mesmo tempo, vejo um plano novo da Vivo, o "Meu Primeiro Smartphone", que oferece um Moto Q11, um Palm Centro ou um Nokia E63 com pacote de 50 Mb de dados mensais e voz a R$ 99 mensais. E eu, que sou cliente há 11 anos, tenho que pagar para ter esses aparelhos? E perderia os pontos em pouco tempo se não usasse? Cansei, é hora de partir da Vivo. Penso um pouco, converso com o Cesar, e é o momento de dar tchau.

Só que eu já tinha uma conta em aberto, com vencimento em 10 de agosto, no valor de R$ 120 a ser pago. Minha conta virava do dia 22 de um mês até o dia 21 do mês seguinte. E já tinha virado. Logo, se eu usasse 1 ou 180 minutos, eu iria pagar R$ 120 para a Vivo, fora a conta da Tim. E perderia R$ 70 pelo reparo no meu 6265. Faço o seguinte, então: Acompanho o meu gasto de celular, até ele estar bem perto do tempo limite. Quando chegar lá, entro com o processo de solicitação da portabilidade. Cláudia, que quer passar o seu número para pós-pago, migraria também para a Tim, levando o seu número consigo. E vamos ver no que dá, a Vivo teve quase 3 semanas para me convencer do contrário, e ela não se empenhou em manter um cliente. Logo, vou para outra operadora, e isso aconteceu no último domingo.

O plano que eu tinha visto não existe mais, mas não deixou de ser vantajoso para mim. Peguei o plano Infinity 160 (R$ 91,90) + plano de dados de 300 Kbps (R$ 49,90), e adquiri o Nokia 5800 XM por apenas R$ 50. Cláudia pegou o Infinity 80 (R$ 63,90), e levou de graça para casa o Nokia 5310, com um par de caixinhas de som junto. A Vivo ainda mandou um SMS pedindo para que eu reconsiderasse, mas sem sucesso. Perderam tempo demais com isso.

Logo, estou de casa nova, e ainda com 2 aparelhos: O novo, com um número provisório, e o velho, com o número que ainda não foi migrado. Até amanhã deve ter sido portado. Preciso ainda cancelar uma conta no débito automático, colocar outra... E por aí vai. Quanto aos aparelhos, falo depois, ainda mal comecei a explorá-los. Dos celulares antigos, é juntar toda a tralha disponível e levar a uma loja de celulares para ver se eles compram, para abater do prejuízo. Estou atrelado por 1 ano, mas se a Tim for boa para comigo, continuarei atrelado por mais do que 1 ano.

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13 julho 2009

Sim, milagres!

Rapidamente: Lembram daquele menino que citei nesse post? Esteve internado, passou muito mal, inchou, padeceu muito... Mas melhorou, numa reação maravilhosamente espantosa, que os médicos não puderam explicar. Se não é o que podemos classificar como uma ação sobrenatural, de alguém mais poderoso do que nós... Então eu não sei o que é. Para mim, como cristão, é o poder de Deus. A última notícia que tive é que ele iria receber alta. Não falei com meu amigo hoje para saber (ele não foi), mas essa é a última notícia que tive. Depois conto mais.

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Ashes to Ashes

Depois de "Life on Mars" (a versão inglesa), estou assistindo com a Cláudia "Ashes to Ashes". Essa é a sequência direta da primeira, com diferenças e semelhanças, mais do segundo do que do primeiro:

Diferenças:
  • Agora é uma policial, Alex Drake, que vai parar no passado, em 1981 (a música do David Bowie, Ashes to Ashes, é de um single, de 1980);
  • Série centrada em Londres, e não em Manchester. Para ser exato, no posto policial de Fenchurch Leste;
  • "Ashes to Ashes" não tocava no momento do incidente que levou Alex ao passado, ao contrário de Sam, que ouvia o disco de David Bowie quando foi atropelado;
  • Alex (o nome dela é Alexandra) é psicóloga, divorciada, tem uma filha e estuda o caso de Sam Tyler, protagonista de "Life on Mars";
  • A referência à morte é de um palhaço, um pierrô sinistro, propositalmente semelhante ao palhaço da capa do single do David Bowie, por sinal (olha aí do lado). Em "Life on Mars", era uma menina que aparecia na TV;
  • O carro mudou: Era um Ford Cortina, agora é um Audi Quattro. Só que, curiosamente, não existiam Audis Quattro nas Ilhas Britânicas em 1981...
  • Um dos personagens principais divorciou-se nos últimos 8 anos... E pelo visto ele teve que engolir a Margaret Thatcher (*);
  • Alex encara o que acontece com ela já sabendo de que ela está em coma, baseado no que ela ouviu das gravações de Sam Tyler, quando emergiu do coma. Logo, ela imagina que todos são apenas frutos da imaginação dela... Mas um incidente no final da primeira temporada coloca isso em dúvida;
  • O bar tem bem menos relevância em "Ashes to Ashes" do que em "Life on Mars". E aqui, o dono da cantina é um italiano, Luigi. Em "Life on Mars", era um jamaicano que arranhava francês e era conselheiro entre uma cerveja e outra. O principal aconselhado? Sam Tyler, óbvio;
  • Sam decepciona-se com o pai... Alex decepciona-se com a mãe, uma advogada esquerdista e que teve algumas manchas no passado. Aliás, ela decepciona-se com o pai também, mas como ele quase não aparece... Vá lá, o que ocorre no final da 1a temporada explica;
  • Aqui, nada de telefonemas do "mundo real";
  • "Life on Mars" teve duas temporadas. "Ashes to Ashes" deverá ter três.
Semelhanças:
  • 3 personagens voltaram:
  1. Chris Skelton, o jovem e ingênuo policial;
  2. Ray Carling, o sargento grosso e troglodita, mas com um bom coração;
  3. E... Gene Hunt! Gene Genie está de volta, e mais grosseiro, briguento, preconceituoso e irônico do que nunca. Não é à toa que ele é listado em primeiro como personagem da série - ele é o personagem principal, e aquele que todos nós gostamos;
  • Temática quase igual nas nas temporadas:
  1. Ambos querem saber o que aconteceu com suas famílias: Sam quer saber o que aconteceu com seu pai, e tentar evitar que ele vá embora. Alex quer entender o trauma de ver os pais morrerem num ataque com um carro-bomba, e evitar que isso ocorra;
  2. Ambos encontram consigo mesmos, quando crianças, embora não troquem palavras;
  3. A temática é a mesma: Conflito de épocas, procedimento policial dos anos 2000 x anos 80, essas coisas que fizeram "Life on Mars" ser divertida, e "Ashes to Ashes" também é, apesar de semelhanças demais;
  4. Ambos quase deixam escorregar para as respectivas mães quem são, efetivamente;
  • As músicas de David Bowie, em ambas as séries;
  • O contato com o mundo exterior continua sendo através de uma televisão - só que menos intensamente;
  • A ambientação, como sempre, na medida do possível, é bem-feita. O forte é o roteiro, e as histórias, já que eles nunca tem dinheiro para fazer a série com mais detalhes do que gostariam... Mas funciona bem, apesar do carro do Gene Hunt rodar muitas vezes sozinho nas ruas;
  • A primeira temporada é a busca do protagonista por respostas (Sam e Alex). Na segunda, a busca pela vida, o desejo de voltar - se bem que no caso da Alex, ela tem uma filha (Molly), que a faz querer sair do coma o mais rápido possível;
  • Vários episódios parecidos:
  1. Tem episódio que a Alex acerta quem é o bandido usando todas as técnicas de psicologia, etc e tal.
  2. Tem episódio em que ela se compadece, deixa-se levar pela situação, mas o Gene Hunt, com seu faro policial, acerta;
  3. Tem episódio em que ela passa por cima do chefe, o denuncia e ele é tirado de um caso, para desgosto e desprezo de todos os outros colegas;
E, apesar de gostar muito da atuação do John Simm, que me desculpe as mulheres (Cláudia como primeira da fila), mas a Keeley Hayes (Alex Drake) com essa roupa de início dos anos 80 (o casaquinho branco e as botas que não mudam)... Está um pedaço de mau caminho. Aliás, Cláudia, que não é ciumenta, me beliscou quando disse que a atriz tem uma coisa que mulheres inglesas não tem: Bunda. Sim, ela é muito bonita. E pensar que nos primeiros 10 minutos do 1o episódio, ela está sem maquiagem e com uma roupa tão masculina e feia...

Bem, vejam. É um "Life on Mars", com algumas diferenças, muitas semelhanças, e como sempre, muito divertido. Vale a pena, e a diversão.

PS: Ironia do destino? Não sei... A mãe de Sam chama-se Rose. Rose Tyler... Que é o nome da primeira acompanhante do Doutor desde que Doctor Who foi retomado, em 2005.

(*) Eu contei isso no meu post sobre Life on Mars, mas vale relembrar: Num episódio de Life on Mars, ele, bebendo, disse: "Uma mulher primeiro-ministro? Não enquanto eu tiver um buraco na minha bunda!" E a Dama de Ferro entrou 5 anos depois...

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12 julho 2009

Piu!

Outro dia, conversando com um amigo, ele me falou, como usuário, das coisas legais do Twitter. Bem, todo mundo fala de Twitter hoje em dia, ele é o novo queridinho da mídia. Todo mundo tem Twitter... Menos eu. Pelo menos ainda não tenho. Pensei porque, e listei abaixo:
  1. A ferramenta é interessante? Sem dúvida. Mas limitar a 140 caracteres (por causa do SMS) é um entrave para prolixos como eu, que não manda um SMS sem antes reescrever parte dele para caber no limite de letras.
  2. Acompanhar gente famosa, webcelebridades e anônimos parece legal, mas eu mal tenho tempo de ler o Planeta MSX Brasil, quanto mais outros planetas, fóruns e blogs que eu conheço, valem a pena serem lidos, mas nunca dá. Estou sem atualizar feeds RSS no Palm (onde eu uso o QuickNews) faz alguns meses. Estou me forçando a ler livros de papel porque senão eles só acumulam poeira. Se ainda assinar Twitter... Ferrou.
  3. Eu tenho um grave defeito: Quero sempre explorar ao máximo os recursos que tenho às mãos. Deve ser por isso que ainda quero fechar algumas coleções de CDs (coisa antiquada hoje em dia, né?), pegar todos os episódios de Doctor Who (os de Star Trek eu já peguei), e ler ainda muita coisa. É um defeito meu, uma compulsão tola que deve ser sossegada. E com isso, parte da coleção de quadrinhos terá que ser vendida... Mas a parte do Tenente Blueberry fica toda aqui! Quanto ao Twitter... Eu não vou ter tempo de usá-lo apropriadamente.
  4. Se eu nem consigo manter esse blog razoavelmente ativo... Bem, eu posto agora no Guanabara.info, tentando agendar os posts para não serem em demasia e depois numa completa secura. Estou tentando manter de 3 a 5 por semana. No Fala Séries, tenho posts semanais montados até o fim do mês que vem. Mas estou a 10 posts do milésimo, estou pensando em algumas coisas para depois do 1000o post. Mas não sei se incluo o Twitter nessa. Pensei em um concorrente, só para ser "do contra" (como normalmente sou), mas... Whatever.
Portanto, por enquanto não vou "piar" por aquelas bandas (pq "twit" pode ser traduzido como "piar"). Ao menos, não agora.


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02 julho 2009

E até eu tenho currículo no sistema Lattes agora

  Acabei de vencer uma resistência pessoal de mais de 10 anos, e finalmente coloquei o meu currículo no sistema Lattes, do CNPq. Por que eu resisti tanto? Por conhecer o meio acadêmico, e me decepcionar com muita gente que endeusa um pedaço de papel listando tudo o que fez ou o que é. Já devo ter contado por aqui a história do meu orientador, que imediatamente após a minha defesa de tese, foi lá e acrescentou no currículo dele a minha tese. Nem esperou esfriar, parecia que estava ansioso para isso. É a velha competição do "meu é maior do que o seu". E escolhi que só o faria quando realmente precisasse. E agora, precisou.

  Foi exigido por uma das instituições de ensino onde leciono que eu colocasse o meu CV no Lattes. Logo, tive que preencher. E como é chato de ser preenchido, os detalhes são muitíssimos, e levei horas fazendo. Mas, como vocês sabem, "em Roma, aja como os romanos". Logo, fiz o currículo mais esmiuçado, detalhado e completo que já apareceu por lá. 10 páginas impresso. Até parece que produzi muito. Nada, coloquei todos os detalhes que lembrava, mesmo os que eu achava irrelevantes. Quem olha, pode até se impressionar. Eu mesmo, nem dou muita bola. Mas, se alguém quiser olhar... Clique aqui.

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