25 dezembro 2013

F-X2: Perguntas, respostas, opiniões... Parte 6: O Saab JAS-39 Gripen (e o NG)

Quando ouvi falar pela primeira vez do Saab Gripen, eu era um pré-adolescente leitor da coleção "Aviões de Guerra", e o novo caça da Saab era um protótipo. A Saab sueca desenvolveu a espinha dorsal da aviação de caça da Suécia, primeiro com os Saab Drakken (asa em duplo delta e quase 50 anos em operação), depois com os Saab Viggen (asa em delta com canards imensos). Logo, o Gripen é o terceiro da "linhagem", e comercialmente o mais bem-sucedido.

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24 dezembro 2013

F-X2: Perguntas, respostas, opiniões... Parte 5: O Boeing (McDonnell Douglas) F/A-18E/F Super Hornet.

Ah, o F/A-18E/F Super Hornet... Haja codinome, não? O "Vespão" é um tremendo de um caça, talvez o primeiro caça multi-função da história. Sempre achei ele espetacular. De todos os que falei, talvez seja o caça de projeto mais antigo, mas não quer dizer que seja menos eficiente ou letal. O F/A-18, produzido pela McDonnell Douglas (posteriormente comprada pela Boeing) é um avião que faz o papel de caça e de ataque ao solo (Fighter e Attack).

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23 dezembro 2013

F-X2: Perguntas, respostas, opiniões... Parte 4: O Dassault Rafale.


O Rafale já voava em protótipo quando comecei a ler sobre aviação militar, lá nos anos 1980. A França, depois de um longo tempo, resolveu substituir os Dassault Mirage III/V/2000 da sua Força Aérea, e optou pelo Rafale, da mesma Dassault. Ele é um caça de asa em delta (paixão dos franceses, pelo visto), canards (aquelas asinhas na frente, perto do piloto), e é considerado um caça de geração 4,5. Ele tem uma versão feita para operar em porta-aviões.

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22 dezembro 2013

F-X2: Perguntas, respostas, opiniões... Parte 3 - O projetos PAK-FA T-50, FS-2020 e nós.

Alguns defensores do Sukhoi Su-35 lembram que os russos sinalizaram que o Brasil poderia participar do programa Sukhoi T-50 (projeto PAK FA), segundo algumas fontes.


Para quem não o conhece, o Sukhoi T-50 PAK FA é um caça de 5a geração desenvolvido pela Sukhoi e pela Hindustan Aeronautics Limited (HAL), indiana. O que foi dito é que a Embraer entraria no projeto, assim como a Avibrás. Em 2008, segundo o ministro da Defesa, Nélson Jobim, "O Brasil está oficialmente fora do projeto PAK-FA". O Comandante da Força Áerea Brasileira, Juniti Saito, justificou: "Não quero denegrir a imagem do Sukhoi, mas o projeto não se encaixou nas nossas necessidades." A FAB alega que havia falta de comprometimento dos russos em repassar tecnologia, mas o Itamaraty e fontes russas falaram o contrário: Comprar os Su-35 não só resultaria na transferência de tecnologia, como também incluiria o Brasil no desenvolvimento do projeto PAK FA.

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21 dezembro 2013

F-X2: perguntas e respostas, opiniões... Parte 2 - o Sukhoi Su-35.

Muito se falou que a melhor opção de todas era o Sukhoi Su-35 (codinome Flanker-E, segundo a OTAN). Ele é um caça de geração 4++, e o seu primeiro vôo foi em fevereiro de 2008. Ele é um caça de ataque e superioridade aérea pesado, de longo alcance e multi-função. Aliás, é padrão hoje em dia caças multi-função. Por mais difícil que seja fazer um caça desses, os custos baixam no uso, e na hora de vôo.

Vale lembrar que originalmente ele é um derivado do Su-27 (Flanker), que voa desde os anos 1980, mas tem origem em projetos do final dos anos 1960 (sim, em aviação de defesa as coisas são lentas). Dali, teríamos o Su-27M e depois o Su-35 (esse é que voou em 2008).

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20 dezembro 2013

F-X2: Perguntas, respostas, opiniões... Parte 1 - Introdução

Então, os Saab Gripen venceram a concorrência F-X2, do governo brasileiro, a respeito do novo caça que irá equipar a nossa Força Aérea. Em um total de US$ 4,5 bilhões, 36 caças Gripen NG serão adquiridos para formar 3 esquadrões (acho), e o pacote contempla não só a aquisição, mas todo um conjunto de ações, como treinamento, desenvolvimento em parceria, montagem de peças no Brasil, produção local e exportação para a América do Sul, inclusive.

Eu sou um curioso em aviação de defesa desde a minha infância. Aliás, leio sobre aviação militar desde antes de me interessar por informática, computação... Sim, a coleção "Aviões de Guerra" é mais antiga na minha estante do que os meus MSX. E ouvi e li muita besteira dita nesses dias a respeito. Como conheço um pouquinho, resolvi prestar alguns esclarecimentos em comentários de sites que frequento, e juntando tudo, agrupei aqui. Logo, fica fácil para quem quiser ler no futuro.

Vamos lá, então. Eu farei uma série de posts falando de cada item, já que se for um só, fica grande demais e ninguém lê. Começarei falando de cada um dos caças concorrentes, iniciando pelo caça que não concorreu mas tem gente que entende nada do assunto mas diz que deveria ser o vencedor: O Sukhoi Su-35.
Ah, uma coisa que ficou faltando lembrar: Toda essa minha análise se dará com base em critérios técnicos, não ideológicos. Logo, falarei dos aviões e das opções, sem levar em conta os governos que estão atrás. Sim, até quando falar do F/A-18E/F Super Hornet. Se quiser discutir ideologia, recomendo ir a um blog de política, aqui não.

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08 setembro 2009

[UPDATE] E o Brasil vai comprar Rafales?

Caso eu não tenha falado ainda por aqui, eu sou um curioso por aviação de defesa, ou como queiram aviação militar. Quando garoto, ganhei do meu avô a coleção "Aviões de Guerra", e li os 9 volumes. Ainda li algumas revistas de aviação militar, e sempre que dá futuco um pouco no assunto. Tenho amigos no trabalho que também gostam, logo dá para me manter atualizado filando as revistas Tecnologia e Defesa de um deles.
Logo, quando o Governo Brasileiro começou o programa F-X2, fiquei curioso. Afinal, era uma grande reforma na nossa aviação, trocar alguns dos aviões e fazer uma reforma geral, que já estava precisando. O Brasil tem na aviação de caça Northrop F-5E e Mirage 2000, sendo que os primeiros foram reformados e atualizados, ganhando mais tempo de vida útil (que já passou dos 35 anos). Os Mirage 2000, baseados em Anápolis, Goiás, substituíram os antigos Mirage III, e são aviões bem mais novos.
Na final do programa, ficaram o Dassault Rafale (a primeira foto), o Boeing (McDonnell Douglas) F/A-18E Super Hornet (a segunda foto), e o Saab Grippen (a terceira), num contrato para 36 aeronaves e R$ 7 bilhões, entre aviões, transferência de tecnologia, e um monte de coisas. Minhas considerações:
  1. O Brasil está certíssimo em cobrar transferência de tecnologia. É a possibilidade (ainda que remota) da gente montar os aviões e equipá-los por aqui.
  2. O Brasil já opera com aviões franceses, que são os Mirage III e os 2000. Logo, os Rafale, que são os sucessores naturais dos Mirage, teriam preferência nessa questão: Já temos experiência em mexer em aviões franceses.
  3. Os Saab Grippen são os meus preferidos, por serem aviões robustos, requererem pouca manutenção e serem muito ágeis. Os Grippen foram pensados para levantar vôo até de rodovias, e poder ser reabastecidos e rearmados em 10 minutos por uma equipe de 5 homens. Tem problemas como precisar de 800m de pista para decolar, e não sei como seria a transferência de tecnologia para o Brasil.
  4. Os Hornet são os pé-de-boi da Marinha estadunidense, e fazem de tudo: Caça, ataque ao solo, reabastecimento... Mas são um pouco datados: Serão substituídos pelos F-35 daqui a um tempo. Se bem que já provaram seu valor em combate, várias vezes, e tem manutenção muito barata. Os Super Hornet são a versão "overpower" do Hornet, e tem muitas melhorias, o que é animador.
  5. Tenho reservas quanto aos Rafale, por diversos problemas que houveram na produção, pelo preço alto e o custo de manutenção. Além disso, os Rafale perderam todas as concorrências internacionais que participaram.
  6. Os norte-americanos disseram inclusive em compartilhar toda a tecnologia dos Hornet para o Brasil, o que é espantoso. Obama ligou para o Lula duas vezes, falando a respeito. Eles querem mesmo vender aviões para nós.
  7. Teve gente pensando que a proximidade do Lula com o Sarkozy é o que vai decidir a parada, mas não é bem assim, o buraco é muito mais embaixo. O Brasil tem parceria militar com a França faz muito tempo. O porta-aviões São Paulo (antigo Clemenceau) que o diga. Mas a discussão ainda vai se arrastar por muitos meses.
Bem, concluo prefiro o Grippen, seguido pelo Super Hornet. O Grippen tem o problema de ter a necessidade de quase 1 km de pista para subir. O Super Hornet é o mais velho de todos, mesmo atualizado e cheio de provas de sua eficiência em combate. O Rafale me parece uma opção mais cômoda, mas é um avião muito caro, se bem que é o mais moderno dos três.
Quando ao que saiu na segunda, o Lula falou demais e já correram para desmentí-lo. Parece que ainda serão 6 a 9 meses de estudos por parte do Ministério da Defesa. É claro que ele quer fazer "uma média" com o Sarkozy (mais lembrado por nós, cariocas, pela sua belíssima esposa, a Carla Bruni), mas mais uma vez, nosso presidente perdeu uma chance de ficar calado.
Quanto ao que vai sair... Vamos esperar.
PS: Curioso como os jornalistas-comentadores-opinadores de plantão (Bóris Casoy e Ricardo Boechat) divergem quanto a esse assunto. Bóris disse que é realmente necessário reaparelhar as Forças Armadas do Brasil, que estão sucateadas, que proteger a Amazônia, a costa, o pré-sal e o escambau é importante... Enfim, ele faz coro com o que o presidente disse. O Boechat (assumidamente pessimista) apenas reafirma a velha cantilena de que tem que investir em saúde e educação... Mais um daqueles que acham que o homem não deveria ter ido à Lua, que não consegue entender que isso também é desenvolvimento. Mas dessa raça de jornalistas, eu expresso minha opinião depois.

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20 julho 2007

Mais algumas filosofações sobre Congonhas, aviões e coisas do tipo

Pelo visto, as investigações preliminares mostram o que eu tinha pensado: Algo aconteceu para que esse avião virasse para a esquerda e atingisse o prédio da TAM Express. Segundo apareceu ontem na imprensa, a hipótese de falha mecânica ganhou força. Mais uma falha mecânica no currículo da TAM? Pelo visto, sim. Segundo falaram, TAM admite defeito em avião, mas nega que falha tenha causado acidente. Well, então porque o avião girou para a esquerda? O piloto tentou fazer um cavalo-de-pau (puxa o freio de mão e gira o volante, bicho...)? Mas por quê?

A Agência Brasil sacramentou: Abertura de reverso durante decolagem provocou acidente da TAM, o que é perigoso. As caixas-pretas estão sendo abertas, e as informações, só semana que vem para começar a ter alguma idéia. O acidente da Gol com o Legacy, alguém aí já viu a conclusão do inquérito? Ainda não saiu, é lento e demorado mesmo. Mas a a Globo já tinha lavrado o auto de culpa para o governo federal, mas parece que já voltou atrás, ou tentou voltar. Um dos pseudoeruditos da Folha de São Paulo disse que “O nome certo do que ocorreu é crime. O GOVERNO ASSASSINA MAIS DE 200 PESSOAS.”. E isso saiu na primeira página...

Pousar sem o reverso é possível, mas mais difícil, pelo visto. E numa pista levemente molhada, fica escorregadia (quem dirige, sabe o problema que é uma fina camada de água sobre o asfalto). Pelo visto, tudo indica que foi isso. Enquanto isso, estão fazendo cavalos-de-batalha, e exigindo pronunciamento da Presidência da República... Para dizer o quê? Que me desculpe a Lucia Hippolito, mas não vejo necessidade do presidente abrir a boca para dizer o que todos já sabemos: Que todo o Brasil chora a morte de tantas pessoas inocentes. Precisa mesmo? O que eu acho que ele pode realmente fazer é botar os incompetentes para fora do governo, a vassouradas. E falar o quê, que foi uma K-gada (com K maiúsculo) da TAM não fazer a manutenção do reverso? A comparação que ela faz é com os EUA. Mas lá, o sonho de todo garoto é virar presidente. Aqui isso não tem tanta força. Sinto, mas discordo veementemente.

Ah, antes que eu troque de assunto, reparem no vídeo abaixo:


Olhem bem para o avião. Você vai ver um clarão surgindo na asa esquerda, pouco antes do choque fatal. Lâmpada estourando? Fogo na turbina? Explosão? Sabotagem? Coincidência? Sei lá. Só



Ao contrário do Cesar, para mim não é a solução de SP ter 4 aeroportos. Existem várias medidas que podem ser tomadas, de forma a equilibrar a questão delicada que é o tráfego aéreo sobre terras paulistas:


  1. Remanejem os vôos de conexão para outros aeroportos. Pode ser Cumbica, Viracopos (Campinas) ou mesmo o Galeão, aqui no Rio. Quando eu fui a Brasília, de avião (finada Transbrasil, no ônibus aéreo noturno), o vôo saiu do Rio, parou em Congonhas e seguiu para Brasília. Muitos dos vôos fazem parada em Congonhas, mesmo que seja para os passageiros trocarem de avião, ou ficarem sentados, esperando o avião descarregar uma centena de pessoas, para pegar outra centena. Se mudarem esses vôos de conexão para outros aeroportos, já diminuiu o tráfego em uns 30%, pelo menos. Claro, não há intere$$e$ econômico$ nisso, que vem desde a infame taxa de embarque até o shopping center que Congonhas virou.
  2. Cumbica tem um acesso horroroso, Viracopos não fica atrás. Então facilitem o acesso. O governador de SP está falando toda hora a respeito do acidente, dizendo que é preciso mexer no sistema aeroviário, blah blah blah blah. Quer fazer algo prático? Monta uma linha de metrô de superfície até Guarulhos. Coloca um sistema eficiente de ônibus (MAIS BARATOS do que o Airport Bus Service, claro) até lá. Coloca um trem rápido até Viracopos (que é longe até do centro de Campinas). Facilita o acesso que já vai ajudar muuuuuito.
  3. Aumentem Cumbica. As poucas vezes que passei lá, notei que o aeroporto é imenso. Mas, se lembro bem, tem espaço para crescer ainda mais. Façam o terminal 3, com mais uma pista de pouso, e joguem os vôos interestaduais maiores para lá. Foi o que fizeram no Santos Dumont, como o Cesar lembrou bem. E até aqui está tudo indo bem.
  4. Incrementem Viracopos. É o maior aeroporto de carga do Brasil, mas quase não sobe passageiro de lá. Joguem os vôos de conexão para lá, dêem uma incrementada em Viracopos, que já vai dar uma grande ajuda.
  5. E por último, expliquem à elite paulistana que não tem jeito. Em quase todas as cidades, os aeroportos são longe pra caramba dos centros das cidades. Pergunte a quem mora em BH onde fica o aeroporto de Confins. É provável dizer que fica nos confins do mundo. Se lembro bem, fica BEM longe do centro de Belo Horizonte. Não tem jeito, só no Rio é que você pode ter o luxo de ter o aeroporto perto (Santos Dumont e Galeão), e na beira da água. Se cair, os passageiros podem até morrer afogados. Mas não morrem queimados.

Um novo aeroporto é uma obra caríssima, complicada e demorada. Não vai resolver de forma imediata os problemas, pelo contrário: Vai aumentar as despesas, e daqui a pouco está esganado. Aliás, quem deixou construírem ao redor de Congonhas? E quem deixou colocarem um posto de gasolina na cabeceira da pista? Pois é...

Agora voltaram à baila a história do trem-bala entre Rio e São Paulo. Será que dá certo? Será que sai? 90 minutos entre as duas capitais, e adeus ponte-aérea. Tentaram o "Flecha de Prata", há pouco tempo, mas não deu certo. Era caro e lento. Well, vamos ver, só acredito vendo, assim como a Linhas Verde e Roxa, metrô por baixo da Baía de Guanabara, VLT da Barra à Penha, e tantas outras promessas. É... Só vendo.

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15 outubro 2006

Concorrência e crise é isso aí!

Dias 21 e 22 de outubro (ou seja, o próximo final de semana) eu vou estar em São Paulo (capital) para a última reunião do ano da Diretoria Nacional da ABUB. Logo, estou vendo passagem de avião, para essa viagem. Eu já deveria ter comprado a passagem, mas como não me passam a agenda (para eu planejar a compra), vou ter que fazer da minha maneira mesmo. Minha idéia é ir 6a, dia 20, e voltar no dia 22, de tarde (domingo). Na 6a vou ver umas coisas, conversar com algumas pessoas. No sábado (todo) e domingo (manhã), a reunião.

Pois então, quem diria... Os melhores preços são da Varig! Há pouco tempo atrás a Ponte Aérea custava R$ 350 (Santos Dumont <-> Congonhas), e agora, dá para ir e voltar gastando pouco mais da metade (R$ 256 - 1 byte, heheh!).

A Buzão Rodo-Aéreo tem preço melhor para a volta, mas o pouso é no Galeão. O que pode acabar sendo bom de certa forma, para quem for me buscar no aeroporto. Mas... Quem diria, hein? Nada como um aperto DAQUELES para fazer a empresa se coçar. Acho que agora até vou fazer meu cartão Smiles...

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