21 janeiro 2011

Relatos de Campus Party - segundo dia

Hoje na Campus Party já não tive maiores problemas para chegar, aprendi o "caminho das pedras", mas antes fui até o Stand Center Boulevard Monti Mari buscar minha câmera digital, comprar um par de headphones, e daí seguir rumo ao Centro Imigrantes. As estórias de São Paulo (além da Campus Party) serão contadas depois, em outro post, inclusive no Uruguaiana é Punk. No caminho para a Campus Party, o ônibus atrasa por conta de um mané/palhaço/idiota/imbecil/whatever que cismou de andar no microônibus... Em pé. Até tirarem o cidadão... Atrasou tudo. Curioso foi que em dias posteriores o ônibus trafegou com até seis pessoas em pé. Bem, isso varia de motorista para motorista, pelo visto. Mais uma falhinha de organização, se bem que essa nem é falha propriamente dita.

Cheguei na Campus quase que no meio do dia, para sair logo rumo à Santa Ifigênia. E a chuva se antecipou, e ao invés da tradicional pancada às 18 hs, a chuva desceu forte às 14 hs. Tomamos chuva, estreei guarda-chuva... Acabei saindo um pouco mais tarde do que deveria, e fiz um fudeba MSXzeiro (o Junior Capela) tomar um chá-de-cadeira da gente. Acabou que, do povo todo do Guerrilha Geek, só foi o Maxwell, um sujeito super-simpático de Franca que tem claustrofobia... Mas era seco para andar de metrô! E andou. Sabe que ele não se desesperou? Mas o incômodo para ele só aumentou quando o trem encheu. 

Chegamos na estação São Bento, e rodamos à beça, olhando e perguntando... Algumas coisas que vi foram:

  • O meu sonho de consumo, uma Canon Powershot SX20 IS... 35x de zoom. Péra aí, eu disse TRINTA E CINCO VEZES DE ZOOM. A minha câmera tem 12x. Dá para fazer miséria, e acredite, dá para usar o zoom máximo sem ter que apoiar a câmera num tripé. Fiz a experiência, e as fotos não ficam tremidas mesmo com todo esse zoom (e um pouco de zoom digital ligado). Usa bateria (R$ 110 cada uma - Rua Santa Ifigênia, 379 - loja 02), até 6400 de ISO... Achei de R$ 1100 no Boulevard Monti Mari a R$ 1450 na Santa (Rua Santa Ifigênia, 403 - loja 09). Sendo que no último, nota fiscal e 1 ano de garantia. O Guanabara me indicou uma importadora (FastImport - Rua Santa Ifigênia, 490 - loja 15/18), que parcela e dá garantia. Vou dar uma olhada no sábado.
  • Achei um Motorola Milestone a R$ 900 (Rua Santa Ifigênia, 373 - loja 13), o que me faz pensar no que eu faço com o meu Nokia 5800. É a chance de abandonar Palm + celular e fazer tudo uma coisa só. Será a primeira vez, desde 1999, que eu não teria um dispositivo rodando Palm OS comigo... Mas é um senhor aparelho com Android, apesar de comentários desagradáveis do seu microfone, por parte do Leandro Pereira.
  • HDs externos, de 500 Gb (R$ 200), 640 Gb (R$ 230) e 1 Tb (R$ 360). O endereço? Rua Santa Ifigênia, 452 - loja 12. Todos Samsung... O que eu não gostei muito. Acho que a melhor opção é comprar um HD Seagate de notebook e por numa gaveta genérica qualquer.
  • E ainda achei uma loja com um saldão de notebooks, vendendo notes usados a um preço considerável (Rua dos Andradas, 242). A melhor oferta que achei foi um Dell XPS M1330, 13,3", 3 Gb de RAM, 320 Gb de HD, leve, gravador de DVD-RW, etc e tal... R$ 1450, parcelável em 6x sem juros. Ah, tem leitor biométrico também. E Windows Vista Business. Mas se eu comprasse um note usado, teria o saco cortado pela minha amada esposa.

Ainda encontramos com o José Luiz e a Marluce, já que eles foram de carro para São Paulo e foram dar uma olhada na Santa também. O Maxwell andou muito, se assustou com o tamanho dos prédios do Vale do Anhangabaú e comprou um micro usado (mas em ótimo estado) para a sua esposa: Um Pentium 4 com 1 Gb de RAM e 40 Gb por R$ 300. O Kinect que ele pensou em comprar variava de R$ 550 a R$ 900, sem contar os desbloqueios necessários, etc e tal. Já o Wii, pediram R$ 1300 por um com 50 jogos (talvez os únicos disponíveis, hehehe).

Voltamos para a Campus Party no final do dia, bem cansado. Pelo visto o pessoal que ia ao PodBreja, na sua maioria, não foi. E gravei podcast com Schias, Tiago Andrade, Maycon (jabour_rio) e outros. Conversei, me diverti e fiz mais de 100 fotos. Jantei um yakisoba júnior com guaraná, na (cara) praça de alimentação da Campus Party. Para quem não almoçou, ótimo. E ainda liguei para o meu amigo Luiz Jacob, para ver se a gente se encontra no domingo, já que tem anos que não o vejo. No final do dia, carona com os pais do Vinícius (Schiavini), e conversa com o Tiago no metrô, até chegar na Paraíso. E agora, aqui, finalizando esse post. Amanhã tem mais.



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06 junho 2009

Série "fotografia e eu" - E quando a câmera não mostra imagem?

Hoje eu fui ao show dos Harlem Globetrotters (falo mais no próximo post), e levei a minha câmera fotográfica (uma Canon Powershot S2IS) para fazer um monte de vídeos e fotos do espetáculo. Só que ela ligava, mas não abria imagem. Tentei de tudo, mas não consegui fazer com que saísse da tela preta. Frustrado, voltei para casa encucado sobre como resolver o problema, sem ter que levar na assistência técnica. Fui para a Internet, e achei 2 links para o problema, aqui e aqui. A solução é a seguinte:
  1. Coloque a câmera no modo Tv, para poder mudar a velocidade do obturador.
  2. Coloque (com as setas para os lados) o valor mais alto que a câmera tiver (que é 15 segundos).
  3. Dispare uma foto, e espere um pouco.
  4. Abra o compartimento das pilhas ENQUANTO você estiver batendo a foto. A máquina bipará e desligará.
  5. Feche o compartimento, e ligue a câmera. É provável que tenha funcionado, e você tenha imagem novamente. Se não funcionar, tente de novo.
Explicação: Algumas câmeras da Canon tem esse problema, do obturador fechar e travar, não abrir mais. O que é feito aqui, é basicamente rebootar a câmera. Desativei o CHDK, por via das dúvidas (tirei o cartão SD e virei a chave), e mandei ver. Funcionou!

Atenção: Tem uma série de câmeras da Sony que sofreram recall do CCD por reterem umidade e inutilizá-lo.  A lista está aqui. Só que a lista não restringe-se às câmeras da Sony: Canon, Fuji, Konica, Minolta e Olympus também tem modelos de câmeras com CCDs Sony embarcados, logo estão inseridos no contexto. Esse thread do HTForum é bem claro quanto a esta situação, e traz muitas informações a respeito.

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04 abril 2009

Série "Fotografia e eu" - finalmente, as fotos HDR!

  Uma coisa que descobri ao revirar alguns sites, como o Digital Camera Controls, foi que existem pessoas que hackeiam suas câmeras digitais. Sempre o objetivo de um hack é melhorar, aperfeiçoar ou modificar (para melhor) o funcionamento de um recurso. No caso da câmera, era para adicionar funções à câmera. Daí foi que eu achei o CHDK (Canon Hack Development Kit), uma jóia para quem tem câmeras Canon.
  O CHDK é um aperfeiçoamento do firmware original das câmeras Canon que adiciona recursos como:
  • Tirar fotos em RAW. Uma foto RAW é uma foto sem compressão alguma, o que é uma beleza para quem quer trabalhar as fotos sem ter que se preocupar com perda de qualidade do J-PEG.
  • Rodar scripts na câmera. Isso também é fantástico. A linguagem de programação é a LUA, e dá para fazer muita coisa interessante, inclusive fotos HDR.
  • Histograma de cores ao vivo. Essa função é a que eu mais uso, dá para ver a situação em termos de cores para cada canal RGB, luminância, ou todos misturados. E em tempo real, só mexer a câmera que o gráfico é refeito. Fantástico.
  • Indicador de bateria em porcentagem. Com isso dá para ter noção se a bateria aguenta mais algumas fotos com flash ou não.
  • Um modo de compressão maior dos vídeos. Esse eu não experimentei, mas pelo que diz o site, dá para colocar o dobro de vídeo no mesmo espaço.
  • Tempos de exposição que vão de 1/10000 s a até 65 s, o que é mais do que suficiente para pintar e bordar com a câmera.
  • Traquitanas legais, como um leitor de textos (!), um calendário, calculadora de profundidade de campo (DoF), um gerenciador de arquivos (!!) e joguinhos (!!!), inclusive um ligue-4.
Tem mais funcionalidades, mas essas só já fazem valer a pena. Existem extensões do CHDK que permitem disparar fotos quando ocorre movimento na cena (Motion Detection), outros que podem gerar fotos estereoscópicas, algoritmos novos de compressão que podem gerar vídeos realmente longos (mais de 1 Gb de tamanho), entre outros.

E o melhor é que o CHDK não é permanente: Você descomprime no cartão da câmera o arquivo compactado, carrega-o, ele faz um patch no firmware... E pronto. Achei duas inconveniências, apenas:
  1. Se você girar o display destacável até ficar de ponta-cabeça, a tela apaga. Mas funciona normalmente se o CHDK estiver desligado.
  2. A câmera demora mais para ligar, pois ainda tem que carregá-lo do cartão. Mas nada assustador, só um ou dois segundos a mais.
Com os recursos que o CHDK me dá, pude por exemplo, fazer fotos noturnas com boa qualidade e sem usar flash (a bateria estava no fim), além de acertar muitas fotos na questão do estouro de uma das cores do espectro (vendo o histograma) e... As fotos HDR.

Finalmente consegui. Basicamente coloquei um script na câmera, fiz as devidas regulagens do script, montei-a num tripé, disparei... E fui bater papo, enquanto ela fazia o serviço sujo. Em outras, fiz o ajuste e bati as fotos eu mesmo. A média foi de 10 exposições com variação da abertura do obturador.

Mas como montei as fotos HDR? Esse seria outro problema, que eu teria que pesquisar. Depois de procurar um pouco, achei alguns tutoriais de como montar fotos HDR no Photoshop, no Gimp, no Photomatix (um programa apropriado para isso), mas eu não iria usar programas de outra plataforma, somente Linux. E usar o Gimp para isso me soava um pouco como gambiarra, além de ter que catar (provavelmente) um plug-in específico. E haviam programas para fazer isso, específicos. Procurei mais um pouco e achei o qtpfsgui.

O QtPFSGui é um programa que usa a biblioteca Qt (pertencente à Nokia hoje em dia), logo para o ambiente KDE. O mesmo tem vários recursos que dão a chance de fazer sem muito trabalho fotos HDR. Claro, é preciso refinamento de quem está fazendo, para que saia uma foto minimamente interessante.

O resultado é que montei várias (quase 50), escolhi 16 e coloquei no meu álbum de fotos do Picasa. O link para o álbum específico está aqui, e abaixo vão 2 fotos que eu gostei muito, das que coloquei lá:
De Fotos HDR

Foto da estrada de terra que há no fim da UFV e conduz até o CEM, em Viçosa, MG. O programa usado foi o Qtpfsgui, usando o algoritmo "Mantiuk".


De Fotos HDR

Foto de uma árvore de folhas roxas (esqueci o nome, seria ipê-roxo?), no campus da UFV, em Viçosa, MG. O programa usado foi o Qtpfsgui, usando o algoritmo "Durand".


Mais fotos no álbum. Minhas aventuras com fotos não pararam, continuam. Quando houver mais novidades, conto mais. Quanto ao CHDK, recomendo fortemente a todos que tiverem uma câmera Canon. Ah, os menus podem ficar em português, basta você pegar o arquivo com a tradução (que eu revisei e ampliei, heheh) e colocar. Funciona.



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13 março 2009

Série "fotografia e eu": Em busca das fotos HDR

A primeira vez que ouvi falar de fotos HDR foi no blog do Rigues, mas confesso que as fotos que ele fez não me empolgaram muito. Mas achei o conceito interessante: HDR é uma técnica onde são feitas várias fotos de uma mesma cena com diferentes velocidades de abertura do obturador. Depois, essas imagens são reunidas e mescladas com um software apropriado, e com isso temos um alargamento do alcance dinâmico da foto. O alcance dinâmico (alto) é a distância entre o ponto mais escuro e o ponto mais claro de uma imagem. Dessa forma é possível obter fotos onde a variação de contraste é preservada. Nesse caso, os tons (escuros e claros) são enfatizados, com riqueza de detalhes. Para representar essas imagens em ambientes com limitada variação de contraste (como telas LCD, CRT, impressoras, etc), é preciso passar por um mapeamento de tons para dar uma limitada nessa variação grande, e assim poder ser algo visível.
E eu com isso? Bem, depois de ter visto fotos como essa aí do lado, me empolguei e resolvi pesquisar uma maneira de fazer fotos HDR com a minha câmera. Afinal, o efeito é fantástico. Só que o Rigues fez as fotos dele controlando manualmente a velocidade de abertura do obturador da câmera dele (na época, uma Sony P-72). Eu, como preguiçoso e adepto de software livre, imaginei que deveria ter uma maneira de fazer isso automaticamente, seja controlando a câmera externamente, ou algum macete, sei lá. Afinal, como é que se fazem fotos de relâmpagos, o fotógrafo não fica lá parado esperando Olhei para o meu netbook, e pensei: "Ora, se eu tiver um programa para controlar a câmera a partir dele, ele faz o papel de mexer nas velocidades, e bate tudo em sequência". Daí, fui pesquisar.

Nessa pesquisa, achei algumas coisas muito interessantes, como:
  • Digital Camera Controls - Esse site tem uma lista IMENSA de programas para controle da câmera digital, além de muita informação. Já foi para o meu del.icio.us.
  • Cam2Com - programa para controlar câmeras da Canon e da Olympus. Muito completo.
  • PSRemote - um programa que controla câmeras da Canon. Também muito completo, incusive com suporte a fotos HDR. Aliás, nessa URL tem outros programas para controlar outros modelos da Canon, até as DSLR bem sofisticadas (e caras).
  • Nikon Camera Control Pro - O programa da Nikon para controlar as câmeras dela.
  • PhotoPC - Um programa que controla várias câmeras, preferencialmente as que tem chipset Fujitsu. Existem modelos da Agfa, Epson, Olympus, Sanyo e Nikon com esse chipset.
Só que não achei muitas opções para Linux, quase tudo para Windows. Até que tive um estalo, e fui ver o gphoto2. Ele controla! Dá para passar vários comandos (tudo linha de comando) para a câmera, a partir dele, e fiz algumas experiências com ele. Bem, dá para automatizar, nada que um shell script não resolva. Só que descobri outra maneira de fazer isso com a câmera, e essa eu falo num próximo post da série.


Se gostou, é só procurar, na internet tem milhares de fotos HDR. No Flickr, por exemplo, tem vários grupos sobre HDR. Divirtam-se!



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27 fevereiro 2009

Série "fotografia e eu": As brincadeiras

Alguém já deve ter dito, depois de ter visto uma exposição do Sebastião Salgado, que para um bom fotógrafo fazer uma bela foto, basta ter uma câmera medíocre na mão. O corolário também vale: Para um fotógrafo medíocre fazer uma bela foto, basta ter uma câmera boa na mão e saber usá-la.

Antes eu tive uma Pentax comum, com um bom zoom ótico, e depois fui para uma Sony P-32, de 3 Mpixels, que está parada aqui por causa de um problema com um capacitor dentro dela. As pilhas esvaem-se rápido demais. Queria ver o custo do conserto dela, mas na Sony eu já sei que é proibitivo.

Agora, como fotógrafo abaixo do medíocre, tenho uma Canon Powershot S2 IS que é bem completa: Uma point-and-shoot com cara de DSLR, com 12x de zoom ótico e vários recursos. Como eu não sou nada profissional no assunto, é uma câmera que quero explorar a fundo seus recursos, e justamente... Não sei onde foi parar o manual. Tá, eu acho que baixei uma cópia da Internet, depois eu pego. Mas a quantidade de recursos que ela tem é muito grande, e eu quero explorar tudo, como bom fuçador que sou.
  • Um recurso muito útil que ela tem é a tela basculante: Dá para deslocar a tela LCD (que eu nem uso muito) para várias posições, facilitando (muito) a fotografia. Desde que comprei essa câmera, já bati muita foto sentado, sendo que a câmera estava na minha mão, bem alto, e a tela virada para mim. Prático se você é um fotógrafo de 1,95m tímido... Ou em várias outras situações, como a clássica tirar a foto de si mesmo, com uma mão só. Não dá para errar.
  • Outro recurso é o conjunto de efeitos já implantados na câmera: Desde a sépia e o P&B, mais comuns, passando por elevações nos tons de verde, azul e vermelho, até a troca de cor, on demand. Muito prático, eu diria.
  • Um monte de ajustes, que um fotógrafo menos fuçador (menos hacker, eu diria) não daria bola. Mas eu saio mexendo: Ajustes para iluminação fluorescente, de interior, incandescente, etc; fotografias de fogos de artifício, à noite, na neve (e eu nunca fui em lugar com neve), entre outras; ajustes de ISO (100 a 400), entre outros que não lembro. Opções de uso de controle remoto, de disparo contínuo (tire várias fotos de algo em movimento e fique com uma ou duas que são boas). Dá para brincar um bocado.
Em resumo, uma máquina que rende bons momentos de experimentações. O encaixe para tripé é o padrão (tanto que comprei o tripé antigo do meu pai e estou usando com ela), e usa 4 pilhas AA como carga (que você compra na farmácia e no mercadinho da esquina). Funciona bem com recarregáveis, tem bastante recursos para um fotógrafo curioso e novato como eu, embora faltem algumas coisas. E eu comecei a descobrir como resolver... Mas isso eu conto depois, no próximo post da série.

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08 dezembro 2007

Nerd do contra

Definitivamente eu estou cada vez mais certo de que estou ficando velho. Um nerd, geek, qual nome que seja... Mas velho. E por quê isso? Porque as inovações tecnológicas, as novidades não me empolgam tanto quanto empolgavam há tempos atrás. Além disso, o meu senso crítico está mais atento, e críticas mais profundas tem saído da "casa de Larry, Moe e Curly" (os meus 3 neurônios), mais como um desagrado ao status quo reinante na nerdice em geral.

Alguns exemplos:
  1. Não tenho a menor vontade de ter um iPhone. Aliás, não vejo graça no iPhone, e ainda estou querendo saber o que ele tem de tão inovador assim. Uma tela de toque grandona, e você digita na tela? Isso eu já vi em Palms, desde o meu primeiro, de 1999 (aliás, esse mês comemoro 8 anos de Palm, viva eu). Ter uma tela de toque que cobra a superfície toda do aparelho... Aí sim, isso é legal. Aceitar múltiplos toques também é inovador. Mas... O que ele tem de mais?
    • Google Maps? Meu Palm tem.
    • Wi-fi? Meu Palm tem.
    • Bluetooth? Palm e celular tem.
    • Resolução de 320x480? Meu Palm tem.
    • Mac OS X? O meu Palm tem o Garnet OS (que é velho mas funciona bem). E daí?
    • Câmera de 2 Mpixels? O meu celular tem também.
    • Programas? O iPhone está começando a ter programas próprios (embora a Apple esteja boicotando os programadores), o Palm tem mais de 50.000 programas para usar.
    • 3G? O meu Palm nem o meu celular tem... Mas nem o iPhone também.
    Mas inovador, marcante, revolucionário... Onde? Acho que a celeuma que estão fazendo em torno dele é que ele é... Da Apple. Só isso. E é um celular caro demais. R$ 1600 no Mercado Livre é o mais barato que encontrei. E ainda corre-se riscos dele ficar bloqueado por uma atualização de firmware da Apple, e cortar a festa dos desbloqueios. Na minha opinião sincera, é um risco muito grande para ter um brinquedinho colorido. E para terminar... Já fizeram uma maneira de simular o multi-toque do LCD com um saco plástico e tinta.

  2. Outros PDAs? Não, obrigado. Muitos rodam Windows Mobile (nem de graça), e são caros demais. Até dá para por Linux num bicho desses, mas pode acabar acontecendo que nem o Linux em um Playstation 2: É uma mera curiosidade, apenas. O Linux para Palm parece que está tendo progressos, mas não tenho observado as novidades ultimamente. O meu Palm (TX) tem Wi-Fi e uma telona, isso já ajuda muito. E para o que faço com ele, já tá mais do que bom.

  3. Aliás, alguém me explica porque tanta gente em podcasts idolatra o iPod? É um tocador de MP3 bonitinho, mas caro. Na minha opinião, tem poucos recursos (não toca OGG, não toca vídeos, tem uns joguinhos safados...). Os aparelhos da Archos são muito superiores. O iPod tem o click-wheel, que é legal, e uma boa saída de som. Mas não tem muito mais do que isso, até onde vi. Sincronização com podcasts? Ué, tem um monte de programas que podem fazer isso, em Windows e Linux, para outros tocadores. Nem é tão difícil assim fazer um (o BashPodder e o podget não me deixam mentir). E o mercado estadunidense gira em torno dele... 80% do mercado, etc e tal... E tem vários tocadores que oferecem mais recursos do que ele. Para incrementar MESMO o iPod, pode-se instalar Linux nele, baixar a Wikipedia para consultar, ou instalar um novo firmware, como o Rockbox. Mesmo o Zune, tem mais recursos do que ele, é mais "hackeável". Aliás, souberam? O Zune é o líder de vendas na Amazon.com. Parece que é queima de estoque, do Zune "cor de cocô" (marrom). Mas, de qualquer forma, eu não acho nada extraordinário nele, além de ser da griffe Apple.

  4. Só vou trocar de celular quando a operadora me forçar a isso, ou quando tivermos a portabilidade numérica, e uma operadora me oferecer uma boa proposta. Do contrário, vou ficando com ele. É um ótimo celular (Nokia 6265), tem Bluetooth, uma boa tela, cartão mini-SD (se fosse micro-SD, é possível que eu já tivesse perdido), tem uma câmera de 2 Mpixels que dá para o gasto (o CCD é uma josta, como da maioria das câmeras embutidas em celulares de meros mortais). Não estou falando dos monstrinhos Sony Ericsson Cybershot, com 5 Mpixels, lente Carl Zeiss e flash de xenônio. Estou falando de um celular que custou R$ 150 na operadora (graças ao programa de pontos), e tem cumprido bem o seu papel principal: Fazer e receber chamadas.

  5. Aliás, para que mais do que 5 megapixels? Minha câmera Canon é uma Powershot S2 IS, que custou R$ 250 a menos do que o último modelo, justamente por ter 1 megapixel a menos. Não quer dizer que ter muitos megapixels que a foto vai sair boa. Pelo contrário, o pessoal vai continuar fazendo k-gada batendo fotos, independente da resolução. E qualidade em câmera é diferente de resolução alta. Prefiro um zoom de 12x e estabilizador de imagem, a uma tela pequena e trocentos pontos de resolução.

  6. Se um dia eu for comprar um videogame, será um Playstation 2, ou um Wii. O PS2 tem muitos recursos que podem ser explorados, como HD, Linux, emuladores, entre outras coisas. E o Wii... Tem o que o PS3 e o Xbox 360 não tem tanto quanto ele: Jogabilidade. Vale muito mais a pena ter um Wii com muitos jogos divertidos e fáceis de jogar, do que um PS3 com aquele controle cheio de botões, e que requer um manual de pilotagem de Boeing para saber manejar. Eu já contei que quando joguei Colin McRae Rally (não lembro qual), eu não conseguia parar o carro na pista? Era tanto botão, que eu desisti. Need For Speed também, e eu não tive paciência para configurar todo o carro, e fazer tanta coisa, se eu queria apenas correr um tantinho. Ah, enchi o saco. Quero coisas simples, bem ao estilo MSX de ser. Deve ser por isso que eu adorei o Gradius V...

  7. Não tenho a menor vontade de ter um smartphone. Ao contrário de muitos, que estão trocando de Palms simplesmente porque o seu "está velho", eu ainda vou ficar com o meu T|X por muito tempo (e ele já tem mais de ano e meio comigo). É um excelente Palm: Tem 128 Mb de RAM, uma telona imensa (320 x 480, acho que é HVGA), dá para ouvir músicas no formato OGG (ganhei um espaço bom no cartão SD de 2 Gb que tem nele), tem vários programas que são úteis para mim, e tem wi-fi e Bluetooth, que é mais do que uma mão na roda, é a roda toda. Para eu vir a ter um smartphone, ele deve ter:

    • Uma tela de mais de 3 polegadas (a tela do Palm tem 9,7 cm de diagonal).
    • Não deve ter teclado embaixo (por isso acho os Treo, Moto Q e outros tão sem graça).
    • Uma câmera de pelo menos 2 megapixels.
    • Ter Wi-fi e Bluetooth.
    • Uma maneira de rodar todos os programas que considero fundamentais e que eu já tenho para rodar no meu Palm. Ou então versões parecidas dos mesmos programas, e que migrem os meus dados de um lugar para o outro. Não vou redigitar toda uma agenda (de 643 nomes) somente porque são incompatíveis.
    Se tiver isso, tá bom, aí eu penso em trocar. E o sistema operacional da ACCESS, alguém sabe de alguma novidade? E a continuação do Garnet OS, alguém ouviu algo a respeito? Se vier com o Android, beleza, mas tem que ter essas características de hardware, senão nada feito.

  8. Não sinto necessidade de ter uma TV do tipo full HD. Não acho assim tão eeeeespetaculaaaaar (como diz a Sandra Carvalho, no podcast da INFO), mas me contentaria com uma TV que tivesse a qualidade de um DVD, com 720 linhas. Para mim já tá muito bom. Inclusive já conversei com a (Maria) Cláudia sobre isso, e decidimos por uma TV comum de 21 polegadas na sala. Em 2008, com o início das transmissões em sinal digital, ouviremos muito falar sobre set-top boxes, custos, TVs full HD, plasma, LCD, etc e tal. Aí, em 2009, depois de ter pago a maior parte das dívidas, podemos pensar uma TV de LCD, com entrada HDMI, com a set-top box embutida, e por um custo menor do que temos agora. Aí sim.

  9. E falando em 2009, acho que vou ficar com essa minha máquina até lá. É um Athlon 64 2800+, soquete 754. Penso em um X2, mas com a atual falta de grana, melhor não pensar. Agora, com o lançamento do Phanom (quadri-core da AMD), a coisa muda de figura. Vou aguardar um ano, e talvez no final de 2008, eu passo de um "uni-core" para um quadri-core. E essa placa vai para o media center que eu pretendo montar na sala de estar.

    Então, depois disso tudo, sou ou não sou um nerd velho? Ou então, mais sensato.

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01 junho 2007

Espetáculo do crescimento? Menos...

Todo geek gosta de gadgets, apetrechos eletrônicos legais que tornam a sua vida mais divertida/legal/maneira/qualquer coisa. Eu, como bom representante da classe (olha o banner lá em cima), falei anteriormente sobre a possibilidade de viver o espetáculo do crescimento, para depois passar pelo longo período da depressão econômica. Em resumo, troca de notebook, câmera digital e de micro, para depois construir minha casa.

Andei pensando a respeito. Depois de poluir o ambiente com o cheiro de borracha queimada, resolvi adotar posturas mais low-profile. Ou, em bom português, baixei a bola. Acho que posso ser menos consumista e mais prático, e gastar menos. Olha só:


  1. Quanto à câmera, vocês sabem, eu troquei. Comprei uma Canon PowerShot S2 IS, e estou maravilhado com ela. Acabei comprando um tripé que meu pai queria vender, e estou batendo várias fotos, inclusive as mesmas tem saído melhores do que as da Sony DSC P32. Como já disse uma vez: O Sebastião Salgado é o melhor fotógrafo do mundo, e usa uma câmera preto-e-branco, bem simples. Eu, como um medíocre fotógrafo, tenho que ter uma câmera boa. Logo, no meu caso, a qualidade do fotógrafo é inversamente proporcional à qualidade da câmera.

    Logo, a P-32 continua à venda. Quem quiser, fale comigo. Tá ótima, tem capa original, 4 pilhas recarregáveis, recarregador, cabo USB, manual, tudo.

  2. Quanto ao notebook... Eu tenho pensado muito a respeito, e para trocar de notebook, eu quero um novo que tenha:

    • Processador AMD Turion. Por quê? Porque eu gosto de AMD. Ah, tá, Centrino tem isso e aquilo, Pentium M, Celeron D, etc e tal... Nada contra a Intel, os novos servidores da escola são todos Pentium D. Mas eu gosto de AMD. Dá licença? Quero manter a "escrita" de todos os meus PCs serem AMD, e de nunca ter tido um Intel. Bobeira? Sei que é. Mas me dou ao luxo. Nem faço questão de ser dual-core, mesmo porque eu não vou precisar de muita coisa em termos de notebook mesmo...
    • Placa de vídeo ATI. Por quê? Mesma explicação acima. Gosto não se discute, lamenta-se.
    • 512 Mb ou (preferível) 1 Gb de RAM.
    • HD de 80 Gb ou mais (sim, mais!).
    • Marca boa. De preferência HP/Compaq, Dell, coisa assim. Não, não quero Acer nem ECS. Não tenho confiança.
    • Preço aceitável (até 3000 lascas).

    A conclusão que cheguei é que a interseção desses conjuntos acima é quase sempre um conjunto vazio. Tenho visto notebooks HP com Turion e preços muito bons, mas placa de vídeo NVidia. E já tenho o Beryl funcionando redondinho na ATI... Os notebooks Dell com Turion e ATI, com muita RAM e HD grande estão caros demais (3500 pratas). E por aí vai. Tem mais: Vender o meu notebook vai ser complicado, já que o preço caiu, e o Legolas, que comprei a 2100 reais no fim de 2005, está valendo agora menos de 1400 reais. Fora o que gastei com ele (teclado deu defeito, troquei bateria, coloquei Wi-Fi, aumentei a memória), que ainda encarece e na hora H, não rola.

    Além do mais, não preciso de mais do que ele me oferece. Ele é um Athlon XP-M 1800, 512 Mb de RAM, bateria nova, gravador de CD, etc. Só o HD que é pequeno, 20 Gb... Bem, pensei bem e resolvi continuar com o bom e velho Legolas, não vendê-lo. Fiz mais uma mudança, e tasquei um HD de 120 Gb nele, conforme contei num post anterior. É possível que eu troque o CD combo dele, colocar talvez um gravador de DVD. Assim eu daria uma sobrevida para ele de alguns anos. A economia seria pelo menos de 50%, e a dor-de-cabeça para vendê-lo será minimizada. Sim, claro, um notebook com tela WXGA seria muito legal para brincar com os gDesklets. Mas eu posso viver sem isso.

  3. Quanto ao micro... Bem, os preços estão caindo, com a queda do dólar. Não tem adiantado muito o BC comprar bilhões de dólares no mercado futuro, e já estamos abaixo dos R$ 2, ou seja, já podemos trocar reais em dólares nas lojas de R$ 1,99 e voltar com troco. Hoje o dólar bateu R$ 1,90! Nossa. Em compensação, como vocês viram num post anterior, tive que trocar de placa-mãe. R$ 138 gastos, e como penso em trocar placa-mãe (provavelmente uma Asus M2V), processador (Athlon 64 X2, n sei ainda qual o modelo), memória (1 Gb RAM DDR 2) e placa de vídeo (Radeon, a mais barata que tiver), terei um gasto substancial. Claro, vou pleitear descontos e chorar ofertas por onde eu puder, e depois eu mesmo monto tudo. Mas vai ser um gasto maior do que o esperado. Ah, e preciso arrumar alguém para ficar com o meu monitor, 17" da LG, CRT. O meu próximo monitor será um LCD de 19", widescreen. Os da AOC estão a R$ 740. Aí dá para brincar com os desklets e ver filme widescreen.

É, vamos ver... Só sei que a construção do meu castelo começou essa semana, e dinheiro, a partir de agora virou artigo escasso. Pois se eu conseguir raspar o meu FGTS, eu vou me casar com a roupa do corpo. Mas a casa será própria, não estarei devendo a ninguém. O que é um grande avanço.

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06 abril 2007

*CRACK*

Essa foi a onomatopéia da minha cara se quebrando... Como fiz, desde a versão 6.06 (Dapper Drake), resolvi atualizar o Legolas para a próxima versão do Ubuntu, a 7.04 (Feisty Fawn). Acabei me dando mal. O sistema não está com o suporte ACPI calibrado corretamente. Logo, meu processador está a 128 graus, e o Ubuntu resolve desligar o notebook por precaução. Toda hora! Bem, se ele estivesse MESMO a 128 graus, eu estaria usando um extintor de incêndio sobre ele... Além disso, o suporte a saída de TV, no Xorg morreu. Logo, não dá para jogar a tela na TV, ao menos por enquanto.

Conclusão: Estou reinstalando o Edgy Eft (6.10) em cima do atual, agora. É o jeito. E tome tempo para que isso ocorra. Deixa, atualizo para o 7.04 (o veadinho saltitante) em maio, quando já teremos a versão oficial. Mas acho que antes vou fazer uma imagem da partição raiz, com o partimage, sò para prevenir.



E continua a campanha, "vendo o meu notebook". Se alguém tiver interesse, clica nesse link aqui, que lá está a configuração dele. Ah, minha câmera digital também, estou querendo vender... É uma DSC P-32, da Sony, maiores especificações aqui. Preços... Nos comentários.

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12 janeiro 2007

Pérolas rápidas

Sim, estou fazendo muita coisa nas minhas férias, que são necessárias... Bem, vai aqui um breve relato de tudo:
  • Infelizmente não pude ir ao casamento do Daniel Caetano e da Patrícia, embora eu estivesse em Atibaia, a pouco mais de 1 hora de São Paulo. Perdi a grande chance de ver a fudebada toda na estica. Mas a reunião do Conselho Diretor da ABUB foi das mais longas e chatas que eu já participei, em quase 15 anos de movimento. Mas foi fundamental.
  • A propósito, essa foi a minha primeira experiência em pegar estrada com GNV. O resultado final foi bom, mas eu esperava um pouco mais: 120 km de autonomia máxima com o cilindro cheio (mas acho que dá para ir mais), economia de menos de 30% no final (longo trecho sem GNV nos fizeram ter um gasto de R$ 55 em gasolina)... E 100 km/h de média na estrada. Isso foi bom! Revi rapidamente um grande amigo que está morando em Guaratinguetá, e atravessamos a Serra das Araras de dia, o que foi muito legal (eu gosto de descer serras dirigindo).
  • 2007 chegou, e como foi em 2001 e 2004... Check-up. Fui no médico, que só pediu 4 exames: sangue, fezes, urina e ultrassonografia do abdômem. Hoje enfrentei o vampiro (argh, odeio agulhas) e entreguei os 2 seguintes. O último exame, só dia 24, depois da minha ida a São Paulo.
  • Falando em ida a São Paulo... Estou pensando em ir visitar os amigos (pela última vez, provavelmente) e aproveitar para participar do culto dos 50 anos da ABUB, no dia 20. Pensei em chegar na 5a (18/1) de manhã e ir embora no domingo (21/1) de noite. Dessa vez não tenho muitas coisas para ver em SP, além de resolver pendências e (talvez) comprar uma nova câmera digital (aquela, que eu citei nesse post aqui). Será que alguém tem uma casinha (grande) de cachorro para hospedar um pobre fudeba?
  • Quanto aos outros itens do post anterior (notebook e upgrade), vão esperar mais um pouco. Hoje vi o notebook que eu quero a R$ 3200 no InfoCentro. Hmm... Será que dá para ser mais barato?
  • Resolvi fazer uma grande faxina nos meus CDs. Estou passando TUDO para DVD, para ocupar menos espaço. O resultado até agora é uma pilha de 40 cm (!) de altura de CDs que serão vendados (vendidos + doados) pela módica quantia de R$ 0,20 cada um. Isso mesmo, VINTE CENTAVOS DE REAL. Quem quiser algo, a maior parte é anime. Mas tem filmes e desenhos também. Depois vou tirar uma foto da pilha para mostrar para vocês.
  • Vou preparar uma nova sessão de fotos curiosas. Agora, com um celular com câmera, dá para fazer um bocado de gracinhas. Como eu conecto ele ao micro muito esporadicamente (no Linux ele funciona como um pendrive, eba!), só fiz a última "descarga" de fotos recentemente. Vou fazer uns álbuns com o que eu tenho de fotos e por "na rua". Tem muuuita coisa curiosa, desde um arco-íris num entardecer, no meio de uma via expressa (meu lado poeta) até um Lada Niva amarelo. Ah, e vou postar o relatório completo da minha visita com o Cesar na Uruguaiana, no fim do ano. Não esqueci não, Cesar, vou colocar lá depois...
Acho que tá bom, vou tratar de aprontar o resto. E tome DVD sendo gravado.

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12 novembro 2006

Pílulas

Para "festejar" o 700o post desse blog que vocês visitam esporadicamente e lêem (obrigado aos 20 que já abriram essa página hoje), iremos aqui uma coleção de rapidinhas:


  • As baterias de notebook continuam ganhando de mim. A atual bateria do Legolas resolveu não funcionar quando deveria. Logo, vez por outra a aplicação que fica na área de notificação do GNOME avisa: 21 horas e 41 minutos para carregar a bateria. Tiro ela, aperto o botão para ver o nível de carga... Não acende nada. Deve ser problema no circuito de carregamento. De novo. Isso significa R$ 300 por uma bateria nova, via ML.
  • Aliás, ando pensando em trocar de notebook. Se alguém quiser comprar o meu, abaixo vai o conjunto de especificações, ele é um Compaq Presario 2100:

    1. Athlon XP-M 1800.
    2. 512 Mb de RAM (coloquei + 256).
    3. 20 Gb de HD.
    4. Rede wireless (instalei).
    5. Gravador de CD e leitor de DVD.
    6. Placa de vídeo ATI Radeon Mobility U1.
    7. Todos aqueles badulaques de notebook: saída S-Vídeo, VGA, 2 USBs, entrada para teclado, serial, paralela, etc e tal.
    8. Está com Ubuntu Linux instalado, para ser exato, o Edgy Eft, última versão.
    9. O teclado foi trocado, é novo.

    Se alguém tiver interesse, aceito ofertas nele. Se quiser com uma bateria que funcione, podemos negociar, eu troco a bateria e o interessado paga 2/3 do valor dela. Tenho a imagem do HD original, com Windows XP. Caso queira o sistema operacional anterior, eu recoloco a imagem original. Tenho toda aquela papelada, CDs com restauração, tudo direitinho. Ah, ele também está cheio de adesivos, mas eu posso removê-los. Ofertas para o meu imeiu, pessoalmente, via comentários no blog... Ah, vocês sabem.

  • O maldito do Internet Banking do Bradesco me deixou com os cabelos em pé ontem e hoje. Meu pai não conseguia acessar, eu fiz de tudo para fazê-lo funcionar corretamente. A solução foi abrir um pouco o firewall (tem portas q o applet acessa e eu estava fechando, se alguém souber me conte), instalar o Firefox 2 e a nova versão do plug-in do Java, e mexi em alguns itens da configuração. Parece que funcionou, e a novela acabou. Que saco, mais uma vez está aí a prova de que o Bradesco me odeia.
  • O professor na licenciatura passou um monte de problemas de matemática para serem resolvidos e entregues. Alguns bem interessantes, outros mais difíceis ainda, e logo eu que ando um pouco enferrujado. Nem lembro mais como se prova por indução finita... E preciso arrumar tempo para fazê-los. Já fiz alguns, mas tenho que acabá-los.
  • Falando em licenciatura, ainda tenho que ver a questão do estágio supervisionado, não resolvi isso.
  • Um amigo meu está na pior, num processo de depressão e perda de peso que já fez ele reduzir uns 8 kg. Bem, assim ele emagrece. Mas em compensação, meu papel, como amigo, é animá-lo e ajudá-lo nesse momento difícil. E sim, me revoltar contra todos aqueles que fizeram parte no conjunto de circunstâncias que levaram-no a entrar nessa depressão. Ainda vai ter muito reco-reco, como diz minha mãe.
  • Aliás, essa situação e outras me fizeram repensar algumas coisas, e me desanimaram com algumas questões... O sentimento é o mesmo a 10 anos atrás, quando entrei no mestrado: Comecei todo empolgado, mas desanimei, e aí comecei a empurrar com a barriga, querendo que tudo acabe logo.
  • Sobre a questão Microsoft-Novell: O Cesar tocou no assunto, nesse post, e fico pensando sobre... A Microsoft ferrou a Novell há anos atrás, e isso está documentado num livro, que por acaso eu tenho e não tive paciência de terminar ("O Caso Microsoft", da jornalista Wendy Goldman Rohm). Soa como o acordo de 9 anos atrás, da Microsoft "salvando" a Apple da falência (se bem que eles já estavam se levantando por conta do iMac). Agora, a Microsoft quer entrar no mercado de música online (onde a Apple está, e domina 80% do mercado) com o Zune, mas eu acho que vai ser um retumbante fracasso para ela, assim como o Xbox (original) foi. Ela tem dificuldade de entrar em mercados novos (como mobilidade), mas isso eu comento em outro espaço.

    Sim, pelo visto ela fez a jogada para tentar escapar de um processo antitruste na Europa, espero que não escapem. Quanto à briga código livre x software livre, eu confesso-me mais próximo à primeira visão. Acho a filosofia muito importante, o movimento social por trás, mas não vai ser dizendo "não usem DVDs porque eles usam algoritmos patenteados" que a gente vai ganhar o mundo. Acho que o software livre é libertário, mas acho que devemos passar pelo código aberto para chegarmos lá. Como eu não observo muito como as coisas estão na comunidade (o Cesar sabe mais, afinal, ele deixou de ir a Jaú para ir ao CONISLI, fudeba furão!), parece que as coisas estão em ebulição. Algumas coisas que ele compartilhou comigo saíram no post dele. Outras, ficam entre nós. Mas vejo o acordo como um momento onde temos que "por as barbas de molho" e nos preparar. A Microsoft, assim como satanás, é astuto(a). Bem, vamos ver.

  • O Rafael (resolvi fazer o mesmo esforço do Luciano, de chamar os amigos pelo 1o nome, se bem q nós no Rio chamamos pelo sobrenome e nos achamos íntimos) nos deve ainda um longo relatório da Coréia, e do que ele comprou, nos momentos banana que ele sofreu. Aliás, cheguei a perguntar a ele se o cacho de bananas tinha sido providenciado, para ele escorregar...
  • Ainda não tive tempo para instalar o Fedora Core 6, embora tenha baixado e gravado o DVD.
  • Antes de entrar no longo e tedioso período da recessão, tenho pensado muito em fazer uma última aparição do espetáculo do crescimento, que consiste em:

    1. Trocar de câmera. O Dr. Venom manifestou interesse em comprar a minha câmera digital, e eu estou pensando em comprar essa que está aí embaixo:

      Canon Powershot S2


      Mas primeiro ele precisa pagar a dívida que ele tem para comigo.

    2. Outra é fazer um bom upgrade no meu desktop. E aí partir para um Athlon 64 X2 3800 (R$ 480 aqui no Rio), com uma placa-mãe Asus M2V (não achei Abit que tivesse suporte e o chipset fosse VIA), 1 Gb de RAM DDR 2, da Kingston, e uma placa de vídeo ATI que seja PCI Express. Ah, e uma fonte de alimentação nova, essa aqui está ótima, mas vai para o outro micro, já que é bem mais silenciosa.
    3. Por último, já que eu falei lá em cima em vender o notebook, seria para comprar outro, e o que eu gostei MESMO foi esse aqui:

      HP Compaq Presario V2607



  • Tudo isso consome dinheiro, e eu vou ter que me apertar drasticamente logo depois. Por quê? Depois eu conto.

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